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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Jovem de 18 anos espancado até a morte em SP


Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Bruno Borges de Oliveira, 18 anos, auxiliar administrativo, foi morto com socos e pontapés, ontem a tarde em São Paulo, na Bela Vista. Os criminosos espancaram o jovem para roubar um celular, um par de tênis e um Bilhete Único segundo o boletim de ocorrência registrado no 78º DP. Dois amigos de Bruno conseguiram fugir. Acredita-se que os autores praticaram o latrocínio para comprar drogas.

Ao mesmo tempo o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, lançou um programa que paga - com dinheiro público - salário, comida e hotel para usuários de drogas sob o manto de combate as drogas. Reinaldo Azevedo escreve a respeito do tema.

Maria do Rosário emitirá uma nota por Bruno, um trabalhador de 18 anos espancado até a morte? Ou: Os mortos do crack 

Reinaldo Azevedo

Ultimamente, já contei aqui, eu sinto um misto de raiva e nojo de ter de escrever certos textos, de fazer determinados comentários, de abordar alguns temas. Por volta das 6h40 de ontem, um jovem de 18 anos, Bruno Borges de Oliveira, foi espancado por ladrões até a morte na rua Herculano de Freitas, na Bela Vista, região central de São Paulo.
 
O que queriam roubar de Bruno, um garoto pobre, auxiliar administrativo, que arrumara emprego havia pouco tempo? Atenção! Um par de tênis, um cartão de bilhete único de ônibus e um celular — que, como se sabe, não é mais objeto de luxo. Tudo isso aconteceu à luz do dia.
 
São Paulo está longe de ser a capital mais violenta do país. Na verdade, os dados indicam ser uma das menos. Mas e daí? Isso já não tem importância para Bruno e sua família. Atenção, leitores! Maria do Rosário, a ministra dos Direitos Humanos, não vai emitir uma nota. Não haverá ONGs se manifestando nem se farão protestos no centro da cidade.
Há pouco menos de duas semanas, por conta de um homicídio que não aconteceu — um jovem havia se suicidado —, fez-se um escarcéu danado. Afinal, a vítima era gay e se tentou ver ali o que chamam de “crime de ódio”. Maria do Rosário aproveitou para fazer proselitismo sobre o cadáver. E o assassinato de Bruno? É o quê?
 
Não tenho as circunstâncias do caso, mas sou obrigado a lidar com a lógica e com os fatos que nos cercam. Reparem como os viciados em crack, que vagam pela ex-cracolândia, hoje Haddadolândia, em suma maioria, estão descalços. Sabem por quê? O tênis é a principal moeda no tráfico do crack. Tênis vira “pedra”. Outra moeda, para quem conhece o assunto, é justamente o cartão de bilhete único de transporte. E, obviamente, os celulares também fazem parte desse mercado.
 
A explosão do consumo de crack coincide com essas ocorrências horripilantes, como pessoas queimadas vivas ou espancadas até a morte. Infelizmente, São Paulo convive hoje com um programa aloprado, coordenado pela Prefeitura, que faz da cracolândia uma espécie de país com leis próprias. Que fique claro: não estou dizendo que os assassinos de Bruno saíram necessariamente de lá. Isso, não sei. Mas estou afirmando, sim, que o escambo — tênis por droga — é uma prática corriqueira na área.
 
Não sejamos ingênuos: não há policiamento, por mais ostensivo que seja, que consiga responder às demandas criadas numa cidade que incorpora o crack como realidade plausível e faz de consumidores e traficantes pessoas acima da lei.
 
Sim, os culpados pela morte de Bruno, obviamente, são seus assassinos. Mas esse rapaz também é vítima de um tempo que decidiu flertar com mal.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Campanha anti-homofóbica?

Campanha anti-homofóbica: MEC recuou

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Imagine seu filho de 8 anos numa escola pública, aprendendo que "boquete" é uma pequena boca ou “felação” (s.f.): gozo sexual provocado pela sucção; coito bucal, sexo oral ou uma forma latina: fellatio (sucção) e que consiste em sexo oral e sua prática se dá quando se utiliza a boca para chupar o pênis.

Recentemente pais de alunos entre 8 e 10 anos de idade, se revoltaram com as "aulas de educação sexual" desenvolvidas numa escola pública de Contagem, Minas Gerais. Matéria curricular do MEC, os trabalhos ensinavam, com ilustrações, a prática de sexo oral (vulgarmente chamado de boquete), sexo anal, sexo entre homens e com mulheres e como é feito, homossexualidade feminina e sexo grupal. Na escola de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, alunos de 10 anos leem poemas que falam de bunda, cu, pau e xota.

Também em Belo Horizonte os alunos de oito e dez anos foram apresentados a poesia erótica e palavras de violência. O próprio MEC, depois das queixas, reconheceu que o tema foi abordado de forma grosseira, vulgar e inadequada. O tema, em si, é delicado. Imagine tratado de forma chula.

Não se discute a necessidade da educação sexual e o que deveria ser uma responsabilidade dos pais - a família seria o contexto ideal para essa formação - acabou sendo deixado para o Estado. E o tema é polêmico.

O assunto trouxe outros para a discussão. Por exemplo, a Prefeitura de São Paulo, na época de Marta Suplicy, contratou, ao custo de 2 milhões de reais, um grupo de pesquisas e estudos para ensinar os professores de creches sobre ereção e a prática de masturbação em bebês a partir dos 7 meses de idade. Masturbados, os bebês sentem-se mais confortáveis, afirmam os especialistas.

Os materiais contém aulas de como as meninas devem se masturbar e "como se fica, as melhores ficadas, com quem e como". Há um espaço para as menores anotarem "suas melhores ficadas e como foram". Numa das cartilhas conta-se a história do "Fazendeiro Solitário" com um pênis enorme e as galinhas com as cloacas gigantes, sugerindo zoofilia.

Livros contendo orientação homossexual tem sido a preferência entre "educadores" do MEC. Alguns títulos, como o Rei & o Rei, um conto que narra a busca de um príncipe por outro príncipe e se casam e são felizes para sempre. Essa leitura é destinada a crianças de 2 e 3 anos de idade. "Menino ama menino" é outra título para crianças do fundamental como "Menino brinca de boneca?". Para Lilia Rossi, da alta cúpula do Ministério da Saúde, "uma educação diferenciada pode fazer desabrochar em todo menino seu lado feminino e em toda menina seu lado masculino".

O foco também está perdido na área da saúde. Ao invés da prevenção as drogas, o SUS, Sistema Único de Saúde, elaborou uma cartilha destinada as crianças em idade escolar do fundamental onde orienta que "após fumar o crack deve-se passar um protetor labial para evitar o ressecamento". 

As cartilhas contém informações e advertências as crianças: "Se você consumir cocaína, não use canudo de papel pois eles contém bactérias, use canudinhos de plástico" - diz o manual do Ministério da Saúde e distribuído pelo Ministério da Educação. Para muitos educadores, o Estado capitulou diante do avanço das drogas e prefere advertir para os perigos de ressecamento dos lábios do que para o vício.

Sobre o consumo de ecstasy, o Ministério da Saúde adverte as crianças prestarem atenção se não estão comprando "gato por lebre", isto é, verificar se o "fornecedor" - o traficante - é sério e vende produto de boa qualidade

As igrejas, de todas as crenças, enxergam a destruição da família considerando que o material produzido não combate a homofobia mas, sim, faz apologia ao homossexualismo.

Para maioria heterossexual isso é tentativa de doutrinar crianças de 10 anos, como ocorreu com o "kit gay" que orientava "que se você tiver duas opções sexuais - gostar de homem e de mulher - é uma vantagem pra você porque aumenta sua chance em 100% de ter programa ao fim de semana." 

O que você pensa a respeito?

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Poesia erótica para crianças