Ciuminho básico(Ana Elisa Ribeiro)escutacaladoa proposta rudedeste meuciúme:vou cercar tua bocacom arame farpadopôr cerca elétricaao redor dos braçosna envergadurapra bloquear o abraçovou serrar teus sorrisosdeixar apenas os sisosesculhambar com teus olhosfurá-los com farpasqueimar os cabelosno pau acendo uma tochaque se apague apenasao sinal da minha xotafinco no cu uma placa"não há vagas, vagabundas"na bunda ponho uma cercaproíbo os arrepiosexceto os de medoe marco no lombo, a brasa,a impressão única do meu dedo
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
Pais queixaram-se e a prefeitura prometeu uma sindicância.
Mas o próprio Ministério da Educação publica livros e cartilhas considerados apologia ao homossexualismo. Numa das cartilhas sugere à criança optar sexualmente por homem e mulher, ao mesmo tempo, considerando que isso evitará que o garoto fique sozinho "se, no final de semana não achar uma namorada ele pode ficar com outro menino".
Esse tipo de material vinha sendo distribuído para as escolas da rede pública e contendo aulas de como as meninas devem se masturbar e "como se fica, as melhores ficadas, com quem e como". Há um espaço para as menores anotarem "suas melhores ficadas e como foram". Numa das cartilhas conta-se a história do "Fazendeiro Solitário" com um pênis enorme e as galinhas com as cloacas gigantes, sugerindo zoofilia.
Livros contendo orientação homossexual eram a preferência entre "educadores" do MEC. Alguns títulos, como o Rei & o Rei, um conto que narra a busca de um príncipe por outro príncipe e se casam e são felizes para sempre. Essa leitura era destinada a crianças de 2 e 3 anos de idade. "Menino ama menino" é outra título para crianças do fundamental como "Menino brinca de boneca?".
Para Lilia Rossi, então na alta cúpula do Ministério da Saúde, "uma educação diferenciada pode fazer desabrochar em todo menino seu lado feminino e em toda menina seu lado masculino".
O foco também estava perdido na área da saúde. Ao invés da prevenção as drogas, o SUS, Sistema Único de Saúde, elaborou uma cartilha destinada as crianças em idade escolar do fundamental onde orienta que "após fumar o crack deve-se passar um protetor labial para evitar o ressecamento".
As cartilhas contém informações e advertências as crianças: "Se você consumir cocaína, não use canudo de papel pois eles contém bactérias, use canudinhos de plástico" - diz o manual do Ministério da Saúde e distribuído pelo Ministério da Educação. Para muitos educadores, o Estado capitulou diante do avanço das drogas e prefere advertir para os perigos de ressecamento dos lábios do que para o vício.
Sobre o consumo de ecstasy, o Ministério da Saúde na época advertia as crianças prestarem atenção se não estão comprando "gato por lebre", isto é, verificar se o "fornecedor" - o traficante - é sério e vende produto de boa qualidade.
Os responsáveis por esse nível de "educação sexual" não são os professores de uma pequena escola de interior, mas os gestores do MEC naquele período.
Escola de periferia, sem estrutura e sem direção. Poemas eróticos para crianças que mal sabem ler e escrever. |