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sábado, 13 de junho de 2015

Amante de Lula ameaçou contar tudo. Léo Pinheiro “precisou” ajudá-la

Por Felipe Moura Brasil
25/04/2015 às 10:31

Além da reforma do sítio de Lula e da conclusão de seu triplex à beira-mar, Léo Pinheiro, da OAS, anotou na prisão um terceiro favor concedido ao petista, segundo a VEJA deste fim de semana: calar sua amante, Rosemary Noronha, que ameaçou revelar os esquemas quando se sentiu abandonada.

“A gente precisa ajudar o Lula nisso”, ouviu Pinheiro de um interlocutor. O que aconteceu então?

“Logo, João Batista de Oliveira, marido de Rosemary, conseguiu um bom emprego.” Mais: “A ex-secretária teve à disposição uma banca de 38 advogados para defendê-la na Justiça”, depois que a Polícia Federal desmantelou a quadrilha que vendia facilidades no governo, aproximando autoridades de empresários em troca de propinas. Rosemary, que chefiava o escritório da Presidência da República em São Paulo e era incluída na comitiva presidencial em viagens internacionais quando a primeira-dama não podia ir, estava no topo da organização.

Lula é mesmo ser generoso com mulheres que ameaçam caguetá-lo. Pergunte à esposa de Renato Duque.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

"Um cidadão acima de qualquer suspeita".

"Um cidadão acima de qualquer suspeita".

Por Marco Antonio Villa

Luís Inácio Lula da Silva se considera um cidadão acima de qualquer suspeita. Mais ainda: acha que paira sobre as leis e a Constituição. Presume que pode fazer qualquer ato, sem ter que responder por suas consequências. Simula ignorar as graves acusações que pesam sobre sua longa passagem pela Presidência da República. Não gosta de perguntas que considera incômodas. Conhecedor da política brasileira, sabe que os limites do poder são muito elásticos. E espera que logo tudo caia no esquecimento.

Como um moderno Pedro Malasartes vai se desviando dos escândalos. Finge ser vítima dos seus opositores e, como um sujeito safo, nas sábias palavras do ministro Marco Aurélio, ignora as gravíssimas acusações de corrupção que pesam sobre o seu governo e que teriam contado, algumas delas, com seu envolvimento direto. Exigindo impunidade para seus atos, o ex-presidente ainda ameaça aqueles que apontam seus desvios éticos e as improbidades administrativas. Não faltam acólitos para secundá-lo. Afinal, a burra governamental parece infinita e sem qualquer controle.

Indiferente às turbulências, como numa comédia pastelão, Lula continua representando o papel de guia genial dos povos. Recentemente, teve a desfaçatez de ditar publicamente ordens ao prefeito paulistano Fernando Haddad, que considerou a humilhação, por incrível que pareça, uma homenagem.

Contudo, um espectro passou a rondar os dias e noites de Luís Inácio Lula da Silva, o espectro da justiça. Quem confundiu impunidade com licença eterna para cometer atos ilícitos, está, agora, numa sinuca de bico. O vazamento do depoimento de Marcos Valério – sentenciado no processo do mensalão a 40 anos de prisão - e as denúncias que pesam sobre a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, deixam Lula contra a parede. O figurino de presidente que nada sabe, o Forrest Gump tupiniquim, está desgastado.

No processo do mensalão Lula representou o papel do traído, que desconhecia tratativas realizadas inclusive no Palácio do Planalto – o relator Joaquim Barbosa chamou de "reuniões clandestinas" -; do mesmo modo, nada viu de estranho quando, em 2002, o então Partido Liberal foi comprado por 10 milhões, em uma reunião que contou com sua presença. Não percebeu a relação entre o favorecimento na concessão para efetuar operações de crédito consignado ao BMG, a posterior venda da carteira para a Caixa Econômica Federal e o lucro milionário obtido pelo banco. Também pressionou de todas as formas, para que, em abril de 2006, não constasse do relatório final da CPMI dos Correios, as nebulosas relações do seu filho, Fábio Luís da Silva, conhecido como Lulinha, e uma empresa de telefonia.

No ano passado, ameaçou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Fez chantagem. Foi repelido. Temia o resultado do julgamento do mensalão, pois sabia de tudo. Tinha sido, não custa lembrar, o grande favorecido pelo esquema de assalto ao poder, verdadeira tentativa de golpe de Estado. A resposta dos ministros do STF foi efetuar um julgamento limpo, transparente, e a condenação do núcleo político do esquema do mensalão, inclusive do chefe da quadrilha – denominação dada pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel – sentenciado também por corrupção ativa, o ex-ministro (e todo poderoso) José Dirceu, a 10 anos e 10 meses de prisão. Para meio entendedor, meia palavra basta.

As últimas denúncias reforçam seu desprezo pelo respeito as leis. Uma delas demonstra como sempre agiu. Nomeou Rosemary Noronha para um cargo de responsabilidade. Como é sabido, não havia nenhum interesse público na designação. Segundo revelações divulgadas na imprensa, desde 1993 tinham um "relacionamento íntimo" (para os simples mortais a denominação é bem distinta). Levou-a a mais de duas dúzias de viagens internacionais – algumas vezes de forma clandestina - , sem que ela tenha tido qualquer atribuição administrativa. Nem vale a pena revelar os detalhes sórdidos descritos por aqueles que acompanharam estas viagens. Tudo foi pago pelo contribuinte. E a decoração stalinista do escritório da presidência em São Paulo? Também foi efetuada com recursos públicos. E, principalmente, as ações criminosas dos nomeados por Lula - para agradar Rosemary – que produziram prejuízos ao Erário, além de outros danos? Ele não é o principal responsável? Afinal, ao menos, não perguntou as razões para tais nomeações?

Se isto é motivo de júbilo, ele pode se orgulhar de ter sido o primeiro presidente que, sem nenhum pudor, misturou assuntos pessoais com os negócios de Estado em escala nunca vista no Brasil. E o mais grave é que ele está ofendido com as revelações (parte delas, registre-se: e os 120 telefonemas trocados entre ele e Rosemary?). Lula sequer veio a público para apresentar alguma justificativa. Como se nós, os cidadãos que pagamos com os impostos todas as mazelas realizadas pelo ex-presidente, fossemos uns intrusos e ingratos, por estarmos "invadindo a sua vida pessoal."

Hoje, são abundantes os indícios que ligam Lula a um conjunto de escândalos. O que está faltando é o passo inicial que tem de ser dado pelo Ministério Público Federal: a investigação das denúncias, cumprindo sua atribuição constitucional. Ex-presidente, é bom que se registre, não tem prerrogativa de estar acima da lei. Em um Estado Democrático de Direito ninguém tem este privilégio, obviamente. Portanto, a palavra agora está com o Ministério Público Federal.

Marco Antonio Villa é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Porto Seguro: Paulo diz que vai denunciar os graúdos

Paulo Vieira: ele percebeu que blindar
graúdos não é bom negócio
O ex-diretor da Agência Nacional de Águas, apontado pela PF como chefe da quadrilha de venda de pareceres quer negociar uma delação premiada com o Ministério Público e ameaça contar novos fatos do esquema de corrupção que já derrubou vários funcionários federais de alto escalão, inclusive Rosemary Noronha, então chefe de gabinete da Presidência da República e íntima amiga de Lula há mais de vinte anos.

Vieira já percebeu, a exemplo do Marcos Valério, que proteger os graúdos não é bom negócio. Valério, que passou todo tempo blindando Lula, acabou levando 40 anos de prisão e viu a cúpula do PT preocupada apenas com Dirceu e Genoíno. Vieira disse que não sairá desta como chefe do bando e que vai denunciar os graúdos. Com isso ele pode se beneficiar caso seja condenado. Ele foi indiciado por crimes de corrupção ativa, falsificação de documento particular, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Como ele, seu irmão Rubens também "foi colocado" como diretor da Anac por indicação de "Rose". Os nomes de ambos tinham sido rejeitados pela análise do congresso mas, por insistência de Lula os nomes foram reavaliados e aprovados, depois. A quadrilha estava infiltrada na Advocacia Geral da União e em outras repartições públicas.

Dilma está preocupada considerando que um dos indiciados, José Weber Holanda, era o braço direito de Luís Inácio Adams da AGU e que estava sendo indicado para o STF.

O maior dos problemas para o governo é que a PF está "fazendo a leitura" dos computadores do escritório Presidencial e podem surgir as provas que o PT diz que Marcos Valério não tem ao acusar Lula. Valério disse que entregou todos os documentos nas mãos da procuradoria.