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sábado, 2 de março de 2013

Morre 240ª vítima do incêndio na Boate Kiss


Acima, Pedro Falcão Pinheiro e abaixo, equipe Rolo Compressor, onde jogava

Pedro Falcão Pinheiro, de 25 anos de idade, morreu vítima das queimaduras do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria. A informação é do Hospital Cristo Redentor, de Porto Alegre. A tragédia ocorreu no dia 27 de janeiro quando o fogo se espalhou pelo espuma utilizada indevidamente como sistema acústico e matou os jovens, na sua maioria, por asfixia. A morte foi confirmada esta manhã. Natural de Santana do Livramento, Falcão estudava na Unifra e trabalhava na ALL.

O delegado que investiga o caso deixou claro que deve indiciar agentes públicos como responsáveis pela tragédia. A Boate não tinha alvará de funcionamento e sua documento estava irregular no Corpo de Bombeiros e mesmo assim funcionava. Em Buenos Aires tragédia igual custou a cassação do prefeito e a condenação do dono da discoteca a 20 anos de prisão.















domingo, 27 de janeiro de 2013

Últimas notícias: mortos foram 233, mas existem mais de 140 feridos, 30 em condições graves

Corpos espalhados na boate Kiss

Autoridades policiais do Rio Grande do Sul confirmaram que 233 pessoas morreram e 141 se feriram durante o incêndio que destruiu a Boata Kiss, em Santa Maria (RS) esta madrugada, por volta das 2 horas da manhã. Anteriormente tinha se anunciado a morte de 245 pessoas. Testemunhas afirmaram que alguns seguranças impediram a saída do público, em torno de 2.000 pessoas, exigindo o pagamento da comanda. Dezenas de corpos estavam amontoados próximo a única porta de entrada e saída da casa noturna.

Os bombeiros confirmaram que o alvará de funcionamento da casa estava vencido.  O incêndio teria se iniciado com um efeito pirotécnico ligado no palco e que atingiu o teto. A maioria das vítimas fatais morreu asfixiada. Duas bandas se apresentavam no local, na festa chamada "Agro-Merado", uma delas chamada Gurizada Pangandeira, e um dos seus integrantes, foi vítima fatal do fogo. Um dos sócios da boate se apresentou à polícia. 

Não consta que tenha sido um "sinalizador" que tenha provocado o incêndio. Na verdade não se usa fogos de artifícios comuns dentro de ambientes fechados  e sim, efeitos pirotécnicos indoor, do tipo gerb, silver jet, cascata, etc. Esses efeitos são fabricados com especificações próprias para casas noturnas, feiras, palcos, arenas, hotéis. Esses equipamentos e produtos não emitem fumaça e não produzem fagulhas. Acredita-se que o efeito utilizado não era desse tipo ou de qualidade, pois atingiu o teto coberto com material acústico. Os produtos acústicos (chamados de espumas) são geralmente anti- chamas, mas os "genéricos", mais baratos, não.



   

                                Modelos de efeitos pirotécnicos indoor: não soltam fumaça e fagulhas

Imagens captadas logo após o incêndio