terça-feira, 11 de outubro de 2016

Lula, um leão rouco, sem dentes, nem garras

Lula desmascarado, réu em vários processos de corrupção e formação de quadrilha

Por José Nêumanne / 05 Outubro 2016

O profeta Lula estava particularmente inspirado quando foi votar para prefeito em São Bernardo do Campo, onde mora. “O PT vai surpreender nesta eleição”, previu com precisão instantânea. Pois seu partido surpreendeu mesmo, ao cair de terceiro em número de prefeituras em 2012 para décimo lugar neste pleito. “Quanto mais ódio se estimula, mais amor se cria a favor”, disse, em forma de oração. “Só há um jeito de eles tentarem me parar: evitar que eu ande pelo Brasil”, ameaçou o santo guerreiro contra o dragão da maldade da burguesia infame. O loroteiro está de volta, olê, olê, olá!

Não tardou para as urnas o estarrecerem. Nem precisou sair de casa: Orlando Morando (PSDB) e Alex Manente (PPS) disputam o segundo turno em São Bernardo. O companheiro Tarcísio Secoli, favorito do prefeito Luiz Marinho, seu sucessor no Sindicato dos Metalúrgicos, do qual Lula ascendeu para a glória política, ficou em terceiro, com menos de um quarto dos votos válidos: 22,6%. Em termos proporcionais, superou o poste que ele elegeu em São Paulo em 2012: Fernando Haddad protagonizou o maior vexame da história do partido ao ser massacrado pelo tucano João Doria, que o derrotou no primeiro turno por 53,3% a 16,7%. Em gíria de turfe, Haddad nem pagou placê.

E no dia em que constatou que as eleições “consolidam a democracia no Brasil”, Lula deu uma desculpa esfarrapada para o fiasco histórico: “A imprensa está em guerra com o PT há sete anos”. Para ele, “as pessoas se enganam quando (pensam que) uma TV, um jornal, pode tudo. Não pode. O povo é que pode tudo”. No caso, não lhe falta razão: numa democracia, como reza a Constituição da República, todo o poder emana do povo e para ele é exercido. As urnas não falam, mas o povo fala nelas. E a lorota de Lula tornou-se senha para a violência: mais tarde, constatada a derrota de Haddad, militantes petistas impediram que a repórter Andréia Sadi, da GloboNews, concluísse um boletim ao vivo na sede do PT, no centro de São Paulo.

Um tsunami de votos soterrou o partido que se diz da classe operária, mas passou 13 anos, 4 meses e 12 dias usando o poder federal para atuar como despachante de empreiteiros e amigos empresários emergentes que, em troca de contratos superfaturados, engordaram os cofres dos petistas e do PT em proporções nunca ousadas antes. Até recentemente, ingênuos, como o autor destas linhas, imaginavam que havia apenas uma corrente de escândalos de corrupção – Santo André, mensalão, petrolão, etc. –, conectados e consequentes um do outro. Agora é possível perceber que não é só isso. Trata-se, sim, de um assalto planejado, organizado e realizado para esvaziar todos os cofres públicos ao alcance de suas mãos.

A 53.ª (Arquivo X) e a 54.ª (Ormetà) fases da Operação Lava Jato trouxeram à tona revelações impressionantes sobre a gestão dos desgovernos Lula e Dilma. Nunca antes na História deste país um chefe da Casa Civil respondera por violações do Código Penal. José Dirceu, “capitão” do time de Lula em seu primeiro governo, está preso em Curitiba, acusado de haver delinquido quando cumpria pena na Papuda, em Brasília, condenado por corrupção e outros crimes pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no caso mensalão. Antônio Palocci Filho, primeira eminência parda de Dilma, após ter sobrevivido a 19 processos criminais no mesmo STF e ter violado o sigilo bancário de um pobre trabalhador, o caseiro Francenildo dos Santos Costa, foi recolhido ao xadrez, acusado de ter pago dívidas de campanha da chefe com dinheiro sujo.

Gleisi Hoffmann, ex-chefa da Casa Civil e senadora (PT-PR), é acusada de ter recebido R$ 1 milhão de propina da Petrobrás para comprar votos. Acusação igual é feita ao marido dela, Paulo Bernardo, suspeito de haver furtado R$ 7 milhões em prestações mensais de funcionários do Ministério do Planejamento que requeriam empréstimos consignados.

Guido Mantega, preso e solto pelo juiz Sergio Moro, foi outro ex-ministro do Planejamento a protagonizar processo criminal, em que foi delatado por Eike Batista, “bom burguês” escalado por Lula entre “campeões mundiais” do socialismo de compadrio, de havê-lo achacado no gabinete do Ministério da Fazenda. Palocci também foi ministro da Fazenda de Lula, que se diz o mais “honesto dos seres humanos”. Enquanto Dilma se põe acima de suspeitas por não ter contas bancárias no exterior.

No palanque, a esquerda insistiu que Dilma foi usurpada por Michel Temer, o vice duas vezes eleito com ela, no impeachment, cujo rito legal foi cumprido à exaustão. Em São Paulo, Luiza Erundina, do PSOL, e, no Rio, Jandira Feghali, do PCdoB, pediram votos repetindo essa patranha de consolar devoto. A ex-prefeita teve 3,2% dos votos e a carioca, 3,3%.

Fernando Haddad, contrariando o comportamento belicoso de seus apoiadores, cumprimentou João Doria pela vitória. No entanto, a agressão à repórter de televisão não foi, como devia ter sido, evitada por seu candidato a vice, Gabriel Chalita, nem por seu antigo colega de Ministério de Lula, Alexandre Padilha, que, conforme depoimento do colunista doGlobo Jorge Bastos Moreno, se mantiveram impassíveis diante do lamentável fato. Assim, deram o sinal de que a oposição do PT e aliados de esquerda não se limitará à irresponsável tentativa de impedir que sejam feitos os ajustes sem os quais o Brasil não conseguirá recuperar-se da crise provocada pela longa duração do próprio reinado na República.

O governo de Temer, também cúmplice no desmantelamento do Estado brasileiro nas gestões petistas, sofrerá boicote impiedoso. Mas a maior vítima será, como sempre, o cidadão, que amarga desemprego, inflação e quebradeira. E se verá às voltas com vândalos nas ruas queimando carros e quebrando vidraças. O PT não é cachorro morto e seu chefão, Lula, ainda será o leão rouco que ruge mesmo tendo perdido dentes e garras.

José Nêumanne é jornalista, poeta e escritor

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A guerra na Síria e a imprensa inocente

Conflito na Síria: terroristas x terroristas. Com o avanço do conflito, muçulmanos buscam
refúgio na Europa.

Por Edson Joel / Atualizado em 11/10/2016

Um repórter da revista Veja demonstrou imensa e temerosa ignorância sobre conflitos armados ao entrevistar um diplomata brasileiro, nas páginas amarelas, sobre a guerra civil na Síria. Em dado momento perguntou se os pilotos do governo de Bashar al-Assad não tinham sentimento ao atacar hospitais ou escolas, matando inocentes.

Na verdade os pilotos não determinam quais alvos devem atacar, mas decolam orientados para atingir pontos selecionados pelo comando. Geralmente decolam sem noção do local e são informados quando já estão no ar.

Os rebeldes, neste tipo de conflito, utilizam escolas e hospitais como QG, para organizar ataques com lançadores de mísseis, para esconder armamentos e combatentes. Crianças e pacientes são usados como escudos humanos. Eles apostam que o adversário não tenha coragem de atacar esses alvos. A morte de inocentes é propaganda negativa. Prova disso são as fotos de crianças, chorando e sangrando, que surgem na imprensa mundial, comovendo o planeta. Essa exploração é uma arma potente. As vezes os próprios rebeldes, aproveitando o sobrevoo de algum avião do inimigo, atacam alvos civis, filmam, fotografam e divulgam culpando o outro. Pergunte-se o que Assad ganharia mandando bombardear escolas e matar crianças, do nada? Aliás, a primeira vitima numa guerra... é a verdade.

O ditador da Síria, Bashar al-Assad, dissimulado de presidente, combate vários grupos de rebeldes sunitas que tem apoio da Al-Qaeda, sunitas moderados e sunitas curdos. E, pior, combate os sunitas do Estado Islâmico. Assad pertence ao grupo religioso muçulmano alauita, minoria no país, como os xiitas, ismaelitas, duodecimanos e 2,5 milhões de cristãos. Somando tudo, uns 14%. Os sunitas sírios representam mais de 65% da população. Sunitas odeiam xiitas em qualquer lugar do mundo e, para piorar a situação, os xiitas são as vítimas preferidas do Estado Islâmico.

Por isso, Bashar al-Assad recebe ajuda militar e financeira do Irã, de maioria xiita, aviões, armas e soldados da Rússia e de alguns grupos terroristas, como o Hezbollah.

Omran Daqneesh, de 5 anos, foi resgatado com seus três irmãos após ataque aéreo
em Aleppo, na Síria

Os Estados Unidos apoiam alguns grupos sunitas moderados contra Bashar al-Assad e luta contra o Estado Islâmico, o grupo sunita fundamentalista. A Arábia Saudita, cujo país é de maioria sunita, apoia os sunitas da Síria, mas atacam os sunitas do EI. A Turquia apoia a coalização dos 60 países liderada pelos americanos (como a França, Canadá, Austrália, Inglaterra, Bélgica, Holanda e Dinamarca) e vários países árabes que tem muito receio dos estrupícios do EI.

Esses países defendem o fim do regime do presidente Bashar al-Assad. Já Rússia e Irã se opõem ao Estado Islâmico, mas apoiam Assad contra os rebeldes sunitas que querem o pescoço do ditador. Assad ainda é garantia de vida para milhões de muçulmanos não sunitas, na Síria. Inclusive cristãos.

Criticados por se omitirem, os muçulmanos em todo mundo, após os últimos atentados na Europa creditados ao EI, passaram a se manifestar contra esse radicalismo com o movimento #NotInMyName - literalmente "Não em Meu Nome" - alertando o ocidente que essa violência não é aceita por eles e que o Islã (إسلام) é unicamente a manifestação da palavra de Deus.

É preciso recordar que foi o ocidente - Papa Urbano II - que iniciou o movimento das Cruzadas, por volta de 1095, com o objetivo de recuperar a Terra Santa, invadido pelos árabes. E na Terceira Cruzada (1189), foi Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra (com a França e Império Romano-Germânico) que cometeu a barbárie de massacrar mulheres, crianças e degolar prisioneiros. Neste período destacou-se a figura do curdo Saladino, herói do Islã, sultão da Síria e Egito  صلاح الدين يوسف بن أيوب

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Contra impunidade, STF mantém prisão na 2ª instância

O tamanho do pênis é documento?

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Pra quem não sabe, o tamanho médio do pênis do homem, considerado "normal", é de 13,12 cm em ereção e 11,66 cm de circunferência. Em estado flácido a média cai para 9,16 cm e flácido esticado, 13,24 cm. Pelo menos essa foi a conclusão científica relatada por estudiosos ingleses que pesquisaram 15.500 homens (em 17 estudos diferentes) e publicada na revista especializada em urologia "BJU International".

O estudo, denominado "Eu sou normal?", foi conduzido pelo psiquiatra Dr. David Veale, do King's College London, e serve para aconselhar homens que tem dúvidas sobre o tamanho do seu órgão. Não há registro de alguma pesquisa científica sobre o tamanho dos órgãos masculinos dos brasileiros. Um tamanho acima de 16 cm pode causar desconforto e até dor na penetração considerando que a vagina, em estado de relaxamento, tem de 7cm a 10cm de profundidade podendo chegar a 16 cm quando excitada. Os homens que participaram da pesquisa são, na sua maioria, caucasianos e do oriente médio, mas o estudo abrangeu todas as etnias. Não há evidências ligadas à etnias sobre variação do tamanho dos pênis como, igualmente, não se observaram evidências que ligassem o tamanho dos pés e das mãos e dos pênis.

Entre os primatas, o homem tem o maior pênis. O gorila, que pode chegar a dois metros de altura e um peso fenomenal, tem pênis de 3 a 4 centímetros de comprimento. O maior pênis no mundo animal é o da baleia que pode atingir 3 metros de comprimento e 30 cm de diâmetro. Os elefantes tem, em média, pênis com um metro de comprimento e 20 cm de diâmetro. Os jumentos, em torno de meio metro.

Tamanho é documento?

Outro estudo, desta vez realizado na Universidade Nacional da Austrália, indica que homens com pênis maiores podem ser mais atrativos para as mulheres. Intitulado Penis size interacts with body shape and height to influence male attractiveness, a pesquisa colheu dados de amostragem entre 105 mulheres que avaliaram cerca de 340 imagens de corpos masculinos. Elas consideraram importantes num homem atrativo, primeiro, a proporção ombro e cintura (maioria) e depois, empatados, altura e tamanho do pênis (em estado flácido).

Outros estudos indicam que um pênis menor tem mais facilidade de ereção que um pênis muito grande. Os chamados pênis mais curtos podem aumentar em 86% quando em estado de ereção, do seu tamanho em estado flácido. Os pênis mais longos, menos de 45%.

Qualidades de um pênis

Durante um estudo da Universidade de Zurique, na Suíça, 105 mulheres, de 16 a 45 anos de idade, foram instadas a classificar, por ordem de importância, sobre alguns atributos da genitália masculina. Elas deveriam olhar fotos e analisar aspectos como o comprimento do pênis, a circunferência, a posição e forma do meato (abertura), a forma da glande (cabeça), a aparência do escroto, a aparência da pele, dos pelos pubianos e estética geral.

Os resultados, publicados no Journal of Sexual Medicine, mostraram que elas não se importaram com a posição ou com a forma do meato ou com o comprimento do pênis, a terceira qualidade menos importante.

As mulheres classificaram como mais importante a aparência estética geral, mais atrativo. Depois, em segundo, os pelos púbicos. Em terceiro, a circunferência, seguido da pele e a forma da glande.
PS: Homens brasileiros consultados sobre os resultados acima fizeram questão de ressalvar que este estudo é inglês, que os tamanhos são médios e que não existem referências sobre a população masculina abaixo do equador. E que milímetros são importantíssimos, como nunca, numa medição desta natureza.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O homem que matou o PT


Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

O grande derrotado nas urnas em 2016 foi Lula, o populista a quem se creditou a liderança das esquerdas mas que se mostra, apenas, um indigente intelectual útil para as causas mofadas da "luta do proletariado". O desesperado Luiz Inácio tentou, em vão, hastear bandeiras das "diretas já, golpismo e perseguido político" unicamente para tentar se salvar da iminente prisão e condenação por corrupção, lavagem de dinheiro e, provavelmente, formação de quadrilha, como se desenha a investigação da Polícia Federal. Por último Lula espalha que Moro está à serviço dos Estados Unidos, a mesma tática usada por Fidel Castro contra os "imperialistas" norte americanos.

Por incrível que pareça, existem os que creem que o FBI está por trás de uma campanha montada pelos gringos, por conta do petróleo do pré- sal anunciada em 2005 como grande descoberta. Na verdade a British Petroleum já sabia, desde 1978 ,mas sua exploração foi considerada economicamente inviável. O primeiro mundo, faz décadas, pesquisa, busca e encontra novas fontes de energia, desprezando o petróleo. A Venezuela, que apostou nos seus poços, afundou.

No Estado de São Paulo, dos 645 municípios, o Partido dos Trabalhadores elegeu apenas oito prefeitos contra 72 nas eleições anteriores, um tombo de 88%. Entre as 14 cidades que realizarão segundo turno somente Santo André e Mauá terão concorrentes petistas.

Em São Bernardo o próprio filho de Lula sequer conseguiu se eleger vereador. Marcos Cláudio Lula da Silva obteve apenas 1.504 votos e colocou-se em 58º lugar ao contrário do primeiro colocado, Pery Cartola, que recebeu 7.540 votos. Pery é do PSDB. Dona Marisa Letícia se empenhou na campanha, pelo filho, mas não foi cabo eleitoral suficiente para garantir a eleição. No berço do PT e casa de Lula, o candidato Tarcisio Secoli  ficou em terceiro na disputado pela prefeitura e caiu fora. PSDB e PPS disputarão o segundo turno.

Metade dos prefeitos petistas eleitos em 2012, no estado paulista, abandonaram o partido com o impeachment de Dilma e o avanço nas investigações que colocam Lula no olho do furação da corrupção. Em São Paulo o PT foi varrido pela vitória estrondosa de João Dória, do PSDB, já no primeiro turno, evidente condenação do eleitorado à política do petista/poste Fernando Haddad. Em Santos, Carina Vitral, candidata do PC do B, em coligação com o PT, levou uma surra do seu oponente Paulo Alexandre Barbosa, do PSDB, reeleito com mais de 172 mil votos. Carina, de 28 anos, conseguiu apenas 14.650 votos. Ela é presidente da UNE, União Nacional dos Estudantes e promoveu intensa campanha contra o impeachment de Dilma Rousseff. Foi reprovada pelo eleitor mesmo com a presença de Lula em seu palanque.

Nacionalmente, o fiasco foi fragoroso. Em Porto Alegre, o petista Raul Pont sequer passou para o segundo turno com seus 16,37% de votos, em terceiro lugar. Dilma gravou participação nos programas eleitorais em favor do candidato. Luiziane Lins, ex-prefeita de Fortaleza, mesmo com suporte de Lula e muita gana do PT, ficou em terceito (15,06%). Em Porto Velho o petista Roberto Sobrinho teve registro cassado pela Justiça Eleitoral como ficha suja. Em Recife o ex-prefeito do PT, João Paulo, chegou ao segundo turno com 23,7% dos votos contra 49,34% de Geraldo Júlio, do PSB. Em Salvador, ACM Neto, do CDEM, obteve  73,99% dos votos válidos e caminha para a recuperação do governo do estado em dois anos.

Lula é o grande derrotado. O maior de todos. O deus petista é uma sombra amarga, em agonia política e moral, vítima de uma doença incurável: a falta de caráter. Lula é o homem que matou o PT.