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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Previsão do Banco Central é péssima para o Brasil em 2014

Inflação acima do teto em 2014

O próprio Banco Central admite que a inflação vai passar do teto previsto (6,5%) em 2014 e que o PIB, de novo, será pequeno. Considerando que o governo vem maquiando números, faz tempo, supõe-se que a inflação seja maior do que o anunciado, de 6,4%. 

Somente o aumento da energia elétrica - cujos preços são manipulados - deve ser de 11,5%, segundo previsão do próprio BC. Significa dizer que Dilma Rousseff terminará 2014 com uma inflação muito maior que a do ano passado, de 5,91%. Lembre-se que a meta da inflação era de 4,5%.

A previsão do PIB para este ano traz pessimismo em todos os setores da economia. Haverá retração no campo e previsão de crescimento ínfimo em outras áreas, como de serviços. Na indústria o crescimento de 1,5% já não é mais esperado e a previsão é que a área chegue a 0,4%. O PIB da agricultura cairá de 7% para menos de 2,8%.

A taxa de juros Selic é uma das mais altas nos últimos anos.
As previsões são péssimas e foram anunciadas pelo próprio Banco Central, useiro e vezeiro na maquiagem dos números. Imagine como deve ser os números verdadeiros. Para saber, vá ao supermercado mais próximo e confira os preços.

sábado, 1 de março de 2014

A economia da hiena

ROLF KUNTZ - O Estado de S.Paulo
 
De que se ri o animalzinho? - pergunta o cidadão, na velha piada, ao saber da parcimônia sexual e das preferências gastronômicas da hiena. A mesma perplexidade é inevitável diante da aparente alegria de tantos analistas ao conhecer os números da economia nacional em 2013. O miserável aumento de 2,3% do produto interno bruto (PIB) foi descrito como surpreendente. O crescimento de 0,7% no trimestre final quase foi celebrado como o início de uma era de expansão chinesa. Dois argumentos foram usados para justificar a comemoração. Projetado para um ano, aquele resultado trimestral equivale a 2,8%, lembrou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O outro argumento, um pouco mais complicado, aponta o esperado efeito de carry over, ou carregamento. Se a expansão econômica for nula nos primeiros três meses deste ano, será pelo menos mantido o patamar alcançado no trimestre anterior. Daí a necessidade, segundo os mais entusiasmados, de uma revisão das projeções para 2014. Na semana passada, a mediana das projeções coletadas para o boletim Focus, do Banco Central (BC), havia ficado em 1,87%.

Essa alegria é mais preocupante que os números ainda muito ruins das contas nacionais. Com um pouco de juízo e medidas certas pode-se fazer a produção crescer muito mais que nos últimos três anos, quando a média ficou em vergonhosos 2%. Mas o problema se complica sensivelmente quando as pessoas começam a encarar como normal um desempenho pífio, muito abaixo das possibilidades do País, e a festejar pequenas melhoras.

Quem aceita esse padrão de normalidade passa a raciocinar dentro dos limites da política econômica em vigor nos últimos anos. Passa a falar a linguagem do ministro da Fazenda e a aceitar como razoáveis seus critérios de avaliação. Uma coisa é destacar, por seu efeito estatístico, a expansão de 6,3% do investimento em capital fixo. Outra, muito diferente, é apontar esse número como algo extraordinário. Só se entusiasma quem esquece dois fatos bem conhecidos e, de toda forma, indicados com clareza nas contas publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nem um estrangeiro se enganaria ao ver esses números.

Em primeiro lugar, o investimento 6,3% maior que o de 2012 ocorreu depois de uma queda de 4%, detalhe aparentemente esquecido ou negligenciado por muita gente. Em termos de volume, ficou pouco acima, portanto, do registrado em 2011. Em outras palavras, a formação bruta de capital fixo ficou praticamente estagnada ao longo de dois anos.

Em segundo lugar, a taxa de investimento passou de 18,2% do PIB em 2012 para 18,4% em 2013, muito inferior aos padrões dos emergentes e ainda abaixo do pico de 19,5%, registrado em 2010. O nível de 24%, já alcançado por alguns sul-americanos, será atingido até 2020, prometeu o animado ministro da Fazenda.

A estagnação da indústria está refletida tanto no crescimento do setor, 1,3%, quanto nas contas externas. As exportações de bens e serviços aumentaram 2,5%, em termos reais, enquanto as importações cresceram 8,4%. A piora das contas externas já era conhecida. O déficit em conta corrente passou de US$ 54,25 bilhões em 2012 (2,41% do PIB) para US$ 81,37 bilhões em 2013 (3,66% do PIB). A deterioração do balanço de pagamentos é explicável principalmente pela erosão da conta de mercadorias. Essa conta continua em mau estado.

Entre o começo do ano e a terceira semana de fevereiro o País acumulou um déficit comercial de US$ 6,75 bilhões. As vendas ao exterior, US$ 26,91 bilhões, foram 3,7% menores que as de um ano antes, pela média diária, e as importações, US$ 33,65 bilhões, 0,6% maiores, pelo mesmo critério.

Mais uma vez, em 2014 o saldo comercial dependerá do amplo superávit obtido com as commodities, principalmente do agronegócio. A julgar pelos dados até agora conhecidos, dificilmente a indústria será muito mais competitiva, nos próximos meses, do que tem sido nos últimos cinco ou seis anos. As importações começaram a crescer mais velozmente que as exportações antes da crise de 2008. O problema, na época, já era o enfraquecimento da indústria diante dos concorrentes estrangeiros. Afinal, o famigerado custo Brasil já estava na pauta desde muitos anos e nada se havia feito para torná-lo mais suportável. Enquanto a discussão se prolongava sem resultado, o problema se tornava mais grave e a economia nacional ficava menos eficiente e menos capaz de produzir de forma competitiva.

O mau uso do dinheiro público, o desajuste fiscal e a inflação elevada são componentes desse quadro de baixa produtividade, mas há pouco estímulo para o governo cuidar seriamente de qualquer desses problemas. Há oposição à alta dos juros, apesar da inflação resistente e ainda muito elevada. Até a meta fiscal anunciada há poucos dias foi criticada, como se o governo estivesse empenhado, com sua modesta exibição de austeridade, em matar o crescimento.

Há alguns anos o economista Mohamed El-Erian, então um dos chefões do Pimco, um dos maiores fundos de investimento, criou, juntamente com seu colega Bill Gross, a expressão "novo normal", para descrever o padrão observado desde o começo da crise: crescimento baixo, desemprego alto e juros próximos de zero no mundo rico. No Brasil, a reação de muitos analistas aos números pífios de 2013 parece indicar a consolidação de uma nova normalidade econômica. Mas, neste caso, o crescimento baixo é combinado com inflação alta e resistente e contas públicas precárias.

Junta-se a isso uma baixíssima disposição para cuidar de problemas bem conhecidos, mas nunca atacados para valer. Nesse quadro, incentivos parciais e de pouco efeito para o crescimento acabam valendo mais que mudanças de grande alcance. Reformas para tornar a economia mais eficiente são complicadas e tomam tempo. Para que esperar? Nesse novo normal, menos e menos pessoas, a cada dia, acharão estranha a satisfação da hiena.

sábado, 13 de julho de 2013

Previsão para crescimento econômico é ruim

Prévia do PIB despenca 1,4% em maio

A atividade econômica brasileira despencou 1,4% em maio, anunciou o próprio Banco Central, a pior queda desde dezembro de 2008 quando a retração chegou a -4,31%. Este índice é um indicador que antecipa os resultados do Produto Interno Bruto, a soma das riquezas do país. Este resultado é obtido após a intervenção do governo em majorar a taxa de juros como mecanismo para combater a inflação que disparou. As taxas subiram de 7,25% a 8,5% de abril a julho.
Nas mãos de Dilma Rousseff a economia vai de mal a pior. A inflação chegou a 6,7%, acima do teto máximo previsto de 6,5% e com tendência de subir. Guido Mantega voltou a afirmar que "o governo tem o controle da economia nas mãos" mas os resultados mostram ao contrário. Prova disso? Vá ao supermercado mais próximo e confira.

Dilma, demonstrando teimosia e imbecilidade, afirma que enquanto pressionarem para demitir Mantega ele continuará ministro. Nenhuma previsão dele se confirma, ironiza o Financial Times, prestigiado jornal londrino.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Crescimento do PIB será menor que o prevista, diz o próprio governo federal

O governo de Dilma Rousseff acaba de comunicar que a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil para 2013 foi reduzido de 3,1% para 2,7% por conta da queda da atividade industrial, do comércio e serviços. Somente o agro-negócio teve previsão alterada para cima, de 6% para 8,4%.

A inflação também teve a previsão aumentada para 6%.

Mantega anunciou que as alíquotas do IPI de móveis e linha branca subirão em julho. Móveis e laminados vão para 3% e lustres/luminárias para 10%. Na linha branca o IPI do fogão vai para 3%, máquina de lavar 10%, tanquinho 4,5% e geladeira, 8,5%.

As manifestações continuam em todo país exigindo combate a corrupção e inflação e melhoria dos serviços públicos. Para desviar o fogo dos protestos, Dilma Rousseff tenta instalar um plebiscito. Os protestantes já anunciaram manifestações contra essa decisão.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Inflação mais alta em 2013 e 2014



Banco Central admite que inflação é resistente

Integrantes do Comitê de Política Monetária do Banco Central admitiram, publicamente, que a inflação está resistindo e que essa pressão pode não ser temporária. Os preços não recuam e podem se acomodar em níveis elevados. 

Significa dizer que todos os incentivos e práticas do governo na área econômica nenhum resultado surtiu. O próprio Banco Central elevou suas projeções para uma inflação bem maior da prevista (4,5%) para 2013 e 2014. 

O país que veio de um crescimento ridículo de 0,9% em 2012 e queda da produção industrial está encontrando dificuldades para o controle da inflação usando como mecanismo a queda da taxa de juros que despencou de 12% em 2011 para 7,5% em 2013. No período Lula a taxa de juros era usada como mecanismo eficaz para o controle do aumento de preços, processo abandonado por Dilma que utiliza a queda de juros como discurso político.

Dilma faz do controle artificial de preços de combustível e energia sua arma contra a inflação. Em vão. A vaca está se atolando no brejo.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Dilma chegou a conclusão que educação é 'prioridade absoluta.

Dilma descobre que educação deve ser prioridade
em seu governo
Por Edson Joel Hirano amakura de Souza

Não é maravilhoso? Demorou, mas a nossa presidente pensou, pensou, pensou e concluiu que educação e escolas em tempo integral devem ser prioridade absoluta no seu governo.

Depois de anos de paralisia na área a educação, finalmente, poderá ter a atenção necessárias e prioridade de investimentos. O discurso da presidente, ao falar com jornalistas, é nobre, altruísta e pomposo. Ninguém, nunca, disse algo tão consistente. Observem que a afirmação é uma verdade incontestável: “O Brasil não terá crescimento sustentável se não investir em educação, e muito. Se não colocarmos dinheiro em educação, não tem saída.” 

Dilma disse mais: "A educação é o único fator que pode unir os dois mundos que existem no Brasil, o da extrema pobreza e o a da ciência, tecnologia e inovação. É a educação que une esses dois mundos. Para os adultos, o emprego tira da pobreza, mas criança só sai da pobreza com educação. Não tem ciência e tecnologia num país que não tem massa crítica.” 

Estamos abismados com tantas verdades, nunca antes ditas ou pensadas. Que maravilhoso ter uma presidente assim. 

O único problema é que ela usou a mesma ênfase e inteligência pra dizer a mesma coisa do PIB. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Brasil "optou" por um crescimento menor, justificam os incompetentes

Marcelo Neri, presidente do Ipea:
justificando a incompetência
Entre outras considerações, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, Marcelo Neri, disse que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, tem ajudado melhor o país garantir um crescimento econômico com mais qualidade do que os programas de proteção social.

Mais adiante Neri emendou que "podemos invejar as taxas de crescimento de outros países do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), mas o Brasil optou por um crescimento com mais qualidade. Não se trata de um crescimento espetacular, mas é inclusivo, sustentável e percebido pelas pessoas”, disse o economista.

Entre os países do Brics, o Brasil é o pior e nas Américas Central e Latina, penúltimo em crescimento. Para o fraco Mantega, a culpa é da crise mundial. Ele só não explica porque a crise não atingiu o crescimento de todos os países com melhores resultados que o Brasil.

Somos o 84º IDH do planeta, o 4º pior em desigualdade na AL, 39ª pior educação entre 40 países avaliados, últimas colocações no PISA e últimos no crescimento econômico. Porém, entre os países mais corruptos, o Brasil está bem representado. 

O Brasil não "optou" por um crescimento pífio. Foi erro mesmo. Mantega virou chacota internacional quando o Financial Times apontou que ele "errou feio" ao alardear que a atividade econômica estava em franca recuperação e que o PIB do terceiro trimestre - julho a setembro - seria de 4%. Deu 0,6%. "Os números apresentados hoje fazem com que as afirmações do ministro Mantega tenham um caráter desconcertante",disse o Financial Times. Entre as considerações Marcelo Neri e as do Financial Times, melhor crer no jornal que no petista. 

Pior que o crescimento baixo são as ridículas tentativas de justificar a incompetência da equipe econômica da Dilma.



sábado, 1 de dezembro de 2012

Brasil cresceu só 0,6%

Na América Latina e Central, Brasil é o penúltimo em crescimento



O PIB do Brasil - a soma de todas as riquezas do país - cresceu apenas 0,6% no período julho a setembro deste ano. O mercado esperava pelo menos 1,2%. Com esse resultado o Brasil perde a 6ª colocação entre as economias mais importantes do mundo. A Inglaterra retomou a posição. A medição do PIB deste o início do ano não incentiva o mercado. Nos dois primeiros trimestres o crescimento foi de 0,1% e 0,2% respectivamente.

O crescimento pífio é resultado da soma de alguns números como o pequeno crescimento de 1,1% na produção industrial, 2,5% na produção agrícola e 0% em serviços, o setor de grande peso no índice de crescimento (serviços de informação (0,5%), comércio (0,4%), atividades imobiliárias e aluguel (0,4%) e outros serviços (0,3%), administração, saúde e educação pública (0,1%) e transporte, armazenagem e correio (-0,1%). O consumo das famílias aumentou pouco, 0,9%.

O país teve o pior resultado entre os países do Brics: a China cresceu 7,4%, Índia de 5,3%, Rússia de 2,9%, e África do Sul de 2,3%.

A previsão para 2012, na América Central e Latina, coloca o Brasil em posição de desvantagem: penúltimo em crescimento, ganhando apenas do Paraguai que tem uma boa desculpa pra isso. Com a deposição de Fernando Lugo, o país foi retirado do Mercosul, com prejuízos comerciais violentos.

O fraco ministro brasileiro, Guido Mantega, de novo, repetiu os discursos anteriores de que "recebeu com surpresa os números deste trimestre" e procurou rapidamente uma desculpa para o vergonhoso crescimento: a crise econômica mundial. Ele só não consegue explicar porque a mesma crise não afetou os 10 países acima do Brasil. Mantega deve ser demitido.

PS: A previsão de 1,6 não deve ser cumprida. Em 2012 o Brasil deve registrar um crescimento de 1%.