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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Bulgareli aceita sursis e não pode deixar a cidade durante 2 anos

Ex-Prefeito Mário Bulgareli
Jornal Diário de Marília
Bulgareli aceita sursis e não pode deixar a cidade sem autorização

Ex-prefeito é processado por crime contra as finanças públicas do município no exercício de 2008. Até junho de 2015 Mário Bulgareli não pode frequentar determinados locais.

O ex-prefeito Mário Bulgareli fez acordo com a justiça e aceitou a restrição de liberdade por dois anos em troca da suspensão do processo em que figura como réu por crime contra as finanças da prefeitura de Marília, no exercício de 2008. A sursis (suspensão condicional da pena) foi assinada durante audiência presidida pelo juiz da 2ª Vara Civil, José Henrique Ursulino, no Fórum de Marília, na última quarta-feira (5).

Até junho de 2015 Mário Bulgareli não poderá frequentar determinados locais, nem se ausentar da cidade sem autorização judicial. Além disso, o ex-prefeito é obrigado a comparecer ao Fórum mensalmente para justificar à Justiça suas atividades. Caso Bulgareli não cumpra as determinações, a sursis é revogada e o processo - baseado em denúncia do 3º Promotor de Justiça de Marília, José Bento Campos Guimarães - prosseguirá normalmente.

O ex-prefeito é acusado de autorizar a prefeitura a assumir gastos entre os meses de maio e dezembro de 2008, último ano de seu primeiro mandato, sem que a administração tivesse disponibilidade financeira para pagar tais despesas. No final do seu primeiro mandato, o prefeito deixou R$ 12.677.599,12 sem a respectiva cobertura financeira.

Tal procedimento foi apontado como ilegal em auditoria do TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo). A análise aponta que Bulgareli contraiu obrigação de despesa sem poder cumpri-la integralmente nos últimos dois quadrimestres de seu mandato, violando, assim, o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal. No final de outubro do ano passado os vereadores aprovaram por unanimidade o parecer do TCE, que rejeitou a prestação de contas da prefeitura do exercício de 2008.

Não é a primeira vez que Bulgareli pode ter as contas rejeitadas. O ex-prefeito ainda deve enfrentar graves problemas judiciais em decorrência das contas que ainda serão apreciadas de 2009, 2010, 2011, e 2012, que podem conter os mesmos vícios e irregularidades.

A pena prevista para esse tipo de crime é a reclusão de um a quatro anos. Bulgareli renunciou ao cargo de prefeito em março de 2012, depois de enfrentar diversas denúncias por envolvimento no caso do mensalinho da prefeitura.

sábado, 23 de março de 2013

Assaltante da pizzaria é irmão do assassino do segurança Sebastião Mourão

Um assalto praticado na Pizzaria Dona Oliva, com disparo de arma, está esclarecido: o autor do crime é Cristian Camargo Grejo, 22 anos de idade, irmão de Jonathan, de 24 anos, o assassino do segurança Sebastião Mourão, baleado na cabeça durante assalto a Joalheria Eduardo.

Cristian e outro comparsa levaram R$ 2 mil reais do estabelecimento, no sábado. Contra ele pesam acusações de assalto a um posto de gasolina, na Avenida Rio Branco, por duas vezes e uma lotérica. Ele está no Facebook como Cristian Camargo Grejo desde outubro de 2009.

sexta-feira, 22 de março de 2013

IPTU: pedido para cancelar aumento rejeitado na câmara


Comissão de Justiça e Redação propõe arquivamento do projeto de Damasceno que pede a revogação do aumento do IPTU

Em análise prévia, a Comissão de Justiça e Redação, composta pelos vereadores Expedito Capacete, Sônia Tonin e Cícero de Ceasa, manifestou-se contrária ao Projeto de Lei proposto na semana passada pelo vereador Wilson Damasceno, o qual pedia a revogação da Lei nº 672/2013, que institui a Planta Genérica de Valores (PGV) e consequente aumento do IPTU (Imposto Territorial e Predial Urbano).

O projeto foi protocolado na Câmara no dia 14 de março e aguardava parecer da Comissão para entrar na pauta como objeto de deliberação. Porém, em análise prévia, os membros já votaram pelo arquivamento.

Publicado no site da Matra em 22/03/2013 às 09:48:39

Damasceno havia justificado seu projeto afirmando que é necessária a revogação da lei para não prejudicar o desenvolvimento da cidade. Na exposição de motivos, o vereador afirmou que a aprovação da Lei nº 672/12 deu-se de forma atropelada, sem discussão com a sociedade, no apagar das luzes do ano de 2012, pois o projeto foi enviado à Câmara no dia 3 de dezembro de 2012 e aprovado apenas 25 dias depois.

O projeto também afirma que a Câmara Municipal tem o dever dar uma contribuição significativa à sociedade mariliense e à Justiça por meio da lei que autorizou o aumento do IPTU. “Desta forma, conclamo os meus nobres pares a dar uma resposta positiva à sociedade que clama por justiça e sente-se, neste momento, desguarnecida por completo, à mercê da própria sorte, sofrendo por conta do aumento abusivo de seu IPTU”, escreveu o vereador na matéria.

Mais uma vez, o cidadão fica sem resposta sobre esta importante questão.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Julgamento de Vinícius será dia 7 de março. Voto da relatora não foi divulgado

Decisão sai dia 7 de março
O parecer da relatora desembargadora Marli Ferreira no processo que envolve o prefeito de Marília, Vinícius Camarinha, já foi dado mas não divulgado seu teor.

Segundo o site do TRE o voto foi registrado no começo da tarde de hoje e pode ser aberto no final desta semana. Para se compreender, o Recurso Eleitoral 49.057 tenta derrubar a decisão em primeira instância do Juiz Eleitoral Silas Silva Santos que cassou Vinícius Camarinha e determinou nova eleição municipal na cidade.

O prefeito eleito conseguiu se diplomar e tomar posse com uma liminar nas mãos até que seja julgado o mérito. Na data de hoje ficou marcado para 7 de março o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral, por sete desembargadores.

Abuso de poder econômico e uso indiscriminado da mídia durante a campanha eleitoral foram os motivos que levaram o Juiz Silas Silva Santos determinar a cassação. Por outro lado, José Gênova, promotor público, alega que não encontrou provas de tais alegações e pediu arquivamento.

Se o TRE determinar a manutenção da sentença de Silas, Vinícius verá seu futuro político complicar-se já que isso levará a perda dos direitos políticos por oito anos e poderá colocar na cadeira que hoje senta, um adversário político.

A presença de petistas no governo de Vinícius - ipsis litteris entenda-se manutenção de Toffoli e cia Ltda na prefeitura - é claro indicador de negociação dos governistas com o ministro do STF, Dias Toffoli, mano do ex-prefeito mariliense, como uma forma de blindagem?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Com registro cassado, Vinícius vai recorrer ao TRE SP

Vinícius Camarinha
Vinícius Camarinha, do PSB, deve recorrer hoje ao TRE SP da decisão do Juiz Eleitoral de Marília Silas Silva Santos que acatou a denúncia do candidato a prefeito Daniel Alonso, do PSDB e Ticiano Toffoli, do PT, e cassou seu registro, além de anular as eleições municipais de 7 de outubro.

Vinícius, eleito com 61.767 votos (51,78%), é acusado do uso do poder econômico durante a campanha eleitoral. Contra ele também pesam acusações de uso indevido de meios de comunicação. O ministério público pediu arquivamento das denúncias em despacho no dia 11 de outubro mas o juiz acabou acatando na última sexta feira.

Caso não consiga reverter a situação, Marília terá novas eleições municipais que deverão ser marcadas para o primeiro trimestre de 2013. Neste caso, se condenado, Vinícius ficará inelegível e seus direitos políticos suspensos por oito anos.

Vinícius Camarinha obteve 61.767 votos (51,78%), mais de 38.456 votos a mais que o segundo colocado Ticiano Toffoli que conquistou 23.311 votos (19,54%). Daniel obteve 23.004 votos (19,28%), Tato 705 votos (6,46%), Luís Eduardo Diaz 2.668 votos (2,24%) e Cecílio Espósito, 835 votos (0,70%).