Por Edson Joel / Última atualização em 08.11.2016
Delúbio Soares, Silvio Pereira, Ronan Maria Pinto e Breno Altman, este último, "jornalista", foram presos e levados coercitivamente para a Polícia Federal na 27ª fase da Operação Lava Jato, denominada carbono 14. Todos tem algo em comum: estão envolvidos num escabroso caso não esclarecido 14 anos depois: o assassinato brutal de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, sequestrado ao sair de um restaurante em janeiro de 2002. Daniel foi tesoureiro da campanha de Lula e sua morte continua um grande mistério. O PT rapidamente aceitou o fato como crime comum e encerrou o assunto.
Segundo versões correntes na época, Daniel foi morto por se opor a corrupção na prefeitura que beneficiava o PT. Faz tempo que Marcos Valério, já condenado há mais de 40 anos no processo do Mensalão, foi ao STF e prestou depoimento que envolve o nome de Lula e Palocci, ex-ministro também envolto em escândalo de corrupção com a Máfia do Lixo, em algumas cidades do interior.
Marcos Valério contou que milhões de reais saíram do país, além dos valores denunciados para pagamento do publicitário Duda Mendonça. e falou da existência de dinheiro do PT para "calar a boca de um empresário" que ameaçou contar a verdade sobre o caso do assassinato. Para registro, a morte de Celso não foi única: estranhamento mais 7 pessoas, de alguma forma ligadas ao caso, também morreram: acusados, um investigador, um agente funerário, testemunha e o legista do caso. Valério tem medo de morrer e pediu proteção ao prometer um depoimento esmiuçado a respeito.
Delúbio Soares, Silvio Pereira, Ronan Maria Pinto e Breno Altman, este último, "jornalista", foram presos e levados coercitivamente para a Polícia Federal na 27ª fase da Operação Lava Jato, denominada carbono 14. Todos tem algo em comum: estão envolvidos num escabroso caso não esclarecido 14 anos depois: o assassinato brutal de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, sequestrado ao sair de um restaurante em janeiro de 2002. Daniel foi tesoureiro da campanha de Lula e sua morte continua um grande mistério. O PT rapidamente aceitou o fato como crime comum e encerrou o assunto.
Segundo versões correntes na época, Daniel foi morto por se opor a corrupção na prefeitura que beneficiava o PT. Faz tempo que Marcos Valério, já condenado há mais de 40 anos no processo do Mensalão, foi ao STF e prestou depoimento que envolve o nome de Lula e Palocci, ex-ministro também envolto em escândalo de corrupção com a Máfia do Lixo, em algumas cidades do interior.
Marcos Valério contou que milhões de reais saíram do país, além dos valores denunciados para pagamento do publicitário Duda Mendonça. e falou da existência de dinheiro do PT para "calar a boca de um empresário" que ameaçou contar a verdade sobre o caso do assassinato. Para registro, a morte de Celso não foi única: estranhamento mais 7 pessoas, de alguma forma ligadas ao caso, também morreram: acusados, um investigador, um agente funerário, testemunha e o legista do caso. Valério tem medo de morrer e pediu proteção ao prometer um depoimento esmiuçado a respeito.
Familiares de Celso, desde o início das investigações, afirmam que a morte do prefeito foi um crime político que envolvia corrupção e era de conhecimento da cúpula do PT. Ontem, Bruno Daniel, irmão de Celso, falou para a imprensa que finalmente o assunto vai merecer mais atenção e tem certeza que os mandantes do crime serão encontrados. Delúbio Soares, tesoureiro do PT e Silvinho Pereira, então secretário do partido, foram envolvidos na delação premiada de Bumlai e confessou que foi ele o emissário na entrega do dinheiro para Ronan Maria Pinto (dono do Diário do Grande ABC) que chantageava Lula, ameaçando contar sobre a corrupção na prefeitura de Santo André que favorecia o PT e sobre a morte do prefeito. O dinheiro conseguido em empréstimo no Banco Schahin não era para Bumlai, mas para calar o dono do jornal que sabia demais. Todos foram presos pela Polícia Federal nesta data. Consta que o valor seria de 12 milhões mas somente 6 milhões teriam sido entregues a Ronan.Corrupção, propinas, assassinato, imóveis "doados" por amigos, dinheiro de palestras nunca realizadas, milhões nas contas dos filhos - a PF rastreou as andanças dos filhos de Lula e dos filhos de Jacob Bittar e descobriu que passaram várias vezes pelo Panamá, ilha conhecida para lavagem de dinheiro e outras falcatruas - são temas recorrentes e preocupantes para o Senhor Luís Inácio da Silva.
No dia 8 de novembro de 2016 a Procuradoria-Geral de Justiça determinou que o Gaeco prossiga com as investigações.
No dia 8 de novembro de 2016 a Procuradoria-Geral de Justiça determinou que o Gaeco prossiga com as investigações.