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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fotos cedidas pela polícia da boate Kiss após o incêndio. Justiça nega liberdade a sócio da casa

Justiça mantém preso sócio da boate Kiss. Fotos dos banheiros onde 180 corpos foram encontrados

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss, vai continuar preso. A justiça negou o relaxamento da sua prisão pedido por seu advogado.

O promotor André Fernando Rigo despachou afirmando que o fato está sob investigação inicial e não encontra razões para a liberação dele e de seu sócio Mauro Hoffman que está preso com dois integrantes da Banda Gurizada Fandangueira. Kiko, como é chamado Elissandro, está internado de Cruz Alta. Seu advogado disse que ele tentou o suicídio.

O incêndio na Boate Kiss matou 235 pessoas, a maioria jovens universitários. Eles participavam da festa Agromerados, animada por duas bandas, uma delas, a Gurizada. Foi um dos integrantes da banda que acionou um efeito pirotécnico que ateou fogo no local provocando o fogo. O aparato pirotécnico não era apropriado para ambientes fechados. Os produtos pirotécnicos indoor não emitem fumaça e nem fagulhas. O usado pela banda era do tipo para uso em espaço externo, como fogos de artifício.

A boate estava com os alvarás vencidos e não renovados, mas operando normalmente. O prédio continha uma única porta para entrada e saída dos frequentadores e a lotação estava acima do permitido. A maioria das vítimas fatais morreu por asfixia e 180 corpos foram encontrados no banheiro. O delegado que investiga o caso deixou claro que agentes públicos podem ser responsabilizados pelas mortes. Isto significa dizer, prefeito e bombeiros. Para ele, a boate não poderia estar funcionando diante de uma série de irregularidades que comprometem os agentes públicos.

Na Argentina, em 2004, o incêndio em uma discoteca com quase 195 mortos provocou a cassação do prefeito e a condenação do dono da boate a mais de 20 anos. A pena foi reduzida para 10 anos e ele ainda cumpre a sentença numa prisão de Buenos Aires.

No Brasil, de novo, a tragédia será comemorada com pizza?

Frequentadores na reconstituição

Provas coletadas pela polícia
Imagens internas da boate após o incêndio
Corredores dos banheiros onde foram encontrados mais de 180 corpos
Maioria encontrada asfixiada nos banheiros


Imagens cedidas pela polícia civil