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domingo, 26 de outubro de 2014

O socialismo uruguaio vai mal

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

O Uruguai realiza suas eleições neste domingo. Mujica, o presidente do fusca, corre o risco de não fazer seu sucessor diante de tanta manifestação de mudanças. Seu candidato da Frente Ampla, Tabaré Vázquez (74 anos) despencou nas pesquisas - embora continua ainda na frente - e teve que correr atras do prejuízo com o crescimento do opositor do Partido Nacional, Luis Lacalle Pou, de 42 anos.

A imagem de um pais inovador existe apenas no exterior porque, lá dentro, a insatisfação é grande. O que mais tem pesado contra Mujica são projetos como a legalização da maconha, casamento gay, aborto, reforma tributária, educação e saúde. A possibilidade da Frente Ampla de Mujica perder as eleições é grande. No segundo turno, Lacalle receberá apoio do Partido Colorado, hoje em terceiro nas pesquisas. Os eleitores que votaram em Mujica estão frustados. Isso ocorre mesmo o Uruguai tendo uma economia estável e inflação controlada, muito melhor que o Brasil.

Porém, os jovens estão insatisfeitos tal e qual seus pais que um dia votaram em Mujica que faz muito "sucesso" só aqui fora. Parece que o tempo de validade de partidos de esquerda é de 10 anos. Na Venezuela a máscara  chavista caiu e o país vive o caos. Na Argentina a insatisfação é enorme. No Brasil, onde as instituições são aparentemente mas sólidas, idem. Aqui o partido se sustenta não com suas ideologias, mas com dinheiro roubado das obras públicas.