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terça-feira, 15 de novembro de 2016

O que os "doutores em educação" brasileiros devem aprender

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Enquanto as crianças cingapurianas, coreanas, japonesas e chinesas conquistam as primeiras posições na educação (são alfabetizados por método fônico, sem invencionices pedagógicas e muita disciplina) e dominam o mundo, os doutores em educação do MEC assistem, passivos e carregados de justificativas, o caos do Ensino Básico, Médio e Universitário, no Brasil.

Não explicam porque alunos do Fundamental não conseguem compreender um simples enunciado de matemática ou o vexame dos jovens brasileiros no Ensino Médio, últimos colocados no PISA (um programa que avalia jovens de 15 anos em 73 países no mundo). Todos os países bem avaliados no PISA são, igualmente, os melhores também no Ensino Fundamental.

Como o Brasil, Argentina e México ocupam, também, a rabeira da lista dos piores em educação no planeta e, notem a coincidência: esse trio usa métodos e metodologias lastreadas nas crendices construtivistas de Piaget e no radicalismo pedagógico de Emília Ferrero, uma argentina radicada no México. Estamos patinando e o problema não está no Ensino Médio, mas nos anos iniciais.

E não apenas isso: por que há tanta indisciplina em sala de aula ou tanta depredação de escolas brasileiras? Segundo estatística do PISA, o Brasil ocupa o topo da lista quando se fala em violência nas escolas. Muito por conta do Estatuto da Criança e Adolescente, considerado por muitos juízes, delegados e promotores como uma licença para menores praticaram todo tipo de violência, inclusive matar com fartura. Essa lei foi obra da "esquerda intelectualizada" que lotava o governo de Fernando Henrique Cardoso e ainda permanece no MEC.

Fácil entender. Leia a matéria da BBC Brasil que reproduzimos abaixo recheada de exemplos tão possíveis de replicar em nosso país. Mas, pra isso se tornar possível, será necessário demitir um amontado de abobalhados pseudo intelectuais que povoam o MEC.

No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio

Ewerthon Tobace / BBC Brasil / 11 de novembro 2015

Ajudar na limpeza ensina estudantes a terem responsabilidades e consciência social

Enquanto no Brasil escolas que "obrigam" alunos a ajudar na limpeza das salas são denunciadas por pais e levantam debate sobre abuso, no Japão, atividades como varrer e passar pano no chão, lavar o banheiro e servir a merenda fazem parte da rotina escolar dos estudantes do ensino fundamental ao médio.

"Na escola, o aluno não estuda apenas as matérias, mas aprende também a cuidar do que é público e a ser um cidadão mais consciente", explica o professor Toshinori Saito. "Ninguém reclama porque sempre foi assim." Nas escolas japonesas também não existem refeitórios. Os estudantes comem na própria sala de aula e são eles mesmos que organizam tudo e servem os colegas.

Depois da merenda, é hora de limpar a escola. Os alunos são divididos em grupos, e cada um é responsável por lavar o que foi usado na refeição e pela limpeza da sala de aula, dos corredores, das escadas e dos banheiros num sistema de rodízio coordenado pelos professores.

Reunidos em grupos, alunos se revezam nas tarefas

"Também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e nos sentimos felizes ao receber a tarefa, porque estamos ganhando uma responsabilidade", diz Saito.

Michie Afuso, presidente da ABC Japan, organização sem fins lucrativos que ajuda na integração de estrangeiros e japoneses, diz ainda que a obrigação faz com que as crianças entendam a importância de se limpar o que sujou.

Um reflexo disso pôde ser visto durante a Copa do Mundo no Brasil, quando a torcida japonesa chamou atenção por limpar as arquibancadas durante os jogos e também nas ruas das cidades japonesas, que são conhecidas mundialmente por sua limpeza quase sempre impecável.

"Isso mostra o nível de organização do povo japonês, que aprende desde pequeno a cuidar de um patrimônio público que será útil para as próximas gerações", opina.


Estrangeiros

Michie Afuso, da ONG ABC Japan, sugere intercâmbio educacional entre Brasil e Japão

Para que os estrangeiros e seus filhos entendam como funcionam as tradições na escola japonesa, muitas prefeituras contratam auxiliares bilíngues. A brasileira Emilia Mie Tamada, de 57 anos, trabalha na província de Nara há 15 e atua como voluntária há mais de 20.

"Neste período, não me lembro de nenhum pai que tenha questionado a participação do filho na limpeza da escola", conta ela.

Michie Afuso diz que, aos olhos de quem não é do país, o sistema educacional japonês pode parecer rígido, "mas educação é um assunto levado muito à sério pelos japoneses", defende.


Prática é aplicada nas escolas japonesas há várias gerações

Recentemente no Brasil, um vídeo no qual uma estudante agride a diretora da escola por ela ter lhe confiscado o telefone celular se tornou viral na internet e abriu uma série de discussões sobre violência na escola.

Outros casos de agressão contra professores foram destaques de jornais pelo Brasil nos últimos meses, como da diretora que foi alvo de socos e golpes de caneta em Sergipe e da professora do Rio Grande do Sul que foi espancada por uma aluna e seus familiares durante uma festa junina.

No Japão, este tipo de abuso dentro da escola é raro. "Desde os tempos antigos, escola e professores são respeitados. Os alunos aprendem a cultivar o sentimento de amor e agradecimento à escola", diz Emília.


Violência


 Educadores explicam que, desta forma, estudantes aprendem a 'limpar o que sujaram'

No ano passado, durante as eleições, a BBC Brasil publicou uma série de reportagens sobre a violência de alunos contra professores no Brasil. As matérias revelaram casos de professores que chegaram a tentar suicídio após agressões consecutivas e apontaram algumas das soluções encontradas por colégios públicos para conter a violência – da militarização à disseminação de uma cultura de paz entre escolas e comunidade.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que ouviu mais de 100 mil professores e diretores de escola em 34 países, o Brasil ocupa o topo de um ranking de violência em escolas – 12,5% dos professores ouvidos disseram ser vítimas de agressões verbais ou intimidação pelo menos uma vez por semana.

"Assim como o Brasil tem um programa de intercâmbio com a polícia japonesa, poderíamos ter um na área educacional", propõe Michie, da ABC Japan, ao se referir ao sistema de policiamento comunitário do Japão que foi implantado em algumas cidades do Brasil.

A brasileira lembra que a celebração dos 120 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão seria uma ótima oportunidade para incrementar o intercâmbio na área social e não apenas na comercial.

"Dessa forma, os professores poderiam levar algumas ideias do sistema de ensino japonês para melhorar as escolas no Brasil", sugere Michie.

Os próprios alunos servem a merenda escolar aos colegas

Nota do autor: quando questionei um desses "intelectuais" da educação, sobre disciplina em sala de aula, ele respondeu que não se pode comparar o povo japonês e sua cultura com nossos alunos, pela condição social que vivem. Quando demonstrei que centenas de crianças brasileiras que frequentam escolas japonesas são tão disciplinadas quanto as nativas, ele se calou. Muitas dessas crianças voltam ao Brasil e se assustam com tanta baderna em sala de aula do país.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

500 policiais são mortos, por ano, no Brasil

500 policiais mortos por ano no Brasil

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Todos os meses cerca de 40 policiais morrem no Brasil, quase 500 em um ano. É o país onde mais se mata policiais. E, absurdamente, esse massacre já é conhecido pelos governantes, as causas apontadas e as decisões para reduzir esse número, nunca chegam. Nos Estados Unidos, onde a venda de armas é liberada, 70 policiais morrem por ano, em média. Considere que a população americana passa dos 300 milhões contra os 200 milhões do Brasil
.

O jornalista Alexandre Garcia, da TV Globo, dá o tom do problema, num dos seus comentários a respeito da tragédia: "os agentes da lei são enfraquecidos pelas autoridades". O modelo de segurança pública no país precisa ser urgentemente revisto, diz ele.

No Bom Dia Brasil, Garcia comentou, em editorial:

"É difícil ser punido no Brasil. A maior parte dos crimes não são solucionados. A maior parte dos criminosos não são julgados. A maior parte dos condenados não são presos. E a maior parte dos que acabam cumprindo pena têm um altíssimo índice de reincidência. Voltam a praticar o crime.

Temos uma guerra interna; 154 brasileiros são mortos por dia em assassinatos em que não estão computados os crimes de trânsito. E é o país do mundo onde mais policiais são mortos. Nosso modelo de segurança pública precisa ser revisto. A responsabilidade tem que ser dos três entes federativos: União, estados e municípios. As drogas, que são o combustível da maior parte do crime, entram pelos vizinhos, como Bolívia, Colômbia, Paraguai, assim como as armas potentes dos bandidos.

Somos o maior consumidor de crack do mundo; o segundo de cocaína. E nós, brasileiros, ficamos olhando. Como nação, apoiamos a quem? Apoiamos a lei, ou desacreditamos na lei, na polícia?

Nos países do mundo desenvolvido, acreditam na polícia e nas leis. Nossas leis apoiam as vítimas? Garantem a punição aos bandidos? Nos Estados Unidos, o policial herói é tratado como herói. Aqui, não. É difícil ser policial neste país; policial por vocação, como a maioria. Os que dão a vida pela lei, pelos outros, essa é a maioria.

Aos que traem suas instituições, se desviam e viram bandidos. Neste país, agentes da lei são enfraquecidos pelas próprias autoridades - e não me refiro àqueles, que mesmo não sendo deuses, querem estar acima da lei. A propósito, quem está a serviço da lei precisa ser seu maior escravo. Do policial ao juiz."

Em em 2010 foram 36 mil mortos catalogados como vítimas de armas de fogo, no Brasil, um número quase 4 vezes maior que as mortes nos Estados Unidos (9.960 no mesmo período). Mas tem outro detalhe: os americanos tem 295 milhões de armas contra 15 milhões no Brasil. Mata-se no Brasil 19,3 pessoas para cada 100 mil habitantes. Nos Estados Unidos, 3,2 mortos para cada grupo de 100 mil. A Venezuela, o país mais violento do mundo, este índice é de 39.

As campanhas de desarmamento no Brasil - demagogia dos governantes populistas diante de um quadro gravíssimo - recolheram, até então, 620 mil armas. Recentemente os deputados paulistas aprovaram a lei que proíbe a fabricação e venda de armas de brinquedo sob alegação de que 40% dos "assaltos a mão armada", foram praticados por armas falsas. Para muitos promotores, delegados e juízes o Estatuto da Criança e do Adolescente é a licença para menores matarem, sem piedade.

Não há motivos para otimismo enquanto os responsáveis pela politica de segurança continuarem acreditando em bobagens como estas e o alto comando das polícias continuarem sem voz diante diante dos governantes sem noção. A polícia precisa, sim, expurgar os maus policiais, a sociedade exigir mudanças e os governantes tomarem vergonha na cara.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Nobres deputados, senadores, governadores e presidente: vocês são responsáveis por esse caos

Criança de 5 anos é morta em assalto porque família só tinha R$ 4.500

Brayan Yanarico Capcha, de apenas 5 anos, foi morto com um tiro durante assalto praticado por seis elementos numa casa localizada no Jardim Conquista, São Mateus, em São Paulo. A família de bolivianos foi rendida e depois de entregar R$ 4.500,00 um dos bandidos atirou na criança que que chorava pedindo "não me mate, não quero morrer". O bandido disse que   era pouco dinheiro.

Em abril deste ano, Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 46, foi queimada viva após os assaltantes terem descoberto que ela só tinha R$ 30,00 na conta. Em maio, Alexandre Peçanha Gaddy, 41 anos, igualmente foi queimado por assaltantes, dentro do seu consultório, em São José dos Campos. Ele morreu oito dias depois.

Em menos de cinco meses já foram registrados 67 arrastões em São Paulo onde os crime de latrocínio aumentaram 13% este ano e o roubo a banco cresceu 83% no estado.

A nobreza política está distante destes problemas, desconhecem a realidade do povo e se omitem na produção de leis ou suas mudanças para o combate a violência. Estão preocupados com acertos políticos, cargos e ministérios e acordos espúrios.

Nossos governantes são responsáveis por essa violência, por incompetência ou negligência  Por ausência nas decisões, por decisões erradas de investimentos. Jogaram 28 bilhões de dólares no circo do futebol e condenaram o povo a morrer nas mãos dos assaltantes ou nas filas e corredores dos hospitais falidos.

O povo terá que voltar as ruas para cobrar mais do que já reivindicou: agora pelo sangue das vitimas da violência que grassa por todo país, fruto da incompetência dos governantes.

domingo, 7 de abril de 2013

A proibição das películas escuras em vans e o sofá.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Quando explodiu a notícia do estupro e a morte de uma jovem indiana, seviciada dentro de um ônibus, as autoridades do país tomaram uma decisão, no mínimo estúpida: proibiram o uso de cortinas em coletivos como se isso - e não leis rigorosas e punições exemplares - desse uma solução para os milhares de casos de violência sexual registrados naquele país cujas tradições sempre relegaram a figura feminina a planos inferiores.

Agora, no lado extremo da secular insolência dos governos indianos para casos como esses - fala-se até em pena de morte.  Como disse Cesare Beccaria, jurista italiano sobre punição: "O castigo inevitável, mesmo que moderado, é melhor que uma punição severa com alguma esperança de impunidade. O que traz o temor é a certeza da punição."

Leis frouxas e decisões idiotas no Brasil, também

Não muito diferente reagiu a prefeitura do Rio de Janeiro diante de fato idêntico: proibiu o uso de película escura nos vidros de vans, tipo de veículo muito usado por turistas, como se isso afastasse o perigo de novos estupros. Diante de leis frouxas e sua duvidosa aplicação, os criminosos apostam, primeiro, na chance de não serem pegos - margem muito grande , considerando as estatísticas - e, se forem, apostam na fragilidade da pena.

A decisão frouxa de proibir película escura em vans se estenderá para ônibus e carros
se os atentados ocorrerem nesses veículos? E se nada disso não funcionar, proibirão o trânsito de vans, ônibus e carros de passeio?

Geraldo Alkminin sugeriu, certa vez, proibir a venda de celular pré-pago usado pelos criminosos dentro das penitenciárias para comandar o crime quando deveria ter mais competência para barrar alguns "bandidos fardados" que facilitam a entrada dos aparelhos, aplicando rigorosas penas. E pagando melhores salários.

Cidadão sérios pagam pela irresponsabilidade dos incautos

O país é administrado com soluções duvidosas: para conter excesso de velocidade de meia dúzia de irresponsáveis no trânsito, usa-se obstáculos nas ruas - que penaliza os bons motoristas - quando deveria haver punição exemplar de multas pesadíssimas e prisão com prestação de serviço de verdade. Somente agora as leis endureceram em cima dos bêbados ao volante.

Melhorar a qualidade do ensino público seria a solução para permitir ao estudante alcançar as universidades. Mas, no lugar desse investimento sério, inventou-se a progressão continuada. O aluno, sabendo ou não, "passa de ano" porque sabe que outra lei absurda , a da cota, permitirá ingressar na faculdade. Sabendo ou não e tirando vaga de quem estudou e sabe.

O Brasil é como a piada do cara que flagra a mulher lhe traindo, no sofá.
Ele resolve o problema: vende o sofá.

PS: O prefeito Eduardo Paes anunciou a proibição do tráfego de veículos van, micro-ônibus e kombis em alguns bairros da zona sul do Rio, sob alegação de regularização do transporte coletivo. A proibição é inconstitucional, pra começar. E ela vem 12 dias depois do estupro praticado por uma gang contra um casal de turistas americanos. Primeiro se proibiu o uso de película escura nos vidros das vans como se isso resolvesse os casos de violência sexual. Agora proibiram o tráfego das vans. 

Esse é o resultado de leis frouxas criadas por juristas frouxos, aprovadas por um congresso de frouxos e distribuída por uma justiça tão frouxa quanto.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Cuba es el país más repressivo de América Latina

Infobae América / Jueves 31 de Enero 9:53

El informe de Human Rights Watch condena las “detenciones arbitrarias y elexilio forzado de disidentes”. La organización también denuncia abusos en Venezuela e impunidad en México. Human Rights Watch (HRW) afirmó que Cuba continúa siendo el país más represivo de América Latina, de acuerdo con su informe anual de 2012 divulgado este jueves.

"Cuba sigue siendo el único país de América Latina donde se reprimen casi todas las formas de disenso político", precisa el reporte de la organización estadounidense de derechos humanos. Según el informe, durante el año pasado, el Gobierno de Raúl Castro "continuó imponiendo el consenso político a través de medidas como detenciones arbitrariaspor períodos breves, golpizas, actos de repudio, restricciones de viaje y exilio forzado”. HRW reconoció que entre 2010 y 2011 La Habana liberó a decenas de presos políticos enviándolos al exilio, pero eso no acabó con los juicios a puerta cerrada ni las detenciones sin cargos a disidentes.

"Los cubanos que se atreven a criticar al Gobierno son objeto de acciones penales", sin que se les garantice el debido proceso, lamentó la organización. HRW tomó nota de la nueva ley migratoria que entró en vigencia este mes, que permite a los cubanos viajar al exterior sin pedir autorización, pero estimó que contiene "disposiciones vagas y amplias" que podrían utilizarse "para continuar denegando el derecho a viajar a personas críticas".

Venezuela: “abuso de poder”

Por otro lado, Human Rights Watch denunció que el Gobierno venezolano de Hugo Chávez abusa del poder. El informe señala que “la acumulación de poder en el Ejecutivo y el deterioro de las garantías de derechos humanos han permitido que el Gobierno intimide, censure y enjuicie" a sus críticos.

Chávez "y sus partidarios han abusado de su poder en una gran variedad de casos que han afectado al poder judicial, los medios de comunicación y defensores de derechos humanos", añade HRW. Un punto de especial preocupación es la violencia en las cárceles venezolanas, que son de "las más violentas de América Latina", de acuerdo con el reporte, divulgado días después del cruento motín en la cárcel de Uribana que dejó el saldo de 58 muertos.

México: “impunidad y clima de violencia exacerbado”
En cuanto a México, HRW sostuvo que la impunidad se mantuvo reinante en el país durante 2012, bajo la presidencia de Felipe Calderón. La organización denunció violaciones de derechos humanos de militares en el contexto de la guerra contra los cárteles de la droga, que quedan sin castigo por la impunidad reinante. "Casi ninguno de estos abusos se investiga adecuadamente, y esto ha exacerbado el clima de violencia", sostiene. El informe reprodujo cifras de la Comisión Nacional de los Derechos Humanos de México (CNDH), que entre 2007 y 2012 recibió 7.350 denuncias de abusos militares. El presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, que asumió en diciembre, prometió enfocarse en disminuir la violencia por la lucha entre bandas del crimen organizado y operativos para combatirlas, que dejó de 70 mil a 100 mil muertos durante la administración de Calderón (2006-2012).

El diagnóstico en Ecuador, Colombia, Bolivia, Brasil y Argentina
La organización también se mostró también preocupada por la disminución de la independencia judicial en Ecuador, mientras que saludó los avances enArgentina y Brasil sobre las violaciones de derechos humanos cometidas bajo las dictaduras militares. En Ecuador, el Gobierno de Rafael Correa "ha socavado la libertad de prensa" con persecuciones judiciales contra periodistas y dueños de medios. La independencia judicial se ha visto comprometida por "la injerencia" del Ejecutivo en la designación y destitución de jueces, según agrega HWR.

En Bolivia, a su vez, el Gobierno de Evo Morales usó el año pasado una ley contra expresiones racistas para "perseguir penalmente a medios privados y periodistas". Los avances "significativos" en los juicios contra militares argentinos que cometieron abusos durante los regímenes militares y las medidas tomadas por Brasilpara abordar los crímenes durante la dictadura fueron saludadas como progresos de la región por HRW.

Asimismo, la organización se congratuló por las negociaciones de paz iniciadas el año pasado por el Gobierno de Colombia y la guerrilla de las FARC como "la primera oportunidad" para acabar con medio siglo de conflicto armado.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Negociaram com o PCC?

A violência está sob controle, dos bandidos
A violência sob controle. Dos bandidos.



O governador Geraldo Alckmin, do PSDB, afirmou que a violência na capital está sob controle e que os paulistas tem a melhor polícia do país, equipada com alta tecnologia.

Que a polícia paulista tem melhores recursos e preparo que outras sim, mas de que vale isso se o governo não dispõe de uma política de segurança séria? A violência não diminuiu e o governo não controla nem sua própria polícia. Isso tudo está ocorrendo porque Alckmin tolerou demais. Faltou pulso firme no combate ao crime. O sistema carcerário virou feira-livre e a polícia passou a ser caçada pelos criminosos que mandam mais que Geraldo.

É ridículo o governo anunciar "a criação de uma agência de inteligência integrada para pesquisar o DNA da droga que sustenta o crime organizado" se eles não conseguem nem impedir a entrada de celulares nos presídios, de onde os já condenados, comandam a violência aqui fora.

Então, de onde vem a afirmação do governador que a violência está sob controle? Negociaram com o PCC?

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Violência: Alckmin tolerou demais


Quase 90 mortos em um ano
A violência continua atacando São Paulo. Mais 5 vítimas, na vila Brasilândia, e dois ônibus incendiados. O terror atingiu a família de um ex-policial da Rota, cujo filho foi assassinado. Um agente penitenciário morreu ontem. São quase 90 policiais mortos em um ano. E eles continuam sendo cassados pelos bandidos organizados e comandados por celular de dentro das penitenciárias. Pensa-se em remover os líderes para prisões do nordeste por total incapacidade do estado de mante-los isolados nas prisões paulistas.

Alkckmin aceitou a ajuda do governo federal que trará subsídios - relatórios do modus operandi da bandidagem. O comandante da PM paulista tem razão ao afirmar que não é necessário o envio de forças federais, pois tem homens suficientes para conter a violência. E tem mesmo: o que não tem é uma política tolerância zero. O governador insiste em afirmar que essa onda de violência é resultado da operação inteligente que a secretaria de segurança promove contra a bandidagem. Oras, os bandidos reagem porque tem espaço pra isso, conquistado durante anos de tolerância do sistema. Ridículo é ver "comissões de negociações" uniformizadas fazendo acordo com bandidos em rebelião que exigem desde a troca do uniforme - porque não gostaram da cor - até a demissão do diretor do presídio. E, muito pior, é ouvir um secretário do sistema penitenciário lamentar, em entrevista, "que mudar o uniforme, tudo bem, desde que o estado não gaste um tostão, mas trocar o diretor, aí estão querendo demais". 

Cada vez que o estado negocia com bandidos rebelados está alimentando o próximo quebra-pau. Geraldo Alckmin tolerou demais e o sistema faliu!

PS: Não se viu nenhuma manifestação dos direitos humanos em favor dos policiais.