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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Novo vírus imita e-mail do Facebook

E-mail com mensagem de voz no Facebook é vírus

Se você recebeu um e-mail dizendo que tem uma mensagem de voz do Facebook, não abra. É vírus e, se aberta, invadira seu computador e, além de roubar seus dados, espalhará para a lista de seus contatos. O padrão gráfico é igual ao das mensagens do Facebook. Se você passar o mouse sobre o endereço alvo ficará em dúvida porque é o mesmo para acessar a rede.

Os arquivos infectados tem a extensão "clp" e se instalam no Windows System 32 podendo provocar danos no sistema operacional necessitando formatar o computador.

surgimento desse novo vírus ocorre no momento que o Facebook libera aos usuários dos sistemas iOS e Android um aplicativo que dá a possibilidade de gravar e enviar mensagens de voz, por celular, usando a rede social e não a operadora de telefonia, um recurso útil e aprovado por quem gosta de enviar mensagens multimídia instantâneas. O tempo é limitado em um minuto e, após gravada, é enviada imediatamente ao destinatário.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Chamem Montesquieu para explicar melhor. Se preciso for, peça para ele desenhar.

Prestaram atenção?

Algumas vezes o povo tem que agir com virulência para que os governantes compreendam a demanda da rua. Prova disso é a reação estupefata dos políticos alegando que não entenderam muito bem o que exatamente o povo quer.

Políticos, imprensa, marqueteiros e cientistas políticos não conseguiram captar, faz anos, o que gestava no meio do povo. Agora, abobalhados se reúnem, às pressas, procurando culpas e culpados.

As redes sociais vociferam, a cada post, um desejo, uma vontade, uma indignação. Todas ignoradas, com desdém, pelos prostitutos do poder. Indignação pela falta de ética, pela corrupção desenfreada, pela soberbia de um deus de barro, pela incompetência de governantes imbecilizados por teorias mofadas. O movimento saiu do Facebook e foi para as ruas, para o pavor da classe política.

A esquerda brasileira priorizou pão e circo. Bolsas para comprar votos e bilhões em estádios para desviar a atenção da falta de saúde, educação e segurança.

Desrespeitam a limitação do poder, avançam contra o judiciário e, se forem condenados, criam suas próprias leis para fugir da punição.

A construção do Estado de Direito não se faz assim, desrespeitando os poderes.

Chamem Montesquieu para explicar melhor. Se preciso for, peça para ele desenhar.
Ficará mais fácil para indigentes mentais, como Lula e Dilma, entenderem.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Movimentos em redes sociais estão recriando a democracia, diz sociólogo espanhol

Manuel Castells: da panfletagem contra o franquismo
aos movimentos das redes sociais

Manuel Castells é um espanhol que tentou, quando jovem, lutar contra o franquismo. Nas sessões de cinema distribuía panfletos, em cada cadeira, esperando transformar as mentes das pessoas.

Preso, acabou deportado para Paris onde formou-se sociólogo. Numa entrevista para a Folha de São Paulo, Castells lembra que "a mensagem só é eficaz se o destinatário identificar o mensageiro e lhe der credibilidade".
Ele acredita que os movimentos nascidos na internet estão recriando a democracia. Ele cita, por exemplo, que um novo partido político nasceu na Itália - o Cinco Estrelas foi o mais votado nas eleições parlamentares. - fruto das ações nas redes sociais. Na Espanha as ações nas redes reuniu centenas de milhares de pessoas tal e qual nos Estados Unidos e Chile. além dos movimentos fartamente documentados nos países árabes.

Para ele não basta um manifesto no Facebook, mas também do nível de descontentamento da sociedade. Apesar de não ser suficiente, a internet é essencial para que esses movimentos existam.

Sobre o movimento dos jovens espanhóis desempregados, pelo Facebook, Castells acredita que houve mudança na cabeça das pessoas e que pelo menos 70% delas concordam com o movimento e isso é essencial para qualquer mudança num país.

Tão preocupante é a influência da internet que o governo comunista chinês criou uma "barreira tecnológica" para impor censura aos internautas descontentes com o sistema. Para Castells - ao contrário do que escreveu The Economist - a grande barreira é um tigre de papel. E explica: o controle é feito por robótica que utiliza palavras chaves como "Tianamen" como é tratado a Paz Celestial. Basta não usar essas palavras, dizem os hackers chineses.

Castells abandonou as estruturas marxistas, na década de 80, e se concentrou no papel das novas tecnologias e comunicação e seu impacto na sociedade.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Facebook desmente sobre direitos autorais

Rumor sobre direito autoral se espalha pelo Facebook
Corrente diz que rede social pode estar negociando dados dos usuários com outras empresas.
 
28 de novembro de 2012 | 12h 51
O Estado de São Paulo


Uma mensagem em formato de texto jurídico vem se espalhando pelo Facebook. A corrente alerta contra uma tentativa da rede social de fazer uso comercial de dados, fotos e conteúdos postados pelos usuários. O texto é falso e não serve para nada, garantem advogados e porta-vozes da empresa, que se viram obrigados a emitir um comunicado para tentar deter o boato. Mas para especialistas, a corrente mostra que os usuários desconhecem os direitos autorais que detêm sobre suas informações postadas em redes sociais.

A mensagem que circulou tanto em inglês como em outros idiomas advertia que o Facebook é agora uma empresa de capital aberto e recomendava aos usuários postar em seus murais o texto jurídico que supostamente os protegeria contra tentativas da rede social de utilizar seus textos, fotos e demais dados.

Mas, de acordo com a empresa, "qualquer pessoa que use o Facebook é dona dos conteúdos e das informações que publica, e as controla, tal qual especificam nossos termos de utilização. Elas controlam como essas informações e conteúdos são compartilhados".

Em seus "Direitos e Responsabilidades", a rede social diz que o usuário retém os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos que posta, mas ao publicá-los em seu perfil, dá ao Facebook uma licença para usá-los e mostrá-los dentro de seu sistema.

Além disso, a empresa diz que o fato de ser agora negociada em bolsas de valores não afeta o contrato aceito pelos usuários ao abrirem suas contas.

E, na prática, o único controle que os usuários têm sobre isso são as configurações de privacidade em suas contas.

Mudanças polêmicas

Em meio à polêmica e aos boatos, analistas consideram que a corrente traz à tona uma verdade: a crescente preocupação dos usuários quanto à sua privacidade no Facebook agora que a rede social tem mostrado a intenção de alterar seus termos contratuais.

A empresa planeja suspender o direito do usuário de escolher suas configurações de privacidade e permitir que as informações sejam disponibilizadas em todos os seus serviços.

O Facebook também quer eliminar a ferramenta que permite controlar o recebimento de emails.

As mudanças seriam uma resposta da empresa ao Google, que recentemente unificou todos os seus serviços, como Gmail, YouTube e Google+.

Nos Estados Unidos, grupos de defesa de direitos autorais já protestaram e pediram que o Facebook reconsidere seus planos.

A rede social está discutindo o assunto com a Comissão Federal de Comércio dos EUA, após as medidas terem sido criticadas pelo Congresso americano e a União Europeia.

Para tentar lidar com as crítcias, o Facebook disponibilizou em sua página com as configurações de privacidade a possibilidade de o usuário enviar perguntas à chefe do setor, Erin Egan.

O prazo para manifestações e demandas encerra-se nesta quarta-feira. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.