quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

De volta às velas

Conta de luz no Brasil é a 11ª mais cara do mundo
Mesmo tendo reduzido seu preço ao consumidor - os preços atuais são artificiais - a conta de luz no Brasil é simplesmente a 11ª mais cara do planeta. Antes do pacote da Dilma estávamos em 4º lugar. E mais não pode cair por conta dos altos impostos embutidos nos preços pagos pelo consumidor. As taxas enfiadas nas contas de luz representam 36,6% do valor real consumido de energia. Pior, o consumidor não tem outra opção.

O preço da energia é manipulado pelo governo com objetivos políticos e seu aumento causará explosão na inflação que já é altíssima e está fora de controle. Faltam investimentos na área e os apagões tem sido frequentes.

A conta do CDE - Conta de Desenvolvimento Energético - é um descalabro. Ela arrecadou em 2012 exatos R$ 1,9 bilhões e as despesas atingiram R$ 16,8 bilhões.

A política de Dilma na Petrobras e Eletrobras é mais que um equívoco. Especialistas consideram a atuação irresponsável, como diz Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Em 2009 a dívida da Petrobras era de R$ 94 bilhões e em 2013 bateu em R$ 200 bilhões. Na Eletrobras a situação é pior e falta investimento  no setor.

Quer dizer, os apagões vão continuar.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ex-assaltante de bancos quer calar quebradores de vidraça


Lá vem a Dilma Rousseff, ex-assaltante de banco, pretendendo amedrontar os manifestantes - que prometem uma arruaça durante a Copa do Mundo - com leis que transformam o livre direito de expressão em ato de terrorismo. E com penas que podem colocar um black bloc quebrador de vidraças na cadeia por 30 anos. Imagina se pegar em armas para assaltar bancos, como fazia a presidente no seu tempo de terrorista.

Isso é puro autoritarismo.
E o começo para, definitivamente, se consolidar uma nova ditadura no país.

O partido da ética virou quadrilha de arrombadores do cofre público. O partido que vomitava em cima das privatizações, agora privatiza tudo, de aeroportos e petróleo. O partido que "lutava" contra a ditadura militar aplaude ditaduras como Venezuela e Cuba. Portanto, ameaçar manifestantes é a ordem da casa federal.

Mas, na verdade, é medo que dona presidente tem. Medo das manifestações de um povo que não aceita morrer em filas de hospitais falidos enquanto seu governo joga fora bilhões de dólares no circo do futebol. Medo de ver a massa contra seu governo que investe em obras superfaturadas na construção de estádios enquanto o povo morre queimado por assaltantes protegidos por leis aprovadas por um congresso de frouxos, como ela.

Bilhões de dólares enterrados em festas enquanto milhões de crianças perdem seus futuros em escolas sem qualidade. Jovens se iludem em universidades sem estrutura e professores mal pagos. Um motorista de político do congresso ganha mais que um professor universitário.

Não é preciso lei para manifestações numa democracia sadia. Mas juízo dos governantes. Se tivessem competência, responsabilidade e ética, não haveriam manifestações. E dai nem leis contra manifestações.

Mas o que esperar de uma deficiente intelectual que aplaude ditaduras lá fora e prega "democracia" aqui dentro? O que esperar de alguém que pretende calar o direito de manifestação do povo contra seu governo e recebe no gabinete presidencial terroristas que invadem propriedades, queimam laboratórios destroem plantações em nome de um movimento social?

O que esperar de alguém que apostou na violência das armas e assaltou bancos e hoje se sente no direito de condenar quebradores de vidraças?

Se passar lei que proíba mascaras passarão leis que proibirão tudo.Mas, certamente não será essa indigente mental que amordaçará o povo brasileiro.
 















domingo, 16 de fevereiro de 2014

Tolerância zero

Dora Kramer, jornalista
DORA KRAMER - O Estado de S. Paulo

A intolerância está em toda parte. Na internet chegou a níveis insuportáveis. Nas ruas manifestações abrigam pistoleiros de aluguel. A presidente da República reage a críticas com termos de vulgaridade incompatível com o cargo, desatenta ao fato de que reeleição rima com reputação. Na Praça dos Três Poderes os sem-terra tentam invadir o Supremo Tribunal Federal em conflito cujo saldo foi de 30 feridos, oito deles em estado grave. A oposição acorda da letargia e vai ao ataque, enquanto na base governista a revolta se avoluma e no tradicionalmente submisso setor empresarial a grita é diária e cada vez mais contundente.

À atmosfera ruim acrescenta-se o imprevisível: o rumo da economia, o risco de a Copa do Mundo se transformar num presente de grego e uma campanha eleitoral que será tão mais acirrada e conturbada quanto maior for a redução do favoritismo da presidente Dilma Rousseff. Com isso, o aumento da probabilidade de o PT se ver em via de voltar à planície.
 
A tensão aproxima-se do clímax, mas não surgiu de repente nem nasceu por geração espontânea. É filha legítima da dinâmica beligerante que o PT imprimiu ao seu modo de governar, tendo Luiz Inácio da Silva como o comandante em chefe.
 
O ato de confraternização em que Lula vestiu o boné do MST logo no início de seu primeiro governo soou como um aval do então presidente às ações do movimento. Raras as que não tinham caráter violento. Quando não de agressão física, de ofensa ao direito de propriedade consagrado pela Constituição. A sucessora agora repete o ato de fiança aos renitentes infratores da lei quando os recebe em Palácio no dia seguinte à promoção de um conflito ali mesmo às portas do Planalto. A motivação? Reatar o diálogo com o MST, como se fosse conversa o objetivo de quem invade, depreda e destrói laboratórios de pesquisa.
 
Dilma retoma, assim, a mecânica conflituosa que Lula resumiu na expressão "nós contra eles" ao dividir o País entre apoiadores patriotas e críticos conspiradores. Não há, pela lógica do governo, opositores. Há inimigos a serem dizimados. O exemplo "de cima" espalhou-se pirâmide social abaixo, contaminou os oposicionistas igualmente enraivecidos e fez da tolerância artigo em extinção.
 
A ausência de civilidade se generalizou. Não se trocam ideias, altercam-se insultos.
Sabem o senhor e a senhora do que anda precisando nosso País? Uma mudança de hábitos. Por exemplo, competência e honestidade são valores a serem bem pesados e medidos na hora da escolha de governantes.
Mas se a esses atributos acrescentarmos a familiaridade com bons modos e respeito ao melhor da língua portuguesa, podemos contar com a expectativa do retorno a um País senão ilusoriamente cordial, ao menos minimamente civilizado.
 
Meia-trava. O voto aberto para cassações de mandatos de parlamentares é providência merecedora de todas as homenagens recebidas. Convém, contudo, confiar desconfiando. Levar em conta o outro lado da moeda e aguardar para conferir se não vai diminuir consideravelmente o número de casos de pedidos de punição por quebra de decoro parlamentar levados ao Conselho de Ética, que chegarão ao plenário. Ou, por outra: como o voto no conselho também é aberto, o travamento pode se dar nas Mesas Diretoras da Câmara ou do Senado.
 
As bancadas dos partidos também se esforçarão para impedir que seus deputados e senadores sejam alvos de processos de cassação. É uma forma de o Congresso se proteger sem abrir mão do corporativismo.
Militância. A se aceitar a versão do governo de que os críticos à condução do País se dividem entre pessimistas e oposicionistas, fica a dúvida sobre a posição do banco central americano.
 
Se enquadrado na categoria dos pessimistas, não fica claro qual o interesse do negativismo. Classificados no grupo dos eleitoralmente engajados, ficam abertas as apostas sobre o número de eleitores dispostos a votar sob orientação de Mrs. Janet Yellen, presidente do Federal Reserve.

"O corrupto fica na rua e os ladrões de mercadinho estão na cadeia”

“Deixam de existir intocáveis,” diz promotor sobre prisão de mensaleiros

Pedro Abi-Eçab, que combate crime organizado, afirma que sistema eleitoral favorece ‘prostituição do mandato’

por Fausto Macedo / Estadão

O promotor de Justiça Pedro Abi-Eçab defende a criação de um banco de dados no combate à corrupção. Para ele, falta colaboração dentro do próprio poder público. “Um órgão não confia no outro. Não há bancos de dados unificados que possibilitem pesquisas instantâneas. As investigações são feitas com muito papel, duram anos, custam caro, e são pouco eficientes”, avalia.

Promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de Rondônia, Pedro Abi-Eçab adverte que no Brasil “o corrupto fica na rua e os ladrões de mercadinho estão na cadeia”. Segundo ele, a lei reflete essa cultura. “O furto com arrombamento tem praticamente a mesma pena que o peculato, segundo nosso Código Penal.”
Promotor Pedro Abi-Ecab, prêmio
Innovare: “O furto com arrombamento
tem praticamente a mesma pena que o
peculato, segundo nosso Código Penal.

Pedro Abi-Eçab foi o vencedor da 10.ª edição do Prêmio Innovare na categoria Ministério Público, com a prática “Estratégia Estadual de Combate à Corrupção”. Criado em 2004, o Innovare é uma das premiações mais respeitadas da justiça brasileira.

O objetivo principal é identificar, premiar e disseminar iniciativas inovadoras realizadas por juízes, promotores e procuradores do Ministério Público estadual e federal, defensores públicos e advogados públicos e privados de todo o País – além de profissionais graduados em qualquer área do conhecimento, que estejam aumentando a qualidade da prestação jurisdicional e contribuindo com a modernização da Justiça Brasileira. À reportagem de O Estado, o promotor Pedro Abi-Eçab falou sobre o avanço da corrupção na administração pública e as dificuldades para combater malfeitos.

ESTADO: POR QUE A CORRUPÇÃO TORNOU-SE ENDÊMICA NO BRASIL? ONDE O ESTADO ERROU?

PROMOTOR DE JUSTIÇA PEDRO ABI-EÇAB: Há fatos históricos muito antigos para o enraizamento da corrupção no país. Sérgio Buarque de Hollanda em “Raízes do Brasil”, para citar um exemplo, pormenoriza as origens do problema, notadamente na formação de nossa sociedade, a partir de um modelo de colonialismo predatório e escravocrata, sem qualquer preocupação em edificar um modo de vida sólido. Nunca houve preocupação, por parte dos Estados português e brasileiro, com a educação, ciência e meritocracia. Muito pelo contrário. Livros e ensino eram proibidos, a “moral das senzalas” privilegiava os subservientes e punia os que reclamavam seus direitos. Os laços de sangue valiam mais do que a eficiência. O Estado brasileiro, infelizmente, ainda reproduz este modelo.

ESTADO: QUAL O CAMINHO PARA EVITAR A AÇÃO DO CRIME ORGANIZADO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?

PEDRO ABI-EÇAB: Em primeiro lugar, nosso sistema eleitoral favorece a prostituição do mandato, através de uma máquina caríssima e distante do povo, embora próxima dos grandes financiadores de campanha. Depois disso, subsiste a cultura de ineficiência no Poder Público: os órgãos incumbidos de fiscalizar e combater a corrupção pouco se falam, desconfiam um do outro, não estão interligados. Investigar se torna uma atividade artesanal e burocrática. Esta mentalidade em que o ritual vale mais que o conteúdo está impregnada em toda a administração pública.

ESTADO: EXPLIQUE SUA ESTRATÉGIA ESTADUAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO. O QUE O INSPIROU?

PEDRO ABI-EÇAB: É fundamental atacar o problema pela raiz e pensar de forma inovadora e simplificadora. A corrupção deve ser combatida simultaneamente de modo repressivo e preventivo. Um sem o outro não dá certo. Preventivamente é preciso agir de modo uniforme, padronizado, a fim de obter melhores resultados e zelar pela segurança jurídica. A Estratégia selecionou 4 eixos de atuação. O projeto deve ter começo, meio e fim. Implantar portais de transparência na internet, obrigar os entes públicos a cumprir a lei que exige apresentação anual de declaração de bens de funcionários públicos e agentes políticos, combater cessão irregular de funcionários entre órgãos públicos e implantar sistemas de controle de gastos de combustível. São ações fáceis e baratas de realizar e com resultados práticos.

ESTADO: QUAIS OS RESULTADOS PRÁTICOS DE SUA PROPOSTA?

PEDRO ABI-EÇAB: Os portais de transparência possibilitam que a população tenha acesso a informações e fiscalize os órgãos públicos. Além disso, não é caro manter uma página na internet. O controle de combustível, além de evitar desvios, diminui um problema recorrente em municípios pequenos: o comércio de vale-gasolina em eleições, como moeda de compra de votos. Acompanhando o patrimônio dos agentes públicos é possível detectar casos de enriquecimento ilegal.

ESTADO: PRISÃO INIBE CORRUPTO E CORRUPTOR?

PEDRO ABI-EÇAB: Com certeza, a sociedade e o ser humano ainda não atingiram um grau ético em que o aprendizado ocorre sem sanção. Pelo menos no Brasil. A prisão, juntamente com confisco de bens, perda de cargo público, é absolutamente necessária.

ESTADO: O PAÍS RECLAMA QUE ‘COLARINHO BRANCO’ NÃO VAI PARA A PRISÃO. PORQUE NÃO VAI?

PEDRO ABI-EÇAB: Um diagnóstico feito salvo engano pela ONU há algumas décadas alertava que a corrupção era difícil de ser combatida pois o fiscalizador pertence à mesma classe social do fiscalizado. Quando se tratava de ‘prender pobre’, não havia este obstáculo, pois, como dizia um famoso filme italiano, eles eram ‘feios, sujos e malvados’. O colarinho branco não apenas pertence à mesma classe social como chega a fascinar, a ser invejado por parte da sociedade como um modelo de sucesso. Há inúmeros exemplos recentes no País. Por esta razão o corrupto fica na rua e os ladrões de mercadinhos estão na cadeia. A lei reflete essa cultura: o furto com arrombamento tem praticamente a mesma pena que o peculato, segundo nosso Código Penal.

ESTADO: PENA DE MORTE PARA CORRUPTO QUE DESVIA DINHEIRO DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO?

PEDRO ABI-EÇAB: Nossa Constituição veda pena de morte e os países civilizados não a adotam. Mesmo se houvesse, penas altas não assustam, pois não são cumpridas. Se mal cumprimos as ridículas penas hoje existentes, o corrupto daria risada da pena de morte.

ESTADO: ONDE RESIDE A MAIOR DIFICULDADE NA INVESTIGAÇÃO SOBRE CORRUPÇÃO?

PEDRO ABI-EÇAB: Na falta de boas leis, de eficiência e cooperação entre os órgãos de fiscalização e investigação, e na mentalidade obtusa da maioria dos agentes públicos, fruto de uma formação deficiente.

ESTADO: FALTA COLABORAÇÃO DENTRO DO PRÓPRIO PODER PÚBLICO?

PEDRO ABI-EÇAB: Sem dúvida. Um órgão não confia no outro. Não há bancos de dados unificados que possibilitem pesquisas instantâneas. As investigações são feitas com muito papel, duram anos, custam caro, e são pouco eficientes.

ESTADO: A PRISÃO DOS MENSALEIROS TRAZ QUE TIPO DE CONSEQUÊNCIA? É CASO ISOLADO?

PEDRO ABI-EÇAB: É um fato histórico, que alguns estudiosos apontam como um sinal de refundação do Estado. Deixam de existir intocáveis, o patrimônio do povo passa a ser resguardado, os mecanismos de poder se alteram. Não existem fatos isolados na História, vivemos um momento de mudança geral de valores, mas muito ainda deve ser feito. Um dia teremos um verdadeiro regime republicano.

ESTADO: POR QUE O BRASIL NÃO CRIA UM PACOTE DE MEDIDAS ANTICORRUPÇÃO?

PEDRO ABI-EÇAB: Porque aqui isso nunca foi prioridade de Estado, embora a sociedade já tenha ido às ruas recentemente dizer ‘basta’. Há opções baratas, de implementação razoavelmente simples, e há pessoas nos órgãos fiscalizadores capazes de cumprir a missão. Porém, as escolhas políticas não escutam as vozes dos técnicos. Itália e Colômbia venceram organizações criminosas muito mais perigosas, porque houve escolhas políticas corajosas e mudou-se a mentalidade.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Dilma prepara lei que transforma manifestantes em terroristas

Black Bloc: eles não usam metralhadoras como Dilma Rousseff usava em assaltos a bancos.

A presidente brasileira, Dilma Rousseff, no passado, foi terrorista, pegou em armas e assaltou bancos em nome de uma ideologia.

O povo, hoje, descontente com seu governo, foi para as ruas protestar. Milhões e em todo país. Entre eles alguns vândalos - talvez até pagos pelo próprio governo - que quebraram alguns vidros, assustando a população.

A ex-terrorista se aproveitou disso para incentivar o congresso a alterar a legislação para "regulamentar" as manifestações populares, projeto já considerado antidemocrático, que prevê até 30 anos de prisão para seus participantes. É isso que o advogado do PT, Eduardo Cardozo, chama de "lei equilibrada e sem excessos"?

O conceito de manifestação, vandalismo e terrorismo, segundo os especialistas, se confunde o suficiente para condenar qualquer cidadão que use seu legítimo direito de se manifestar. Uma brecha perigosa e bem típica das ditaduras. Certamente o governo quer amedrontar aqueles que se preparam para sair as ruas durante a copa de futebol já que a maior preocupação da ex-terrorista é uma repercussão negativa internacional sobre a segurança pública brasileira.

Segundo o texto da lei proposta, terrorismo é “provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa”, vago o suficiente para afrontar o princípio da legalidade.

Pergunta-se a ex-terrorista: os militantes do MST, que invadem e queimam propriedades alheias, serão enquadrados como terroristas, também? Ou a lei será aplicada apenas para alguns arruaceiros que quebram vidros de lojas e queimam latas de lixo?

Imaginem então se algum black blog for preso com uma metralhadora, como as que Dilma usava?
A resposta virá breve, dona Dilma.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Empréstimos de Dilma para Cuba são inconstitucionais

Na sucessão de Dilma, Barbosa é candidato?

Em sua coluna, Ricardo Noblat tece considerações sobre Barbosa, Lula, mentiras, mensalão e máfia.

Ao afirmar que concorda com a frase  "Na política nunca podemos dizer nunca", Noblat dá exemplos interessantes, embora conhecidíssimos.

- Sarney apoiou a ditadura militar de 1964 até à véspera de ela cair 21 anos depois. Então, rapidinho, passou para o lado dos que a combatiam. Entendeu?

- Em 1989, Lula e Collor brigaram pela presidência da República. Collor ganhou chamando Lula de comunista. Lula perdeu chamando Collor de desonesto. Hoje, um apoia o outro.

- Foi Lula quem fez Joaquim Barbosa ministro do Supremo Tribunal Federal. Os dois sempre estiveram do mesmo lado. No último sábado, sem citar o nome dele, Lula bateu duro em Joaquim. Acusou-o de ter condenado inocentes. Sugeriu que Joaquim será candidato a alguma coisa.

As conversas que rolam no STF é que Joaquim Barbosa pode ser candidato à sucessão de Dilma. Dai o desespero do Lula da Rosemary já que Dilma faz o suficiente na política econômica para perder as eleições. 

Com seus líderes na Papuda, o PT só tem um caminho: dizer que o julgamento foi uma farsa conduzida por aquele que já é símbolo de honestidade e herói, e que pode interromper os sonhos da amante Rosemary e o projeto do amante de se perpetuar no poder, como todos os ditadores, no melhor estilo comunista. 

Porém, fugindo para a Itália, Pizzolato reascendeu a fogueira durante o ano eleitoral, tudo que o PT não queria. Se a Itália, em vingança contra o PT que protegeu o assassino Cesari Battisti, liberar a extradição do petista fugitivo, pior será para o sonho da Dilma e sua reeleição. Dirceu se calou na Papuda a pedido de Lula. Pizzolato sabe o que houve com Celso Daniel? Realmente ele foi assassinado porque não aceitava o que teria sido o começo do mensalão? São perguntas, apenas perguntas.

"O silêncio é a mais preciosa lei da máfia. E ele tem preço. Tanto no caso do traidor como no de quem se sente traído. Ensinam os manuais sobre traições: morra sem confessar. Se for o caso, valerá o preço de ir para o inferno mentindo" - diz Ricardo Noblat, fechando seu comentário.

O melhor indicador de que Joaquim Barbosa, o algoz do PT, é candidato à presidência é o fato de Lula critica-lo tanto às vésperas eleitorais. Lula só não percebeu que esse discurso de julgamento desonesto não cola, afinal, dos 11 ministros do STF que condenaram os mensaleiros corruptos, oito foram indicados pelo PT.

Com 400 dólares por mês, cubanos reclamam

Médicos cubanos moram em república, vivem de cesta básica e pagam ônibus
Profissionais do Mais Médicos trazidos por meio de convênio com o governo de Cuba reclamam da falta de repasse das prefeituras para despesas básicas

08 de fevereiro de 2014 | 22h 38
Pablo Pereira e Fabiana Cambricoli - O Estado de S. Paulo


Cubanos do programa federal Mais Médicos, responsáveis pelo atendimento em unidades básicas de saúde nas periferias de grandes cidades e no interior do País, têm trabalhado sem receber o dinheiro da ajuda de custo prometido pelas prefeituras. Para driblar o atraso, eles improvisam repúblicas, vivem de cestas básicas, recebem "vale-coxinha" e pagam, do próprio bolso, a passagem de ônibus para fazer visitas do Programa Saúde da Família (PSF).
Embora o Ministério da Saúde pague as bolsas, cabe às prefeituras arcar com os custos de moradia, alimentação e transporte. A cláusula é uma exigência do governo federal para a participação no programa.

"Em Cuba, disseram que teríamos facilidades que não estamos encontrando aqui. Prometeram, por exemplo, que haveria um carro nas unidades para levar para as visitas domiciliares, mas isso não existe. Temos de pegar ônibus e pagamos a passagem", diz uma médica cubana que atende em uma UBS da capital paulista.

Os médicos têm despesa extra de pelo menos R$ 24 com as tarifas. "Parece pouco, mas faz diferença porque recebemos só US$ 400, e o custo de vida aqui é alto", afirma. A bolsa em torno de R$ 900, ante a de R$ 10 mil paga a profissionais de outras nacionalidades, foi um dos motivos apresentados por Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, para abandonar o programa, no Pará, na semana passada.

Os médicos reclamam também do vale-refeição. "São R$ 180 por mês, dá R$ 8 por dia de trabalho. Onde você almoça em São Paulo com esse dinheiro?", pergunta um médico trazido por meio do convênio entre a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), o governo federal e o governo cubano, que fica com a maior parte da bolsa.

Nenhum cubano ouvido na capital quis ter seu nome divulgado com medo de represálias. Eles receberam um comunicado oficial da Secretaria Municipal da Saúde que os proíbe de conceder entrevista sem autorização.

Em Osasco, o maior problema é o atraso no pagamento dos auxílios para moradia e alimentação referentes ao mês de janeiro. "Eles não têm dinheiro para nada", conta um médico sobre a condição dos profissionais trazidos em dezembro. Os cubanos não comentam abertamente os contratos, mas, diante dos atrasos, admitem dificuldades.

Gestores da saúde da cidade da Grande São Paulo relatam que médicos que não recebem a ajuda de custo são transportados em carro do serviço público para as UBSs, de "casa" para o trabalho e do trabalho para "casa". Eles moram ainda em hotéis. "Essa é uma surpresa desagradável do trabalho", disse um médico do programa.

Cubatão também tem situação difícil. No município da Baixada Santista, quatro médicas cubanas foram alojadas em uma casa, em uma espécie de república, na qual vivem com cestas básicas da prefeitura em substituição ao dinheiro da alimentação, que ainda não veio. São Paulo, Osasco e Cubatão são governados pelo PT.

Os atrasos se repetem em Francisco Morato, município dirigido pelo PV. Com nove cubanos, um uruguaio e um brasileiro formado na Argentina, a cidade deveria gastar com cada médico R$ 500 de ajuda de custo e R$ 2,5 mil no aluguel, segundo o convênio com o Ministério da Saúde. Mas, até a semana passada, o pagamento era somente uma promessa.

Notificações. O descumprimento de regras não é exclusividade dos municípios paulistas. Em todo o País, 37 prefeituras já foram notificadas pelo governo federal após serem acusadas de irregularidades. A maioria das notificações foi causada pela falta de pagamento dos auxílios.

De acordo com a pasta, 27 dos casos já foram encerrados, a maioria deles com a regularização. No entanto, a prefeitura de Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, foi descredenciada. A decisão foi tomada no dia 24 do mês passado, após o ministério tentar, por dois meses, fazer com que o município pagasse os auxílios a três estrangeiros.

Missão. Apesar de tantos problemas, há cubanos que encaram a atuação no Brasil como uma missão humanitária. Yaima Gonzalez, de 29 anos, é um exemplo. Ao lado de dez compatriotas, ela não reclama do atraso nos auxílios em Osasco nem do porcentual recebido de Havana. "O governo de Cuba fez um contrato e estamos aqui para ajudar", diz Yaima, que atuou na Venezuela.

Para matar a saudade da família, os contatos com as duas filhas são diários. "Conversamos por e-mail", conta, lembrando que o contrato vai durar três anos. Quando não está na UBS, a cubana descansa no hotel e passeia pela capital. "Já fui à Rua 25 de Março", diz a médica, com um sorriso no rosto.

Para o cubano Raidel Sanchez Rojas, de 43 anos, que trabalha na UBS Nova Osasco, o estilo de vida dos brasileiros é sua maior preocupação. "Encontramos aqui hipertensão, diabetes, gastrites, obesidade. São doenças que revelam um estilo de vida", diz o médico, em bom português. "Trabalhamos pela prevenção", afirma. Ele também é vítima do atraso dos repasses, mas está otimista. Na semana passada, acreditava que logo alugaria uma casa em Osasco. Enfim, teria um lar.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Como terminou a história do rato na Coca


Coca Cola vence ação contra consumidor que denunciou rato no refrigerante

Sob o título "A justiça conclui: impossível a contaminação por rato em fábrica da Coca-Cola", a empresa informa que a ação judicial foi encerrada e o denunciante condenado ao pagamento de indenização. Segundo a nota oficial, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo considerou “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova (…), sem que tenha ocorrido ruptura do lacre”. 

A justiça conclui: impossível a contaminação por rato em fábrica da Coca-Cola

A Justiça de São Paulo julgou improcedente a ação movida pelo consumidor Wilson Batista de Resende contra a Spal, fabricante dos produtos Coca-Cola no Estado. Ele alegava ter sofrido sequelas de saúde pela ingestão de refrigerante supostamente contaminado pela presença de pedaços de rato. A sentença da juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo, afirma que a qualidade e a segurança do processo de fabricação e envasamento tornam impossível a passagem para dentro da garrafa do corpo estranho apresentado pelo consumidor. Adicionalmente, declara que não existe relação entre as condições físicas e psicológicas de Resende e o consumo da bebida. A decisão foi tomada com base em laudos técnicos e médicos, e nos depoimentos do consumidor e de representantes da empresa.

A conclusão da Justiça é de que há “fortes indícios de fraude” nas embalagens. A análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) considerou “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova (…), sem que tenha ocorrido ruptura do lacre”.

A sentença confirma a seriedade e os elevados padrões de qualidade e segurança dos produtos Coca-Cola no Brasil e no mundo. Perícia do Instituto de Criminalística do Estado, realizada na fábrica da empresa, constatou, de acordo com o laudo, que “considerando as condições físicas e de higiene das instalações, além das boas práticas de manufatura adotadas, não é possível o aparecimento de um corpo estranho do tipo observado visualmente na garrafa lacrada”. Segundo os técnicos, a passagem desse corpo estranho “não é compatível com o sistema de segurança existente nas unidades da ré, representado por barreiras, filtragens de linha e bicos de enchimento ao longo da linha produtiva”.

Outra perícia, conduzida por médicos do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), entre eles, especialistas em neurologia e psiquiatria, não encontrou relação entre o estado de saúde do consumidor e a ingestão do refrigerante, e concluiu que “ele não apresenta alterações ou sequelas neurológicas relacionadas ao evento”. A perícia atestou ainda que Resende “é portador de transtornos de personalidade e do comportamento, devido a alguma doença, lesão ou disfunção cerebral”.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

João Paulo não é mais deputado

João Paulo baixou o braço e renunciou.

O último dos graúdos do PT acabou de renunciar ao mandato de deputado depois de ter sido preso, condenado que foi no julgamento do mensalão do PT. Os próprios membros do partido exigiram que ele renunciasse. O petista foi acusado de receber propina para beneficiar as empresas do Marcos Valério, este condenado diante de uma montanha de provas a mais de 40 anos de prisão. Além, João mandou a mulher retirar dinheiro da corrupção no Banco Rural de Brasilia. Primeiro disse que a mulher esteve lá para pagar contra de TV a Cabo e depois que o dinheiro era para pagar pesquisa eleitoral. Independente pra que seria o dinheiro, era dinheiro fruto de fraude. Os diretores do banco foram severamente punidos também.

Antes de ir para a Papuda, penitenciária sede do governo federal diante de tanto petista encarcerado, João Paulo foi almoçar no acampamento em frente ao STF, como uma provocação a instituição que o condenou. Durante discurso num evento do PT João Paulo, em duro ataque ao Ministro Joaquim Barbosa, disse que "ele estava lá porque era projeto do PT, porque Lula queria".

De punho erguido deu seu último show. Mas as luzes se apagaram na Papuda e João vai acordar do seu delírio e tomar café, de canequinha de plástico, geralmente azul, na manhã seguinte. Ao entrar na penitenciária recebeu o kit prisioneiro: uma caneca, um prato, talher, roupa de cama, toalha, material de higiene e uniforme de uso obrigatório.

Recorde-se que dos 11 juízes que condenaram os mensaleiros corruptos, oito foram indicados pelo atual governo. A pecha de preso político não cola. É político preso.

Médica cubana tem razão, diz MP

Governo mentiu sobre médicos cubanos

Ramona Matos Rodriguez e todos os médicos cubanos contratados para atuar no Programa Mais Médicos, no Brasil, devem receber o salário integral de R$ 10 mil. O que ocorre hoje é que o governo brasileiro paga R$ 10 mil de salários e eles recebem apenas R$ 800. O restante fica com o governo de Cuba.

Para Sebastião Caixeta, Procurador do Ministério do Trabalho, a relação de trabalho com o governo brasileiro está caracterizada pelo contrato que Ramona apresentou. De início o governo de Dilma Rousseff criou várias dificuldades na divulgação do contrato de trabalho com médicos estrangeiros e chegou a alegar cláusulas confidenciais para esconder a verdade. Houve alegação de que os médicos estavam participando de um curso de pós-graduação e especialização. Para Caixeta está claro que é vínculo laboral.

Muitas informações que o governo escondia vieram à tona com a divulgação do contrato mostrado por Ramona, segundo o procurador. O inquérito do MT concluirá nos próximos dias que a relação é de trabalho e que todos os médicos devem receber salário integral além dos benefícios advindos dessa relação.

Anteriormente o governo federal informara que os médicos cubanos receberiam 20% a 40% dos R$ 10 mil. Além de ser mentira, mesmo assim o contrato fere a Constituição, tratados internacionais e o Código de Práticas para Recrutamento Internacional de Profissionais da Saúde, da Organização Mundial da Saúde.

Dilma na verdade sabia das cláusulas absurdas e concordou com o trabalho escravo dos cubanos. Oficializou a exploração do trabalhador.



Chegou a vez do mensalão mineiro: Procurador pede 22 anos de prisão para Azeredo

Eduardo Azeredo: confio no julgamento do STF

Chegou a vez do PSDB responder pelas acusações do mensalão tucano. Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República pediu 22 anos de prisão para Eduardo Azeredo, atual deputado federal, acusado de envolvimento no esquema conhecido como mensalão - modelo seguido pelo PT. Além, o procurador pediu a aplicação de multa de R$ 404 mil. Azeredo nega e diz confiar no STF.

Janot acolheu a denúncia produzida pelo ex-Procurador Antonio Fernando por crimes continuados de peculato e lavagem de dinheiro. Azeredo alega que o dinheiro foi utilizado para financiar campanhas eleitorais e não para enriquecimento pessoal.

A denúncia explicita que Azeredo "usou a máquina administrativa em seu favor de forma criminosa e causando um desequilíbrio econômico financeiro entre os demais concorrentes ao cargo de Governador de Minas Gerais em 1998".

Luis Roberto Barroso é o relator do processo e apresentará seu voto em 30 dias.

Cerca de R$ 3,5 milhões foram desviados dos cofres do estado mineiro usando o mesmo esquema do Partido dos Trabalhadores: empresas do publicitário pegavam empréstimos no Banco Rural em operações fictícias e repassavam para a campanha de Azeredo. As dívidas foram pagas com dinheiro de estatais mineiras.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O legado de Eizi Hirano

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Eizi Hirano, um dos mais importantes e respeitados empresários da fotografia no Brasil, fez história pelas ideias inovadoras e pelo seu espírito empreendedor. Sua marca registrada sempre foi a ousadia. Era admirado por diretores de gigantes multinacionais que não compreendiam como uma pequena empresa do interior, na época, ditava as regras para o milionário mercado da fotografia no Brasil.

Em certa ocasião, quando chegava ao local da inauguração de uma loja Jetcolor Cine Foto, o presidente da Kodak do Brasil, Mr. King, assustou-se com a presença de cinco mil pessoas na festa e exclamou:

“Meu Deus, isso é um case mundial pra ser analisado”. O americano referia-se a capacidade de Eizi Hirano massificar o que sempre foi elitizado, bem a gosto da multinacional que, na época, produzia câmeras populares. Isso ilustrava bem porque o menino pobre, filho de imigrantes japoneses, era respeitado em todo mundo.

 A agressividade do marketing de varejo impressionava. Ainda mais quando câmeras fotográficas, álbuns e porta-retratos eram ofertadas dentro de bancas, mais próprias para vender confecções baratas.

Em pouco tempo a rede Jetcolor tomou-se a segunda maior consumidora de filmes no país. Nessa época já eram 50 lojas, inclusive dentro de São Paulo, cuja invasão foi planejada com técnicas de guerrilha. O pensamento era dominar o interior, o segundo maior mercado consumidor do país, para depois, silenciosamente, invadir a capital. 

Suas ideias inovadoras começaram bem antes, quando os irmãos Jorge, Giro e Eizi assumiram a direção do Foto Ideal, de um tio, na década de 50. Ao invés de esperar pelos clientes, armavam-se de câmaras e saiam em busca deles. Em caravanas, fotografavam de casa em casa e, após, promoviam uma exposição de posters. Daí surgiu o Salão da Criança, que percorreu todo país. 

Mais tarde vieram os Bailes de Debutantes e Formaturas. A Cia Fotográfica Hirano descartou esses segmentos e, no final da década de 70, voltou às suas origens com as lojas de varejo, com um formato agressivo de vendas.

 Tupã mistura história de pioneirismo e tradição na fotografia, as quais valem ao município o título de Capital Brasileira das Fotos de Evento. Graças ao pioneirismo da família Hirano, a cidade hoje abriga mais de 60 empresas do segmento, empregando diretamente mais de mil pessoas e servindo como fonte de renda para mais de 150 microempresas na prestação de serviços e fabricação de álbuns.

Revista Tupã, 80 anos

“Eizi Hirano foi inédito naquilo que fez”, destaca o prefeito de Tupã, Waldemir Gonçalves Lopes. “A família deixou um legado e foi reconhecida nacionalmente. Eles gostavam e acreditavam em Tupã. Oxalá todos os empresários se inspirassem nesse exemplo de amor à cidade”. O empresário ainda exerce grande influência na área. Suas ideias ainda são atuais e copiadas pelo mercado brasileiro de fotografia. ‘Tudo que sei aprendi com o Hirano” - confessa Nelson Rocha, sócio de sua mulher Sueli numa empresa de reportagens fotográficas. Ambos foram funcionários de Eizi durante mais de 15 anos.

A cidade ainda é norteada pela fotografia, semente plantada pelos irmãos Hirano e regada pela ousadia e criatividade de um empreendedor que se tornou milionário e, mesmo assim, adorava comer mortadela, o principal prato de muitos natais na sua infância pobre.

Matéria da Revista de Tupã, produzida por nós para a comemoração dos 80 anos de Tupã. O lançamento e distribuição ocorreram durante a apresentação do documentário A História de Tupã, na Igreja Batista. Veja o documentário, em vídeo, neste link Eizi Hirano.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Estranhíssimo, diz Gilmar Mendes sobre doações aos mensaleiros presos

Gilmar Mendes: MP precisa investigar doações

O ministro do STF, Gilmar Mendes, acha que o Ministério Público deve investigar as doações recebidas pelos réus do PT para pagamento das multas impostas no processo do mensalão. “Agora, dado positivo, será que esse dinheiro que está voltando é de fato de militantes? Ou estão distribuindo dinheiro entre militantes para fazer esse tipo de doação? Será que não há um processo de lavagem de dinheiro aqui? São coisas que nós precisamos examinar”, afirmou Mendes.

Genoíno, Delúbio, Dirceu e João Paulo, além da condenação a prisão foram igualmente condenados ao pagamento de multas que somam mais de R$ 2 milhões. Eles alegam que os militantes do partido estão doando o que soa estranho demais pela facilidade de arrecadação.

"Há algo muito estranho, muito grave nisso e é preciso ser investigado” disse o ministro.

"Eles não são criminosos políticos, não é gente que lutava por um ideal e está sendo condenado por isso. São políticos presos por corrupção e a sociedade precisa discutir isso" finalizou Gilmar Mendes.

O raciocínio do ministro coincide com a opinião popular que soma atitudes estranhas como, por exemplo, o emprego de R$ 20 mil por mês para José Dirceu trabalhar de gerente num hotel cuja sede fica no Panamá e seu presidente é um trabalhador pobre que mora num bairro da periferia da capital.

Igualmente suspeito é o fato de Dirceu ter criado uma empresa de consultoria com sede no mesmo endereço do Panamá. Além da empresa de consultoria o hotel também pertenceria a José Dirceu? A Lula ou seu filho que tornou-se milionário logo depois de deixar um emprego no Zoológico de São Paulo?

- Está estranhíssimo (...) Ele era também dono do hotel? Era empregado e empregador? Veja quanta coisa está sendo colocada” , questionou o ministro. Somente em dois dias mais de 140 advogados "doaram" dinheiro para os condenados.

Seria dinheiro auferido pelo fruto da corrupção que estaria sendo distribuído para militantes e advogados "doarem" aos líderes condenados?

Pizzolato deve ser extraditado para o Brasil: prisão foi em Maranello

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato é preso na Itália

O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, foi preso na Itália segundo informações da Polícia Federal. Pizzolato, de 61 anos, foi condenado no processo do mensalão mas fugiu quando o STF começou expedir os mandatos de prisão. Ele foi detido em Maranello, usando documentos falsos, na casa de um sobrinho. Segundo a PF, a prisão do mensaleiro condenado aconteceu em parceria com a polícia da Itália.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão envolvido nos crimes de corrupção do PT no processo do mensalão.  Autoridades brasileiras vão iniciar o processo de extradição.

Médica cubana foge e busca asilo

Ramona Matos Rodriguez, médica cubana denuncia contrato: dos R$ 10.000, ela fica apenas com R$ 800,00. O resto é do governo de Cuba.

Ramona Matos Rodriguez, de 51 anos, médica cubana que trabalha no programa brasileiro Mais Médicos fugiu neste sábado e pediu ajuda para conseguir asilo político. Ela trabalhava em Pacajá, interior do Pará.

Ramona apresentou o contrato de trabalho com o governo de Cuba onde fica demonstrado que os médicos "recebem" R$ 10.000,00 por mês mas ficam somente com R$ 800,00. Cerca de R$ 1.200,00 são depositados numa conta em Cuba que seriam "devolvidos" no retorno ao país. O resto, R$ 8.000,00, fica para uma empresa chamada Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos S.A - uma intermediária autorizada pelo governo de Cuba.

Ela confessou-se cansada da exploração pelo regime ditatorial de Cuba. A médica está sob proteção da liderança do Partido Democratas e, segundo Ronaldo Caiado, só sairá de lá se for seguro. O trabalho dos médicos não foi um convênio firmado com a Organização Panamericana de Saúde, OPAS, como afirmou o governo brasileiro, mas com uma "empresa cubana".

A médica contou que descobriu que o salário seria de R$ 10 mil mensais somente quando chegou ao Brasil.

— Me senti enganada. Ninguém falou em salários de dez mil reais quando nos contrataram em Cuba.

O caso no Brasil pode ser inédito mas ocorrem constantemente em outros países onde os médicos cubanos são "contratados", como na Venezuela, de onde eles fogem para os Estados Unidos. Quando deixam Cuba para trabalhar em outro país deixam também alguém da família como "refém". Isso evitaria deserções. Os passaportes dos médicos são retidos na embaixada Cubana e normalmente eles são vigiados por espiões enviados pela ilha.

O "grande êxito" da saúde cubana deve-se à propaganda oficial, segundo María Werlau, diretora da organização Archivo Cuba, criado pelo Dr. Constantine Menges. "A saúde em Cuba é péssima para o cidadão até por falta de recursos. A elite do governo e os estrangeiros que pagam em dólar, são bem atendidos mas presos e dissidentes políticos não".

“A saúde em Cuba não é gratuita: isso é um mito. Às vezes os profissionais sugerem que se peça os medicamentos aos familiares no exílio porque não se encontram nas farmácias", diz Berta Soler, técnica em microbiologia.
________________________________________________________________________







Deputado do PT preso por corrupção

João Paulo já está na Papuda

Para João Paulo Cunha, do PT, Barbosa estava no cargo "porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros" e não pelos seus méritos. Barbosa não é um negro traidor, como quis o PT. É um herói.

O deputado do PT condenado por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro se entregou no complexo da Penitenciária da Papuda, em Brasilia, informou a Polícia Federal. De pronto ele descartou a possibilidade de renunciar ao mandato de deputado. O Ministro Joaquim Barbosa decretou a prisão de Cunha na tarde de ontem. Caberá a Câmara dos Deputados decidir se um presidiário pode ocupar o cargo enquanto estiver recolhido ao xadrez.

Ele foi condenado a 6 anos e 4 meses por corrupção passiva e peculato e a 3 anos por lavagem de dinheiro num total de 9 anos e 4 meses. Essa pena implicaria seu cumprimento em regime fechado mas como corte analisa o embargo infringente na questão da lavagem de dinheiro, Barbosa determinou o regime semi-aberto. Neste caso o condenado pode trabalhar durante o dia e a noite dormir na prisão.

Durante as férias de Barbosa assumiram Lewandowski e Carmem Lúcia como substitutos. Estes recusaram-se assinar a prisão de João Paulo alegando que não cabia a eles essa ação. Para os analistas os magistrados que substituíram Barbosa poderiam e deveriam expedir o mandato de prisão já eles só poderiam se manifestar sobre novos pedidos, o que não era o caso de Cunha. Sem argumentos a defesa de Cunha alegou situação desumana com o réu o retardamento da expedição de prisão.

Em discurso violento contra o Supremo Tribunal Federal, João Paulo chegou a dizer que o Ministro Joaquim Barbosa chegou ao STF "porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros."

Para o PT Joaquim Barbosa alcançou o mais importante cargo na mais importante corte de justiça do país, não por seus méritos, mas porque é negro. Porque era compromisso do partido. E porque o PT precisava alguém assim para fazer parte do seu show político.

O tom de lamentação retratou a decepção dos petistas que esperavam, certamente, um ministro negro indicado por Lula, dócil e serviçal e pronto para retribuir a gentileza. E o que se viu foi apenas um homem convicto das suas obrigações, sério, justo e independente atuando com maestria e técnica para condenar corruptos.

Para os revoltados do PT, Joaquim Barbosa pode ser um negro traidor. Para o povo brasileiro, um herói.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Cunha vai para a prisão hoje

Para João Paulo Cunha, do PT, Barbosa estava no cargo "porque era compromisso nosso, 
do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros" 
e não pelos seus méritos.

O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa expediu mandato de prisão contra o deputado federal João Paulo Cunha, do PT de São Paulo. Cunha foi condenado a seis anos e quatro meses por peculato e corrupção passiva e 3 anos por lavagem de dinheiro, totalizando nove anos de quatro meses de prisão.

Nas duas primeiras acusações Barbosa determinou o trânsito em julgado e o recolhimento do réu que poderá cumprir a pensa em semiaberto - pode trabalhar durante o dia e dormir na cela à noite - direito que ele perderá se o STF não aceitar o embarga infringente interposto pelo réu. Neste caso ficaria na prisão permanentemente.

Durante as férias de Barbosa assumiram Lewandowski e Carmem Lúcia como  substitutos. Estes recusaram-se assinar a prisão de João Paulo alegando que não cabia a eles essa ação. Para os analistas os magistrados que substituíram Barbosa poderiam e deveriam expedir o mandato de prisão já eles só poderiam se manifestar sobre novos pedidos, o que não era o caso de Cunha. Sem argumentos a defesa de Cunha alegou situação desumana com o réu o retardamento da expedição de prisão.

Em discurso violento contra o Supremo Tribunal Federal, João Paulo chegou a dizer que o Ministro Joaquim Barbosa chegou ao STF "porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros."

Para o PT Joaquim Barbosa alcançou o mais importante cargo na mais importante corte de justiça do país, não por seus méritos, mas porque é negro. Porque era compromisso do partido. E porque o PT precisava alguém assim para fazer parte do seu show político.

O tom de lamentação retratou a decepção dos petistas que esperavam, certamente, um ministro negro indicado por Lula, dócil e serviçal e pronto para retribuir a gentileza. E o que se viu foi apenas um homem convicto das suas obrigações, sério, justo e independente atuando com maestria e técnica para condenar corruptos.

Para os revoltados do PT, Joaquim Barbosa pode ser um negro traidor. Para o povo brasileiro, um herói.

Ações da Petrobras despencaram 35% em dois meses


Manipulação dos preços de combustíveis com objetivos eleitoreiros: Petrobras sofre
com a interferência do governo e ações despencam

Em dois meses as ações da Petrobras despencaram 35%. Ontem a queda foi de 6%. Em novembro o papel valia R$ 21,44 e agora R$ 13,85. 

Motivos? A Petrobras sofre muita interferência do governo e, em consequência, os resultados são péssimos. A empresa, com o tempo, por má gestão, produz menos e importa mais combustíveis. Com o dólar em alta o buraco é gigantesco. Basta lembrar que a dívida da Petrobras ´há seis meses era de U$ 7,8 bilhões, de dólares. Impagável! 

Muito pior é que os preços da gasolina são controlados artificialmente pelo governo, isto é, o preço que se paga na bomba é 30% menor do que deveria ser. Idem na energia elétrica. O governo manipula os preços com interesses eleitoreiros, nada além disso. E por conta disso a Petrobras está na condição de falência.

Com inflação alta, crescimento baixo e dólar em explodindo, o descrédito é maior que os danos sofridos até agora pela empresa. Quem investirá num país comandado por uma destrambelhada que aplaude ditaduras, cria 39 ministérios para satisfazer a ganância dos prostitutos partidos da base de apoio e aplaude condenados por corrupção e formação de quadrilha?

Quem se fia na palavra de Dilma que manipula dados, maquia resultados, esconde números? Recentemente ela afirmou que a inflação estava dentro da meta do governo. A meta era 4,5% e a inflação bateu no teto de 6,5%.

Quem se fia numa economia comandada por um fraco como Guido Mantega um dos economistas mais ridicularizados em todo mundo por conta das suas previsões absurdas.
No começo do novo ano o Brasil teve o maior déficit comercial de toda a sua história em janeiro: US$ 4,05 bilhões negativo. 

Numa terra de governantes malandros invocar otimismo é para trouxas.