O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que hoje está preso e aceitou denunciar as fraudes na empresa para se beneficiar da delação premiada, foi indicado por Luis Inácio, para ocupar aquele cargo. Dos atuais diretores da empresa, além dos principais chefes de subsidiárias, todos foram aprovados por Dilma Rousseff, com aval do PT, PMDB e PP, partidos que se beneficiam dos desvios de recursos descobertos.
O doleiro Alberto Youssef e Costa afirmaram, em depoimento à Justiça Federal, que os três partidos recebiam das empreiteiras 3% de "comissão" de todos os contratos firmados. Sabe-se que a presidência e as principais diretorias são indicações políticas, inclusive Graça Fosters, militante do PT e presidente da Petrobras, escolhida por Dilma. Nas denúncias constam que Lula e Dilma tinham pleno conhecimento das trapaças tal e qual o caso da Refinaria de Pasadena, no Texas. Essa estranha negociação gerou prejuízos de U$ 1,1 bilhão e, apesar de ser a Presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma Rousseff alegou que "desconhecia" um parecer jurídico de extrema importância e que gerou todos os problemas.
O PMDB e PTB mantém sob seu controle politico a BR Distribuidora, principal subsidiária da Petrobras e seu presidente, José Lima de Andrade Neto, foi indicado pelo atual ministro das Minas e Energia Edison Lobão e pelo senador do PTB Fernando Collor.
Dilma não tem como negar tanto malfeito.
Restará espernear. Ou reagir com virulência, nos moldes de Hugo Chavez.
Num país sério essa patifaria levaria seus autores a longa temporada na cadeia. Mas como vivemos num país onde juízes ocupam cargos indicados por políticos e costumam retribuir esses favores, se muito pegam alguns meses de penitenciária tal o caso de do corrupto José Dirceu, Genoino, Delubio, João Paulo e sua gang do mensalão, todos acomodados em prisão domiciliar ou semi-aberta. Na China seriam executados. No Brasil, se reelegem.