sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

A decadência da Suécia


Milhares de suecos protestam no centro de Estocolmo, em abril do ano passado, contra o atentado terrorista praticado por um imigrante que deixou 4 mortos e 15 feridos.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

A nova geração de suecos nasceu "politicamente correta"... e completamente inocente. E isso está levando o país ao retrocesso. O caminho está pavimentado para tal. Da tranquila, ordeira e civilizada região, agora a Suécia já exporta terroristas.  Alimentados e induzidos pela mídia, o povo tem medo de se manifestar contra a atual política migratória e o caráter assistencialista das políticas públicas. Os que usam de franqueza acabam chamados de racistas, perseguidos pela mídia e perdendo seus empregos.

O país vive sob a violência praticada por imigrantes "carinhosamente" recebidos pelo culto povo escandinavo e, se a onda migratória continuar na mesma velocidade, os nativos serão minoria no próprio país, brevemente Em 20 anos a Suécia entrará em falência. Afinal, alguém terá que pagar a conta.

Por conta da imigração desenfreada a taxa de estupros aumentou consideravelmente entre mulheres suecas. Carros queimados, lojas destruídas e mulheres agredidas de forma violenta por imigrantes que as consideram vestidas fora do padrão do Islã tem sido comum no país. O governo banca tudo para os imigrantes que, geralmente não trabalham por falta de qualificação num parque industrial afinado com a tecnologia.

Cinco dias de arruaças com carros incendiados, lojas destruídas e cidadãos atacados por imigrantes descontentes com que recebem do governo, de graça.

A demonstração de extrema solidariedade dos voluntários suecos parece ter acabado. No início, quando as cidades eram invadidas por imigrantes, eles surgiam de todos os cantos com roupas e comidas. Hoje, não mais. Considerado próspero e civilizado, a Suécia corre o grande perigo de se nivelar a países do terceiro mundo.

Em outubro de 2015, Stefan Löfven, Primeiro Ministro, concedeu uma entrevista coletiva e afirmou que a "Suécia se encontra em estado de crise" . Instado a esclarecer sua declaração, Löfven não conseguiu explicar nada de forma coerente.

O site Gatestone Institute cita que o analista social e historiador dinamarquês Lars Hedegaard observou, de maneira profética no livro "Farliga ord" (Palavras Perigosas), que "se há uma lição a ser tirada da história, é que aquilo que se acredita que não irá acontecer, acontece. E acontece o tempo todo. A consequência final da política de imigração do Ocidente e acima de tudo da Suécia é o colapso da economia porque, afinal de contas, quem irá pagar por tudo isso? E colapsos econômicos, quando ocorrem, sempre ocorrem com extrema rapidez".

O país está se enfiando em dívidas - tomando dinheiro emprestado - para bancar sua "política humanitária". Os impostos sobem, salários baixam e os serviços públicos mal conseguem atender os imigrantes quanto mais os nativos.

"A situação é extremamente grave" - disseram membros do primeiro escalão do governo. O diretor geral dos serviços de imigração Anders Danielsson disse que, "considerando a estrutura do sistema que temos, estamos nos aproximando do fim da linha". Faz dois anos que as deportações começaram na Noruega, Suécia e Alemanha.


A Suécia tem 10 milhões de habitantes e cerca de 15% são de refugiados que buscam o país por ser considerado "o mais hospitaleiro" já que reserva 1% do seu PIB para ações humanitárias. Os imigrantes chegam da Síria, Afeganistão, Iraque, Curdistão, entre outros. Em 2014 cerca de 21,5% da população residente na Suécia eram descendentes de estrangeiros, pouco mais de dois milhões.

Para Aje Carlbom, antropólogo da Universidade de Malmo, a tentativa de integração da primeira geração de imigrantes é caso perdido. "Talvez na terceira eles já saibam falar nossa língua" - disse.

Roberto do PT denunciou o partido e foi assassinado


Por Edson Joel

José Roberto Soares Vieira, 47 anos de idade e ex-prefeito petista de Ourolândia, na Bahia, morreu com 9 tiros dados por um assassino que o esperava na porta da sua empresa de transportes, em Candeias. O criminoso abordou Roberto oferecendo serviços de limpeza, sacou uma arma, atirou e fugiu, não sendo identificado. O crime foi planejado considerando que esta mesma pessoa já estivera no local insistindo numa vaga de emprego. O caso ocorreu no último dia 17 de janeiro e parece ter sido queima de arquivo considerando que Roberto do PT, como era conhecido, havia confirmado a existência de um esquema de corrupção na Petrobras.

A PF, na sua 47ª ação na Operação Lava Jato, prendeu em novembro o ex-gerente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, José Antônio de Jesus. Na denúncia Roberto estava entre outros acusados envolvidos na delação do empresário Luiz Fernando Nave Maramaldo que apontou a prática de desvio de grandes somas da Petrobras em benefício do Partido dos Trabalhadores da Bahia. Além dele José Antônio de Jesus, (ex-gerente da Transpetro), José Roberto Soares Vieira (empresário), Adriano Silva Correia (engenheiro civil) estão na relação da PF.

Foi Sérgio Moro, juiz da Lava Jato, que alertou para a possibilidade deste ter sido o primeiro assassinato ligado a operação anticorrupção que lidera em todo país. Em 26 de janeiro, em um despacho, Moro alertou: “Não se pode excluir a possibilidade de que o homicídio esteja relacionado a esta ação penal, já que, na fase de investigação, o referido acusado aparentemente confessou seus crimes e revelou crimes de outros”.

Roberto morava num condomínio de luxo, em Camaçari, e possuía um Land Rover que pretendia blindar porque pressentia o perigo.

O assassinato com 11 tiros do ex-prefeito Celso Daniel de Santo André, também do PT, permanece envolto em mistérios. Celso, como Roberto, pode ter sido executado pelos mesmos motivos: sabia demais sobre esquemas de corrupção. No caso de Celso mais 8 pessoas, todas testemunhas de fatos ligados à sua morte, foram assassinadas, também.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Os discursos de Lula são falsos como a platéia que aplaude

Ele sabe que suas mentiras não convencem nem a plateia comprada com mortadela. Seu discurso acabou.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Os discursos de Lula estão se esgotando. A ladainha, repetida centenas de vezes, é a mesma: "a elite perversa me odeia porque ajudei os pobres, acusação sem provas, sou inocente, a culpa é da Globo, foi a Marisa que alugou, o sítio não é meu... eu não sei... eu não vi... eu não ouvi...

A plateia que ouve e aplaude veste camisetas e portam bandeiras. É claque de auditório, pessoas pagas para aplaudir, rir ou chorar, conforme o comando. O PT sabe que não mobiliza massas, mas paga algumas centenas para ameaçar juízes e impressionar a mídia com cara feia e badernas. O papel de bobo da corte fica para o advogado que não constrói argumentos jurídicos mas acusações contra magistrados para impressionar. Não convence, não emociona.


A estratégia é a mesma: defender-se acusando, mentindo, camuflando, confundindo e acreditando que o povo se levantará para defende-lo. Ele próprio já percebeu que seus discursos inflamados não convencem porque são falsos como sua plateia contratada. Terminado o evento, condenado ou não, independente do resultado, todos levantam as barracas e vão pra casa, com o cachê no bolso. Não há ideologia, mas pão com mortadela.

Ao deixar Porto Alegre com 12 anos, em regime fechado, com 3 votos a zero por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o advogado de Lula apresentará seus recursos aos mesmos magistrados que sentenciaram seu cliente. A autorização do colegiado para recolhe-lo à cela já está dada. Em dois meses o ex-presidente pode ser recolhido ao cumprimento da pena e, enquadrado na Lei da Ficha Limpa - sancionada por ele mesmo, quando presidente - não poderá se candidatar.

Para aumentar a tragédia, Sérgio Moro deve condena-lo no processo do Sítio de Atibaia, que a defesa alega não ser dele apesar de ter visitado o local mais de 100 vezes, com a família e a corte e ter recebido reformas da OAS e Odebrecht conforme centenas de provas, materiais, depoimentos e evidências que vieram das empreiteiras corruptas. O sítio está em nome de sócios do filho, também envolvido com a Lava Jato. O sítio é resultado da promiscuidade do petista na relação com fornecedores igualmente corruptos.

Lula envolvido em 13 casos, 80 milhões de propinas, 3 mil evidências e farta documentação que qualquer curioso poderá analisar nos processos.

A lista de acusados e condenados pela Lava Jato é imensa e envolve ministros, senadores, deputados, marqueteiros ligados ao PT e diretamente a Lula. Durante o governo do ex-presidente e sua sucessora são dezenas de falcatruas denunciadas. A maioria já recebeu e cumpre ou cumpriu condenação. O discurso vitimista de Lula acabou.

Triplex

O ex-presidente foi condenado por Sérgio Moro a 9 anos e seis meses (sentença reformada para 12 anos e um mês, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula recebeu propina de Leo Pinheiro (condenado a 10 anos e oito meses nesta ação) da construtora OAS, no valor de 2,43 milhões (tríplex no Edifício Solaris, no Guarujá, benfeitorias, móveis) trocados por contratos com a Petrobras.

Instituto Lula

Neste processo Lula é acusado por receber, como propina da Construtora Odebrecht, imóvel onde abrigaria o Instituto Lula, no valor de R$ 12,42 milhões, valores recuperados em 8 contratos acordados entre Petrobras e a construtora. As negociações foram intermediadas por Antônio Palocci, então ministro do governo Lula. Nesta ação, além de Lula, estão envolvidos Palocci - que fez acordo com a justiça - Marcelo Odebrecht, Paulo Melo, Demerval Galvão, Roberto Teixeira e Glaucos Costa Margues.

Atibaia

Lula é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva neste processo que envolve Marcelo Odebrecht, OAS e Schahin que bancaram as reformas no sítio. Conforme confissão de José Carlos Bunlai ele pagou R$ 150,5 mil, a Odebrecht R$ 700 mil e OAS R$ 170 mil. Neste processo são denunciados, também, "Leo" Pinheiro, Marcelo Odebrecht, Costa Marques, Bunlai, Roberto Teixeira e três outros além de Fernando Bittar, este último sócio do filho de Lula e "dono" do sítio.

Obstrução de Justiça

O ex-senador Delcídio Amaral, além de Lula, também é réu nesse processo que corre no Distrito Federal. Delcídio foi preso ao tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-presidente da Divisão Internacional da Petrobras, preso pela Lava Jato. Em nome de Lula, o senador ofereceu dinheiro e uma rota de fuga para evitar a prisão. No acordo com a justiça Delcídio denunciou Lula como autor da trama.

Obras em Angola

O ex-presidente sofre acusação de corrupção e tráfico de influência. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos diz que a Odebrecht corrompeu governantes de Angola com US$ 50 milhões em troca de contratos de US$ 260 milhões. O dinheiro para as obras e propina saíram do BNDS - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - por influência de Lula.


Aviões Suecos

A Justiça Federal de Brasília acusa Lula por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso da compra de 36 caças suecos no período de Dilma Rousseff, envolvendo cerca de R$ 17,5 bilhões. Luis Cláudio, filho do ex-presidente, também é acusado.

Medidas provisórias

Este processo, onde Lula é acusado de beneficiar montadoras de automóveis, Mitsubishi e Caoa teriam oferecido R$ 6 milhões para o ex-presidente e ao ex-ministro Gilberto Carvalho. A MP prorrogava incentivos fiscais para montadoras instaladas no norte, nordeste e centro oeste.

Organização Criminosa

Os ex-presidentes Luiz Inácio, Dilma Rousseff e os ex-ministros Antônio Palocci, Guido Mantega, Paulo Bernardo além de Edinho Silva, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e senadora Gleisi Hoffmann, foram denunciados ao STF por organização criminosa.

Obstrução de Justiça 2

A nomeação de Lula como Ministro da Casa Civil, em 2016, segundo a PGR, foi uma tentativa de obstruir a justiça porque o cargo poderia dar foro privilegiado. Dilma e Aloizio Mercadante são envolvidos neste caso. A PF flagrou a conversa de Dilma e Lula quando combinavam a entrega de documento de nomeação que seria enviada pelo "Bessias", caso a polícia chegasse antes para prende-lo.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O que eles estão cantando?

Canções internacionais: você sabe o que eles estão cantando?

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Muitos adoram e curtem músicas "estrangeiras" mas, mal sabem o que as letras dizem. Certa vez perguntei a um locutor de Rádio FM que estava curtindo uma canção do Sting, o que achava dela.

- Fantástica, a mais pedida pelo pessoal - respondeu enquanto, se contorcia ao ritmo, dentro do estúdio de locução.
- Você sabe o que diz a letra? - quis saber, por provocação.
- Não, mas a música é muito boa. É top! - confirmou.

Com meu parco inglês fiz uma rápida tradução que deu algo do tipo "por você navegarei os sete mares, você é tudo pra mim, você é a chama que queima meu coração, não vivo sem você", bla, bla, bla. Uma letra ridícula e pobre, sinceramente.

Levei a letra pra ele mas, ao invés de mostrar a tradução, levei o texto de uma música composta por uns tais José Augusto e Paulo Sérgio Vale, em 1989 (uma canção rejeitada pela gravadora) e que ele cedeu pra Leonardo Sullivan, seu primeiro intérprete e cantor nada conhecido.

"Quando eu digo que deixei de te amar
É porque eu te amo
Quando eu digo que não quero mais você
É porque eu te quero
Eu tenho medo de te dar meu coração
E confessar que eu estou em tuas mãos
Mas não posso imaginar
O que vai ser de mim
Se eu te perder um dia"...

- Puts, que genial é esse Sting. Puta letra legal! - comemorou o locutor sem saber que a "tradução" era, na verdade, "Evidência", música de um cantor considerado brega. As emissoras de FM, de então, só rodavam as internacionais.

Quando desbrinquei contando-lhe a verdadeira letra, ele se decepcionou muito. Detalhe: naquela época a música Evidências não era conhecida e a dupla Chitãozinho e Xororó só gravaria mais tarde, com estrondoso sucesso. Considerando que até gravadora já havia recusado a canção, a preferência do locutor por Sting era de menos.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Orgulhem-se, Kamakuras

O grande Buda, de Kamakura
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

A Era Kamakura foi uma das três mais importantes no Japão (shogunato de 1185 a 1333) e começou com a derrota do clã Taira imposta pelos Minamoto.

Logo após, a cidade de Kamakura tornou-se centro cultural, militar, diplomático e comercial do Japão, uma capital. O auge ocorreu em por volta de 1230. Este foi, sem dúvida, o período de grande desenvolvimento do país. Minamoto foi consagrado pelo imperador como o grande Shogun (o imperador era figura decorativa enquanto a administração era responsabilidade do Shogun, em regime feudal) e todos os descendentes dos príncipes do clã, elevados com títulos, por hereditariedade.

No período Kamakura os samurais foram elevados ao poder e dai vem o rígido código moral onde a base é a lealdade e se manteve por séculos. Em 1274 e 1281 os mongóis, vindos da China, invadiram o Japão e foram rechaçados.

A cidade de Kamakura, com pouco mais de 160 mil habitantes e a 50 km de Tókio, é conhecida por manter templos, santuários e prédios milenares e bem conservados. Lá está o Buda. Muitos descendentes vieram para o Brasil no início de 1900, entre eles Zenith Kamakura, casado com Maria Hirano.

Estação ferroviária de Kamakura

Kamakura Hasedera Sculptures