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sábado, 28 de março de 2015

A verdade sobre a Pátria Educadora

Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

O lançamento da Pátria Educadora, tida como a menina dos olhos da presidente Dilma nada mais é que fumaça para encobrir o engodo: a presidente cortou mais de R$ 7 bilhões nas verbas da educação, a maior redução entre todos os ministérios que perderão, no total, R$ 22,7 bilhões. 

Boa parte da verba deveria ser destinada aos estados que nada receberam. Para evitar críticas, a presidente simulou um projeto pomposamente chamado Pátria Educadora e colou no MEC um filósofo e professor de ética política para navegar dentro do partido que, faz tempo, esqueceu o que é isso. 

Dilma cortou R$ 7 bilhões da educação
As entidades de educação estão preocupadas com os bloqueios de verbas e muitas faculdades ajuizaram ações contra o governo federal por falta de pagamento do Fies. As universidades federais, quase no limite para o funcionamento, muito estão apreensivas. Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, disse que os cortes estão na contra-mão do discurso do governo que anuncia a Pátria Educadora e ao mesmo tempo corta R$ 7 bilhões do MEC. "Fazer ajuste fiscal usando educação, ciência, tecnologia e inovação é dar tiro no pé" - disse ela. O Ministério da Ciência e Tecnologia sofreu um corte de 16,1%. Cerca de 65% das bolsas do MEC foram cortadas.

Nas mãos de Dilma o ano de 2014 foi uma catástrofe com alta da inflação e crescimento de 0,1%. Os especialistas em economia apontam que 2015 e 2016 serão de dificuldades. Com a crise econômica o país inteiro sofre. Todos os governos estaduais reduziram suas despesas considerando as dificuldades federais.

Recorde-se, diante de tantos cortes como economia, que só na Petrobras a corrupção levou mais de 60 bilhões de reais. Se as expectativas econômicas são ruins, na gestão do MEC a preocupação é grande com a chegada do novo ministro Renato Janine Ribeiro. Segundo Janine "nada de currículo, cursos abertos sem definição profissional, muita liberdade aos alunos e muita cultura".

Para as crianças do ensino básico que não aprendem e escrever com 4 anos de escola... que vão para o ensino médio sem entender o que conseguem balbuciar ... e chegarão as universidades sem saber fazer uma continha mais complexa... e um ministro filosofando sobre cultura... o resultado deve ser catastrófico, como a economia da Dilma.

“Há milhares de profissões", escreveu Janine numa coluna de jornal. “No limite, cada um cria a sua. Profissão, emprego, orientação sexual, estado civil, crenças políticas e religiosas, tudo isso se combina como um arco-íris felizmente enlouquecido. Ninguém é mais obrigado a se moldar a um pacote. Mas isso não é fácil, exige uma interminável descoberta de si e, por que não dizer, coragem pessoal.”

Deu pra entender? Essa é a Pátria Educadora da Dilma.

sábado, 21 de março de 2015

Salário dos professores brasileiros: Pátria Educadora, onde?


Revista Veja

Dados da OCDE (Organização para a Cooperação Desenvolvimento Econômico) mostram que os salários dos professores brasileiros são extremamente baixos quando comparados a países desenvolvidos. Divulgados nesta terça-feira (9), os valores fazem parte do estudo Education at a Glance 2014, que mapeia dados sobre a educação nos 34 países membros da organização e 10 parceiros, incluindo o Brasil.

De acordo com o estudo, um professor em início de carreira que dá aula para o ensino fundamental em instituições públicas recebe, em média, 10.375 dólares por ano no Brasil. Em Luxemburgo, o país com o maior salário para docentes, ele recebe 66.085 dólares. Entre os países membros da OCDE, a média salarial do professor é de 29.411 dólares. Quase três vezes mais que o salário brasileiro.

Até mesmo em países da América Latina como Chile e México, os professores recebem um salário consideravelmente maior que o brasileiro, 17.770 e 15.556 dólares respectivamente. Entre os países mapeados pela pesquisa, o Brasil só fica à frente da Indonésia, onde os professores recebem cerca de 1.560 dólares por ano. Os valores são de 2012, com dólares ajustados pela paridade do poder de compra (PPC).