Na América Latina e Central, Brasil é o penúltimo em crescimento
O PIB do Brasil - a soma de todas as riquezas do país - cresceu apenas 0,6% no período julho a setembro deste ano. O mercado esperava pelo menos 1,2%. Com esse resultado o Brasil perde a 6ª colocação entre as economias mais importantes do mundo. A Inglaterra retomou a posição. A medição do PIB deste o início do ano não incentiva o mercado. Nos dois primeiros trimestres o crescimento foi de 0,1% e 0,2% respectivamente.
O crescimento pífio é resultado da soma de alguns números como o pequeno crescimento de 1,1% na produção industrial, 2,5% na produção agrícola e 0% em serviços, o setor de grande peso no índice de crescimento (serviços de informação (0,5%), comércio (0,4%), atividades imobiliárias e aluguel (0,4%) e outros serviços (0,3%), administração, saúde e educação pública (0,1%) e transporte, armazenagem e correio (-0,1%). O consumo das famílias aumentou pouco, 0,9%.
O país teve o pior resultado entre os países do Brics: a China cresceu 7,4%, Índia de 5,3%, Rússia de 2,9%, e África do Sul de 2,3%.
A previsão para 2012, na América Central e Latina, coloca o Brasil em posição de desvantagem: penúltimo em crescimento, ganhando apenas do Paraguai que tem uma boa desculpa pra isso. Com a deposição de Fernando Lugo, o país foi retirado do Mercosul, com prejuízos comerciais violentos.
O fraco ministro brasileiro, Guido Mantega, de novo, repetiu os discursos anteriores de que "recebeu com surpresa os números deste trimestre" e procurou rapidamente uma desculpa para o vergonhoso crescimento: a crise econômica mundial. Ele só não consegue explicar porque a mesma crise não afetou os 10 países acima do Brasil. Mantega deve ser demitido.
PS: A previsão de 1,6 não deve ser cumprida. Em 2012 o Brasil deve registrar um crescimento de 1%.