Justiça mantém preso sócio da boate Kiss. Fotos dos banheiros onde 180 corpos foram encontrados
Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss, vai continuar preso. A justiça negou o relaxamento da sua prisão pedido por seu advogado.
O promotor André Fernando Rigo despachou afirmando que o fato está sob investigação inicial e não encontra razões para a liberação dele e de seu sócio Mauro Hoffman que está preso com dois integrantes da Banda Gurizada Fandangueira. Kiko, como é chamado Elissandro, está internado de Cruz Alta. Seu advogado disse que ele tentou o suicídio.
O incêndio na Boate Kiss matou 235 pessoas, a maioria jovens universitários. Eles participavam da festa Agromerados, animada por duas bandas, uma delas, a Gurizada. Foi um dos integrantes da banda que acionou um efeito pirotécnico que ateou fogo no local provocando o fogo. O aparato pirotécnico não era apropriado para ambientes fechados. Os produtos pirotécnicos indoor não emitem fumaça e nem fagulhas. O usado pela banda era do tipo para uso em espaço externo, como fogos de artifício.
A boate estava com os alvarás vencidos e não renovados, mas operando normalmente. O prédio continha uma única porta para entrada e saída dos frequentadores e a lotação estava acima do permitido. A maioria das vítimas fatais morreu por asfixia e 180 corpos foram encontrados no banheiro. O delegado que investiga o caso deixou claro que agentes públicos podem ser responsabilizados pelas mortes. Isto significa dizer, prefeito e bombeiros. Para ele, a boate não poderia estar funcionando diante de uma série de irregularidades que comprometem os agentes públicos.
Na Argentina, em 2004, o incêndio em uma discoteca com quase 195 mortos provocou a cassação do prefeito e a condenação do dono da boate a mais de 20 anos. A pena foi reduzida para 10 anos e ele ainda cumpre a sentença numa prisão de Buenos Aires.
No Brasil, de novo, a tragédia será comemorada com pizza?
O incêndio na Boate Kiss matou 235 pessoas, a maioria jovens universitários. Eles participavam da festa Agromerados, animada por duas bandas, uma delas, a Gurizada. Foi um dos integrantes da banda que acionou um efeito pirotécnico que ateou fogo no local provocando o fogo. O aparato pirotécnico não era apropriado para ambientes fechados. Os produtos pirotécnicos indoor não emitem fumaça e nem fagulhas. O usado pela banda era do tipo para uso em espaço externo, como fogos de artifício.
A boate estava com os alvarás vencidos e não renovados, mas operando normalmente. O prédio continha uma única porta para entrada e saída dos frequentadores e a lotação estava acima do permitido. A maioria das vítimas fatais morreu por asfixia e 180 corpos foram encontrados no banheiro. O delegado que investiga o caso deixou claro que agentes públicos podem ser responsabilizados pelas mortes. Isto significa dizer, prefeito e bombeiros. Para ele, a boate não poderia estar funcionando diante de uma série de irregularidades que comprometem os agentes públicos.
Na Argentina, em 2004, o incêndio em uma discoteca com quase 195 mortos provocou a cassação do prefeito e a condenação do dono da boate a mais de 20 anos. A pena foi reduzida para 10 anos e ele ainda cumpre a sentença numa prisão de Buenos Aires.
No Brasil, de novo, a tragédia será comemorada com pizza?
Frequentadores na reconstituição
Provas coletadas pela polícia
Imagens internas da boate após o incêndio
Corredores dos banheiros onde foram encontrados mais de 180 corpos
Maioria encontrada asfixiada nos banheiros
Imagens cedidas pela polícia civil