Militância do PT, incluindo-se Rui Falcão e Ministro Cardozo: nada a declarar? |
Rui Falcão, presidente do PT, em nota publicada na imprensa, admitiu que o caso Rosimary Noronha (ela se confessava amante do ex-presidente Lula) é uma exceção e que isso não abala as estruturas do partido. A nota é uma admissão do que Rose praticou os crimes anunciados segundo investigação da Polícia Federal, a partir da sala da Secretaria Presidencial.
Desvendou-se, lá dentro, uma grande quadrilha que atuava na venda de pareceres, envolvendo sete ministérios e altas figuras federais, algumas indicadas pela "secretária" do Lula, entre eles, o chefe da organização criminosa, Paulo Vieira. Paulo teve seu nome vetado no congresso e pelo Ministro Jobim e, por insistência de Lula, acabou conduzido para a diretoria da Agência Nacional de Águas. Deu no que deu. O ex-presidente limitou-se ao seu vocabulário preferido quando é pego praticando canalhices: fui traído. Rose viajou com Lula 28 vezes, com acesso livre a área restrita do aerolula. Em todas estas viagens Marisa Letícia não estava. Em cerimônias públicas ela ignorava Rose.
Devidamente orientada, Rosimary entrou em defesa do "amigo Lula" através de nota a imprensa. Por último, ouvido no congresso, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, disse que "não há nenhuma quadrilha no seio da Presidência da República". Mas a PF já indiciou 18, inclusive o ex-advogado adjunto da Advogacia Geral da União, Weber Holanda, o ex-diretore da Ana e seu irmão Rubens, ex-diretor da Agência Nacional da Aviação Civil e apurou a prática de corrupção, nomeações irregulares com produção de diploma falso e venda de pareceres técnicos para empresários. Tudo gestado da Sala da Secretaria Presidencial em São Paulo, pela madame Rosimary Noronha.