quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Comunistas da Coreia do Norte fuzilam integrantes do governo: eles assistiam novelas da Coreia do Sul.

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-um
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

O governo comunista da Coreia do Norte fuzilou cerca de 50 integrantes do governo sob acusação de crimes contra o Estado. Entre estes, cerca de 10 membros faziam parte do Partido dos Trabalhadores, liderado por Kim Jong-Un. Todos morreram com tiros de fuzil e tinham sobre eles acusações de crimes de suborno, atos promíscuos e porque assistiam novelas da tv sul coreana.

Antes, Kim Jong-Un tinha mandado matar seu tio Jang Song-thaek em dezembro de 2013. Kim Jong-Un assumiu o governo comunista com a morte do pai. Na época, o Partido Comunista do Brasil - aqui liderado por Aldo Rabelo, atual ministro dos Esportes - enviou carta de condolências ao "grande líder" coreado. O pai de Kim tinha a mesma fama do filho: assassino contumaz.

Como em Cuba, país também comunista, a população da Coreia do Norte só pode assistir ou ouvir emissoras de TV e rádio pertencentes ao estado. O governo impede que o povo saiba o que acontece além das suas fronteiras. A Coreia do Norte é o país mais pobre do mundo e dos 24 milhões de habitantes, 18 milhões passam fome. Ao contrário da Coreia do Sul, uma das economias mais prósperas do capitalismo.

Para burlar a falta de liberdade, fitas com filmes e novelas da Coreia do Sul são vendidas no mercado negro do país comunista. A informação do fuzilamento foi dada pelo serviço de inteligência da Coreia do Sul.

Leia mais:
Coreia do Norte X Coreia do Sul

domingo, 26 de outubro de 2014

Vence a campanha da mentira

Reinaldo Azevedo 26/10/2014 às 20:22

Dilma Rousseff, do PT, que vai fazer 67 anos no dia 14 de dezembro próximo, reelegeu-se presidente da República. Aos 96,24% dos votos apurados, ela tem 51,18% dos votos, contra 48,82% de seu oponente, Aécio Neves, do PSDB. Obtém o segundo mandato de forma legítima, segundo as regras do jogo, mas é importante destacar que apenas cerca de 80% do eleitorado (até este momento não há os números do Acre) , composto de 142.822.046 de brasileiros, lhe conferiram esse passaporte. Nada menos do que cerca de 28 milhões e brasileiros deixaram de comparecer às urnas. Os brancos e nulos ultrapassam 6,37%, e há, como se mencionou, os quase 50 milhões que queriam Aécio presidente. E assim é com o absurdo instituto do voto obrigatório. Um presidente é ungido, note-se, com o voto de uma minoria. Parece-me que um de seus deveres é tentar atrair a adesão daqueles que preferiram outro caminho. E é nesse ponto que as coisas podem se complicar para Dilma.

Vamos ser claros? O PT não se caracteriza exatamente por fazer campanhas limpas. Gosta de dossiês e de montar bunkers para destruir reputações; adere com impressionante presteza às práticas mais odientas da política; transforma adversários em inimigos; não distingue a divergência legítima da sabotagem e o oponente de um alvo a ser destruído; julga-se dotado de um exclusivismo moral que lhe confere o suposto direito de enlamear a vida das pessoas. Não foi diferente desta vez. Ou foi: a violência retórica e as agressões assumiram proporções inéditas. Nunca se viram tanta baixaria, tanta sordidez e tanta mentira numa campanha.

Vejam de novo o placar: Dilma vai vencer Aécio por diferença pequena. Quantos desses votos são a expressão do terror, do medo, do clientelismo mais nefasto? Não! Não se trata, e evidente, de tachar os eleitores de Dilma de “desinformados” — até porque, felizmente, a democracia ainda não inventou um mecanismo que distinga os “bons” dos “maus” votos. Mas é preciso ser um pilantra para ignorar que pessoas economicamente vulneráveis, que estão à mercê do Bolsa Família, acabam decidindo não exatamente com menos informação, mas com menos liberdade.

Multiplicaram-se aos milhares as denúncias de chantagens aplicadas contra as pessoas que recebem benefícios sociais do Estado brasileiro. Cadastrados do Bolsa Família e do Minha Casa Minha Vida passaram a receber torpedos e a ser bombardeados com panfletos afirmando que Aécio extinguiria os programas, como se estes pertencessem ao PT, não ao Brasil. De própria voz, Dilma chamou os tucanos de inimigos do salário mínimo — que teve ganho real acima de 85% no governo FHC, superior, proporcionalmente, aos reajustes concedidos pela própria Dilma. E daí? As mentiras sobre o passado foram constrangedoras: FHC teria entregado o país com uma inflação maior do que a que recebeu; tucanos teriam proibido a construção de escolas técnicas; o governo peessedebista teria sido socialmente perverso… E vai por aí. Sobre o futuro do Brasil, não disse uma miserável palavra a não ser um daqueles miraculosos programas — agora é a vez do “Mais Especialidades”…

Quanto dos cerca de 52 milhões de votos que Dilma obteve a mais do que Aécio se consolidaram justamente no terror? Ora, esbarrei em São Paulo com peças verdadeiramente sórdidas de terror e de agressão à honra pessoal de Aécio. Estatais foram usadas de maneira vergonhosa na eleição, como se viu no caso dos Correios. Em unidades de bancos público, como CEF e BB, houve farta distribuição de panfletos contra o candidato tucano.

É claro que o medo, ainda que por margem estreita, venceu a esperança. Dilma assumirá o novo mandato, no dia 1º de janeiro, com boa parte dos brasileiros sentindo um certo fastio de seu governo. Pior: o país parou de crescer, os juros estão nas nuvens, e a inflação, raspando o teto da meta. Dilma também não tem folga fiscal para prebendas, e o cenário internacional não é dos mais hospitaleiros. Não será fácil atrair aqueles que a rejeitaram porque vão lhe faltar os instrumentos de convencimento.

Petrolão

Mais: Dilma já assumirá o novo mandato nas cordas. Além de todas as dificuldades com as quais terá de lidar, há o estupefaciente escândalo do Petrolão. A ser verdade o que disse sobre ela o doleiro Alberto Youssef, não vai terminar o mandato; será impichada — e por boas razões.

O escândalo não vai se desgrudar dela com tanta facilidade. Youssef pode estar mentindo? Até pode. Mas ele deve conhecer as consequências de fazê-lo num processo de delação premiada. Ele pode não servir para professor de Educação Moral e Cívica, mas burro não é. E que se note: em meio a crises distintas e combinadas, a governanta promete engatar uma reforma política, com apelo a plebiscito. Vêm tempos turbulentos por aí, podem esperar.

Dilma venceu por um triz porque o terrorismo funcionou. Sua campanha foi bem além do limite do razoável. Seu governo já nasce velho, com parcela considerável do eleitorado a lhe devotar franca hostilidade. E, por óbvio, seus “camaradas” à esquerda não vão lhe dar folga.

A petista assumirá o novo mandato no dia 1º de janeiro tendo à frente o fantasma do impeachment e a realidade de uma economia estagnada. Não a invejo. E creio que Aécio também não porque, por óbvio, se ele tivesse vencido, isso teria ocorrido segundo as suas circunstâncias, não as dela, que são muito piores.

O Brasil vai acabar? Não! Países não acabam. Eles podem entrar em declínio permanente. Mas Dilma pode ficar tranquila: nós nos encarregaremos de lembrar que ela foi eleita para governar um país segundo regras que estão firmadas pelo Estado de Direito. Ela pode contar com a nossa vigilância. Agora, mais do que nunca.

O socialismo uruguaio vai mal

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

O Uruguai realiza suas eleições neste domingo. Mujica, o presidente do fusca, corre o risco de não fazer seu sucessor diante de tanta manifestação de mudanças. Seu candidato da Frente Ampla, Tabaré Vázquez (74 anos) despencou nas pesquisas - embora continua ainda na frente - e teve que correr atras do prejuízo com o crescimento do opositor do Partido Nacional, Luis Lacalle Pou, de 42 anos.

A imagem de um pais inovador existe apenas no exterior porque, lá dentro, a insatisfação é grande. O que mais tem pesado contra Mujica são projetos como a legalização da maconha, casamento gay, aborto, reforma tributária, educação e saúde. A possibilidade da Frente Ampla de Mujica perder as eleições é grande. No segundo turno, Lacalle receberá apoio do Partido Colorado, hoje em terceiro nas pesquisas. Os eleitores que votaram em Mujica estão frustados. Isso ocorre mesmo o Uruguai tendo uma economia estável e inflação controlada, muito melhor que o Brasil.

Porém, os jovens estão insatisfeitos tal e qual seus pais que um dia votaram em Mujica que faz muito "sucesso" só aqui fora. Parece que o tempo de validade de partidos de esquerda é de 10 anos. Na Venezuela a máscara  chavista caiu e o país vive o caos. Na Argentina a insatisfação é enorme. No Brasil, onde as instituições são aparentemente mas sólidas, idem. Aqui o partido se sustenta não com suas ideologias, mas com dinheiro roubado das obras públicas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Produzir carros no Brasil é 23% mais caro que nos Estados Unidos


O mesmo Honda Cyt que sai da fábrica em Sumaré: R$ 60 mil no Brasil e R$ 35 mil no México.

O Honda City, motor 1.5, custa no Brasil mais de R$ 60 mil enquanto este mesmo carro, fabricado em Sumaré, São Paulo, é colocado no México por R$ 35 mil. Aqui são 36% de tributos e no México apenas 18%. Isento de impostos e sem os 10% de lucro da concessionária, o Honda teria um preço limpo de R$ 33 mil no Brasil. E isso tem explicação, além da ganância dos empresários por lucro maior? Antes de responder, analise.

Não são apenas os impostos que causam a grande diferença de preços. O custo Brasil é altíssimo hoje e o grande responsável pela falta de competitividade dos produtos brasileiros, lá fora. Os principais componentes para a fabricação de veículos, o aço e o plástico, custam 30% a 40% mais caros no Brasil que em outros países, decorrente da tributação pesada do governo e cada dia maior. Basta citar que em 2004, produzir aqui, era mais barato que produzir nos Estados Unidos, pelo menos 3%. 10 anos depois, produzir no Brasil ficou 23% mais caro que nos Estados Unidos, segundo a Boston Consulting Group.

O Brasil é o quarto país menos competitivo do mundo por várias razões: salários altos e baixa produtividade do trabalho, custos altos de energia elétrica, gás e taxas de câmbio. A infra estrutura não é ideal e faltam investimentos. O problema é que ninguém investe num país onde o governo, na hora que der na telha, muda as regras do jogo ou estatiza. Isso não inspira nenhuma confiança. Exemplos? Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia... Considere também que para colocar esse produto à venda gera custos da concessionária, infra-estrutura, mão de obra e um batalhão de funcionários só para administrar a burocracia tributária.

O preço maior não é tanto da ganância do empresário por lucro maior, mas é o valor da incompetência do governo federal que é paga pelo consumidor final. Não só em carros, mas em todos os produtos vendidos no país. Mas grande parte dos preços excessivos vem da alta demanda - o comprador não se importa com o preço e paga por ele, mesmo sabendo que lá fora é muito menor.

No Brasil a maioria dos produtos/serviços tem uma alta carga de impostos, como o telefone celular pós-pago. Aqui o imposto sobre ligações é de 42%. No Japão, apenas 5% e na Coreia do Sul, 10%. O gás de cozinha está taxado com 22% de tributos. Nos Estados Unidos 15% e Inglaterra 18%. No Brasil o telefone fixo é tributado em 32% enquanto nos Estados Unidos o imposto é de 3% e na Inglaterra, 17,5%. A conta de energia elétrica no Brasil tem 31% só de impostos. Nos Estados Unidos 7% e na Inglaterra, 5%.

É bom lembrar, para todos os efeitos, que o governo "não produz nada", ao contrário, investe mal, é paquiderme e corrupto (veja a festa na Petrobras, mensalão e todas as obras onde se pega comissão). Quem gera riqueza é a iniciativa privada. Gerava, diga-se melhor. Com baixo crescimento do PIB, inflação alta e juros estratosféricos aliados a tributos violentos, a indústria parou. Entramos em recessão.

A ganância dos empresários por lucros pode ser grande mas, muito menor que a impiedosa tributação do governo federal. Afinal, para cobrir tanta incompetência e desvio, só apunhalando o povo que mal sabe de onde vem a culpa.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Porque o governo de Dilma pede para o povo trocar carne por ovo?

Com inflação alta e país em recessão, Dilma pede para o povo trocar carne por ovo.

Depois de dois meses seguidos de quedas, o varejo registrou pequeno aumento de atividade em agosto: 1,1%, comprando-se com julho. Os supermercados e produtos alimentícios registraram queda de - 0,1%. Motivo: aumento de preços no segmento de alimentos decorrente da alta inflacionária que ajudaram a derrubar as vendas. Dai veio a sugestão de Dilma Roussef para o povo trocar a carne por ovo.

Material de construção, veículos e peças tiveram queda de - 2,5% em agosto comprado com julho. Os dados são do IBGE. Entre os setores que registraram aumento estão equipamentos e material para escritório, comunicação e informática com crescimento de 7,5%.

Sem ajuste e comprando-se com agosto do ano passado, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 6,8% em agosto deste ano.

A péssima condução da política econômica gera instabilidade e derruba investimentos, o que significa, desemprego. Dilma adotou o discurso de culpar a crise internacional para justificar o baixo desempenho da economia brasileira.

A presidente mente, diz uma nota assinada por 164 economistas e professores brasileiros e estrangeiros. Não há, no momento, uma crise internacional generalizada e alguns países latino-americanos estão em crescimento enquanto o Brasil entra em recessão. A Colômbia cresça 4,8% deve crescer em 2014, com inflação de 2,8%. A economia peruana deve crescer 3,6%, com inflação de 3,2%. O México deve crescer 2,4%, com inflação de 3,9%. No Brasil, teremos crescimento próximo de zero com a inflação próxima de 6,5%.

A nota dos 164 economistas diz que "entre as 38 economias com estatísticas de crescimento do PIB disponíveis no síte da OCDE, apenas Brasil, Argentina, Islândia e Itália encontram-se em recessão. Como todos os países fazem parte da mesma economia global, não pode haver crise internacional generalizada apenas para alguns. É emblemático que, dentre os países da América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem crescer menos que o Brasil em 2014" - diz a nota.

"Ao usar de sua propaganda eleitoral e exposição na mídia para colocar a culpa pelo fraco desempenho econômico recente na conjuntura internacional, se eximindo da sua responsabilidade por escolhas equivocadas de políticas econômicas, o atual governo recorre a argumentos falaciosos", conclui o manifesto.

Portanto, Dilma mente. Descaradamente!
Para uma economia capenga resta pedir para o povo trocar carne por ovo.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Manifesto de economistas diz que Dilma mente e vê crise internacional que não existe

164 economistas brasileiros e internacionais dizem que a presidente mente para justificar recessão no Brasil: não há crise internacional
A presidente mente, afirmam economistas

 Tentando justificar o fracasso da sua política econômica, Dilma Rousseff tem, reiteradamente, apontado a crise internacional como responsável pela alta da inflação e baixo crescimento do PIB brasileiro. Pois não é que 164 economistas e professores brasileiros e estrangeiros (Universidade de São Paulo, a Fundação Getúlio Vargas, o Insper, a Universidade de Yale, a London School of Economics, a Unicamp, a Universidade de Cambridge, a PUC-SP e a PUC-Rio) assinaram um manifesto acusando Dilma de dizer inverdades e rechaçando os argumentos presidenciais no horário político.

Em determinado trecho do manifesto, os acadêmicos, das várias tendências políticas, dizem:

"Não há, no momento, uma crise internacional generalizada. Alguns de nossos pares na América Latina, uma região bastante sensível a turbulências na economia mundial, estão em franca expansão econômica. Projeta-se, por exemplo, que a Colômbia cresça 4,8% em 2014, com inflação de 2,8%. Já a economia peruana deve crescer 3,6%, com inflação de 3,2%. O México deve crescer 2,4%, com inflação de 3,9%.1 No Brasil, teremos crescimento próximo de zero com a inflação próxima de 6,5%. Entre as 38 economias com estatísticas de crescimento do PIB disponíveis no sítio da OCDE, apenas Brasil, Argentina, Islândia e Itália encontram-se em recessão. Como todos os países fazem parte da mesma economia global, não pode haver crise internacional generalizada apenas para alguns. É emblemático que, dentre os países da América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem crescer menos que o Brasil em 2014."

"Ao usar de sua propaganda eleitoral e exposição na mídia para colocar a culpa pelo fraco desempenho econômico recente na conjuntura internacional, se eximindo da sua responsabilidade por escolhas equivocadas de políticas econômicas, o atual governo recorre a argumentos falaciosos", conclui o manifesto.
 
Os péssimos resultados da economia brasileira tem uma única responsável: Dilma Rousseff. O resto é falácia. Não se estranhara, entretanto, caso ela volte a culpar a crise que não existe e ela enxerga, tal e qual vê cachorros imaginários por trás de alguma criança e ache isso muito importante no dia da criança que também é dia das mães, dos país e dos professores.
 
A mulher é louca.
E incompetente.

Dilma fracassou, diz Ives Gandra Martins


Ives Gandra Martins: Minhas irritações com a presidente

Em 16 de março de 2011, publiquei nesta Folha um artigo em que apoiava a presidente Dilma e seu vice, Michel Temer –meu confrade em duas Academias e companheiro de conferências universitárias–, pelas ideias apresentadas para o combate à corrupção e a promoção do desenvolvimento nacional.

Como mero cidadão, não ligado a qualquer partido ou governo, tenho, quase quatro anos depois, o direito de expressar minha irritação com o fracasso de seu governo e com as afirmações não verdadeiras de que o Brasil economicamente é uma maravilha e que seu governo é o paladino da luta contra a corrupção.

Começo pela corrupção. Não é verdade que, graças a ela, os oito anos de assalto à maior empresa do Brasil, estão sendo rigorosamente investigados. Se quisesse mesmo fazê-lo, teria apoiado a CPI para apurar os fantásticos desvios, no Congresso Nacional.

A investigação se deve à independência e à qualidade da Polícia e do Ministério Público federais que agem com autonomia e não prestam vênia aos detentores do poder. Nem é verdade que demitiu o principal diretor envolvido. Este, ao pedir demissão, recebeu alcandorados elogios pelos serviços prestados!

Por outro lado, não é verdade que a economia vai bem. Vai muito mal. Os recordes sucessivos de baixo crescimento, culminando, em 2014, com um PIB previsto em 0,3% pelo FMI, demonstram que seu ministro da Fazenda especializou-se em nunca acertar prognósticos.

Acrescente-se que também não é verdade que controla a inflação, pois, se o PIB baixo decorresse de austeridade fiscal, estaria ela sob controle. O teto das metas, arranhado permanentemente, demonstra que a presidente gerou um baixo PIB e alta inflação.

Adotando a pior das formas de seu controle, que é o congelamento de tarifas, afetou a Petrobras e a Eletrobras, fragilizando o setor energético, além de destruir a indústria de etanol, sem perceber que desde Hamurabi (em torno de 1700 a.C.) e Diocleciano (301 d.C.) o controle de preços, que fere as leis da economia de mercado, fracassou, como se vê nas economias argentina e venezuelana, que estão em frangalhos.

O mais curioso é que o Plano Real, que tanto foi combatido por Lula e pelo PT, é o que ainda dá alguma sustentação à Presidência.

Em matéria de comércio internacional, os governos anteriores aos atuais conseguiram expressivos saldos na balança comercial, que foram eliminados pela presidente Dilma. Apenas com artimanhas de falsas exportações é que conseguiu obter inexpressivos saldos. O "superavit primário" nem vale a pena falar, pois os truques contábeis são tantos, que, se qualquer empresa privada os fizesse, teria autos de infração elevadíssimos.

Seu principal eleitor (o programa Bolsa Família) consome apenas 3% da receita tributária. Os 97% restantes são desperdiçados entre 22 mil cargos comissionados, 39 ministérios, obras superfaturadas, na visão do Tribunal de Contas da União, e incompletas.

Tenho, pois, como cidadão que elogiou Sua Senhoria, no início –para mim Sua Excelência é o cidadão, a quem a presidente deve servir–, o direito de, no fim de seu governo, mostrar a minha profunda decepção com o desastre econômico que gerou e que me preocupa ainda mais, por culpar os que criam riqueza e empregos em discurso que pretende, no estilo marxista, promover o conflito entre ricos e pobres.

Gostaria, neste artigo –ao lembrar as palavras de apoio daquele que escrevi neste mesmo jornal quase quatro anos atrás–, dizer que, infelizmente, o fracasso de seu projeto reduziu o país a um mero exportador de produtos primários, tornando este governo um desastre econômico.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 79, advogado, é professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

As bobagens que a Dilma fala

Dilma e a Polícia Federal
 
O ESTADO DE SÃO PAULO - 13 DE OUTUBRO DE 2014

Para tentar impedir que o escândalo do mensalão e as denúncias de corrupção contra o governo respinguem sobre sua campanha pela reeleição, a presidente Dilma Rousseff vem alegando que concedeu à Polícia Federal (PF) total liberdade para investigar as denúncias de corrupção na Petrobrás, inclusive orientando-a a instaurar inquéritos criminais e a adotar medidas para acabar com o uso de caixa 2 pelos partidos políticos e esquemas de lavagem de dinheiro para financiar campanhas eleitorais.

O argumento foi usado por ela em um dos últimos debates entre os presidenciáveis. "Eu dei autonomia à PF para prender o senhor Paulo Roberto e os doleiros todos", afirmou na ocasião. O mesmo argumento também foi repetido nos programas do PT durante o horário eleitoral, que deram a entender ter sido Dilma a primeira inquilina do Palácio do Planalto a ter colocado a PF a serviço do combate à corrupção e dos ilícitos cometidos em empresas estatais.

A propaganda do PT é enganosa e a fala de Dilma carece de consistência técnico-jurídica, deixando claro o quanto ela desconhece a Constituição que há quatro anos jurou cumprir. Em palestra para cerca de 200 estudantes e professores de direito de uma universidade de Brasília, quando discorreu por mais de uma hora sobre reforma política, financiamento de campanha eleitoral, compra de votos, corrupção e fortalecimento do regime democrático, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa enfatizou esse ponto.

"Não é a presidente da República que manda prender. Ela tem, no máximo, poderes para não interferir na atuação do órgão", disse Joaquim Barbosa, confessando-se "surpreso" com o desconhecimento generalizado de direito constitucional por parte dos políticos - inclusive Dilma.

Essa foi uma crítica sutil às afirmações não só da presidente da República, mas também a recentes declarações do vice-presidente, Michel Temer, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Eles haviam protestado contra a vistoria, por agentes da PF, de um avião da campanha do senador Edison Lobão Filho, candidato ao governo do Maranhão e filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acusando a corporação de ter sido "instrumentalizada para atingir candidaturas legitimamente constituídas".

Na ocasião, Dilma - que hoje elogia as ações da PF - criticou a corporação. "Qualquer órgão integrado por pessoas pode cometer um erro. Mas autonomia não significa autonomia para cometer coisas incorretas. Uma das coisas que a gente tem que garantir, principalmente em processos eleitorais, é que órgãos governamentais não sejam usados em proveito de um ou outro candidato", afirmou Dilma, com sua maneira tortuosa de se expressar, e de certo modo endossando a tese de que a ação de busca e apreensão executada pela PF teria tido o objetivo de "constranger" e "intimidar" políticos peemedebistas maranhenses.

Na realidade, como afirma o ex-ministro Joaquim Barbosa, a Polícia Federal é um órgão de Estado e não precisa de qualquer autorização presidencial para exercer suas atribuições funcionais. Pela Constituição, ela tem competência para promover investigações independentes, mesmo quando os investigados sejam políticos da base do governo ou mesmo integrantes da administração direta e indireta. Em outras palavras, a autonomia da Polícia Federal não é administrativa nem financeira. É uma autonomia funcional. E se seus delegados e agentes deixarem de agir, em casos de denúncias de algum ilícito, incorrem em crime de responsabilidade.

Por isso, quando a presidente da República alegou no debate entre os presidenciáveis que estimulou a PF a investigar as denúncias de corrupção na Petrobrás, "o que não acontecia nos governos anteriores", ela contrariou a verdade. Seu comitê eleitoral ainda tentou refutar as críticas de Barbosa, distribuindo uma nota em que alega que as palavras de Dilma acerca dos "atos de atuação legal da PF" estariam sofrendo "interpretações maliciosas e inverídicas". Maliciosa é, mais uma vez, a insistência da assessoria de Dilma em desmentir as bobagens que ela fala.

A corrupção vai muito além da Petrobras

 A Petrobras é só a ponta do iceberg

Reinaldo Azevedo

A Petrobras é só a ponta o iceberg, para a tristeza do estilo e a má sorte dos brasileiros. Ou: Roubalheira generalizada como nunca antes na história "destepaiz”.

Todo mundo sabe que este blog manda para campos de reeducação do estilo quem emprega clichês como “corações e mentes”, “desabalada carreira” e “ponta do iceberg”, muito especialmente este último, que, depois daquele navio, vem carregado de morbidez e maus augúrios. O escândalo em curso na Petrobras, no entanto, não nos deixa outra saída. De tal sorte ele é acachapante que até o estilo tem de ser sacrificado. Sim, leitores amigos, tudo o que Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef revelam é apenas a… ponta do iceberg.

Até agora, a imprensa não deu o devido peso a um trecho do depoimento de Paulo Roberto, que remete a uma questão de que tenho tratado com frequência aqui no blog. Os descalabros que estão sendo revelados na maior estatal e na maior empresa brasileira são sintomas de uma doença profunda do país, que está na origem de boa parte da nossa desgraça, dos nossos desastres, das carências do povo brasileiro, de seu atraso, de sua miséria, de sua falta de esperanças, de sua falta de perspectivas: o tamanho do estado.

Não se trata de firmar aqui uma posição meramente ideológica — mais ou menos estado na economia — ou uma escolha de princípio. Estamos lidando é com matéria de fato. Num dado momento, do depoimento, o juiz Sérgio Moro pergunta a Paulo Roberto se as empresas que se encarregavam do pagamento da propina sempre cumpriam com a sua parte. E Costa diz o seguinte, leiam com atenção:

“Essas empresas, excelência, elas tinham interesses não só dentro da Petrobras, mas em vários outros órgãos de governo, não é?, vários órgãos de governo, a nível de ministérios, a nível de secretarias etc., compostas por elementos dos partidos. Então, vamos dizer: se elas deixassem de contribuir com determinado partido naquele momento, isso ia refletir em outras obras a nível de governo, que os partidos não iam olhar isso com muito bons olhos. Então, seria um interesse mútuo dos partidos, dos políticos e das empresas, porque não visava só a Petrobras, visava hidrovias, ferrovias, rodovias, hidrelétricas etc.”

Entenderam? O que Paulo Roberto está a nos dizer é que a falcatrua, nos entes do estado, é universal. A Petrobras, então, nesse caso, era, de fato, apenas a ponta do iceberg. Esse mesmo Paulo Roberto já acusou as empreiteiras de atuar de forma cartelizada — um cartel que o Cade, comandado por um peixinho de Gilberto Carvalho, nunca se ocupou, pelo visto, de investigar. Mas isso ainda é o de menos: a ser verdade o que diz Paulo Roberto — e ele sabe muito bem como ficou multimilionário — o aparelhamento do estado, além de conduzir à ineficiência, ao atraso, ao desastre, também serve à roubalheira mais escancarada.

A sua fala não deixa dúvida: há uma estrutura gigantesca, organizada e treinada para drenar os recursos públicos. Sendo como ele diz, as empreiteiras entram, sim, como as corruptoras, mas observem que ele diz também que não lhes restam muitas alternativas. Por que elas não denunciavam? A ver. No mais das vezes, creio, o pragmatismo lhes diz que sua tarefa é fazer obras, não arrumar processos na Justiça.

O PT está no poder há 12 anos. É impressionante que o partido que chegou como a encarnação da esperança — nunca acreditei nisso porque conhecia os valentes; mas milhões acreditaram — tenha se tornado não apenas um cultor dos vícios, mas um verdadeiro reorganizador da bandalheira.

Se o PT vencer a disputa, é evidente que as coisas ficarão como estão — afinal, os companheiros não veem motivos para mudar, orgulhosos que são de sua obra, como se nota pelo horário eleitoral. Se Aécio vencer, não tenho esperanças de que possa haver um novo ciclo de privatizações das grandes empresas. Não está no seu programa. Mas se abre a possibilidade de que se estabeleçam critérios técnicos para as nomeações, para que se reduza substancialmente o número de cargos de confiança de livre provimento para que se criem mecanismos efetivos para que o estado deixe de ser capturado por larápios.

Para a tristeza do estilo e a má sorte dos brasileiros, a roubalheira na Petrobras é, sim, só a ponta o iceberg.

domingo, 12 de outubro de 2014

Nordestino dá lição de moral em Lula e Dilma

Um jovem nordestino culpa Lula e Dilma e suas políticas de mentira e medo por tanto preconceito contra o povo nordestino. Diz o jovem que o PT faz um governo medíocre e se aproveita da ignorância do povo para manipular eleições.


CENSURADO PELO PT

Este vídeo foi censurado pelo PT. Os advogados do partido entraram com mandado e o Youtube restringiu o acesso. Quando você aperta o play surge a informação que o conteúdo não está disponível neste domínio de país devido a um mandado. Se o PT já age assim, censurando a liberdade de expressão, imagine o que fará se Dilma Rousseff for eleita? O PT já prometeu, publicamente, que apresentará um projeto para controle d mídia, econômico e de conteúdo. Significara censura explícita até nas buscas do Google. É isso que o Brasil quer? Imprensa amordaçada? Uma ditadura como Cuba e Venezuela? 

sábado, 11 de outubro de 2014

Dilma não tem como negar tanto malfeito

"Se houve essa fraude na Petrobras e tudo indica que houve, quero garantir que já estancamos" (Dilma Rousseff)

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que hoje está preso e aceitou denunciar as fraudes na empresa para se beneficiar da delação premiada, foi indicado por Luis Inácio, para ocupar aquele cargo. Dos atuais diretores da empresa, além dos principais chefes de subsidiárias, todos foram aprovados por Dilma Rousseff, com aval do PT, PMDB e PP, partidos que se beneficiam dos desvios de recursos descobertos. 

O doleiro Alberto Youssef e Costa afirmaram, em depoimento à Justiça Federal, que os três partidos recebiam das empreiteiras 3% de "comissão" de todos os contratos firmados. Sabe-se que a presidência e as principais diretorias são indicações políticas, inclusive Graça Fosters, militante do PT e presidente da Petrobras, escolhida por Dilma. Nas denúncias constam que Lula e Dilma tinham pleno conhecimento das trapaças tal e qual o caso da Refinaria de Pasadena, no Texas. Essa estranha negociação gerou prejuízos de U$ 1,1 bilhão e, apesar de ser a Presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma Rousseff alegou que "desconhecia" um parecer jurídico de extrema importância e que gerou todos os problemas.

O PMDB e PTB mantém sob seu controle politico a BR Distribuidora, principal subsidiária da Petrobras e seu presidente, José Lima de Andrade Neto, foi indicado pelo atual ministro das Minas e Energia Edison Lobão e pelo senador do PTB Fernando Collor.

Dilma não tem como negar tanto malfeito.
Restará espernear. Ou reagir com virulência, nos moldes de Hugo Chavez.

Num país sério essa patifaria levaria seus autores a longa temporada na cadeia. Mas como vivemos num país onde juízes ocupam cargos indicados por políticos e costumam retribuir esses favores, se muito pegam alguns meses de penitenciária tal o caso de do corrupto José Dirceu, Genoino, Delubio, João Paulo e sua gang do mensalão, todos acomodados em prisão domiciliar ou semi-aberta. Na China seriam executados. No Brasil, se reelegem.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O caráter de um homem. Ou a falta de caráter de um homem.


Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Este vídeo tem dois minutos e meio. Vale a pena assistir. Você verá Luis Inácio, um ex-presidente brasileiro, se mostrando como é: mentiroso, falso, prepotente e bobalhão. Conta sobre suas mentiras, com orgulho. No final, Chico de Oliveira, um dos fundadores do PT, diz claramente que Lula não tem caráter.

Durante seu período como sindicalista ele era abastecido com frases de efeito pinceladas de publicações da esquerda. E Lula passou a ser visto como um ideólogo. Depois de eleito os "intelectuais" se afastaram ou foram afastados - afinal já estava eleito - e os discursos de Lula, por ele mesmo e seus improvisos, foram enxurradas do melhor besteirol. O verdadeiro presidente panaca.

Um dia, em Lins, perguntei-lhe se tinha lido Karl Marx. Ele respondeu que não. Pensei que a resposta era precaução, para evitar encrencas com os militares que estavam no poder. Depois soube, por ele mesmo, que nunca leu nada, um livro sequer. Luis Inácio aqui se confessa - achando graça - que é um indigente intelectual, mentiroso, populista, analfabeto e falso líder... seguido por um amontado de imbecis. Sua tática comum é repetir uma mentira exaustivamente para que se transforme na sua verdade. Assim tem sido com mensalão, petrolão, rosemary ...

O preguiçoso e o patife: a repetição da mentira antes e depois

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Governo comunista tenta abafar manifestações em Hong Kong

Governo comunista chinês tem medo que manifestações se espalhem por todo país

A China é comunista só na ditadura do governo porque o que funciona no país é o capitalismo selvagem. Mais selvagem, impossível. O crescimento da economia do país depende unicamente do setor privado. Lá, faz tempo, o socialismo - endeusado pela esquerda burra latino-americana - acabou.

Depois que as manifestações, pedindo mais democracia no país, mobilizaram centenas de milhares em Hong Kong, o governo proibiu a imprensa divulgar informações para o restante do país. Mesmo assim os protestos são transmitidos ao vivo pela internet onde a censura é rigorosa. Basta dizer que não existe Facebook ou outro tipo de rede social livre no país, exceto as que podem ser controladas. O uso de algumas expressões são proibidas no Twitter e fotos são censuradas no Instagram que este final de semana ficou fora do ar a mando do governo.
 
Joshua Wong, 17 anos: liderando
jovens na luta 
pela liberdade
As manifestações são lideradas por um jovem de 17 anos, Joshua Wong, que vive em Hong Kong, um protetorado britânico autônomo devolvido à China em 1997 e que ainda mantém imprensa livre e eleições. O governo comunista quer acabar com esses direitos e é por isso que os jovens protestam. "O povo não devia temer o governo. Ele é que deve nos temer" - dizem os estudantes que, apesar de não terem ainda status social, podem influenciar nas políticas governamentais.
 
Para as autoridades chinesas essas manifestações podem ser o estopim para o fim do comunismo e todo sistema totalitário implantado por Mao Tse Tsung que tomou o poder em 1949. Desde de então nunca houve eleições livres na China e a imprensa é mantida sob controle rigoroso, como em todos os países que já passaram por esse sistema.

O mundo sabe mais sobre os acontecimentos em Hong Kong do que os próprios chineses.
O comunismo resiste apenas em Cuba e Coreia do Norte, dois países paupérrimos onde liberdade é apenas, ainda, um sonho. O socialismo do século 21, de Hugo Chavez, na Venezuela é a amostra real do que o comunismo pode fazer com um país: destruí-lo totalmente. O povo vive com inflação altíssima, desabastecimento total, violência sem controle e falta de liberdade. Na Coreia do Norte 18 milhões de uma população de 24 milhões de habitantes, passam fome e são socorridos por doações internacionais.

O governo brasileiro reiteradamente em apoiado essas ditaduras.