O Sr. King era um americano comum, de Baltmore, 38 anos de idade e trabalhava como vendedor. Corria o ano de 1895. Naquela época, para um vendedor se manter barbeado, tinha que ir todos os dias a barbearia. Mais tarde ele comprou uma navalha. Era um produto caro e perigoso.
O patrão do Sr King sempre lhe dizia que se ele quisesse ganhar dinheiro teria que inventar alguma coisa que as pessoas usassem e jogassem fora.
E todos os dias, ao se barbear, o Sr King se olhava no espelho e via que o tempo passava e ele ainda não tinha feito um pé de meia. Até que um dia, pluft, pensou em resolver seu próprio problema: fazer a barba de um modo mais simples, sem ter que ir a barbearia ou sem ter que comprar navalhas perigosas e caras. E imaginou um aparelho que usasse pequenas lâminas, suficientes para o processo do corte dos pelos. Procurou um engenheiro que simplificou a produção. Foi assim que o Sr, King Gillette inventou a lâmina de barbear. O produto se popularizou pelo mundo e o nome Gillette se transformou em sinônimo de lâmina de barbear.
A empresa nasceu em 1901, em Boston. Em 1904 as vendas eram de 12 milhões de lâminas e 90 milhões de aparelhos. Neste ano a Gillette conseguiu sua patente. Durante a primeira guerra mundial a Gillette enviou 36 milhões de lâminas para uso dos soldados que acabaram adquirindo hábito de se barbear em casa.
Tempos depois a Gillette viveu um curioso processo de autofagia. A empresa tinha desenvolvido um barbeador plástico descartável com duas mini lâminas e preço menor. O lançamento deste novo produto significaria a morte do carro chefe da empresa, as tradicionais Lâminas Gillette. E assim foi feito.
Mataram a lâmina e nasceu o tchan tchan tchun...