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quinta-feira, 14 de março de 2013

Inflação mais alta em 2013 e 2014



Banco Central admite que inflação é resistente

Integrantes do Comitê de Política Monetária do Banco Central admitiram, publicamente, que a inflação está resistindo e que essa pressão pode não ser temporária. Os preços não recuam e podem se acomodar em níveis elevados. 

Significa dizer que todos os incentivos e práticas do governo na área econômica nenhum resultado surtiu. O próprio Banco Central elevou suas projeções para uma inflação bem maior da prevista (4,5%) para 2013 e 2014. 

O país que veio de um crescimento ridículo de 0,9% em 2012 e queda da produção industrial está encontrando dificuldades para o controle da inflação usando como mecanismo a queda da taxa de juros que despencou de 12% em 2011 para 7,5% em 2013. No período Lula a taxa de juros era usada como mecanismo eficaz para o controle do aumento de preços, processo abandonado por Dilma que utiliza a queda de juros como discurso político.

Dilma faz do controle artificial de preços de combustível e energia sua arma contra a inflação. Em vão. A vaca está se atolando no brejo.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Brasil "optou" por um crescimento menor, justificam os incompetentes

Marcelo Neri, presidente do Ipea:
justificando a incompetência
Entre outras considerações, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, Marcelo Neri, disse que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, tem ajudado melhor o país garantir um crescimento econômico com mais qualidade do que os programas de proteção social.

Mais adiante Neri emendou que "podemos invejar as taxas de crescimento de outros países do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), mas o Brasil optou por um crescimento com mais qualidade. Não se trata de um crescimento espetacular, mas é inclusivo, sustentável e percebido pelas pessoas”, disse o economista.

Entre os países do Brics, o Brasil é o pior e nas Américas Central e Latina, penúltimo em crescimento. Para o fraco Mantega, a culpa é da crise mundial. Ele só não explica porque a crise não atingiu o crescimento de todos os países com melhores resultados que o Brasil.

Somos o 84º IDH do planeta, o 4º pior em desigualdade na AL, 39ª pior educação entre 40 países avaliados, últimas colocações no PISA e últimos no crescimento econômico. Porém, entre os países mais corruptos, o Brasil está bem representado. 

O Brasil não "optou" por um crescimento pífio. Foi erro mesmo. Mantega virou chacota internacional quando o Financial Times apontou que ele "errou feio" ao alardear que a atividade econômica estava em franca recuperação e que o PIB do terceiro trimestre - julho a setembro - seria de 4%. Deu 0,6%. "Os números apresentados hoje fazem com que as afirmações do ministro Mantega tenham um caráter desconcertante",disse o Financial Times. Entre as considerações Marcelo Neri e as do Financial Times, melhor crer no jornal que no petista. 

Pior que o crescimento baixo são as ridículas tentativas de justificar a incompetência da equipe econômica da Dilma.



sábado, 1 de dezembro de 2012

Brasil cresceu só 0,6%

Na América Latina e Central, Brasil é o penúltimo em crescimento



O PIB do Brasil - a soma de todas as riquezas do país - cresceu apenas 0,6% no período julho a setembro deste ano. O mercado esperava pelo menos 1,2%. Com esse resultado o Brasil perde a 6ª colocação entre as economias mais importantes do mundo. A Inglaterra retomou a posição. A medição do PIB deste o início do ano não incentiva o mercado. Nos dois primeiros trimestres o crescimento foi de 0,1% e 0,2% respectivamente.

O crescimento pífio é resultado da soma de alguns números como o pequeno crescimento de 1,1% na produção industrial, 2,5% na produção agrícola e 0% em serviços, o setor de grande peso no índice de crescimento (serviços de informação (0,5%), comércio (0,4%), atividades imobiliárias e aluguel (0,4%) e outros serviços (0,3%), administração, saúde e educação pública (0,1%) e transporte, armazenagem e correio (-0,1%). O consumo das famílias aumentou pouco, 0,9%.

O país teve o pior resultado entre os países do Brics: a China cresceu 7,4%, Índia de 5,3%, Rússia de 2,9%, e África do Sul de 2,3%.

A previsão para 2012, na América Central e Latina, coloca o Brasil em posição de desvantagem: penúltimo em crescimento, ganhando apenas do Paraguai que tem uma boa desculpa pra isso. Com a deposição de Fernando Lugo, o país foi retirado do Mercosul, com prejuízos comerciais violentos.

O fraco ministro brasileiro, Guido Mantega, de novo, repetiu os discursos anteriores de que "recebeu com surpresa os números deste trimestre" e procurou rapidamente uma desculpa para o vergonhoso crescimento: a crise econômica mundial. Ele só não consegue explicar porque a mesma crise não afetou os 10 países acima do Brasil. Mantega deve ser demitido.

PS: A previsão de 1,6 não deve ser cumprida. Em 2012 o Brasil deve registrar um crescimento de 1%.