terça-feira, 27 de julho de 2021

Suécia, Dinamarca, Finlândia e Noruega: menos mortos, sem lockdown


Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
Atualizado em 4 de fevereiro de 2022

"A histeria da mídia é mais perigosa que o próprio vírus." (Robert Andersson, de Södermalm, Estocolmo)

 A emissora de televisão norte americana CBS disse, repetidas vezes, que a Suécia era um "exemplo de como não lidar com Covid-19" e o The Guardian - o pomposo jornal inglês - considerou as decisões adotadas pelo governo sueco como uma "potencial catástrofe".

As críticas tinham um alvo: os protocolos adotados pela Suécia durante a pandemia em 2020, não considerava o lockdown, na contramão das políticas adotadas pela maioria dos governos europeus.

Nem só a "imprensa" estava errada - e escondeu os bons resultados da Suécia - como epidemiologistas estão reestudando a abordagem que permitiu a Suécia ter menor taxa de mortalidade, comparada com grande parte da Europa, em 2020 e no primeiro semestre de 2021 que chegou ao dia 26 de julho com zero mortos por covid-19.

Lockdown X Ciência

Recentemente mais de 100 mil franceses protestaram contra a estratégia do presidente Macron que decidiu que não vacinados não podem sair as ruas. Na Austrália pouco mais de uma centena de contaminados foi registrada positiva entre mais de 100 mil exames e, mesmo assim, o país entrou em lockdown. Bloqueios são contenções artificiais e, se utilizado por longos períodos, podem causar danos irreversíveis e mais mortes. As estatísticas mostram isso. Suécia, Dinamarca, Finlândia e Noruega registraram os menores índices de mortalidade. Todos eles tem algo em comum: não usaram lockdown.

Anders Tegnell, epidemiologista
Suécia: A vida continua, como antes

Nesta primavera casais namoram nos parques, crianças brincam, escolas, cafés e restaurantes estão abertos e o sistema de transporte público ativo. Stefan Löfven, primeiro ministro sueco, apenas pediu para que o povo se comportassem como adultos.

Mas foi Anders Tegnell, considerado um dos melhores epidemiologistas do mundo, que sofreu as maiores críticas vindas da comunidade científica ao não adotar os bloqueios. Mas as estatísticas estão a seu favor: sem bloqueios a Suécia experimentou um resultado ótimo: os números da taxa de mortalidade foram muito menores que a maioria dos países europeus, em 2020, segundo a agência Reuters.

Números mostram que a Suécia acertou 

A Suécia teve 7,7% mais mortes em 2020 do que sua média dos últimos quatro anos enquanto Espanha e Bélgica, com lockdown rigorosos, experimentaram a chamada mortalidade em excesso, de 18,1% e 16,2%, respectivamente. Vinte e um países apresentaram maior mortalidade em excesso do que a Suécia. Os dados são da UE Eurostat.
Mas, como explicar que a taxa de mortalidade da Dinamarca, Finlândia e Noruega foram menores ainda que a Suécia? A Dinamarca (1,5%) e a Finlândia (1,0%), na verdade, adotaram políticas muito menos restritivas que as suecas. A Noruega registrou 0% de mortalidade em excesso.
Considerada pela imprensa como "uma potencial catástrofe", a Suécia zerou número de mortos, sem histeria.

A Bloomberg afirmou que a "Suécia foi muito criticada por contrariar a tendência entre os governos que impuseram decretos draconianos de bloqueios que prejudicaram a economia mundial e jogaram milhões fora do trabalho e, meses depois, os dados mostraram que a Suécia havia achatado a curva, com sucesso, em contraste com muitos outros pontos quentes globais."
"Alguns acreditavam que era possível eliminar a transmissão de doenças fechando a sociedade", disse Johan Carlson, diretor da Agência de Saúde Pública da Suécia. "Nós não acreditamos nisso e nós temos provado que está certo."
Somente agora o mundo discute os graves erros praticados por governantes que descartaram as liberdades e abraçaram os bloqueios, com péssimos resultados. Muitos estudos acadêmicos mostram isso.

Estocolmo: a ciência venceu a histeria

Um artigo de Jon Miltimore, para a Foundation For Economic Educacion, diz que "uma das razões pelas quais a Suécia viu uma taxa de mortalidade menor do que a maioria de seus homólogos europeus é porque seus líderes reconheceram os imensos prejuízos dos bloqueios. Como resultado, a Suécia evitou grande parte dos danos colaterais associados aos bloqueios, que incluem sofrimento econômico, aumento do suicídio, depressão do isolamento social, abuso de drogas e álcool e outras consequências adversas de cura pública.

Com lockdown os EUA viram a saúde mental regredir 20 anos, no ano passado. O CDC relata o aumento da depressão em jovens. Houve picos de suicídio, overdoses de drogas.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Aquecimento global: "temperatura média" da Terra hoje é a mais baixa da história do planeta

Em agosto de 2020, o Vale da Morte, na Califórnia, marcou 54,4 graus Celsius, a mais alta temperatura do planeta, desde 1931. Observa-se que, naquela época (1931), as emissões de carbono, geradas pelo homem e suas máquinas, eram irrisórias e insuficientes para provocar tanto calor.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
Atualizado em 06.12.2022

A Terra tem próximo de 4,5 bilhões de anos e já viveu períodos muito mais quentes que hoje. Por exemplo, no período Neoproterozoico, entre 600 e 800 milhões de anos atrás e no período da Máxima Térmica Paleocene-Eoceno, há 50 milhões de anos, as temperaturas eram mais altas.

As "mudanças do clima" demandam milhões de anos.

Evidente que essas ocorrências envolviam causas naturais e que não havia intervenção do ser humano que surgiria milhões de anos, após.

A temperatura hoje

A "temperatura média" da Terra, hoje, é de 15ºC, uma das mais baixas na história do planeta. Nessa fase os polos concentram geleiras que aumentam e diminuem constantemente e naturalmente. Esses eventos ocorrem há milhões de anos.

No período eoceno essa temperatura média chegou a 21ºC. Nesse fase não existia gelo nos polos e as águas dos mares tinham aquecimento em torno de 35ºC. Durante alguns milhões de anos as plantas floresceram nas regiões dos polos, então mais frescas. 

Mas, 250 milhões de anos anteriores, a terra viveu seu período mais quente: 32ºC de média. Chamou-se de período de aquecimento extremo. Essa fase ocorreu durante milhões de anos. Os estudos são do Instituto Smithsoniano.

Como se explica?  

Nos Estados Unidos, em agosto de 2020, o Vale da Morte, na Califórnia, marcou 54,4 graus Celsius, a mais alta temperatura do planeta, desde 1931. Observa-se que, naquela época (1931), as emissões de carbono, geradas pelo homem e suas máquinas, eram irrisórias e insuficientes para provocar tanto calor.

Igualmente, em 1923, quando a produção industrial no planeta era pequena, viveu-se, em várias partes do mundo, ondas de calor intensas. Falava-se no fim do mundo. Na história recente a temperatura subiu - mesmo com baixa atividade industrial - e resfriou durante um período, independente das emissões de gases na atmosfera.

Por que a temperatura caiu?

Sabe-se que, entre 1915 a 1940, houve registro no aumento de temperatura global quando a atividade industrial era ínfima. Mas a temperatura média da Terra caiu entre 1940 a 1975 e esse resfriamento foi provocado por emissões antrópicas de aerrossóis de sulfato (queima de combustíveis fósseis) que podem causar impactos diretos e indiretos no clima. A queda de temperatura ocorreu exatamente no momento da maior produção industrial mundial, inclusive pós guerra, com maior emissão de CO2. 

De 1975 até hoje, há registro de aumento da temperatura que permanecerá pelo menos nesse século, segundo a ciência.

Sintomas precedentes

Todas as vezes que o planeta Terra tornou-se um caldeirão quente precedeu-se com emissão imensa de gases causados por violentas erupções vulcânicas com enormes quantidades de dióxido de carbono lançados na atmosfera ou metano, no fundo do mar. Mas essas alterações climáticas - aumento e redução - ocorreram após muitos milhões de anos. Até bilhões.

Como se mede a temperatura

Os registros de temperatura de termômetros e estações meteorológicas existem apenas para uma pequena parte da vida de 4,54 bilhões de anos do nosso planeta. Ao estudar pistas indiretas — assinaturas químicas e estruturais de rochas, fósseis e cristais, sedimentos oceânicos, recifes fossilizados, anéis de árvores e núcleos de gelo — no entanto, os cientistas podem inferir temperaturas passadas. (Climate.gov | NOAA ciência e informação para uma nação inteligente para o clima)

Uma história geológica da Terra desde sua formação há 4,6 bilhões de anos, dividida por éon e período, e mostrando fósseis típicos de um determinado período. Fósseis revelam não apenas plantas e animais antigos, mas também climas antigos. Arte © Ray Troll, 2010. (Climate.gov)

Existe temperatura média global?

Durante o IPCC de 2007 (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), 2.500 pesquisadores, de 130 países, concluíram que o aumento de "temperatura média" do planeta subiu 0,7ºC por conta das ações do homem, entre 1901 e 2005.

"Isso não tem nada de científico" - afirmam cientistas canadenses e dinamarqueses que realizaram estudos recentes sobre o tema. Esse conceito matemático e termodinâmico é impossível, afirmam. O Dr. Bjarne Andresen (Universidade de Copenhague) diz que "o clima não é governado por uma única temperatura. São as diferenças de temperaturas que criam as tempestades, correntes marítimas, trovões, etc. que caracterizam o clima.

" Localmente você pode até referir-se a temperatura média mas falar em temperatura média global beira o absurdo" - resume.

Métodos matemáticos

Em um copo existe água com temperatura de 100ºC e, em outro, água com 0ºC. A média aritmética, para o IPCC, seria 50º C.

Se se aplicar o conceito de média geométrica (os valores das temperaturas são multiplicados e elevados ao quadrado) os cálculos realizados em graus Kelvin são convertidos para Celsius e o resultado será uma temperatura média de 46º C e não 50º C.

Dióxido de carbono: o bom vilão

Para o aumento médio da temperatura na atmosfera e oceanos "dá-se o nome de aquecimento global", efeito provocado por altas concentrações de gases de dióxido de carbono - CO2 - que causam o efeito estufa, isto é, o bloqueio do calor emitido pelo Sol que permanece na superfície do planeta. O  CO2 virou vilão. Mas o que aconteceria se se conseguisse eliminar o dióxido de carbono do planeta?

Quanto menos emissão de gases CO2 saindo dos escapamentos, melhor.

Mas é bom alertar que o vilão não é tão mal assim.

O carbono encontrado na atmosfera, na forma de dióxido de carbono, é essencial para a vida nosso planeta e, sem ele, as plantas não fariam fotossíntese. E fotossíntese (síntese pela luz) é o processo que as plantas consomem dióxido de carbono e transformam em oxigênio que é a fonte primária de energia para todos os seres viventes.

A erupção de vulcões lança muitas toneladas de dióxido de carbono na atmosfera e muitos organismos liberam esse gás, inclusive plantas e árvores (chamadas de compensadoras de dióxido de carbono) que, em determinadas circunstâncias, passam a respirar oxigênio e liberar dióxido.

O futuro do planeta e a histeria no presente

Estudos ainda em andamento indicam que Vênus pode não ter sido destruído pelo Sol mas vítima de imensas atividades vulcânicas que provocaram liberações de grande volume de CO2 na atmosfera, um processo que demandou bilhões de anos.

Cientistas mostram que, qualquer que for o cenário - destruição pelo calor do sol ou por atividades vulcânicas - eventos que fogem do controle humano, levarão a Terra viver um período muitíssimo quente.

O futuro da Terra independerá dos 8,5 bilhões e meio de seres humanos, nem da sua histeria. Nem dos sonhos roubados. Nem dos peidos dos carneiros australianos. Devemos recordar que a "ciência", até a semana passada, acreditava que éramos 9 planetas no sistema solar e, faz alguns segundos, descobrimos que somos milhões de sistemas solares 
rodando por ai.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Woke capitalism: Por que grandes corporações "esquerdizaram"?


"Se você tolera racismo, delete o Uber. Os negros tem o direito de se mover, sem medo".

Enquanto o Uber fazia sucesso com sua ação de marketing, após a morte de Jacob Blake, advogados da empresa tentavam evitar a aprovação de Lei do Estado da Califórnia que a obrigava considerar seus motoristas como funcionários de tempo integral e outras concessões de benefícios, inclusive de saúde.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Woke Capitalism - literalmente Acordou ou Despertou Capitalismo - é um termo cunhado pelo jornalista e colunista Ross Douthat, em um artigo no New York Times de 2015, para explicar uma prática que passou a ser utilizada, em larga escala, por grandes corporações em todo mundo: apoderar-se de bandeiras sociais... para lucrar mais.

Na verdade esse termo já existia entre corporações conservadoras, usado de forma irônica como um alerta para a "esquerdização corporativa". E esse ativismo corporativo encontrou nas questões sociais uma maneira de criar empatia junto ao público cada vez mais "politicamente correto" e aumentar as vendas dos seus produtos.

É perceptível, na publicidade das empresas de grande porte, campanhas propagandeando apoio à causas progressistas que nunca defenderam e sequer aplicam. Toda essa agitação tem sido, apenas, marketing para vender e lucrar mais.

Uma pesquisa da Axios/Momentive (que analisou o comportamento do americano diante de temas como capitalismo/socialismo/ desigualdade econômica) aponta que 42% dos consultados, entre 18 e 24 anos, tem uma visão positiva do capitalismo e 54% negativa. Há dois anos essa mesma pesquisa apontava 58% e 38%, respectivamente.

Os números mostram que a simpatia pelo progressismo socialista revela, também, a falta de conhecimento mínimo sobre o que são e o que não são os mercados livres e as liberdades individuais. Bom exemplo é Cuba, um país cuja economia e progresso causavam inveja ao Japão, Itália e Inglaterra antes de década de sessenta e que se transformou, após a "revolução socialista" em 1959, num estado economicamente destruído e sem liberdades. Quanto as bobagens apregoadas por alguns cientistas políticos sobre a saúde e a educação do povo cubano você pode ler a verdade no artigo grifado.

Depois de conviver com a fome e milhões de mortos durante o regime socialista de Mao Tse Tsung o povo chinês ainda prefere continuar sem liberdades individuais mas vivendo como capitalistas.

Idem o Vietnã que, após vencer a guerra contra os americanos, assistiu o fracasso do socialismo puro inspirado em Mao e tornou-se tão capitalista quanto russos e chineses que, tal e qual, jogaram no lixo as ideias de Karl.Marx.

Progressismo seletivo
 
Enquanto a Uber lançava sua campanha "Se você tolera o racismo, exclua o Uber”, referindo-se a morte do negro Jacob Blake, seus advogados batiam-se contra a aprovação da Lei AB5, do  Estado da Califórnia, que exige que seus motoristas sejam tratados como funcionários de tempo integral. A Uber dispendeu 30 milhões de dólares contra essa lei que concedia equidade de benefícios como estabilidade e cuidados a saúde. Detalhe: dois terços dos motoristas da Uber não são brancos.
  • Para Douthat, o Woke Capitalism é apenas um incenso aromatizado que logo passa. (Mas, se os lucros das empresas continuarem subindo, talvez não. A hipocrisia continuará.)
  • Wake: verbo acordar, parar de dormir.
  • Woke: tempo passado do verbo wake ou adjetivo de consciência política e social.

Ao contrário do mero oportunismo do Uber, a fabricante de sorvetes americana Ben & Jerry's posicionou-se em apoio a um projeto de lei que estuda os efeitos da escravidão e discriminação sem pretender criar uma "ação de marketing".

Negros americanos bebem Pepsi

O marketing para "atrair, capturar e converter leads" (ações de marketing digital para atrair potenciais consumidores para um produto) já era utilizado pela Pepsi, na guerra contra a Coca, nos anúncios e comerciais de televisão da década de 50/60, estrelados por famílias de negros, contrariando os filmes da concorrente atores brancos. As ações da empresa avançaram até os limites do marketing, sem inserir temas sociais e sem oportunismo. Mas o objetivo era vender mais que a concorrente.

Até hoje os negros americanos preferem a Pepsi que equilibrou a guerra das colas. Aliás, não foi por acaso que Michael Jackson estrelou filmes para a Pepsi. Seria considerado traidor se se se apresentasse tomando Coca.
A Pepsi atraiu o consumidor
afro americano na década de 40,
fiel à marca, até hoje.

Em outras ações, marcas como Coca, Omo, Natura, Boticário, Santander investiram em conteúdos que defendem a ideologia de gênero e, ao pedirem para não chamar seus filhos de príncipes, esperam uma elevação de vendas entre o público "progressista". Nos Estados Unidos o ativismo corporativo é intenso.

Bradesco x Patagônia

No Brasil o Bradesco atuou todo tempo, durante a pandemia, com vídeos carregados por trilhas que causavam apreensão e uma locução lamentando a solidão provocada no lockdown e a saudade das pessoas afastadas pelo distanciamento e... oferecendo ajuda pra salvar seu suado dinheirinho da bancarrota das ruas desertas e portas fechadas com aplicações em seus fundos.

O puro oportunismo do banco contrasta com a determinação de uma empresa americana (Patagônia) que manteve os salários dos seus funcionários mesmo com suas lojas fechadas durante a pandemia. Sem fazer demagogia pública. O Bradesco, entretanto, demitiu.

Agregando credibilidade, sem oportunismo

A Patagônia é uma grande empresa de roupas esportivas da Califórnia, muito conhecida por utilizar em suas publicidades argumentos bem transparentes. Certa vez advertiu o consumidor não comprar suas roupas mais caras, por impulso, orientando que refletissem sobre seus hábitos de consumo para evitar comprar além do necessário.

"Não compre outro agasalho se você puder reparar o que danificou" - aconselhava o anúncio. Conteúdos assim agregam credibilidade.

Parece que o americano médio já desconfia que está sendo ludibriado pelo ímpeto de algumas marcas em defesa de bandeiras sociais.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Córnea sintética traz esperanças para vítimas de cegueira

Córnea artificial recuperou a visão de um paciente um dia após a cirurgia.
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
Um senhor de 78 anos de idade, Jamal Furani, vítima da cegueira, voltou a enxergar um dia após a cirurgia de implante de uma córnea sintética desenvolvida pela CorNeat Vision, uma empresa israelense. A cirurgia foi realizada pelo médico Irit Bahar, no Rabin Medical Center em 3 de janeiro deste ano. Muitos, entretanto, desconhecem esse avanço científico.

O paciente, que já tinha sido submetido por quatro transplantes de córnea humana, sem resultados, conseguiu reconhecer seus familiares, um dia após a cirurgia, e ler um texto, sem dificuldades.

- Foi um dia maravilhoso e de muitas lágrimas no quarto do hospital - contou
 Gilad Litvin, médico e sócio da empresa. 

A córnea é chamada Kpro e se integra à parede ocular ao mesmo tempo que estimula o surgimento de novas células sem a necessidade de doação de tecido. O processo é mais simples que o implante de córnea humana e o dispositivo possui uma lente que se integra ao tecido dos olhos utilizando-se nanofibras não degradáveis.

O Jornal da Record entrevistou Jamal Furani que contou detalhes do primeiro implante de córnea sintética do mundo.