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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A dramática situação dos cubanos, hoje.

Os depoimentos de turistas brasileiros sobre a vida dos cubanos e seus dramas contados no canal Conversa Paralela, produção do Brasil Paralelo.

Mais de uma hora e meia na fila para abastecer um carro produzido na década de 50, desabastecimento de alimentos, salários baixos, pobreza e falta total de liberdade.


terça-feira, 20 de julho de 2021

Woke capitalism: Por que grandes corporações "esquerdizaram"?


"Se você tolera racismo, delete o Uber. Os negros tem o direito de se mover, sem medo".

Enquanto o Uber fazia sucesso com sua ação de marketing, após a morte de Jacob Blake, advogados da empresa tentavam evitar a aprovação de Lei do Estado da Califórnia que a obrigava considerar seus motoristas como funcionários de tempo integral e outras concessões de benefícios, inclusive de saúde.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Woke Capitalism - literalmente Acordou ou Despertou Capitalismo - é um termo cunhado pelo jornalista e colunista Ross Douthat, em um artigo no New York Times de 2015, para explicar uma prática que passou a ser utilizada, em larga escala, por grandes corporações em todo mundo: apoderar-se de bandeiras sociais... para lucrar mais.

Na verdade esse termo já existia entre corporações conservadoras, usado de forma irônica como um alerta para a "esquerdização corporativa". E esse ativismo corporativo encontrou nas questões sociais uma maneira de criar empatia junto ao público cada vez mais "politicamente correto" e aumentar as vendas dos seus produtos.

É perceptível, na publicidade das empresas de grande porte, campanhas propagandeando apoio à causas progressistas que nunca defenderam e sequer aplicam. Toda essa agitação tem sido, apenas, marketing para vender e lucrar mais.

Uma pesquisa da Axios/Momentive (que analisou o comportamento do americano diante de temas como capitalismo/socialismo/ desigualdade econômica) aponta que 42% dos consultados, entre 18 e 24 anos, tem uma visão positiva do capitalismo e 54% negativa. Há dois anos essa mesma pesquisa apontava 58% e 38%, respectivamente.

Os números mostram que a simpatia pelo progressismo socialista revela, também, a falta de conhecimento mínimo sobre o que são e o que não são os mercados livres e as liberdades individuais. Bom exemplo é Cuba, um país cuja economia e progresso causavam inveja ao Japão, Itália e Inglaterra antes de década de sessenta e que se transformou, após a "revolução socialista" em 1959, num estado economicamente destruído e sem liberdades. Quanto as bobagens apregoadas por alguns cientistas políticos sobre a saúde e a educação do povo cubano você pode ler a verdade no artigo grifado.

Depois de conviver com a fome e milhões de mortos durante o regime socialista de Mao Tse Tsung o povo chinês ainda prefere continuar sem liberdades individuais mas vivendo como capitalistas.

Idem o Vietnã que, após vencer a guerra contra os americanos, assistiu o fracasso do socialismo puro inspirado em Mao e tornou-se tão capitalista quanto russos e chineses que, tal e qual, jogaram no lixo as ideias de Karl.Marx.

Progressismo seletivo
 
Enquanto a Uber lançava sua campanha "Se você tolera o racismo, exclua o Uber”, referindo-se a morte do negro Jacob Blake, seus advogados batiam-se contra a aprovação da Lei AB5, do  Estado da Califórnia, que exige que seus motoristas sejam tratados como funcionários de tempo integral. A Uber dispendeu 30 milhões de dólares contra essa lei que concedia equidade de benefícios como estabilidade e cuidados a saúde. Detalhe: dois terços dos motoristas da Uber não são brancos.
  • Para Douthat, o Woke Capitalism é apenas um incenso aromatizado que logo passa. (Mas, se os lucros das empresas continuarem subindo, talvez não. A hipocrisia continuará.)
  • Wake: verbo acordar, parar de dormir.
  • Woke: tempo passado do verbo wake ou adjetivo de consciência política e social.

Ao contrário do mero oportunismo do Uber, a fabricante de sorvetes americana Ben & Jerry's posicionou-se em apoio a um projeto de lei que estuda os efeitos da escravidão e discriminação sem pretender criar uma "ação de marketing".

Negros americanos bebem Pepsi

O marketing para "atrair, capturar e converter leads" (ações de marketing digital para atrair potenciais consumidores para um produto) já era utilizado pela Pepsi, na guerra contra a Coca, nos anúncios e comerciais de televisão da década de 50/60, estrelados por famílias de negros, contrariando os filmes da concorrente atores brancos. As ações da empresa avançaram até os limites do marketing, sem inserir temas sociais e sem oportunismo. Mas o objetivo era vender mais que a concorrente.

Até hoje os negros americanos preferem a Pepsi que equilibrou a guerra das colas. Aliás, não foi por acaso que Michael Jackson estrelou filmes para a Pepsi. Seria considerado traidor se se se apresentasse tomando Coca.
A Pepsi atraiu o consumidor
afro americano na década de 40,
fiel à marca, até hoje.

Em outras ações, marcas como Coca, Omo, Natura, Boticário, Santander investiram em conteúdos que defendem a ideologia de gênero e, ao pedirem para não chamar seus filhos de príncipes, esperam uma elevação de vendas entre o público "progressista". Nos Estados Unidos o ativismo corporativo é intenso.

Bradesco x Patagônia

No Brasil o Bradesco atuou todo tempo, durante a pandemia, com vídeos carregados por trilhas que causavam apreensão e uma locução lamentando a solidão provocada no lockdown e a saudade das pessoas afastadas pelo distanciamento e... oferecendo ajuda pra salvar seu suado dinheirinho da bancarrota das ruas desertas e portas fechadas com aplicações em seus fundos.

O puro oportunismo do banco contrasta com a determinação de uma empresa americana (Patagônia) que manteve os salários dos seus funcionários mesmo com suas lojas fechadas durante a pandemia. Sem fazer demagogia pública. O Bradesco, entretanto, demitiu.

Agregando credibilidade, sem oportunismo

A Patagônia é uma grande empresa de roupas esportivas da Califórnia, muito conhecida por utilizar em suas publicidades argumentos bem transparentes. Certa vez advertiu o consumidor não comprar suas roupas mais caras, por impulso, orientando que refletissem sobre seus hábitos de consumo para evitar comprar além do necessário.

"Não compre outro agasalho se você puder reparar o que danificou" - aconselhava o anúncio. Conteúdos assim agregam credibilidade.

Parece que o americano médio já desconfia que está sendo ludibriado pelo ímpeto de algumas marcas em defesa de bandeiras sociais.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Sem democracia, sem liberdade e sem moral

É impossível, também, pensar em “estado de direito” quando a Justiça funciona como cúmplice integral em atos de delinquência do submundo político.

Por J.R. Guzzo |  A Trombeta  14.04.2020

A democracia morreu no Brasil – se é que chegou a viver algum dia, pois qualquer exame clínico um pouco mais atento mostra que ela já nasceu morta em 22 de setembro de 1988, dia em que começou a valer a Constituição Federal que está em vigor e que é, em geral, considerado como seu marco zero.

Nasceu morta porque quem a escreveu pensou numa coisa só, com obsessão exemplar, desde a redação de sua primeira sílaba: como montar no Brasil um sistema de governo em que um grupo limitado de pessoas fica com 100% do direito legal de tomar decisões — sem ter de pagar jamais pelas consequências do que decide, é claro — e o resto da população fica sem influência prática nenhuma.

É exatamente o que vem acontecendo há quase 32 anos.

No papel, e nos tratados de ciência política, é o governo comandado pela vontade da maioria — e os votos da maioria podem perfeitamente colocar no governo, ou seja lá onde as decisões são tomadas, gente que não tem interesse algum em saber quanto você é livre ou não é. Seu papel é unicamente obedecer às leis e regras que os donos do poder escrevem em benefício próprio, ou dos grupos a quem servem.

No Brasil de hoje não há uma coisa nem outra.

Não há democracia porque quem manda em tudo, faz mais de trinta anos, é uma minoria — a população só é chamada, de dois em dois anos, para votar em eleições nas quais um sistema viciado elege sempre os mesmos, com uma ou outra exceção que não muda nada.

Fechadas as urnas às 5 horas da tarde, todos são mandados de volta para casa e só voltam a abrir a boca dali a dois anos, para fazer a mesma coisa. No meio-tempo, não mandam em absolutamente nada — sem crachá e autorização dos seguranças, não podem nem entrar nos lugares onde estão os que resolvem tudo.

Não há liberdade porque o cidadão só tem a opção de obedecer, esteja ou não de acordo com o que lhe mandam fazer. O momento que o Brasil atravessa agora, com grande parte da população apavorada pelo medo de morrer por causa da covid-19, é exemplar dessa democracia que não vale nada.

Vamos aos testes práticos.
Passa pela cabeça de alguém, por exemplo, que as pessoas estejam de acordo que o Senado alugue por 350 mil reais por mês, sem concorrência, uma “sala VIP” no aeroporto de Brasília, para os senadores não correrem nenhum risco de ficar perto dos cidadãos?

É claro que ninguém está de acordo.
É claro, também, que ninguém pode fazer nada a respeito.
É tudo legal, porque eles escreveram leis dizendo que é legal — inclusive essa falta tão conveniente de concorrência pública, pois estamos num momento de “emergência” na saúde pública.

O que a maioria tem a dizer da recusa do Congresso em abrir mão de um centavo sequer dos bilhões que tem estocados nos fundos “Partidário e Eleitoral”, que roubaram legalmente dos impostos — através de leis que eles mesmos aprovaram?
E a liberdade, aí, como é que fica: alguém é livre, de verdade, para defender seu direito de opor-se a essa aberração?

Não se trata apenas de deputados e senadores.
Como pode haver democracia numa sociedade em que uma comunidade de talvez 25.000 indivíduos, os membros do Poder Judiciário em suas diversas camadas, tem direitos que os demais 200 milhões de brasileiros não têm — e se mantém, na vida real, acima das leis e da obrigação de cumpri-las?

É impossível, também, pensar em “estado de direito” quando a Justiça funciona como cúmplice integral em atos de delinquência do submundo político. No caso dos “fundos”, é óbvio, deu razão ao Congresso — e proibiu seu uso em favor do combate à epidemia.

O país inteiro tem assistido, todos os dias, a demonstrações brutais de tirania por parte de 27 governadores, 5.500 prefeitos, suas polícias e seus fiscais. Com o súbito poder que lhes foi conferido pela epidemia, e com a cumplicidade quase absoluta de juízes e integrantes do Ministério Público, puseram para fora todas as suas neuras ditatoriais.

É a lei que lhes permite isso — a lei que eles próprios, ou a classe política em geral, escreveram. Os exemplos não acabam mais. Todas as edições de Oeste (noticiário), até o fim dos tempos, não serão suficientes para mostrar a soma de desastres que está acontecendo com as liberdades neste país.

Todo o poder de decisão foi dado a grupos muito bem definidos, pela malícia e esperteza de uma Constituição na qual há um número ilimitado de boas intenções e nenhum meio de realizá-las na prática. Ali o cidadão tem direito a tudo — menos o de influir na própria vida e controlar, mesmo por alguns minutos, os que mandam nele.

Todos sabem quem são esses grupos.
Os altos servidores do Estado, as corporações, os grupos de interesse privado, os sindicatos, os criminosos ricos, os saqueadores do Erário, os que desfrutam de direitos que os demais não têm, os políticos — e por aí afora.

As leis são escritas para eles.
Você só paga.

“Eu prefiro um ladrão a um deputado”, diz Walter E. Williams, o economista conservador americano que há décadas devasta a hipocrisia da vida política mundial. “O ladrão, em geral, o rouba uma vez só e vai embora.” Os políticos, porém, estão aí para sempre.
É esse, justamente, nosso problema: enquanto quem mandar no Brasil for o condomínio descrito acima, não haverá nem liberdade real nem democracia efetiva.

O que vale é a manipulação periódica da multidão em eleições que já estão decididas, pelos vícios deliberados do sistema eleitoral, antes de o primeiro voto ser colocado na primeira urna. O resultado concreto disso tudo aparece nas decisões alucinadas que são tomadas aqui como resultado do “funcionamento normal” das chamadas instituições democráticas.

“Como alguma coisa que é imoral, quando feita em particular, se torna moral quando feita coletivamente?”, pergunta Williams. “Por acaso a legalidade confere moralidade a alguma coisa? A escravidão era legal. O apartheid era legal. Os massacres feitos por Hitler, Stalin e Mao foram legais.”

No Brasil o Congresso é legal.
O STF é legal.
O aparelho do Estado é legal.
O que foi para o diabo é o senso moral — junto com a liberdade e a verdadeira democracia.
Brasil, país de tolos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Vietnã: cadê o socialismo que estava aqui?

Faz 40 anos que os norte americanos foram expulsos do Vietnã, tomado por comunistas depois de contabilizar mais de 2 milhões de vítimas em toda guerra. O socialismo não funcionou e o Vietnã se transformou num dos mais importantes países capitalistas do planeta. E suas fábricas trabalham para os americanos. O comunismo perdeu, de novo.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

A guerra do Vietnã começou, na verdade, em 1955, mas foi a partir de 1959 que as escaramuças provocadas pelos guerrilheiros do norte se tornaram mais sérias. O país se dividiu ao meio - comunistas, do norte, apoiados pela China e soviéticos - e o sul, que a partir de 1965 passou a receber um maior apoio bélico dos Estados Unidos, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia.

Foi a guerra do socialismo x capitalismo. Os americanos perderam 58 mil soldados até o final do conflito. Em 30 de abril de 1975, Saigon, capital do sul, caiu e o Vietnã passou a se chamar República Socialista do Vietnã e Saigon se chama hoje Ho Chi Minh, líder dos vencedores. Quase 4 milhões de soldados do norte e sul morreram no conflito que acabou envolvendo também a Coreia do Sul que lutou ao lado dos americanos. Os comunistas venceram a guerra.

E o que virou o Vietnã?


O sonho capitalista dentro do Vietnã: as conquistas sociais e melhor qualidade de vida chegaram pelo livre mercado. Restam dois países comunistas fundamentalistas: Coreia do Norte onde 18 dos 24 milhões habitantes passam fome e a falida Cuba até então liderada por um patético. Cuba, em breve, será o novo paraíso capitalista.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

"El gobierno te quiere estúpido", diz Gloria Álvarez


Gloria Álvarez, cientista política guatemalteca, analisa o populismo dos governantes latino-americanos e diz que o grau de liberdade de uma sociedade é resultado direto da auto estima individual. Quando o povo é tratado como eterno dependente da caridade estatal, mais submisso e manipulado será a governos populistas que se beneficiam com os baixos níveis da educação do povo. "O governo te quer estúpido" - publica Gloria Álvarez em seu Facebook. A entrevista foi concedida ao jornalista Adalberto Piotto. Assista!

- Vemos Cristina Kirchner nadando em dinheiro, Dilma Rosseff envolvida em casos de
corrupção, uma nova oligarquia de "boliburgueses" como são chamados os que a revolução bolivariana criou.
São mais direitistas que os direitistas que criticavam - diz Gloria sobre a esquerda latino americana.

domingo, 3 de novembro de 2013

A decadência de Cuba

É proibido prosperar em Cuba
A reportagem de Duda Teixeira, para a revista Veja, mostra a decadente Cuba onde prosperar, mesmo honestamente, "é um ato tão subversivo quanto dar opinião contra a política nacional", diz a revista. Não existe imprensa livre, o país não sabe o que é eleição desde que Fidel Castro assumiu o poder e tudo depende de autorização do estado, até mesmo para viajar de uma cidade para outra. Imagine para o exterior.

No mundo existem apenas Cuba e Coréia do Norte que se mantém comunistas na politica e na economia. Enquanto sua vizinha do sul transformou-se numa potência econômica, a Coreia do Norte depende da ajuda internacional para dar de comer para 18 milhões de habitantes famintos. 

Mesmo com a ajuda do Brasil, China e Canada, a situação em Cuba degringolou-se. Tudo é controlado pelo governo, desde fábricas de calçados, confecções até restaurantes e taxis. Mesmo passando o comando para o irmão, Raul Castro, e prometendo reformas, as perseguições políticas continuam de forma mais grave.

"Por fim, a população continua impedida de progredir. Aos olhos do regime castrista, a concentração da propriedade contradiz a essência do socialismo e jamais será permitida. "A China precisou de apenas cinco anos para liberar o capitalismo de maneira irrevogável", diz o economista Rafael Romeu, da Associação para o Estudo da Economia Cubana, em Washington. "Raúl Castro completou sete anos no poder e a economia continua na mesma" conclui a matéria de Duda Teixeira.