O ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, recebeu da Justiça de São Paulo um disco de CD contendo mensagens eletrônicas e gravações telefônicas interceptadas pela Policia Federal na operação Porto Seguro.
Existem 1300 mensagens e 150 gravações telefônicas registradas durante dois anos e que serão analisadas pelo STF. Cerca de vinte políticos e funcionários públicos do alto escalão estão nas gravações, inclusive o ministro do STF, José Antonio Dias Toffoli, José Sarney, presidente do Senado; Luis Inácio Adams, da AGU; Ivan Sartori, Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo; deputado federal Valdemar da Costa Neto; Gilberto Kassab, prefeito paulista e Geraldo Alckmin. Quando compareceu ao congresso, para depor, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou não havia motivos para a quebra do sigilo telefônico de Rosemary Noronha, a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República "porque ela não estaria cometendo ato ilícito que somente poderia ser comprovado por meio de conversa telefônica, ao contrário do que aconteceu com outros investigados pela PF na mesma operação".
Quando a namorado do Lula foi presa, Dilma ficou sabendo pouco depois por um telefonema de Luis Inácio Adams; Ela tentou várias vezes falar com Cardozo e não conseguiu. Duas horas depois ele retornou desconhecendo os fatos. Dilma queria saber se houve grampo telefônico e somente à tarde o ministro da Justiça retornou garantindo a Dilma que os telefones de Rose não tinham sido gravados. Se naquele dia Dilma pensou em demitir Cardozo, imagina hoje.
Quando a namorado do Lula foi presa, Dilma ficou sabendo pouco depois por um telefonema de Luis Inácio Adams; Ela tentou várias vezes falar com Cardozo e não conseguiu. Duas horas depois ele retornou desconhecendo os fatos. Dilma queria saber se houve grampo telefônico e somente à tarde o ministro da Justiça retornou garantindo a Dilma que os telefones de Rose não tinham sido gravados. Se naquele dia Dilma pensou em demitir Cardozo, imagina hoje.