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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vinícius está tranquilo, diz assessoria

No QG de Vinícius Camarinha a assessoria jurídica é a mais acionada preparando o recurso contra a decisão tomada, em primeira instância, que cassou seu registro e, consequentemente, anulou as eleições municipais.

Mas todos os soldados tiveram suas licenças de descanso suspensas decorrente do tiroteio político/jurídico. A notícia explodiu a noite, embora o cheiro de pólvora do pavio já estivesse sendo sentido durante todo o dia. Como a decisão foi tomada pelo juiz Silas Silva Santos cinco minutos antes do fechamento do cartório eleitoral, a cidade ficou em suspense.

Se Vinícius não reverter essa situação novas eleições ocorrerão no começo do próximo ano. Segundo a legislação, elas devem ocorrer no primeiro trimestre. Neste ínterim o presidente da Câmara Municipal assume a administração de Marília. Por lá as coisas não andam tão calmas também com a possibilidade do atual presidente, Yoshio Takaoka, acusado de compra de votos, ser cassado também. O tiroteio parece mais político que jurídico.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Post no Face do Tito e Oswaldo

Caros amigos.
Tenho acompanhado alguns casos, como da menina Isadora Faber que está sendo pressionada pela própria escola, quando deveria ser apresentada como modelo de cidadania. Essa garota, aos 13 anos, tomou a iniciativa de buscar seus direitos em benefício da coletividade, exemplo que os estudantes de Marília deveriam seguir, mas preferem se preocupar com banalidades da moda.

A professora nordestina, igualmente punida pelos superiores, denunciou a precariedade da escola. O Oswaldo é outro exemplo de luta e todos conhecem sua labuta. E, como tantos, acaba se sacrificando pelo coletivo que nem sempre reconhece o trabalho e as vezes até se afasta com medo dos respingos do ódio destilado pelos denunciados.

A sociedade se acovarda diante dos problemas, tem medo de falar, não enfrenta e, geralmente, faz de conta que não viu ou não sabe.

Ainda ontem, quando discutia sobre violência, um indivíduo resumiu a conversa na frase "não quero nem saber, problema de quem mora lá" como se Marília estivesse vacinada contra essa virulência. Isso acontece lá e também cá porque a sociedade não protestou contra a leis que atenuam e beneficiam a ilicitude e se transformam em incentivo ao crime. Isso tudo acontece porque a sociedade fechou os olhos para a incompetência dos governantes que transformaram as escolas públicas no lixo que é e prefeririam, egoisticamente, pagar por escolas particulares. Isso acontece porque, diante de uma saúde pública de péssima qualidade, ao invés de protestar exigindo seus direitos, preferiu pagar planos de saúde. Isso acontece porque, diante da falta de uma política de segurança pública, ao invés de lutar por melhorias na área, preferiu erguer os muros e equipar suas casas com sistemas de vigilância e blindar seus carros.

Que paguem planos de saúde, escolas particulares e blindem seus carros, mas, por favor, não sejam covardes e se aquietem diante de tanta corrupção, de tanta hipocrisia e incompetência dos governantes, de tanta imoralidade cometida por aqueles que deveriam ser exemplos.

Não tenham medo de afirmar que a educação vai mal porque é administrada por políticos incapazes; que a saúde pública é tão vergonhosa quanto os constantes escândalos de corrupção que grassam pelo país afora:

Não tenham medo de dizer que a violência é consequência da falta de pulso, da falta de comando, do excesso de tolerância com a bandidagem e da falta de competência do governo, em todas as esferas. Meta o dedo na cara desses políticos canalhas - salvem honrosas e raríssimas exceções - e exijam deles o que deles se esperou.

Pra fazer isso é preciso ter coragem?
Não, nem tanto. É preciso ser cidadão!

PS: Este texto postei para dois amigos, Oswaldo Machado e Tito Bassan (o professor eu conheço pelo Facebook), cidadãos com capacidade de indignação, numa publicação em que abordam exatamente a falta de cidadania.