Por Edson Joel
O que a imprensa internacional não conseguiu detectar na eleição americana, minha tia da Filadélfia já sabia, três meses antes. E sem bola de cristal.
- Muitos negros votarão em Trump e os cristãos contra Obama - disse Lídia.
Parei pra pensar e, de pronto, confesso, não entendi.
- Tia, negros votando em Trump é de difícil compreensão. Como assim? - quis saber dela que já vive na América faz 40 anos.
- Muitos negros perdem seus empregos para imigrantes latinos ilegais. E Trump prometeu ser duro com a imigração desordenada que Obama permitiu. Eles se sentiram seguros e os latinos legalizados, também - filosofou ela.
Isto é, pretendendo angariar a simpatia dos latinos, Obama se deu mal com os afro-americanos. O partido de Obama sempre apostou na fidelidade do voto dos negros.
Somente na Flórida mais de 770 mil negros foram às urnas. Isso, em outra época poderia assustar os Republicanos. Não agora. Trump venceu na Florida, mesmo com o apoio velado de Jef Bush. Soma-se a isso a onda branca, principalmente de trabalhadores sem nível universitário que deixaram de votar nos democratas. Exatamente porque eles, como os negros, perderam vagas de empregos para imigrantes ilegais para quem Obama flertava.
Mas, na verdade, os negros se mostraram cansados de viver na senzala dos Democratas. Durante a campanha, Michele Obama pregava que os negros, independente de quem estivesse candidato, deveriam votar nos Democratas.
"Não somos mais escravos para obedecer o Capitão do Mato - assim chamados os negros indicados pelos brancos que mandavam nos escravos - reagiram os negros que, depois de décadas fieis aos Democratas, não avançaram como esperavam. Os Democratas sentem-se senhorios dos negros assim como os partidos à esquerda, como o PT, pensam dos negros brasileiros. Oferecem-lhes cotas em troca da fidelidade dos votos. Libertados em 1888, continuam escravos do paternalismo estatal e eternos dependentes da bondade dos brancos pseudo intelectuais da esquerda.
E os votos contra Obama? Fácil explicar.
A América é cristã - 36% dos americanos frequentam regularmente os cultos - e ficou irritada com a política de simpatia de Obama com gays e lésbicas. Ele foi considerado traidor, entre as igrejas. Fotos e vídeos de alguns focos de protestos contra a eleição de Donald Trump mostram grupos de gays, lésbicas e imigrantes ilegais além de alguns simpatizantes brancos. O periódico Los Angeles Times, em parceria com a Universidade Sul da Califórnia, foi a única pesquisa que acertou os resultados. E a minha tia Lídia.
Isto é, pretendendo angariar a simpatia dos latinos, Obama se deu mal com os afro-americanos. O partido de Obama sempre apostou na fidelidade do voto dos negros.
Somente na Flórida mais de 770 mil negros foram às urnas. Isso, em outra época poderia assustar os Republicanos. Não agora. Trump venceu na Florida, mesmo com o apoio velado de Jef Bush. Soma-se a isso a onda branca, principalmente de trabalhadores sem nível universitário que deixaram de votar nos democratas. Exatamente porque eles, como os negros, perderam vagas de empregos para imigrantes ilegais para quem Obama flertava.
Mas, na verdade, os negros se mostraram cansados de viver na senzala dos Democratas. Durante a campanha, Michele Obama pregava que os negros, independente de quem estivesse candidato, deveriam votar nos Democratas.
"Não somos mais escravos para obedecer o Capitão do Mato - assim chamados os negros indicados pelos brancos que mandavam nos escravos - reagiram os negros que, depois de décadas fieis aos Democratas, não avançaram como esperavam. Os Democratas sentem-se senhorios dos negros assim como os partidos à esquerda, como o PT, pensam dos negros brasileiros. Oferecem-lhes cotas em troca da fidelidade dos votos. Libertados em 1888, continuam escravos do paternalismo estatal e eternos dependentes da bondade dos brancos pseudo intelectuais da esquerda.
E os votos contra Obama? Fácil explicar.
A América é cristã - 36% dos americanos frequentam regularmente os cultos - e ficou irritada com a política de simpatia de Obama com gays e lésbicas. Ele foi considerado traidor, entre as igrejas. Fotos e vídeos de alguns focos de protestos contra a eleição de Donald Trump mostram grupos de gays, lésbicas e imigrantes ilegais além de alguns simpatizantes brancos. O periódico Los Angeles Times, em parceria com a Universidade Sul da Califórnia, foi a única pesquisa que acertou os resultados. E a minha tia Lídia.
Alguns focos de protestos ocorreram nos Estados Unidos, logo após a eleição de Donald Trump . Gays e lésbicas, comunistas e imigrantes ilegais, todos brancos, gritaram Fora Trump. Poucos americanos e praticamente nenhum negro. Os americanos votaram contra essa gente.
Nota do autor: Tia Lídia é um nome fictício.
Segundo a Pesquisa Americana de Identificação Religiosa, de 2008, 76% se declaram cristãos (51% protestantes e 25% católicos), 4% seguem o judaísmo, hinduísmo, islamismo e budismo e 15% não tem filiação religiosa. Os demais não souberam responder.
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