quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Onde está o preconceito?


Maria Sharapova: brincadeira virou acusação de racismo

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Os jornais publicaram possível ato de racismo praticado pela Polícia Militar de Campinas a partir de uma ordem dada por um comandante para que os policiais abordassem jovens pardos ou negros. Imediatamente após a publicação desta nota, no Diário de São Paulo, levantaram-se imediatamente grupos para vociferar suas indignações contra preconceito racial. Pela rede social o assunto ganhou espaço.

Porque, raios, um comandante emitiria uma ordem dessas?
Porque se tratava de alguma busca específica em que estivessem envolvidos pessoas com aquelas descrições ou então o policial emissor da solicitação estaria mentalmente afetado?

Dito e feito: descobriu-se que, em dezembro, após um assalto em um bairro de Campinas, a polícia militar iniciou uma busca aos supostos criminosos, um pardo e outro negro, conforme testemunhas. O governador Geraldo Alckmin explicou que não houve racismo e que a ordem poderia descrever "loiro ou asiático" se tivessem sido identificados assim.

Mas, pasmem, os representantes de entidades de "direitos humanos", como uma tal Eduafro, acham que houve descriminação e entregaram a Secretaria da Segurança Pública uma carta "cobrando explicações" sobre a ordem do Capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2ª Companhia do 8º Batalhão da PM em Campinas.

Essas entidades, aos poucos, diante de atitudes tais, passam a ser alvos de chacotas e piadas.
É pra rir diante de tanto zelo. Pergunta-se, então, como o policial deveria transmitir a ordem de busca, neste caso? 

- Atenção! Assalto a mão armada praticada por dois seres humanos. Cada um tem dois olhos, dois braços, duas pernas, uma boca e duas orelhas. Eles andam e correm. E atiram. Não me perguntem a cor ou tipo de cabelo. Se virem!

Recentemente a tenista Maria Sharapova foi taxada de racista por um grupo de negras americanas simplesmente porque a russa brincou de imitar sua amiga Serena Willians durante um amistoso de tênis, no Brasil. Sharapova colocou toalhas no traseiro e nos peitos e, num dos pontos, falou e gritou como Serena faz. Todos se divertiram. Mas as negras americanas viram preconceito. Sharapova, pra quem não sabe, uma vez, saiu de seu país e foi visitar sua amiga nos Estados Unidos quando Serena estava doente.  

E, pasmem ainda mais, se alguém lhe falar "nós foi pescar os peixe" e você corrigir quem lhe disser isto, você estará cometendo "preconceito linguístico" segundo os infames pedagogos brasileiros, discípulos de Emília Ferrero.

Isso já cansou!