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terça-feira, 19 de maio de 2020

Gripe influenza e pneumonia mataram 81 mil brasileiros em 2018, sem causar pânico. 222 óbitos por dia.

Por dia, em 2018, morreram 222 brasileiros vítimas da influenza (gripe) e pneumonia
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

No ano de 2018 não houve pânico popular e a imprensa brasileira não criou nenhum placar com os números de pessoas que tossiram, espirraram, se contaminaram ou morreram pelo vírus da gripe influenza, como relatam diariamente sobre o Corona Vírus. Mas a influenza e a pneumonia mataram 222 brasileiros, por dia, naquele ano. Foram 81.440 mil óbitos e nenhuma autoridade de saúde pública sequer aventou a possibilidade de quarentena.

Durante o inverno europeu de 2017 morreram 24 mil italianos vítimas da influenza, 277 óbitos, por dia, em média. E desde o início do corona, na Itália, morreram 230 pessoas, em média, por dia. No Brasil, até esta data, são 16.118 mortos pelo Covid-19 contra 81 mil óbitos registrados em 2018 pela influenza/pneumonia.

Depressão e suicídios

Por conta do espetáculo da mídia na contagem dos mortos do corona, a Itália passou a sofrer outra epidemia: a da depressão e suicídios. Os relatos são constantes na imprensa. Essas correlações entre Covid-19 e outras doenças tem apenas o objetivo de evitar histeria diante de um vírus que tem assustado o planeta.

“A população do país não foi preparada para afrontar a epidemia, não foi adequadamente formada e informada. Assim, quando já era tarde demais, preferiu-se disseminar o terror. As imagens dos pacientes entubados nas unidades de terapia intensiva, as imagens dos caixões empilhados e caminhões militares foram e são funcionais para um objetivo específico: assustar da maior forma possível as pessoas para constrangê-las à obedecer às ordens do governo. Mas esse medo tem consequências tremendas: leva em primeiro lugar à depressão, que é uma condição psicológica que – como demonstraram numerosos estudos – tem um efeito nocivo sobre o sistema imunológico e sobre as defesas do organismo no confronto de infecções.” (De jornais italianos)

População idosa, densidade populacional e poucos leitos UTI

A Itália é o quarto país mais populoso (60,4 milhões de habitantes) e a maior população de idosos da Europa - seguida pela Alemanha -, uma das maiores ocupações da Europa Ocidental com densidade populacional de 201 habitantes por km quadrado e um sistema de saúde com apenas 0,86 leitos UTI por 10 mil/habitantes enquanto a Alemanha tem 3,02, Brasil 2,6, o Reino Unido 0,5 e a Espanha 1. Quando falta a infra estrutura científica, entra a quarentena para fazer contenção artificial e evitar a super lotação nos hospitais.

Segundo nota do Jornal Estudos Nacionais, os óbitos na Itália provocados pela gripe influenza (H1N1 e variantes), no inverno italiano de 2015/2016 (de dezembro a março = 90 dias), a influenza matou entre 14,4 mil e 17 mil italianos. No inverno de 2016/17, foram 24.981 óbitos (média de 277 óbitos/dia), o pior ano da série. Nos anos com menor número de óbitos a estimativa ficou na faixa de 5 a 6 mil, em uma média de 70 a 80 óbitos ao dia no inverno, conforme dados do mesmo estudo.


Mortalidade provocada pela influenza e pneumonia em 2018, no Brasil, segundo Datasus

A mortalidade provocada por doenças como influenza e pneumonia, entre 2009 e 2018, não causaram incômodo para a população e nem espetáculo na mídia. 


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Sem  histeria, pneumonia matou 200 mil no Brasil, 80% idosos

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Você sabia? Pneumonia matou 200 mil no Brasil, 80% idosos

Até 12 de junho de 2020 são mais de 41 mil brasileiros mortos por Covid-19 e uma grande tensão com cobertura nacional. Mas a imprensa ignorou 200 mil mortos provocados por vírus e bactérias entre 2015 e 2017.
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
Atualizado em 12.06.2020

Dados do Ministério da Saúde, publicados por alguns jornais em junho de 2019, curiosamente não chamaram a atenção da população tão atenta hoje com o placar de contaminados e mortos pelo corona vírus: 200 mil brasileiros morreram de pneumonia, entre 2015 e 2017 e, destes, 80% eram idosos. O objetivo da divulgação, no ano passado, era chamar a atenção para a vulnerabilidade da população acima de 60 anos, mais afetada pelas complicações da pneumonia.

Oito em cada dez mortes por pneumonia no Brasil, entre 2015 e 2017, foram de idosos, o que corresponde a mais de 80% das mortes pela doença. Nesse período, foram registrados cerca de 200 mil óbitos por causa da doença, uma média de 66,5 mil casos por ano, ou sete por hora. Embora a referência seja uma "média por ano", a incidência maior ocorreu no período de alguns meses do inverno.

Porque 200 mil mortos por pneumonia no Brasil chamaram tão pouca atenção? Uma busca no Google mostra pouca referência da mídia, na época e nem recentemente, sobre o tema. Ao contrário do que ocorre hoje, o jornalismo criou placares de contaminados, suspeitos e mortos pelo Covid-19.

Até esta data - atualizado em 12 de junho de 2020 - , o Covid-19 ceifou a vida de 413 mil pessoas, em todo mundo e 41.058 no Brasil. Próximo de 115 mil morreram nos Estados Unidos, 41,1 mil no Reino Unido, 34,1 mil na Itália, 27,5 mil na Espanha, 29,3 mil na França, 8,9 mil na Alemanha, 6.7 mil na Rússia.

O quadro abaixo é um resumo das principais causas de mortes, mundo, em 2017, pesquisado pela Global Burden of Disease, da IHME e publicado em maio, pela BBC Brasil.


Pneumonia bacteriana e contaminação

As bactérias causadoras da pneumonia - Streptococcus pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Haemophilus influenzae - usam a gripe como porta principal de entrada para causar a enfermidade.

A pneumonia bacteriana não é contagiosa na maioria dos casos mas, os germes do streptococcus pneumoniae podem contaminar crianças ou adultos com baixa imunidade que tenham contato direto e mais prolongado com um paciente infectado.

A mycoplasma pneumoniae e chlamydophila pneumoniae são bactérias transmissíveis entre pessoas por secreções respiratórias tal e qual a propagação de viroses. Geralmente o quadro clínico é mais brando.

Pneumonia viral e transmissão

As chamadas infecções do trato respiratório, de causa viral, são as formas mais comuns que afetam a humanidade. As pneumonias virais mais comuns são provocadas pelos vírus influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus e vírus sincicial respiratório. O primeiro é o agente infeccioso da gripe, já os três restantes são vírus que provocam resfriado.

Em pacientes susceptíveis, essas viroses podem ir além de uma virose respiratória simples, provocando uma pneumonia viral. Esta situação é muito comum em idosos, crianças pequenas e pessoas com imunidade comprometida. Na verdade a transmissão ocorre pela virose. Exemplo: caso tenha contato com um paciente portador de pneumonia por infuenza, o risco maior é você ficar resfriado mas, caso a imunidade estiver baixa, o quadro pode evoluir para uma pneumonia viral.

Na pneumonia viral os principais responsáveis são os vírus que causam gripes e resfriados como o Influenza A, B ou C, H1N1, H5N1 e o COVID-19. Outros, como vírus parainfluenza, vírus sincicial respiratório e adenovírus podem ser transmitidos nas gotículas de saliva ou tosse de secreção respiratória que ficam suspensas no ar.

Nas pneumonias virais, dependendo do estado imunológico do paciente e do agente infectante, haverá variação no nível do quadro clínico. Com grande letalidade, o mundo conheceu a família corona causadora da síndrome respiratória aguda grave (da sigla em inglês Sars) e síndrome respiratória do Oriente Médio (Mers). O primeiro agente veio do pato e o segundo, do camelo. Os vírus Influenza, H5N1 e hantavírus mostraram-se muito letais.


Idade e comorbidade

- Além de uma imunidade naturalmente reduzida em relação aos mais jovens, os idosos costumam ter outros problemas de saúde que diminuem a capacidade do organismo de lutar contra agentes invasores. Com a idade avançada, o sistema imunológico já não responde tão bem como antes. Nos idosos, há mais diabetes, hipertensão, doenças cardiológicas e renais. Esses fatores também aumentam o risco de óbito. Outros sistemas não estão atuando, digamos, 100%” - explica o pneumologista Elie Fiss, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Durante o período mais frio a propagação de vírus causadores de gripe, aumenta consideravelmente.

- Existe a sazonalidade do influenza e de outros vírus que circulam no hemisfério no inverno. Ambientes fechados em dias de muito frio propiciam a transmissão com facilidade de uma para a outra” - conclui Elie Fiss.

Mas não é preciso ter uma gripe para facilitar a infecção. Pessoas idosas tem mais dificuldades para engolir alimentos e isso provoca refluxos que podem facilitar a contaminação. O risco é maior quando idosos estão acamados.

Prevenção

Recomenda-se que, em caso de cansaço, falta de ar, febre, tosse, taquicardia, falta de ar e febre o idoso seja levado ao médico.

O Ministério da Saúde diz que a vacina contra a gripe pode reduzir até 75% o risco de morte. Adverte-se para uma boa higiene bucal e atenção maior com idosos com comorbidades.

A diferença entre pneumonia viral e bacteriana é o início mais repetino e alguns sintomas como catarro mais transparente, como congestão nasal, sinusite, espirros, irritação nos olhos. Exames que identifiquem o agente torna o tratamento mais eficaz.

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(*) O Estudo Global de Carga de Doenças é um programa de pesquisa regional e global abrangente sobre a carga de doenças que avalia a mortalidade e a incapacidade de doenças graves, lesões e fatores de risco. O GBD é uma colaboração de mais de 3600 pesquisadores de 145 países.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Corona: Cientistas publicam carta aberta ao Ministro da Saúde

Goleada cientifica de 7 x 1 a favor da cloroquina ou da dupla HCQ+ AZT.

O coronavírus e a cloroquina: quando exigir consenso é um tremendo contrassenso

Especial para o Brasil Sem Medo

O BSM publica, em primeira mão, um documento redigido pelo professor Marcos Eberlin e coassinado por 30 cientistas de diversas áreas em defesa do uso da hidroxicloroquina em pacientes não-graves de Covid-19. Os signatários da carta, todos ligados ao movimento Docentes Pela Liberdade (DPL), somam mais de 60 mil citações em publicações científicas internacionais. Segue a íntegra do texto:

Por Marcos Eberlin, PhD

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, desaconselha o uso da (hidroxi)cloroquina ou sua associação com azitromicina (HCQ + AZT) para doentes não-graves, e justifica sua decisão pela “falta de consenso científico”. “Ciência, ciência, ciência, seguimos a ciência!”, proclama o Senhor Ministro, soando, para muitos, como culto e prudente. Porém, ele está equivocado!

Pois o que seria essa ciência que o Ministro afirma seguir? E haveria tempo suficiente para esperar por uma resposta, definitiva e consensual, de uma comunidade científica? E quem falaria, de fato, em nome dessa ciência consensual, para anunciar o seu veredito?

Sou um cientista, químico e bioquímico, e já atuei em várias áreas da medicina e de análises clínicas. Meu grupo desenvolveu um método inovador e rápido de diagnóstico de zika. Minha filha — Lívia Eberlin — desenvolveu uma caneta para diagnóstico seguro de câncer e, juntos, trabalhamos em um método rápido de diagnóstico para o coronavírus. São dados obtidos nesta semana, e, se tais dados forem confirmados, teremos algo muito inovador a oferecer pela ciência. Atuo em ciência há mais de 40 anos, coordenei um grupo de pesquisas com mais de 55 doutores e pós-doutores, já orientei mais de 200 deles, e publiquei mais de 1.000 artigos científicos com quase 25 mil citações. Desculpe a falta de modéstia, mas se ciência é a questão aqui, tenho que dizer que sou um dos cientistas brasileiros mais produtivos da ciência brasileira contemporânea. Atuo, também, em uma área da ciência que estuda nossas origens, na qual uma teoria é apresentada como pleno consenso científico; entretanto, mesmo em meio a este “consenso”, ainda reinam mais dúvidas do que certezas. No fundo, nós cientistas só sabemos que quase nada sabemos! Mas se um pouco sabemos, que usemos este conhecimento já, aqui e agora!

Com a autoridade científica que meus feitos me outorgam, não tenho dúvidas em declarar que o Senhor Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, equivoca-se tremendamente ao clamar por consenso científico nas atuais circunstâncias.

Consenso, não raro, diz respeito a políticos. Mas como afirma Richard Feynman, um dos maiores físicos e filósofos da atualidade: “A ciência é a cultura da dúvida”. Jamais teremos certeza consensual em ciência! É evidente que o acúmulo de muitos dados ao longo de vários anos de pesquisas pode certificar algumas hipóteses e derrubar outras, provisoriamente. Mas a dúvida sempre persistirá. E é preciso que persista a fim de que a própria ciência avance e se aperfeiçoe.

Portanto, exigir consenso científico e que cientistas em suas sociedades científicas se reúnam e cheguem em uma posição consensual, em meio a uma pandemia, é revelar temor em agir num momento premente como o que vivemos. Para a cloroquina no tratamento do Covid-19, pedir consenso de seres por natureza céticos e questionadores é solicitar o impossível, para justificar uma omissão. É ignorar as evidências que já temos em nome de muitas evidências que até poderão surgir, porém, tarde demais; quem sabe depois da morte de muitos. É se negar a desviar o Titanic, enquanto se espera um consenso sobre se a mancha no radar é mesmo um iceberg à frente.

Em Portugal, por exemplo, médicos do Ministério da Saúde adotaram o HCQ + AZT para tratar o Covid-19, tomando essa decisão com pouco mas expressivo embasamento científico, frente aos resultados do primeiro estudo do professor Didier Raoult e seu numeroso grupo de pesquisadores e de especialistas do Instituto Ricardo Jorge (onde há pesquisadores com elevada produção científica que estudam a malária e outras doenças tropicais), e do Instituto de Medicina e Higiene Tropical da Universidade Nova de Lisboa.

Os portugueses esperaram por consenso científico? De duas sociedades científicas? Pediram estudos clínicos multicêntricos com duplo cego envolvendo um número de casos cientificamente válido? Evidentemente que não! Seria um contrassenso imenso insistir em exigir coisas assim numa hora como esta! Pois estudos desta natureza seriam demorados demais (pelo menos 12 meses), e o vírus que enfrentamos não tem clemência por temerosos e retardatários. Pior, estudos com esta metodologia são difíceis de serem aplicados em doenças infecciosas, pois colocariam em risco a vida dos participantes nos grupos de controle e/ ou de placebo. Na verdade, nem sequer seriam aprovados em muitos Comitês Científicos de Ética.

Os portugueses, caro Ministro Mandetta, foram bravos, corajosos e plenamente científicos. Usaram as evidências empírico-científicas de que dispunham e não hesitaram: agiram, rapidamente, pois era hora. Siga esse protocolo de sucesso!

Descartar um tratamento com baixo risco e com potencial para salvar muitas vidas, mesmo que possa até não funcionar, dar empate, é uma atitude moralmente inadmissível! E, por que não, cruel.

Argumentos sobre a não cientificidade do uso de HCQ + AZT, ou, que devemos usá-las somente após ser declarado esse um consenso científico ignoram o que é ciência, como se constroem consensos científicos, sua efetividade em muitos casos, é verdade, mas, outrossim, suas inegáveis limitações, em outros.

Seria muito bom conhecer mais, se tempo tivéssemos, mas os dados disponíveis atualmente clamam com veemência pelo uso da cloroquina, e já!

E quais seriam estes dados?

A favor da HCQ + AZT temos:
A cloroquina já é usada há décadas, conhecemos as dosagens, as suas contraindicações.
Africanos a tomam todos os dias, e missionários na África são aconselhados a tomar doses diárias. Muitas vidas na África talvez sejam salvas por essa “feliz coincidência”.
Não há relatos científicos de muitas mortes ou sérios efeitos colaterais pelo uso da HCT.
Vários estudos fervilham no Brasil e no mundo mostrando sua eficácia. A Prevent os tem aplicado preventivamente em centenas de seus pacientes idosos, com muito sucesso.Uma pesquisa na literatura científica (sciFinder e outros) sobre a HCT retorna muitos registros de seu efeito antiviral, inclusive no tratamento de zika.
Um dos maiores especialistas em epidemias no Brasil, entre eles um pesquisador sênior e altamente produtivo e respeitado, o Dr. Paolo Zanotto, aconselha fortemente seu uso.
O pior efeito colateral é a morte, e este efeito colateral ronda milhares no Brasil pelo não uso da HCQ+ AZT! 

Vários médicos têm feito uso próprio da HCQ + AZT, em casos “brandos”, inclusive o coordenador da equipe de Governador Dória em SP, o Dr. David Uip. Por que para ele pode, e para o povo, não pode? Um amigo meu, biólogo e cientista, consultou seu médico, tomou e sarou, em poucos dias.

Contra temos:
A falta de consenso científico. Ou seja: é uma goleada cientifica de 7 x 1 a favor da cloroquina ou da dupla HCQ+ AZT.

Caro Ministro, ciência é o pesar das evidências que temos, aqui e agora. É agir hoje, com coragem e esperança.

Errar é humano, mas errar por esperar consenso científico é isenção hedionda, pois o inimigo já derrubou as nossas muralhas e está a ceifar as vidas de nossas mulheres e filhos.

Há relatos de pobres morrendo clamando pela cloroquina! Pois os ricos e poderosos, como o Dr. Uip, estão sendo todos tratados por seus médicos particulares com HCQ + AZT, e, por um motivo qualquer que ainda me é obscuro, negando-se a revelar a receita da cura. Médicos não abandonam seus pacientes, e também não lhes negam a receita!

Mas ainda há tempo e esperança. E, Senhor Ministro, estou certo de que tomará a decisão correta.

Não corra o risco de ter sobre vossa consciência o peso da morte de centenas ou milhares de pessoas que poderão morrer sem sequer ter a chance de testar a terapia. Seja corajoso, seja científico! Autorize o uso da ciência que temos aqui e agora, a ciência de hoje!

Ministro: se errar, erre tentando, empatando! Mas se acertar, acerte ganhando, salvando vidas!
Coassinam esta carta os seguintes cientistas:

NOME

instituição
citação
Marcelo Hermes Lima
Universidade de Brasília
6365
Aguimon Alves da Costa
Universidade Cândido Mendes

Alexandre Barbosa Andrade
Universidade Federal de Ouro Preto

Amilcar Baiardi
Universidade Católica de Salvador
2483
Bruno Lima Pessoa
Universidade Federal Fluminense
50
Carlos Adriano Ferraz
Universidade Federal de Pelotas
8700
Carlos Prudêncio
Instituto Adolfo Lutz
228
Cesar Gordon
Universidade Federal do Rio de Janeiro
754
Cláudio Antônio Sorodo Días
Universidade Federal da Grande Dourados

Eduardo Gonçalves Paterson Fox 
sem filiação
418
Elvis Böes
Instituto Federal de Brasília
685
José Carlos Campos Torres
Universidade Estadual de Campinas
115
Laércio Fidelis Dias
Universidade Estadual Paulista
121
Leonardo Vizeu Figueiredo
Escola da Advocacia-Geral da União
288
Maira Regina Rodrigues Magini
Universidade Federal do Rio de Janeiro
177
Marcio Magini 
Universidade Federal do Rio de Janeiro
207
Milton Gustavo Vasconcelos Barbosa
Universidade Estadual do Piauí

Ney Rômulo de Oliveira Paula
Universidade Federal do Piauí

Pablo Christiano Barboza Lollo 
Universidade Federal da Grande Dourados
1116
Pedro Jorge Zany P. M. Caldeira
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
65
Rodrigo Caiado de Lamare
PUC-RJ e University of York
11341
Ronaldo Angelini
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
664
Rosevaldo de Oliveira
Universidade Federal de Rondonópolis 
17
Rui Seabra Ferreira Junior
Universidade Estadual Paulista
1318
Luís Fabiano Farias Borges
CAPES

Jane Adriana Ramos Ottoni de Castro
Universidade de Brasília

Martinho Dinoá Medeiros Júnior
Universidades Federal de Pernambuco

Marcos N. Eberlin
Universidade Presbiteriana Mackenzie
24941
Marcus Vinicius Carvalho Guelpeli
Universidade Federal dos Vales do Jequitnhonha e Mucuri
95
Leonardo de Azevedo Calderon
Fundação Oswaldo Cruz
1230
José Roberto Gomes Rodrigues
Universidade do Estado da Bahia
 

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segunda-feira, 23 de março de 2020

As doenças que mais matam, além do corona

Até hoje o índice de letalidade do vírus na Itália é de 8%, Espanha 4%, França 2% e Alemanha,0,36%. A pneumonia, entretanto, mata uma criança abaixo de 5 anos, a cada 39 segundos em todo mundo.
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

As bolsas de valores despencaram em todo mundo diante de incertezas do mercado financeiro, escolas e comércio fechados, concentrações populares proibidas, estoques de comida e higiene com supermercados lotados tem sido comum nos Estados Unidos - já acostumados a estocar a cada advento de furações - caminham para uma histeria mundial.

A história mostra que o planeta já enfrentou doenças piores sem poder se socorrer às ciências e tecnologias sob domínio humano, hoje. Comparada a outras doenças, o vírus corona é infinitamente menos letal mas está provocando mais susto. 

Diante da abrangência do vírus, a Organização Mundial da Saúde tachou como pandemia e gerou especulações em todo planeta. O Covid-19, como tecnicamente o vírus corona é denominado, por enquanto, atingiu mais de 115 países e sua contaminação ocorre, agora, mais fora da China, onde começou e sua transmissão quase cessou. O índice de letalidade do vírus na Itália foi de 8%, Espanha 4%, França 2% e Alemanha apenas 0,36%.

O corona é uma família conhecida de 7 vírus que infectam humanos e pode provocar a Síndrome Respiratória  Aguda Grave, conhecida pela sigla Sars que, em 2002, infectou mais de 8 mil pessoas na China e destas, matou 800. A doença pode evoluir desde uma simples gripe até a morte do infectado. Essa linha de vírus é conhecida desde 1960.
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Os sintomas são febre, tosse e grande dificuldade na respiração. Pode evoluir para um quadro mais grave causando pneumonia e a síndrome respiratória e causar, também, insuficiência renal.
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Sem histerias

Diante desse vírus pode ser melhor agir com excesso de zelo que omissão. Mas é preciso alertar para o risco de se criar histeria por falta de informações científicas ou diante de tantas notícias pela imprensa e replicada, com ou sem distorções, nas redes sociais.

Na televisão o médico Dráuzio Varella disse que o corona vírus, na maioria das vezes, não provoca uma doença grave.

"Se você perguntar se o vírus provoca uma doença grave, na grande maioria das vezes, não. Provoca um quadro benigno, muito semelhante ao dos resfriados. Mas existe uma pequena porcentagem que vai ter complicações pulmonares. Quem são elas? São os mais velhos, os que têm mais de 70, 80 anos. Os que têm doenças crônicas como pressão alta descontrolada, diabetes descompensada, insuficiência cardíaca, renal, doenças que comprometem o funcionamento do sistema imunológico e os fumantes."

Doenças e ocorrências que matam muito mais que o corona e não assustam

Antes do corona vírus existem números muito mais assustadores que a maioria da população desconhece. Por exemplo: se em 4 meses o corona matou 13.000 pessoas em todo mundo, a cada 6 dias a pneumonia mata 13.200 crianças, menores de 5 anos, no mundo.

Em Portugal, a pneumonia comum mata 16 pessoas por dia, segundo dados da OMS. São 450 mortes, por mês entre adultos, só em Portugal, mas isso nunca gerou a histeria jornalística que se percebe hoje com o corona vírus.

No Brasil, por hora, as doenças do coração matam 40 pessoas, por hora, isto é, 960 pessoas por dia, 28.800 por mês, 345.000 por ano.


Em nosso país morrem cinco pessoas, por hora, vítimas de acidentes de trânsito, 3.600/mês, 43.200/ano.

Até outubro de 2019 morreram 77 pessoas, por mês, vítimas da dengue num total de 700 pessoas. Curiosamente a população se "acostumou" com essa incidência?    

Em resumo, a cardiopatia isquêmica, acidente vascular cerebral, doença pulmonar obstrutiva grave, infecções das vias respiratórias inferiores, alzheimar, câncer de pulmão, diabete mellitus, acidentes de trânsito, doenças diarreicas e tuberculose são as doenças que mais matam no mundo.

E a descoberta de novos vírus ocorre com frequência, afirmam os virologistas de todo mundo. E o planeta já passou por pandemias assustadoras e se resolveu. As piores vírus e doenças que mais mataram no mundo estão listadas abaixo:

1) Gripe Espanhola
No fim da 1º Guerra Mundial, entre 1918 até 1919, uma gripe chamada de espanhola matou entre 50 a 100 milhões de pessoas. Apesar de se chamar espanhola ela começou na América do Norte, mais exatamente em 1918, no estado do Kansas, sendo levada para a Europa por soldados americanos. A gripe espalhou-se pelos cinco continentes e o Brasil registrou 35 mil mortes.

2) Peste Negra
No século 14 a Peste Negra matou cerca de 20 milhões de pessoas no planeta durante cinco anos.

3) Câncer
O câncer mata cerca de 7,6 milhões de pessoas por ano.

4) Tifo
Somente na Rússia foram 3 milhões de mortos pelo tifo no começo do século 20. O tifo hoje mata 0,2 pessoas, por milhão de habitantes.

5) AIDS
Identificado na década de 80 o vírus continua matando 1,5 milhão por ano, em todo mundo. Apesar das campanhas de prevenção existem mais de 35 milhões de contaminados, em todo mundo.

6) Tuberculose
A tuberculose, em 2012. matou 1,3 milhões de pessoas. Cerca de 8,5 milhões de casos foram notificados no mundo.

7) Malária
Transmitida por mosquitos, os novos casos de malária atingem 300 milhões a 500 milhões, todos os anos. Aproximadamente 1 milhão de pessoas morrem, anualmente,]devido à malária.

8) Sarampo
A morte causada pelo sarampo chegou a 2,5 milhões ao ano antes do início da vacinação em massa na década de 1980. Antes da vacinação extensiva contra a doença na década de 1980, a taxa de óbitos globais era de 2.6 milhões ao ano. Em 2011, o índice se encontrava em apenas 150 mil mortes anuais em todo o mundo.

9) Acidente Vasculares EncefálicosEstas ocorrências matam, anualmente só nos Estados Unidos, mais de 138 mil pessoas.

10) Varíola
Surtos de varíola, em várias partes do mundo, mataram milhões de pessoas. Hoje considera-se erradicada.

Leituras relacionadas:

Surto: Aparecimento de uma doença em determinado momento em uma região, cuja frequência é maior que as doenças menos incidentes, afetando sua população. Epidemia: Trata-se de um surto maior cobrindo uma região mais extensa e com registro de casos abrangendo uma população por determinado agente e tempo. Pandemia: Trata-se da ocorrência registrado por nova doença com possibilidade de disseminação e abrangência mundial. Mas a própria OMS, estranhamente não conseguiu, até esta data, esclarecer porque tal vírus foi considerado pandemia como ocorrera com o ebola e com a gripe suína.