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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Dilma apoia plano para reduzir salário do trabalhador

Preocupado com o desemprego em massa, Dilma apoia o plano para reduzir salário do trabalhador na indústria automobilística. Corte deve ser de 30%.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

A indústria automobilística reduzirá em 30% o salário dos operários e sua jornada será igualmente reduzida em 30%. Esse é o acordo que o governo do PT pretende fazer com as montadoras para evitar uma demissão em massa e sem precedentes por conta da grave crise econômica brasileira. Para compensar a perda salarial, o governo, através do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) pagaria 15% do salário ao empregado.

Este acordo, que é chamado de Plano de Proteção ao Emprego, deve ser anunciado até o final do mês com incentivo do Planalto que viu em abril a maior taxa de desemprego bater nas portas dos trabalhadores.

Pior é que as montadoras sugerem que o corte seja de 50% e não apenas 30% considerando os números da economia para este ano. O setor da construção civil deve fechar cerca de 500 mil vagas e o de máquinas e equipamentos acredita que os cortes podem atingir mais de 150 mil empregos caso a desoneração das folhas de pagamentos seja cortada como quer o ministro Joaquim Levy.

domingo, 7 de julho de 2013

Mercado de trabalho perde o fôlego

A crise na economia brasileira aponta para um indicador perigoso: a taxa média de desemprego parou de cair, estabilizou e dá sinais que vai subir. 

O mercado de trabalho perdeu fôlego. Em 2012  o desemprego foi de 5,5% da população economicamente ativa. Até então o índice vinha se mantendo aquecido pelos incentivos do governo ao consumo contrapondo-se com o baixo crescimento do PIB. Os números agora desnudam a realidade. Analisando-se a relação entre o salário médio do empregado ao ser admitido e no seu desligamento é um indicador.

No começo deste ano essa medição foi de 97%, isto é, a pressão salarial foi de 2,8% no período analisado. Mas, em maio, a medição foi de 93% indicando a dificuldade de recrutamento de mão de obra.

Outro indicador mostra mudanças no mercado: empregados que pedem demissão em busca de salário melhor. Em 2007 esse índice era de 21%. Em 2012 chegou a 29,1% e não avança, devendo cair.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Melhorar a renda dos pobres, sem acesso à educação e ao emprego, é como dar esmola

 
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Os níveis miseráveis de acesso ao emprego e educação dos mais pobres piorou enquanto o nível de renda tenha melhorado, diz pesquisa do próprio governo. Por obrigação da Lei de Acesso à Informação, o relatório foi publicado nos sites do governo e data de 2012.

Mas no item acesso ao emprego e à educação - básico para a conquista da liberdade de cada um - a média é baixíssima: 0,29 e 0,38, respectivamente. Isto é, o pobre brasileiro "ganha" do governo, sem exigência maior, uma renda de R$ 70,00 por mês (32 milhões de cadastrados)
 mas continua desempregado e sem acesso ao conhecimento. Entre os pobres a proporção de analfabetos é maior. Eles continuarão desempregados porque não tem formação. Como o esmoleiro do semáforo que há anos sobrevive esmolando, mas não evolui. É isso que o governo está fazendo.

O Índice de Desenvolvimento da Família (IDF) possibilita mensurar a situação dos pobres e seis aspectos são observados: renda, vulnerabilidade da família, desenvolvimento infantil, habitação, acesso ao trabalho e acesso à educação. Cada item ganha uma nota de zero a um. A média do pobre brasileiro é 0,61, bem longe da nota máxima. No item renda a nota média é 0,63.

Como a condição do Bolsa Família é cessar o pagamento para os que se empregam, dificilmente seus beneficiários tentarão um trabalho sob registro formal. Significa afirmar que a renda do Bolsa Família contribui como barreira para que seus beneficiários consigam trabalho. Mas tem servido para duas coisas básicas: "reduzir" o índice de desemprego (menos pessoas procurando empregos) e compra de voto.

Enquanto o governo investe bilhões na copa do mundo de futebol, 10 milhões de brasileiros adultos continuam analfabetos e as escolas públicas, falidas.