O governo sueco envergonha-se do contraste de país mais avançado da UE na luta pela igualdade... ser um dos mais violentos contra a mulher. |
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
Pela classificação do Foro Econômico Mundial a Suécia é o quinto país do planeta em políticas públicas contra a desigualdade, perdendo apenas para Islândia, Finlândia, Noruega e Nova Zelândia.
Luta pela igualdade na Suécia é utopia?
As politicas para "correção de desigualdades de gênero" tem causado comportamentos comuns em ditaduras clássicas: famílias, receosas de serem denunciadas, só comentam esses temas em voz baixa e dentro de casa. Os suecos realmente aceitam as "políticas progressistas" do governo ou tem medo de discordar, diante da patrulha da imprensa?
O governo sueco chegou a propor um sistema de cotas para equilibrar essa divisão nas empresas. A ideia morreu no parlamento.
Numa escola para crianças até 6 anos de idade, bancada parcialmente pela prefeitura de Estocolmo, prega-se o gênero neutro. Para demonstrar "igualdade" os bonecos não tem sexo. Cartazes mostram famílias com crianças com dois pais ou duas mães e nenhuma família com mãe, pai e filhos. Mas quando as próprias crianças se comparam, ficam confusas.
O relatório do Conselho Nacional de Prevenção ao Crime concluiu que os imigrantes e seus filhos tem até 3 vezes mais chances de serem considerados suspeitos, baseados nas estatísticas do setor.
Suécia lidera "violência machista"
Segundo relatório da ONU, publicado em 2019, por região, a maior porcentagem de violência contra mulheres ocorre na Oceania (34,7%) com exceção da Austrália e Nova Zelândia, seguida pelas regiões central e sul da Ásia (23%), África (21,5%), Ásia Oriental (12,3%), América Latina e Caribe (11,8%), leste e sudeste da Ásia (9%), Europa e América do Norte (6,1%).
E a Revista Social Science and Medicine, em 2014, publicou o inconcebível: a Suécia tem um dos maiores níveis de violência contra as mulheres, em toda Europa. De lá pra cá, piorou.
O trabalho foi assinado pelos pesquisadores espanhóis Enrique Gracia e Juan Merlo, respectivamente psicólogo social da Universidade de Valência e epidemiologista da Universidade de Lund sob o título Paradoxo Nórdico.Tanto a Dinamarca e Finlândia, como a Suécia, despontaram como líderes de agressões físicas, sexuais e psicológicas dentro da relação ou fora dela. A pesquisa da FRA, Agência Européia de Direitos Humanos sobre violência contra as mulheres baseia-se em entrevistas presenciais com 42.000 mulheres em toda a UE, no ano de 2012.
Para evitar um tom preconceituoso o governo evita culpar os imigrantes/refugiados que o país, por lei da UE, é obrigado aceitar.
Onda de assassinatos de mulheres
A luta pela igualdade de gênero entrou no foco com uma onda de assassinatos de mulheres na Suécia. Em cinco semanas seis mulheres foram mortas em crimes domésticos. O que mais preocupa é que isso ocorre no país mais elogiado por sua legislação igualitária. Os governantes começam a entender que "consciência não se impõe por decretos".
A violência contra mulheres aumentou no país. As autoridades registraram 16.500 casos de agressão doméstica em 2020, mais de 14,5% em relação ao ano anterior. E tudo isso ocorre dez anos depois de implantados programas de proteção à mulher e igualdade de gênero.
Imigrantes: ocorrências sem registro da etnia