As constantes intervenções do governo na economia, de forma atabalhoada, tem causado mais problemas que ajudado o setor produtivo. Traduzindo, a iniciativa privada não confia mais em tantas trapalhadas e não investe.
A presidente acredita que basta uma lei ou medida provisória e tudo se resolve. E não é assim. Nunca foi. A lei da oferta e procura ignora tudo isso. Na tentativa de segurar a inflação e aumentar o Produto Interno Bruto, Dilma desonerou a folha de pagamento das empresas, mudou o ICMS nos estados, baixou a conta de luz, lançou pacotinhos de estímulos à indústria e tenta forçar a queda da taxa de juros de forma artificial. Pior que tudo é a falta de previsibilidade. Ninguém acredita em Mantega e suas previsões que viraram chacota mundial.
O governo deveria fortalecer a cadeia produtiva reduzindo custos (tributário e trabalhista, por exemplo), o que melhoraria a competitividade dos produtos nacionais e não sobretaxar produtos importados em 30%, como fez na linha automotiva. Os automóveis importados chegam mais completos e com valor menor que os nacionais, grande parte graças a impostos cobrados pelo governo que ultrapassam 38%. O tiro saiu pela culatra e os investimentos estrangeiros caíram e a insegurança jurídica aumentou. Isso lembra a reserva de mercado criada no governo militar para o setor de informática e o consequente atraso na área com restrições de importação de produtos similares.
Mesmo os setores "beneficiados" pelos pacotinhos econômicos frearam seus investimentos: a iniciativa privada, que gera as riquezas do país, não confia nas regras do jogo. Pior é que, para se obter "os benefícios" do governo, as empresas enfrentam sérias barreiras burocráticas.
Dilma. vendida como gerentona do PAC, está mandando mal.
Basta olhar para as previsões da inflação e crescimento.