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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Brazil’s monetary jeitinho


Financial Times ironiza Guido Mantega e Banco Central do Brasil

"Profissionais no uso de jeitinhos pra acertar as contas do governo" ironiza o Financial Times, um dos mais influentes jornais de economia do mundo, ao se referir ao Ministro da Fazenda Guido Mantega e ao Banco Central do Brasil. Isto é, os resultados são "manipulados com maquiagem" para parecerem legais e bons. O jornal usa como manchete Brazil's monetary jeitinho e diz que o Brasil se utiliza de artimanhas para se desviar das regras ou convenções por táticas criativas que beiram a ilegalidade.

O jeitinho é usado na manutenção da taxa de juros e no combate a inflação cujas medidas oficiais não vem obtendo resultados permitindo o aumento da inflação e a queda do PIB.

Antes de entrar no assunto, o jornal inglês explica o que é jeitinho: 

"If there’s one Portuguese word you need to learn before coming to Brazil it’s jeitinho. Literally “little way”, it refers to the nationwide habit of circumventing rules or conventions through highly creative, cunning and sometimes downright illegal tactics.

Can’t get tickets to a show or pass your driving test? Don’t worry; you just need to find a jeitinho. It also works for managing the economy, it seems.
With growth still sluggish and prices rising faster than expected, Brazil’s central bank and finance ministry are also becoming pros at the jeitinho – albeit the legal kind."


A tradução seria algo do tipo "Se há uma palavra em Português que você precisa saber antes de vir para o Brasil é jeitinho . Literalmente "pequena via", refere-se ao hábito nacional de contornar as regras ou convenções através de táticas altamente criativas, astuto e às vezes francamente ilegal. Se não é possível obter ingressos para um show ou passar no exame de habilitação? Não se preocupe, você só precisa encontrar um jeitinho . Ele também funciona para a gestão da economia, ao que parece. Com o crescimento ainda lento e os preços subindo mais rápido do que o esperado, o Brasil central do banco e do Ministério das Finanças também estão se tornando profissionais no jeitinho - embora o tipo legal."

Esses "arranjos", não enganam ninguém. A imagem do Brasil cai em descrédito. E quem investe num país assim?