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quarta-feira, 14 de maio de 2014

McDonald's serve arroz com feijão?

McDonald's tem prato de feijão com arroz em cardápio secreto Rede foi obrigada pela justiça a oferecer a refeição aos funcionários e diz que serve o prato aos clientes se eles pedirem, mas nem todos os atendentes estão preparados para o pedido.

13 de maio de 2014 | 17h 20

"O prato, no entanto, não é e nem deve ser anunciado pela loja, já que não faz parte da estratégia de marketing e nem é a especialidade do McDonald's", acrescenta a nota assinada pela diretora de recursos humanos do McDonald's, Ana Apolaro.

SÃO PAULO - É pouco provável que algum cliente do McDonald's entre na loja para pedir um prato de arroz com feijão, mas se um turista desavisado chegar no balcão e pedir o tradicional prato brasileiro, ele será servido.

O arroz com feijão entrou no cardápio da rede americana depois que funcionários brasileiros foram à justiça contra o sanduíche servido como refeição no horário do almoço e do jantar. O McDonald's brasileiro confirma que o arroz com feijão é preparado em todas as lojas e pode ser servido, se algum cliente pedir. "Servimos para o cliente o que servimos internamente e vice-versa", disse a rede em comunicado por escrito enviado ao Estado. A reportagem procurou a rede para confirmar o arroz com feijão com a grife Ronald McDonald depois que a agência de notícias Bloomberg divulgou um texto falando sobre "o lanche feliz que o McDonald's esconde sob o balcão". Segundo a notícia, o prato seria vendido a R$ 23,00, desde que solicitado.

No McDonald's do Carrefour Limão, os atendentes da rede disseram que o prato só é serviço para os funcionários e em nenhuma hipótese seria servido aos clientes.

Justiça. O arroz com feijão passou a ser servido para os funcionários das 816 lojas do McDonald's no Brasil quando os empregados da rede rejeitaram o seu menu regular de hambúrgueres e batatas fritas em intervalos de trabalho.

A queixa foi encaminhada ao Ministério Público, e o operador local dos restaurantes McDonald's foi obrigado a fornecer pratos mais de acordo com a culinária local. Com 35,4 mil restaurantes em 119 países, o McDonald's oferece alimentos adaptados aos gostos locais em diferentes países.

Em 2012, a rede fez um acordo com os promotores para encerrar a investigação que já se arrastava por seis anos. A empresa que administra a rede no Brasil, a argentina Arcos Dorados Holdings Inc, aceitou fornecer refeições tradicionais, sem nenhum custo para os seus empregados. A denúncia original foi encaminhada pelo sindicato que representa 30 mil funcionários do McDonald's no Estado de São Paulo.

Em 2010, um tribunal do Rio Grande do Sul condenou a Arcos Dorados a pagar R$ 14 mil a um ex-gerente que disse que ganhou cerca de 30 quilos em uma década de trabalho na rede, quando comia sanduíches na hora do almoço.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Não preciso que o Estado me diga o que comer

Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Dois projetos foram aprovados pela assembléia paulista e aguardam sanção do governador Geraldo Alckmin.

Um proíbe a venda de alimentos acompanhados de brinquedos e, o outro, prevê a proibição de propaganda de alimentos "pobres em nutrientes e com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio" em rádio e televisão, entre 6 e 21 horas. Este último é do deputado Rui Falcão, presidente do PT e o governador Geraldo Alckmin já vetou. Além de um amontoados de asneiras o projeto é inconstitucional.

Muitos devem ter exclamado que, finalmente, alguém teve a boa ideia de proibir lanches com brinquedos, uma tremenda inconveniência para país que entram no McDonald's com seus filhos e pagam mais pelo hambúrguer. Mas, apesar das boas intenções das leis, eu não concordo.

Quem é o Estado pra dizer o que devo comer?   

Evidente que não estou a favor dessa venda casada. Claro que não. Se tem algo que me irrita, aliás, é pressão para que eu compre algo que não preciso ou não queira.

O que quero dizer é que eu não preciso que o Estado faça o que eu devo fazer: analisar, discernir e decidir se devo entrar nesse ou aquele estabelecimento, comprar ou não este ou aquele alimento. E, quanto aos netos, não preciso do Estado para convence-los que nossa ida a lanchonete é pra comer. Quando saio com eles, sem muito esforço, pergunto apenas se querem lanches ou se estão atrás dos brinquedos. Nada muito complicado, sem traumas e sem birras.

Entretanto, sem perceber, o cidadão se acomoda esperando que o Estado, geralmente incompetente e corrupto, decida por ele através de leis, as vezes, esdrúxulas, como a que proíbe a propaganda de alimentos fora de determinados padrões. Quais são alimentos saudáveis e não saudáveis? Quem pode anunciar ou não? E, proibir resolve?

Nos Estados Unidos uma escola impôs um cardápio de 850 calorias como ideal para uma boa saúde. Foi abandonada porque concluiu-se que cada caso é um caso. A equipe de atletas, por exemplo, necessitava mais que isso. Mesmo com tantas leis os americanos engordaram. Melhor que leis, consciência.

Lembro que, há muito tempo, anunciou-se a criação de uma gordura, muito melhor que a animal e que "não fazia mal a saúde". Durante décadas todos se entupiram com a famigerada gordura trans. Quer um conselho? Não aceite conselhos.

Mas se quiser um, coma de tudo, moderadamente: hambúrgueres, saladas, picanhas, massas, ovos, queijos, chocolates, sorvetes, churros, peixes, churrascos, picanhas, churrascos, picanhas, churrascos, chocolates, picanhas, churrascos, picanhas...