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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Brasil terá menor crescimento entre emergentes


Projeção do PIB brasileiro em 2014 foi reduzido para 2,5%

Entre os chamados países emergentes o Brasil terá o menor crescimento econômico, segundo analistas do Fundo Monetário Internacional. A Índia deverá crescer 3,8% neste ano e 5,1% em 2014. A Rússia, no próximo ano, deve ter um PIB em torno de 3% e a África do Sul pode crescer 2,9% no ano que vem. O fundo reduziu o crescimento brasileiro para 2014 para 2,5% - era de 3,2% - e manteve a projeção para este ano em 2,5%. Basicamente a falta de crescimento no Brasil é decorrente da infra-estrutura débil resultado dos baixos investimentos inclusive da iniciativa privada, dólar alto e inflação crescente.

O crescimento da China deve cair em 2014, de 7,7% para 7,3%. Neste ano o PIB chines deve chegar a 7,8%. O FMI alerta que a inflação alta pesara no desempenho do varejo. O governo diz que a inflação acumulada no ano é de 5,8% mas o índice deve ser muito maior se considerar que os preços da gasolina, energia e transportes urbanos são controlados artificialmente. O preço do combustível está defasado em 30%. A inflação este ano deve bater na casa dos 7%.

Hoje a taxa de juros subiu para 9,5%.

sábado, 16 de março de 2013

Efeito contrário: depois dos cortes de impostos, cesta básica sobe

O que já se esperava começa
a acontecer. 
Depois de um amontoado de ações na área econômica sem resultados, a presidente Dilma Rousseff torna a apelar para que os empresários tenham consciência e reduzam os preços dos produtos da cesta básica depois que o governo cortou os impostos dos seus componentes.

Dilma pediu, quando lançou o corte de impostos, que os empresários reduzissem pelo menos 9,25% do preço das carnes, do café, da manteiga, do óleo de cozinha, e em 12,5% a pasta de dentes, os sabonetes, entre outros produtos.

Uma semana depois do anúncio da medida a cesta básica subiu 0,55% em média, passando de R$ 384,58 para R$ 386,71, segundo pesquisa do Dieese por conta do aumento da inflação carregada pelos aumentos dos preços dos combustíveis, tarifas e outros produtos.

Demonstrando descontrole e perda do comando da política econômica, Dilma dispara medidas que não tem resultado na queda da inflação como desoneração de folha de pagamento em alguns setores e corte de impostos de produtos da cesta básica. Ela encontrou na queda da taxa de juros um mote para sua campanha política e é exatamente ai que está o mecanismo utilizado pelos economistas ortodoxos para conter a inflação desde 94, com o lançamento do plano real. Conduzida por Guido Mantega, um economista desacreditado aqui e no mundo, a política econômica de Dilma já está na ante sala da UTI. A gerentona não entende do ramo. A inflação já bateu na porta dos 6,31%.