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domingo, 12 de abril de 2015

The New York Times: o caos na Vanezuela

SIMON ROMERO
GIRISH GUPTA
DE "THE NEW YORK TIMES", EM CARACAS23/02/2015 12h19
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Para vislumbrar a desordem que a economia da Venezuela vive, entre em uma agência de viagens em Caracas e reserve uma passagem aérea de ida e volta para Maracaibo, do outro lado do país: o preço é de apenas US$ 16. Você quer um livro para ler durante a viagem? Para quem tiver moeda forte em mãos, "50 Tons de Cinza" sai por US$ 2,50. Esqueceu o creme dental? Um tubo de Colgate custa sete centavos de dólar. Grande pechincha, não?

Jorge Silva - 13.fev.2015/Folhapress
Nota de cem bolívares com a inscrição "desvalorizado" é colocada em mercado de Caracas
Nota de cem bolívares com a inscrição "desvalorizado" é colocada em mercado de Caracas

Mas para a maioria dos venezuelanos, desprovidos de acesso fácil a dólares, preços surreais como esses refletem uma imensa desvalorização cambial, uma economia em contração - o Produto Interno Bruto (PIB) deve cair em 7% este ano por conta da queda do petróleo - e controles de preços que produzem escassez aguda de produtos como leite, detergente e camisinhas.

"Vi pessoas morrerem na mesa de operações porque não dispúnhamos dos instrumentos básicos de cirurgia", disse Valentina Herrara, 35, pediatra em um hospital público de Maracay, cidade próxima de Caracas. Ela disse que seu plano é procurar outro emprego, porque conseguir manter as contas em dia com seu salário mensal de 5.622 bolívares - US$ 33 pela nova taxa de câmbio recentemente adotada - era impossível.

Diante de índices de aprovação em queda livre por conta do choque econômico que abala os venezuelanos, o presidente Nicolás Maduro vem intensificando a repressão aos seus oponentes, como reflete a detenção de Antonio Ledezma, o prefeito de Caracas, na semana passada; ele foi indiciado por acusações de conspiração e complô para promover um golpe de Estado com apoio dos Estados Unidos. Maduro, protegido do presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013, vem adotando tom cada vez mais estridente no discurso contra os oponentes da chamada "revolução bolivariana".

Como prova contra a oposição, Maduro citou uma carta aberta veiculada este mês que pede um "acordo nacional de transição", e que levava a assinatura de Ledezma; Leopoldo López, outro líder oposicionista aprisionado há um ano; e María Corina Machado, política de oposição acusada em dezembro de conspirar para o assassinato de Maduro.

"Na Venezuela, estamos impedindo um golpe apoiado e promovido do norte", afirmou Maduro no Twitter, no final de semana. "A agressão do poder dos Estados Unidos é total e acontece diariamente". Maduro está se inspirando em Chávez, que foi derrubado durante alguns dias em 2002 por um golpe de Estado realizado com aprovação tácita do governo Bush, e depois transformou as críticas a Washington e o encarceramento de pessoas acusadas de golpismo em um dos traços que definiram seu governo.

Mas o Departamento de Estado norte-americano contesta as imputações de Maduro e diz que os Estados Unidos não estão promovendo a inquietação na Venezuela. Ao mesmo tempo, as ações de Maduro apontam para um endurecimento no tratamento dos líderes oposicionistas. Dos 50 prefeitos oposicionistas da Venezuela, 33 estão enfrentando processos judiciais relacionados a protestos antigovernamentais que causaram 43 mortes no ano passado, de acordo com Gerardo Blyde, prefeito de Baruta, uma cidade na periferia de Caracas.

Um proeminente prefeito oposicionista, Daniel Ceballos, de San Cristóbal, está na prisão há um ano, enquanto outro, Enzo Scarano, da cidade industrial de San Diego, no Estado de Carabobo, foi transferido da cadeia para a prisão domiciliar, no mês passado, devido à deterioração de sua saúde.
A prisão de Ledezma, 59, que foi eleito democraticamente mas privado da maior parte de sua autoridade em 2009, levou até mesmo alguns analistas pró-Chávez a questionarem a decisão de Maduro. Embora Ledezma tenha aderido a uma facção oposicionista linha dura chamada "a Saída", no ano passado, ele não era visto como especialmente influente ou importante. "Alimentar suspeitas é uma tática de distração para desviar a atenção da imensa desvalorização cambial que tivemos de suportar", disse Nicmer Evans, consultor político pró-Chávez que está entre as figuras de esquerda que agora se opõem abertamente a Maduro. "O que não fica claro é a prova de qualquer delito, neste caso".

Com a inflação disparando para 68%, as autoridades venezuelanas estão tentando administrar a crise econômica por meio de uma complexa teia de três taxas oficiais de câmbio. Por exemplo, alguns produtos básicos são importados ao câmbio de 6,3 ou 12 bolívares por dólar, mas uma nova taxa flutuante de câmbio de cerca de 171 bolívares por dólar foi adotada na semana passada, o que reflete uma desvalorização real de quase 70% na moeda da Venezuela.

No mercado negro, que alguns venezuelanos usam para realizar transações básicas, o dólar tem cotação ainda mais alta, da ordem de 190 bolívares. Mesmo para alguns dos adeptos mais leais de Chávez, Maduro não parece estar à altura de enfrentar a corrida por moeda forte. Jorge Giordani, um dos principais assessores econômicos de Chávez, declarou este mês que a Venezuela estava se tornando "piada" na América Latina, mencionando a corrupção e a burocracia labiríntica como fatores que acentuam o atoleiro econômico. "Precisamos reconhecer a crise, camaradas", disse Giordani, a quem o presidente demitiu no ano passado de seu posto como ministro das Finanças e Planejamento.

De fato, alguns economistas dizem que a hesitação do governo em reformar seus complexos controles cambiais pode intensificar os problemas econômicos da Venezuela."O sistema está completamente descontrolado", disse Francisco Rodríguez, economista chefe do Bank of America Merrill Lynch para a região andina, enfatizando que a disparada nos preços pode em breve ingressar no reino da hiperinflação, acelerando para os três dígitos este ano e para mais de 1.000% em 2016 se as políticas atuais forem mantidas. Maduro parece reconhecer que algumas mudanças econômicas profundas são necessárias na Venezuela, detentora das maiores reservas mundiais de petróleo, o que cria a ilusão de riqueza inexaurível.

Ele apoia um aumento no preço da gasolina, que custa menos de três centavos de dólar por litro à taxa oficial de câmbio mais forte; existe resistência considerável a essa medida mesmo que os subsídios ao combustível custem mais de US$ 12 bilhões (R$ 34,8 bilhões) ao ano para o governo.

Haverá eleições legislativas este ano e os partidários de Maduro parecem vulneráveis, e por isso o presidente está tentando escorar sua base. A despeito das queixas generalizadas sobre as dificuldades econômicas e os índices elevados de crimes violentos, há quem continue leal a Maduro por conta da vasta gama de programas sociais do governo. Para alguns venezuelanos que enfrentam dificuldades para se manter, a desordem econômica que veem em torno deles explica por que o presidente decidiu tomar os oposicionistas como alvo.

"Maduro está apavorado, e por isso está usando métodos mais totalitários, usando a polícia para colocar políticos na prisão", disse Eduardo de Sousa, 28, assistente em um laboratório farmacêutico. "Eles sabem que a revolução acabou, e estão com medo".

Tradução de PAULO MIGLIACCI
Folha de São Paulo

segunda-feira, 23 de março de 2015

O caminho para a ditadura no Brasil

Segundo Lula, o Foro São Paulo foi uma ideia dele numa reunião com Fidel, crédito difícil diante de tantas mentiras contadas por ele. Esquerda, narcotraficantes, sequestradores e criminosos, na mesma mesa.

Felipe Moura Brasil, articulista da Revista Veja, resumiu o que é o Foro de São Paulo e concluiu: este é o maior inimigo do Brasil. O Foro de São Paulo é um congresso de governantes de "esquerda", terroristas, sequestradores, narcotraficantes e criminosos comuns. O evento nasceu em 1990 de uma reunião entre Lula e Fidel Castro. O objetivo é implantar, no mundo, ideais "socialistas" e, para tal, não importam os meios para se conseguir os resultados: terror, sequestro, tráfico de drogas, assaltos, corrupção e violência armada.

Entre participantes do Foro estão os membros das Farc - Forças Armadas Revolucionárias Colombianas, movimento conhecido por arrecadar dinheiro com tráfico de drogas - e o Movimiento de Izquierda Revolucionária, o MIR, do Chile, especializado em sequestro e pedidos de resgate. Esse foro atuou escondido no Brasil até 1997, quando foi descoberto e divulgado na imprensa. O encontro é realizado em vários países latino-americanos. Entrevistas e vídeos mostram abertamente suas estratégias e táticas e a convivência do PT com os grupos narcotraficantes da Colômbia, como diz o próprio Hugo Chavez, em vídeo de 2008.

Governantes de esquerda sentados na mesma mesa
com narcotraficantes e sequestradores". Veja o vídeo.

O próprio comandante das Farc, Raúl Reyes, morto pelo exército colombiano, disse para a Folha de São Paulo, em 2003, que seu grupo mantinha contatos estreitos com o PT. Citou que sacerdotes católicos que lideravam movimentos como sem-terras e sem-teto mantinham contatos com o grupo guerrilheiro colombiano além de jornalistas, estudantes e sindicalistas. Entre os contatos citou Frei Beto.

O PT sempre negou o fato, confirmado por documentos e entrevistas de Reyes à Folha e Chavez, no vídeo acima, por exemplo. Para Olavo de Carvalho, o discurso de Lula em 2005, para comemorar os 15 anos do Foro, "é a confissão explícita de uma conspiração contra a soberania nacional". O Brasil acabou, por essas vias, adotando decisões tomadas por uma cúpula estrangeira formado também por criminosos que traficam drogas e sequestram pessoas para a obtenção de recursos. Em várias ocasiões Lula mentiu sobre o assunto que, mais tarde, ele mesmo confirmou.

O uso de dinheiro vindo das drogas e a associação de partidos de esquerda com o crime organizado é um fato comprovado. Olavo de Carvalho cita que "o traficante Fernandinho-Beira Mar confessou a compra de toneladas de cocaína das Farc em troca de armas contrabandeadas do Líbano. Mais tarde a polícia do Rio prendeu 18 traficantes do Comando Vermelho que viajavam frequentemente até a fronteira com a Colômbia para "pegar drogas" com os comandantes das Farc. Na contrapartida, PCC e Comando Vermelho lançam ataques para aterrorizar a população próximos das eleições.

Lista também que em 2001 Lula lançou um manifesto de apoio à guerrilha colombiana e condenando o governo do país pelas ações militares contra as Farc. Em 2003 se negou a classificar as Farc como grupo terrorista. Em 2005 os narcotraficantes tinham enviado 5 milhões de dólares para a campanha de Lula, assunto "investigado" de maneira suspeita e nunca comprovado oficialmente.

Mais tarde, o "padre" Medina, acusado de trazer os milhões de dólares ao PT, recebeu asilo político do governo de Lula. Em 2008, durante o Foro São Paulo, em Montevidéu, o tom dos discursos foi contra o "imperialismo americano", capitalismo e extrema direita.

O vice-almirante da Venezuela, Iván Carratú, em mensagem do exterior, denunciou que seu país já estava nas mãos de Fidel Castro desde 1992. Lula fez campanha para Chavez e Maduro, responsáveis pela morte de dezenas de jovens estudantes que saíram em manifestações contra a ditadura no país.

al e qual na Venezuela, o PT vai aparelhando o judiciário para obter sentenças favoráveis em embates nesse campo. Exemplo: inocentar corruptos. O mesmo ocorre no Equador, Bolívia, Argentina. Pior, muito pior, é o aceno de Dilma ao terrorismo internacional. Sua intervenção, na ONU, em favor do Estado Islâmico e o recente assassinato de Nisman, promotor que apresentaria provas de participação dos Kirchners no atentado contra uma sinagoga na argentina que matou 85 judeus.


Em resumo: o comunismo faliu na URSS, caiu o Muro da Vergonha na Alemanha Oriental comunista, a China adotou o capitalismo, Cuba está falida e reatou com os Estados Unidos como salvação do seu povo, a Coreia do Norte é a vergonha mundial do socialismo com 18 dos 23 milhões de habitantes passando fome, a Venezuela e Argentina estão no mesmo caminho de desordem e total desabastecimento e o Brasil caminha para uma ditadura.

Montevideu, 2008: o mesmo discurso mofado e ódio
contra norte-americanos
Lula diz que o povo cubano tem mais dignidade
que o brasileiro.

Olavo de Carvalho enumera os cinco crimes do Foro de São Paulo, em texto de agosto de 2013:

1) Deu abrigo e proteção política a organizações terroristas e a quadrilhas de narcotraficantes e sequestradores que nesse ínterim espalharam o vício, o sofrimento e a morte por todo o continente, fazendo mesmo do Brasil o país onde mais cresce o consumo de drogas na América Latina.

2) Ao associar entidades criminosas a partidos legais na busca de vantagens comuns, transformou estes últimos em parceiros do crime, institucionalizando a ilegalidade como rotina normal da vida política em dezenas de nações.

3) Burlou todas as constituições dos seus países-membros, convidando cada um de seus governantes a interferir despudoradamente na política interna das nações vizinhas, e provendo os meios para que o fizessem “sem que ninguém o percebesse”, como confessou o sr. Lula, e sem jamais ter de prestar satisfações por isso aos seus respectivos eleitorados.

4) Ocultou sua existência e a natureza das suas atividades durante dezesseis anos, enquanto fazia e desfazia governos e determinava desde cima o destino de nações e povos inteiros sem lhes dar a mínima satisfação ou explicação, rebaixando assim toda a política continental à condição de uma negociação secreta entre grupos interessados e transformando a democracia numa fachada enganosa.

5) Gastou dinheiro a rodo em viagens e hospedagens para muitos milhares de pessoas, durante vinte e três anos, sem jamais informar, seja ao povo brasileiro, seja aos povos das nações vizinhas, nem a fonte do financiamento nem os critérios da sua aplicação. Até hoje não se sabe quanto das despesas foi pago por organizações criminosas, quanto foi desviado dos vários governos, quanto veio de fortunas internacionais ou de outras fontes. Nunca se viu uma nota fiscal, uma ordem de serviço, uma prestação de contas, um simulacro sequer de contabilidade. A coisa tem a transparência de um muro de chumbo.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

E agora comunistas? Quem vamos xingar?

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Falta papel higiênico na Venezuela. Falta comida. Falta gasolina. Falta tudo. Os supermercados estão desabastecidos e as longas filas se tornaram rotina de todos os dias. Brigas são comuns entre consumidores desesperados por um frango congelado. 

O país está falido graças ao socialismo bolivariano, uma estupidez de um militar golpista chamado Hugo Chavez. Nicolás Maduro, o herdeiro do bolivarianismo capenga é apenas um panaca num cenário de desolação. Nada resta a fazer. O país, sem crédito, sem lenço e nem documento não pode negociar no mercado. A única saída é voltar ao tempo e negociar por troca: petróleo por papel higiênico foi acordado entre Venezuela e Trinidad e Tobago.

Diante do quadro de desabastecimento o governo estatizou (tomou, na força) fábricas e supermercados que continuam desabastecidos. Sem investimentos a produção industrial cessou. A reposição de peças e equipamentos acabou. O jeito é consertar para continuar funcionando. O comunismo também não funciona na Venezuela. É patético!

Cubano empunha bandeiras americanas
em Havana: bem vindos, imperialistas! 
A esquerda burra brasileira (desculpa a redundância) não tem o que dizer. Sabe que o socialismo bolivariano é conto do vigário. Acabou!

Cuba, que fomentou revoluções comunistas, agora é capitalista. Quem manda são os Estados Unidos, o arqui-inimigo-imperialista dá as cartas. Dá, não, manda. Chegou o Google, chegou a Apple, agora tem Netflix. Para um país que só assiste a televisão estatal, é mais que um sonho.


E agora, José?
Fidel Castro vai embora, o capitalismo chegou, acabou o socialismo, sonhar de novo pode, conhecer um novo mundo mais livre, assistir o que era proibido. Quem sabe viajar? E agora comunistas? Quem vamos xingar? 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quem são os exploradores da Venezuela?


Inés Curbelo é uma uruguaia e, como milhões de latino americanos, parece estar mais preocupada com o futuro da Venezuela que muitos venezuelanos. Alguns inocentes acusam os "imperialistas norte americanos" pelas desgraças vividas na terra de Simon Bolívar: alta inflação, desabastecimento, corrupção, violência, falta de liberdade, censura a imprensa e amordaçamento da justiça.

Isso é fruto de 14 anos de governo de Hugo Chavez que nunca explicou porque um país com tanto petróleo é tão pobre. Na verdade os exploradores da Venezuela estão bem mais embaixo, como bem lembra minha amiga de Facebook. Seu comentário é o pensamento de muitos de nós.

"Venezuela es de los venezolanos y no de los gobernantes de otros paises y sus pupilos como Cuba, Argentina, Bolivia, Ecuador, Nicaragua, Uruguay. Estos son mas chavistas que los mismos chavistas venezolanos, así quien no desvalijando al país a su antojo que se benefician de los recursos de Venezuela mucho más que los mismos venezolanos que trabajan ganando un sueldo miserable y que con el trabajo de ellos es que aumenta el tesoro en el BCV y la economia del pais.

Ya estos gobiernos que han reconocido al gobierno ilegítimo de Venezuela pasando por alto la posicion de la mitad del país, por favor tengan un poquito más de conciencia y dignidad y esta gran mayoria de gente trabajadora se los agradecerá." (Inés Curbelo, pelo Facebook)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Dilma e a filosofia de para-choque de caminhão

Simplesmente patético!

Esta é a melhor definição para os fatos que se desenrolam na Venezuela, país dominado por uma tal revolução bolivariana sob o comando de Hugo Chavez, um golpista tão patético quanto a história que protagoniza. Alguns amigos que professam a ideologia se confessam envergonhados pela representação latino americana da esquerda, um desfile de bufões populistas que causariam constrangimento a Lenin. E provocam arrepios nos cientistas políticos de qualquer matiz. O besteirol é a marca de todos eles, Dilma, Evo, Cristina e o invencível Chavez, o herói e modelo de Lula. Enquanto os partidários de Chavez preparam uma "manifestação de apoio" ao governante doente que nunca é visto, fotografado ou filmado, os ministros sustentam a farsa anunciando a melhora de saúde do comandante e anunciam sua breve recuperação.

Chavez está morto mas mesmo assim foi empossado na presidência do país sob aplausos de governantes pequenos como Dilma e outros latinos que discursam a mesma ladainha.

Como Cristina Kirchner, chamada de Cretina na própria terra. Familiares acabaram de passar por lá e contam que na Argentina nada funciona: economia, telefone, internet, saúde, segurança. Há pobreza, desabastecimento e o dinheiro desvalorizado não compra nada. Oras, Cristina era tão popular como Chavez, seu guru e hoje odiada como ninguém na história recente argentina.

O poder político foi conquistado, a classe operária assumiu o comando das instituições, institui-se a ditadura que busca "eliminar" a elite e colocar os meios de produção nas mãos do Estado e harmonizar a distribuição de renda. Nada funcionou na extinta URSS e em todos os países que comungaram com esse sonho. E agora, José? Neste caso, quando a crise chega ao limite do insuportável grita-se "o petróleo é nosso" e um amontoado de nacionalistas imbecis saem as ruas aplaudindo a estatização de mais uma refinaria estrangeira na Bolívia de Evo Morales, o índio odiado pela própria tribo. Quando Cristina levantar a bandeira "As Malvinas são Argentinas" é porque o país estará à beira do caos. Uma turba de idiotas correrá "em defesa" da pátria amada sem perceber que a atenção foi propositalmente desviada.

A filosofia de para-choque de caminhão encerra uma grande verdade:"Os sábios apontam as estrelas com o dedo, Os idiotas olham pro dedo." Tal e qual no Brasil. Enquanto você aplaude a Dilma que abaixou as contas de luz, gasolina, serviços, tarifas e alimentos sobem e a inflação explode.