domingo, 22 de maio de 2016

O projeto totalitário do PT

Editorial O Estado de São Paulo

A resolução divulgada pelo PT no dia 17 passado finalmente expôs por inteiro o projeto totalitário do partido. Ficou claro, pelo texto, que os petistas pretendiam submeter o conjunto da sociedade brasileira, inclusive suas instituições basilares, a seus tenebrosos propósitos, tornando-a prisioneira de um simulacro de democracia que, a pretexto de satisfazer os interesses do “povo”, serviria apenas para permitir que um sindicato de mafiosos se apossasse definitivamente do poder.

Não se trata de nada revolucionário, tampouco inédito. Pelo que se depreende da resolução, o modelo almejado – além de ter salientes aspectos do gangsterismo sindical – é o do populismo militar, cujo exemplo sonhado pelos lulopetistas é o do caudilho venezuelano Hugo Chávez. De acordo com esse pensamento, as Forças Armadas não existem como instituição do Estado, cuja função é zelar pela integridade territorial e pela garantia dos Poderes constitucionais, mas sim como um braço do Executivo em sua tarefa de sufocar os demais Poderes e, no limite, ser a vanguarda da militarização de toda a sociedade, deixando-a sempre de prontidão para obedecer às ordens do líder, sejam elas quais forem. Enquanto isso, a vanguarda partidária e associados podem assaltar o Estado à vontade.

Movidos por esse espírito, os petistas chegaram ao atrevimento de sugerir, em sua resolução, que os militares deveriam ter interferido no processo de impeachment em defesa da presidente afastada Dilma Rousseff – e só não o fizeram, conforme se deduz do texto, porque falta às Forças Armadas um oficialato com vocação democrática e nacionalista. Ou seja, para o PT, o Exército deveria igualmente afrontar as demais instituições e submeter-se de corpo e alma ao projeto do partido, já que este, segundo a convicção dos ideólogos petistas, é o único porta-voz e intérprete do povo, o que inclui os militares.

Na resolução, o PT colocou a questão militar entre os “descuidos” que cometeu ao longo dos mais de 13 anos em que esteve no poder. Depois de declarar que o partido deveria ter se preocupado não apenas em realizar “administrações bem-sucedidas”, mas principalmente em concentrar “todos os fatores na construção de uma força política, social e cultural capaz de dirigir e transformar o País” – ou seja, aparelhar todo o Estado –, o PT disse ter falhado ao não “modificar os currículos das academias militares” e ao não “promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista”.

Ou seja, os petistas acreditam que as Forças Armadas carecem de líderes alinhados aos interesses do “povo” que o PT julga representar, razão pela qual os militares não entenderam o impeachment de Dilma como um movimento “golpista” essencialmente oligárquico e estimulado pelo imperialismo americano, como se lê na resolução do partido.

“O que eles queriam, que os militares tivessem ido às ruas defender o governo?”, questionou o general Gilberto Pimentel, presidente do Clube Militar, ao “As Forças Armadas são uma instituição de Estado. O erro deles, entre outros, foi ter tentado nivelar o Brasil por governos populistas como Bolívia e Venezuela”, completou Pimentel, expressando a indignação que a resolução petista causou entre os militares.

Na mesma linha foi o general Rômulo Bini Pereira, ex-chefe do Estado Maior da Defesa, para quem os petistas “queriam militares que abaixassem a cabeça para eles, como se tivéssemos Forças Armadas bolivarianas, como na Venezuela”.

O comportamento sereno das Forças Armadas em meio a toda a tensão causada pelo processo de impeachment é exemplo cabal da consciência dos militares a respeito de seu papel na democracia. Somente aqueles desprovidos de vocação democrática, como o PT, são capazes de enxergar nesse distanciamento dos militares um sinal de descompromisso com o País e com o povo. Felizmente a ousadia populista e autoritária do PT, que confessou agora sua intenção de aparelhar também o Exército, foi devidamente denunciada.

Completou-se o círculo. Vê-se pela resolução do PT, além de qualquer dúvida, que o objetivo do partido era – e é – moldar todas as instituições nacionais para que servissem a uma ideologia e a um bando que de democráticos nem o nome têm.

sábado, 21 de maio de 2016

Os "professores" de esquerda e a corrupção do caráter

Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Pondé
Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Pondé é um filósofo e escritor, autor do Guia Politicamente Incorreto da Filosofia. Aos 57 anos o pernambucano já chamou os professores esquerdistas das universidades brasileiras de "ratazanas com PhD".

Ele tem uma explicação que enquadra bem aqueles "professores" chatos ateus petistas das universidades e com conhecimento wikipediano. Assista ao vídeo publicado por Contraponto. Pondé explica os professores de esquerda.




Nobel Mário Vargas Lhosa: Lula é uma fonte de corrupção sem precedentes



O prêmio Nobel, o peruano Mário Vargas Lhosa, falando na Câmara de Comercio, em Buenos Aires, disse claramente que o governo Lula foi uma fonte de corrupção sem precedentes no Brasil.

A democracia estava gangrenada pela corrupção, afirmou durante o encontro "América Latina de cara para o futuro". Lhosa disse que "o mundo inteiro tinha santificado Luis Inácio da Silva mas os brasileiros descobriram que o governo de Dilma herdou e manteve uma corrupção que começou com Lula e estão desmitificando seus santos".

A justiça começou a investigar Lula, Dilma, 3 ministros e mais 27 pessoas ligadas a corrupção.

Lhosa é escritor, jornalista, ensaísta e político do Peru e conquistou o Prêmio Nobel de Literatura de 2010.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Qual é a menina dos olhos do Secretário da Educação?

José Renato Nalini, Secretário da Educação do Estado de São Paulo: prioridade com os grêmios

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

José Renato Nalini, Secretário da Educação do Estado de São Paulo que assumiu no lugar do unespiano construtivista Herman Voorwald, tem como menina dos seus olhos um projeto que está longe de fechar escolas - como seu antecessor desejava - mas igualmente muito distante do principal problema da rede pública que é a alfabetização: Nalini quer criar grêmios estudantis em toda rede.

O estado mais rico da federação que não consegue, sequer, alfabetizar suas crianças, (por conta de métodos, metodologias e invencionices pedagógicas cheias de teorias mofadas e nenhum resultado) agora está mais preocupado em implantar "grêmios estudantis", segundo nota da própria secretaria. Nalini tem esse projeto como menina dos seus olhos e está infernizando a rede para que todas as escolas instituam seus grêmios "para dar voz ativa em decisões do ambiente escolar, inclusive com apresentação de pauta de reivindicações às diretorias", segundo ele. Das mais de cinco mil escolas paulistas, 3,5 mil já tem seus representantes eleitos.

Este súbito interesse surgiu depois que Alckmin "ouviu" as reivindicações nascidas das manifestações dos estudantes que invadiram as próprias escolas... para exigir melhoria na educação, um pleito antigo mas nunca ouvido.

Criar grêmios é mais simpático que fechar escolas. Mas não resolve nada. O problema da educação nacional começa no primeiro ano do ensino básico: o atual método de alfabetização... não alfabetiza. As avaliações produzidas pelo próprio governo demonstram isso. A neurociência também.

Mas parece que Nalini ignora tudo isso.

domingo, 15 de maio de 2016

Neurocientista apresenta método de alfabetização letra por letra

A neurociência mostra que o construtivismo
 ensina o lado errado do cérebro,
afirmou Dehaene.
Site da Secretaria da Educação de Santa Catarina

Estudos indicam que o método fônico é o mais eficiente e que qualquer criança pode ser alfabetizada em português em menos de um ano. Estas foram algumas das principais conclusões apresentadas pelo neurocientista francês Stanislas Dehaene durante seminário na Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina (SED) em 2012.

“Embora desagrade a muitos, não se aprende a ler de cem maneiras diferentes. Cada criança é única, mas, quando se trata de alfabetização, todas têm basicamente o mesmo cérebro que impõe a mesma sequência de aprendizagem.

Quanto mais respeitarmos sua lógica, mais rápida e eficaz será a alfabetização”, garantiu o neurocientista. Dehaene frisa que é essencial ensinar explicitamente às crianças a relação entre fonemas (sons) e grafemas (letras) porque é dessa forma que elas ativam os circuitos decisivos para ler, ganhando velocidade e autonomia para lerem palavras novas, de forma muito mais rápida.

“Meus filhos fizeram na escola muitos exercícios de observar a forma global das palavras, mas as imagens do cérebro mostram que isso não ativa os circuitos que importam para a leitura”, acrescentou. 

Ele garantiu que a ineficácia do método global ou construtivista está provada não só em laboratório, mas em centenas de experimentos realizados em inúmeros países e que esses conhecimentos científicos vêm reorientando as políticas públicas de vários governos. Dehaene admite que o construtivismo e o método global nasceram da ideia generosa de evitar o adestramento acrítico de fazer as crianças repetirem sílabas sem sentido, da preocupação com fazê-las prestar atenção no significado.

“O problema é que o cérebro precisa decodificar para ler, só consegue prestar atenção no significado quando a leitura ganha certa velocidade e que conseguimos isso muito mais rápido com o método fônico”.

Dehaebe conta que, na França, testes que compararam crianças de mesmo nível socioeconômico no final da escolarização mostraram que os alunos que haviam sido alfabetizados pelo método global não só liam mais lentamente, como tinham mais dificuldade para compreender textos do que os que haviam aprendido pelo método grafo-fonológico.

Segundo o cientista, com a metodologia adequada, em português, uma criança leva poucos meses, no máximo um ano, para aprender a ler e escrever. No Brasil, como na maioria dos países, a alfabetização tem início aos seis anos, mas, a despeito das evidências científicas, o Ministério da Educação admite que se estenda até os oito.

O cientista aproveitou para apontar as implicações destas descobertas para a prática em sala de aula. “A escola precisa ser organizada para a aprendizagem. Um ambiente atrativo facilita o processo da leitura. O docente tem que observar em que nível de progressão a criança se encontra e uma avaliação permanente, por parte do professor e a auto avaliação do aluno, são essenciais para esse processo”, afirma Dehaene.

Além do método fônico, ele destacou a importância do ensino estruturado, que é feito uma sequência que respeita a lógica de como o cérebro aprende, começando do simples para o complexo, ensinando uma letra de cada vez, começando pelas mais regulares na sua relação com os sons, as mais fáceis de serem pronunciados separadamente e pelas mais frequentes. Ele também destaca a importância dos erros e da recompensa, o reconhecimento pelos avanços. “Os erros são mais úteis para a aprendizagem do que os acertos, mas só se a criança receber logo o feedback da correção. Ela não deve ser castigada, mas deve ser corrigida e reconhecida, elogiada por seus avanços”.

Exercícios abundantes e diversificados adequados ao nível de progressos da criança são outros elementos da receita de sucesso de Dehaene. “Se não diversificarmos, as crianças memorizam os exercícios sem aprender a decodificação que lhes permitirá ler qualquer palavra”. Os programas Alfa e Beto foram mencionados pelo pesquisador como bons exemplos de ensino estruturado de alfabetização a partir do método fônico.

PS: Para Dehaene, em matéria do jornal O Globo, o construtivismo ensina o lado errado do cérebro.

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