Dilma mal acabou de "baixar" os preços da energia, com grande estardalhaço na televisão, o governo já anuncia o aumento da gasolina. A estratégia política foi seguida à risca: um pronunciamento populista para dar a boa notícia e, na calada, o aumento do combustível que arrastará junto o aumento da inflação. A Petrobras quer a majoração do preço em torno de 9,8%.
Mas, contrariando o pedido da estatal, o Banco Central sugere 5% para evitar um estrago maior no índice inflacionário. Guido Mantega aposta em 7%.
As previsões de crescimento do PIB na América Latina é pessimista e o Brasil buscará conter a inflação no primeiro trimestre que deverá chegar a 6 a 7%, baixando no segundo e terceiro períodos. A pedido do ministro da economia, São Paulo "segurará" o aumento das tarifas de ônibus para o meio do ano.