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domingo, 24 de março de 2013

A diferença entre deputados suecos e brasileiros


Estocolmo: na Suécia políticos não tem luxo e privilégios

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Este pequeno documentário mostra, em resumo, que os deputados suecos tem poucas mordomias, nenhum luxo e poucos privilégios. Eles são cobrados constantemente pelos eleitores. A diferença entre os políticos de lá e os de cá, são muitas e enormes. 

Basta citar que até a bem pouco tempo os deputados federais suecos dormiam em sofás camas em seus próprios gabinetes. Mais recentemente ocupam apartamentos de 40 m2 onde as lavanderias são comunitárias e eles não dispõe de empregadas para cuidar da limpeza. Cada um se vira como pode. Alguns ocupam apartamentos menores onde até a  cozinha  é comunitária.

Ao primeiro ministro do país foi cedida uma casa de 300 m2, um luxo até desproporcional. Mas limpar, lavar e passar é coisa que ele mesmo faz em sua "mansão".

No Brasil a farra começa com carros, motoristas, verbas de telefone, correio, passagens aéreas e até bem pouco tempo, 14º e 15º salários. Poucos sabem, mas a reforma 423 apartamentos dos deputados federais, se a verba for liberada pelo novo presidente da casa, Henrique Alves, pode custar R$ 460 milhões. Além da reforma estão programadas as compras de mobílias e eletro domésticos e eletrônicos para equipar cada apartamento que é usado 3 dias por semana. 

Os valores são muito maiores que do projeto de reurbanização da Favela Gleba São Francisco, em São Paulo. O orçamento para tal é de R$ 260 milhões e estão incluídos canalização de córregos, contenção de encostas, urbanização de ruas, construção de parques e 1.400 apartamentos, obras que beneficiarão 29 mil moradores.

Além dos gordos salários, os deputados recebem verbas de todos os tipos, contratam dezenas de assessores e secretários e possuem planos de saúde com gastos ilimitados e vitalícios para ele e toda a família.

Essas informações, em qualquer país onde o povo tem capacidade de indignação e coragem, gerariam uma revolta popular armada, tal e qual na Rússia dos Czares derrubados pelo proletariado. Depois foram os comunistas que deixaram-se envolver pelas mordomias e o país se transformou num antro de ditadores corruptos.