Profª Miriam Nitcipurenco de Souza, diretora |
Seguindo as evidências científicas, 100% dos alunos de uma escola municipal, das três primeiras séries do ensino básico, fecharam o período de 70 dias letivos, plenamente alfabetizados. E foram os próprios alunos, do primeiro ano, que leram os enunciados das suas últimas provas, sem ajuda do professor leitor.
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Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
A escola municipal Norma Mônico Truzzi, de Jafa, um distrito do município de Garça (SP), passou os dois últimos bimestres de 2019 executando seu mais ambicioso programa pedagógico: alfabetizar os alunos dos três primeiros anos do ensino básico nos 70 dias letivos restantes do ano. O projeto piloto foi proposto pela diretora Miriam Nitcipurenco de Souza depois de analisar o baixo nível de conhecimento conquistado pelos alunos nos últimos 12 anos, com o método global, utilizado nas escolas do município.
O Ideb de sua escola, em 2017, foi de 5,8 pontos e saltou para 6,5 em 2019. Em 2017 a média da rede de Garça atingiu apenas 6,1. Em 12 anos - entre 2005 e 2017 - o avanço da rede municipal foi de apenas 1,4 pontos, uma evolução irrelevante (0,11 por ano) comparando-se com o ritmo de escolas que utilizam o método fônico, como Sobral, que saltou 5,1 pontos (de 4,0 para 9,1), no mesmo período. E as escolas das 12 cidades pertencentes ao chamado Vale da Rapadura, no Ceará, chegaram entre as 80 melhores notas no IDEB nacional usando o mesmo método copiado de Sobral: método fônico.
- No inicio do segundo semestre de 2019 as avaliações indicaram que a maioria dos nossos alunos não lia com fluência e o conhecimento da escrita era lastimável. Propusemos um projeto pedagógico baseado na alfabetização pelo método fônico e, diante de tantas evidências científicas a proposta foi aprovada pela então secretária da Educação - explica Miriam, diretora na rede há um ano e meio.
Mas havia um problema sério a ser enfrentado para a implementação do projeto: os professores e a coordenadora pedagógica só tinham formação pelo Método Sesi, igualmente Global e construtivista e utilizado nos últimos 8 anos. Durante esse período o Ideb da rede municipal despencou. A maioria dos professores não tinha nenhum conhecimento do método fônico.
- Solucionada a questão financeira, adquirimos material de de Língua Portuguesa para os três primeiras anos e a formação dos professores foi realizada, online, com o Instituto Alfa e Beto - diz Miriam. Em duas sessões de uma hora e meia estávamos prontas - confessa, aliviada.
- Os alunos ganharam total autonomia e eles próprios leram os enunciados dos seus testes, sem ajuda do professor leitor. Inclusive os do primeiro ano - afirma a diretora. Ela lembrou que o avanço ocorreu também em outras matérias e a disciplina melhorou 90%.
Para os professores a implantação e execução do projeto foi um processo simples e descomplicado e comparam com as imensas dificuldades dos alunos com o método global. O vídeo é um resumo dos bons frutos colhidos em apenas 70 dias letivos.
Vídeo mostra os resultados obtidos com a implantação do Projeto Piloto Alfabetização Sem Complicação, com método fônico, numa escola municipal de Jafa,
distrito de Garça (SP).
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