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domingo, 31 de julho de 2016

Dores de cabeça, nas articulações e hipertensão: a causa pode estar na sua cozinha

O uso constante desse sal pode causar, além das dores de cabeça e dores nas articulações, hipertensão, formigamento, erupção cutânea, falta de ar, taquicardia, ganho de peso, dores nos músculos e distúrbios no sistema nervoso.

Por Edson Joel

Sabe aquela sua dor de cabeça que, sem motivos, vai e volta, sem explicação? Ou aquela quase enxaqueca perturbadora e irritante que ninguém consegue descobrir a causa? Ou aquelas dores nas articulações, parecidas com artrite?

Pois bem, prepare-se para descobrir que as causas podem estar dentro da sua casa, guardadas na cozinha. Chama-se glutamato monossódico ou GMS (sal sódico do ácido glutâmico), um aminoácido (aminoácido é a molécula que forma a proteína) encontrado na maioria dos alimentos processados para realçar o sabor de alimentos como hambúrgueres, sopas, batatas fritas, salsichas, molhos para saladas, carnes defumadas e grelhadas, condimentos preparados, molhos e biscoitos.

O uso constante desse sal pode causar, além das dores de cabeça e dores nas juntas, hipertensão, formigamento, erupção cutânea, falta de ar, taquicardia, ganho de peso, dores nos músculos e distúrbios no sistema nervoso.

"Brain lesions, obesity, and other disturbances in mice treated with monosodium glutamate" (lesões cerebrais, obesidade e outros distúrbios em ratos tratados com glutamato monossódico), de John Olney, pesquisador e professor de Psiquiatria, Patologia e Imunologia da Universidade de Washington é um estudo que os "defensores" do sal não conseguem contestar. O consumo de GMS aumenta a concentração de ácido glutâmico no organismo e isso pode desencadear o transtorno de hiperatividade. Já se associou este sal com depressão, fadiga, dores no peito e náuseas. Quimicamente o glutamato é 78% ácido glutâmico livre, 21% sódio e 1% de contaminantes, considerado excito-toxina, uma substância que estimula células.

O médico Robert Ho Man Kwok foi o primeiro a estabelecer relação entre o mal estar que sentia depois de comer em restaurante chinês com o glutamato. Em 1968 ele escreveu para o New England Journal of Medicine e o assunto tornou-se conhecido. Este aminoácido é comum em muitos alimentos, incluindo cogumelo seco, tomate, queijo parmesão e até mesmo no leite materno. Entretanto, os problemas relatados vem do consumo de GMS proveniente da cana de açúcar, presente na maioria dos alimentos industrializados.

A Federação das Sociedades Americanas de Biologia Experimental, a pedido da Food and Drug Administration (FDA) - órgão norte americano que regula o comércio de alimentos - promoveu uma avaliação de todos os estudos científicos a respeito. Concluíram que havia "evidências suficientes apontando para a existência de um grupo de indivíduos saudáveis que reagiam mal a altas doses de glutamato", geralmente uma hora após a ingestão de 3 gramas ou mais de glutamato, diluído em água. O experimento, entretanto, deveria considerar o consumo do sal misturado em alimentos e não em água.

E, segundo a FDA, o consumo diário da maioria dos indivíduos, no ano 2000, era de 0,55 gramas. Atualmente a presença do glutamato nos alimentos processados é quase 80% e a concentração consumida é muito maior. Mesmo assim a FDA considerou seguro seu consumo.

A experiência de uma família, sem glutamato

Durante anos uma família de Marília, de nosso relacionamento, consumiu fartamente Aji-No-Moto na comida caseira e em restaurantes. Os três filhos se queixavam de dores nas juntas e constantes dores de cabeça. Uma delas fez tour em diversos especialistas para descobrir o que provocava dores nas articulações dos pés, sem sucesso. O marido, apesar da boa saúde, queixava-se de dores de cabeça e taquicardia constantes e a esposa incluía, além, pressão alta.

Somente alguns anos após a morte da mulher e um novo casamento, percebeu-se a diminuição drástica dos problemas, em pouco tempo: a nova esposa não usa glutamato na comida de casa. Ela mesma já tinha vivido uma experiência de falta de ar, pressão alta, alteração no ritmo de batimentos cardíacos e dores de cabeça constantes, até abolir este sal do seu cotidiano. Alertados, os filhos passaram a evitar o consumo do glutamato com fantásticos resultados. O que se pensou ser artrite herdado da mãe era, na verdade, resultado do consumo de glutamato.

Se você tem dúvidas a respeito, faça uma experiência bem simples: deixe de usar glutamato ou de comprar alimentos processados com este sal. O único inconveniente é ter que ler os rótulos dos produtos para descobrir se contém glutamato monossódico ou não. Vale a pena e você não corre nenhum risco.

Glutamato monossódico
Composto químico
Fórmula: C5H8NO4Na
IUPAC: Sodium 2-Aminopentanedioate
Massa molar: 169,111 g/mol
Ponto de fusão: 232 °C
Densidade: 1,62 g/cm³
Classificação: Aminoácido
Solúvel em: Água


Fontes de pesquisa: BBC Brasil, LUCAS, D.R. and NEWHOUSE, J. P. The toxic effect of sodium-L-glutamate on the inner layers of the retina. AMA Arch Ophthalmol 58: 193-201, 1957. – Link: http://archopht.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=625186 OLNEY, J.W. Brain lesions, obesity, and other disturbances in mice treated with monosodium glutamate. Science 164: 719-721, 1969. – Link: http://www.sciencemag.org/content/164/3880/719, FAO Nutrition Meetings -Report Series No. 48A WHO/FOOD ADD/70.39 TOXICOLOGICAL EVALUATION OF SOME EXTRACTION SOLVENTS AND CERTAIN OTHER SUBSTANCES” – Link: http://www.inchem.org/documents/jecfa/jecmono/v48aje09.htm / "Brain lesions, obesity, and other disturbances in mice treated with monosodium glutamate" (lesões cerebrais, obesidade e outros distúrbios em ratos tratados com glutamato monossódico). Autor: John Olney, pesquisador e professor de Psiquiatria, Patologia e Imunologia da Universidade de Washington.

sábado, 30 de março de 2013

Refrigerante não engorda


"O cara come uma pizza inteira com refrigerante. E a culpa cai no refrigerante"

Segundo matéria de O Globo, o refrigerante, na forma que conhecemos, existe há mais de 120 anos e está entre os cinco alimentos mais consumidos no Brasil, de acordo com o IBGE. O brasileiro consome algo em torno de 94 ml por dia dessa bebida. Seu valor nutritivo é praticamente nulo. Mas virou vilão depois de tanto tempo e muitos quilos a mais.

Pesquisas e informações derrubam muitos mitos sobre a bebida açucarada. Os especialistas dizem que refrigerante não vicia, não provoca celulite, não causa diabetes. Pode ser cúmplice mas não é o refrigerante que causa obesidade. Uma latinha de 350 ml contém 30 gramas de açúcar, igual quantidade encontrada numa bebida de néctar de frutas. 

Ninguém fica gordo por causa de refrigerante, dizem especialistas em distúrbios alimentares. Os que consomem a bebida em excesso também consomem em quantidades maiores alimentos como pizza, macarrão e doces. E a culpa cai no refrigerante. Os costumes de querer adoçar tudo é o começo do pecado do exagero. E da gordura a mais. Bebidas diets minimizam os efeitos.

Estou cansado de ver pessoas com sobrepeso comendo uma montanha mas preocupado com sua saúde na hora de tomar bebidas diet.

Certo dia, almoçando com um amigo num restaurante em Assunção, assisti uma cena hilária. Depois dele comer grande quantidade de carnes e acessórios e ter repetido o prato, meu amigo irritou-se com o garçom porque lhe serviu o cafezinho sem o adoçante. Enquanto levava bronca, o garçom paraguaio, sem entender nada, olhava para a cara de bravo do meu amigo e para os pratos espalhados na mesa. Como o garçom, percebi que o excesso de peso teria que ser justificado por alguma coisa, neste caso, a ausência do adoçante.

Diz-se que a melhor dieta é a de comer e beber de tudo, moderadamente.