Quer dizer, os apagões vão continuar.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
De volta às velas
Quer dizer, os apagões vão continuar.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Ex-assaltante de bancos quer calar quebradores de vidraça
Isso é puro autoritarismo.
E o começo para, definitivamente, se consolidar uma nova ditadura no país.
O partido da ética virou quadrilha de arrombadores do cofre público. O partido que vomitava em cima das privatizações, agora privatiza tudo, de aeroportos e petróleo. O partido que "lutava" contra a ditadura militar aplaude ditaduras como Venezuela e Cuba. Portanto, ameaçar manifestantes é a ordem da casa federal.
Mas, na verdade, é medo que dona presidente tem. Medo das manifestações de um povo que não aceita morrer em filas de hospitais falidos enquanto seu governo joga fora bilhões de dólares no circo do futebol. Medo de ver a massa contra seu governo que investe em obras superfaturadas na construção de estádios enquanto o povo morre queimado por assaltantes protegidos por leis aprovadas por um congresso de frouxos, como ela.
Bilhões de dólares enterrados em festas enquanto milhões de crianças perdem seus futuros em escolas sem qualidade. Jovens se iludem em universidades sem estrutura e professores mal pagos. Um motorista de político do congresso ganha mais que um professor universitário.
Não é preciso lei para manifestações numa democracia sadia. Mas juízo dos governantes. Se tivessem competência, responsabilidade e ética, não haveriam manifestações. E dai nem leis contra manifestações.
Mas o que esperar de uma deficiente intelectual que aplaude ditaduras lá fora e prega "democracia" aqui dentro? O que esperar de alguém que pretende calar o direito de manifestação do povo contra seu governo e recebe no gabinete presidencial terroristas que invadem propriedades, queimam laboratórios destroem plantações em nome de um movimento social?
O que esperar de alguém que apostou na violência das armas e assaltou bancos e hoje se sente no direito de condenar quebradores de vidraças?
Se passar lei que proíba mascaras passarão leis que proibirão tudo.Mas, certamente não será essa indigente mental que amordaçará o povo brasileiro.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Tolerância zero
Dora Kramer, jornalista |
A intolerância está em toda parte. Na internet chegou a níveis insuportáveis. Nas ruas manifestações abrigam pistoleiros de aluguel. A presidente da República reage a críticas com termos de vulgaridade incompatível com o cargo, desatenta ao fato de que reeleição rima com reputação. Na Praça dos Três Poderes os sem-terra tentam invadir o Supremo Tribunal Federal em conflito cujo saldo foi de 30 feridos, oito deles em estado grave. A oposição acorda da letargia e vai ao ataque, enquanto na base governista a revolta se avoluma e no tradicionalmente submisso setor empresarial a grita é diária e cada vez mais contundente.
À atmosfera ruim acrescenta-se o imprevisível: o rumo da economia, o risco de a Copa do Mundo se transformar num presente de grego e uma campanha eleitoral que será tão mais acirrada e conturbada quanto maior for a redução do favoritismo da presidente Dilma Rousseff. Com isso, o aumento da probabilidade de o PT se ver em via de voltar à planície.
A tensão aproxima-se do clímax, mas não surgiu de repente nem nasceu por geração espontânea. É filha legítima da dinâmica beligerante que o PT imprimiu ao seu modo de governar, tendo Luiz Inácio da Silva como o comandante em chefe.
O ato de confraternização em que Lula vestiu o boné do MST logo no início de seu primeiro governo soou como um aval do então presidente às ações do movimento. Raras as que não tinham caráter violento. Quando não de agressão física, de ofensa ao direito de propriedade consagrado pela Constituição. A sucessora agora repete o ato de fiança aos renitentes infratores da lei quando os recebe em Palácio no dia seguinte à promoção de um conflito ali mesmo às portas do Planalto. A motivação? Reatar o diálogo com o MST, como se fosse conversa o objetivo de quem invade, depreda e destrói laboratórios de pesquisa.
Dilma retoma, assim, a mecânica conflituosa que Lula resumiu na expressão "nós contra eles" ao dividir o País entre apoiadores patriotas e críticos conspiradores. Não há, pela lógica do governo, opositores. Há inimigos a serem dizimados. O exemplo "de cima" espalhou-se pirâmide social abaixo, contaminou os oposicionistas igualmente enraivecidos e fez da tolerância artigo em extinção.
A ausência de civilidade se generalizou. Não se trocam ideias, altercam-se insultos.
Sabem o senhor e a senhora do que anda precisando nosso País? Uma mudança de hábitos. Por exemplo, competência e honestidade são valores a serem bem pesados e medidos na hora da escolha de governantes.
Mas se a esses atributos acrescentarmos a familiaridade com bons modos e respeito ao melhor da língua portuguesa, podemos contar com a expectativa do retorno a um País senão ilusoriamente cordial, ao menos minimamente civilizado.
Meia-trava. O voto aberto para cassações de mandatos de parlamentares é providência merecedora de todas as homenagens recebidas. Convém, contudo, confiar desconfiando. Levar em conta o outro lado da moeda e aguardar para conferir se não vai diminuir consideravelmente o número de casos de pedidos de punição por quebra de decoro parlamentar levados ao Conselho de Ética, que chegarão ao plenário. Ou, por outra: como o voto no conselho também é aberto, o travamento pode se dar nas Mesas Diretoras da Câmara ou do Senado.
As bancadas dos partidos também se esforçarão para impedir que seus deputados e senadores sejam alvos de processos de cassação. É uma forma de o Congresso se proteger sem abrir mão do corporativismo.
Militância. A se aceitar a versão do governo de que os críticos à condução do País se dividem entre pessimistas e oposicionistas, fica a dúvida sobre a posição do banco central americano.
Se enquadrado na categoria dos pessimistas, não fica claro qual o interesse do negativismo. Classificados no grupo dos eleitoralmente engajados, ficam abertas as apostas sobre o número de eleitores dispostos a votar sob orientação de Mrs. Janet Yellen, presidente do Federal Reserve.
"O corrupto fica na rua e os ladrões de mercadinho estão na cadeia”
por Fausto Macedo / Estadão
Promotor Pedro Abi-Ecab, prêmio
Innovare: “O furto com arrombamento
tem praticamente a mesma pena que o
peculato, segundo nosso Código Penal. |
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Dilma prepara lei que transforma manifestantes em terroristas
Black Bloc: eles não usam metralhadoras como Dilma Rousseff usava em assaltos a bancos. |
O povo, hoje, descontente com seu governo, foi para as ruas protestar. Milhões e em todo país. Entre eles alguns vândalos - talvez até pagos pelo próprio governo - que quebraram alguns vidros, assustando a população.
A ex-terrorista se aproveitou disso para incentivar o congresso a alterar a legislação para "regulamentar" as manifestações populares, projeto já considerado antidemocrático, que prevê até 30 anos de prisão para seus participantes. É isso que o advogado do PT, Eduardo Cardozo, chama de "lei equilibrada e sem excessos"?
O conceito de manifestação, vandalismo e terrorismo, segundo os especialistas, se confunde o suficiente para condenar qualquer cidadão que use seu legítimo direito de se manifestar. Uma brecha perigosa e bem típica das ditaduras. Certamente o governo quer amedrontar aqueles que se preparam para sair as ruas durante a copa de futebol já que a maior preocupação da ex-terrorista é uma repercussão negativa internacional sobre a segurança pública brasileira.
Segundo o texto da lei proposta, terrorismo é “provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa”, vago o suficiente para afrontar o princípio da legalidade.
Pergunta-se a ex-terrorista: os militantes do MST, que invadem e queimam propriedades alheias, serão enquadrados como terroristas, também? Ou a lei será aplicada apenas para alguns arruaceiros que quebram vidros de lojas e queimam latas de lixo?
Imaginem então se algum black blog for preso com uma metralhadora, como as que Dilma usava?
A resposta virá breve, dona Dilma.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Na sucessão de Dilma, Barbosa é candidato?
Com 400 dólares por mês, cubanos reclamam
Pablo Pereira e Fabiana Cambricoli - O Estado de S. Paulo
Cubanos do programa federal Mais Médicos, responsáveis pelo atendimento em unidades básicas de saúde nas periferias de grandes cidades e no interior do País, têm trabalhado sem receber o dinheiro da ajuda de custo prometido pelas prefeituras. Para driblar o atraso, eles improvisam repúblicas, vivem de cestas básicas, recebem "vale-coxinha" e pagam, do próprio bolso, a passagem de ônibus para fazer visitas do Programa Saúde da Família (PSF).
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Como terminou a história do rato na Coca
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
João Paulo não é mais deputado
O último dos graúdos do PT acabou de renunciar ao mandato de deputado depois de ter sido preso, condenado que foi no julgamento do mensalão do PT. Os próprios membros do partido exigiram que ele renunciasse. O petista foi acusado de receber propina para beneficiar as empresas do Marcos Valério, este condenado diante de uma montanha de provas a mais de 40 anos de prisão. Além, João mandou a mulher retirar dinheiro da corrupção no Banco Rural de Brasilia. Primeiro disse que a mulher esteve lá para pagar contra de TV a Cabo e depois que o dinheiro era para pagar pesquisa eleitoral. Independente pra que seria o dinheiro, era dinheiro fruto de fraude. Os diretores do banco foram severamente punidos também.
Antes de ir para a Papuda, penitenciária sede do governo federal diante de tanto petista encarcerado, João Paulo foi almoçar no acampamento em frente ao STF, como uma provocação a instituição que o condenou. Durante discurso num evento do PT João Paulo, em duro ataque ao Ministro Joaquim Barbosa, disse que "ele estava lá porque era projeto do PT, porque Lula queria".
De punho erguido deu seu último show. Mas as luzes se apagaram na Papuda e João vai acordar do seu delírio e tomar café, de canequinha de plástico, geralmente azul, na manhã seguinte. Ao entrar na penitenciária recebeu o kit prisioneiro: uma caneca, um prato, talher, roupa de cama, toalha, material de higiene e uniforme de uso obrigatório.
Recorde-se que dos 11 juízes que condenaram os mensaleiros corruptos, oito foram indicados pelo atual governo. A pecha de preso político não cola. É político preso.
Médica cubana tem razão, diz MP
Ramona Matos Rodriguez e todos os médicos cubanos contratados para atuar no Programa Mais Médicos, no Brasil, devem receber o salário integral de R$ 10 mil. O que ocorre hoje é que o governo brasileiro paga R$ 10 mil de salários e eles recebem apenas R$ 800. O restante fica com o governo de Cuba.
Para Sebastião Caixeta, Procurador do Ministério do Trabalho, a relação de trabalho com o governo brasileiro está caracterizada pelo contrato que Ramona apresentou. De início o governo de Dilma Rousseff criou várias dificuldades na divulgação do contrato de trabalho com médicos estrangeiros e chegou a alegar cláusulas confidenciais para esconder a verdade. Houve alegação de que os médicos estavam participando de um curso de pós-graduação e especialização. Para Caixeta está claro que é vínculo laboral.
Muitas informações que o governo escondia vieram à tona com a divulgação do contrato mostrado por Ramona, segundo o procurador. O inquérito do MT concluirá nos próximos dias que a relação é de trabalho e que todos os médicos devem receber salário integral além dos benefícios advindos dessa relação.
Anteriormente o governo federal informara que os médicos cubanos receberiam 20% a 40% dos R$ 10 mil. Além de ser mentira, mesmo assim o contrato fere a Constituição, tratados internacionais e o Código de Práticas para Recrutamento Internacional de Profissionais da Saúde, da Organização Mundial da Saúde.
Dilma na verdade sabia das cláusulas absurdas e concordou com o trabalho escravo dos cubanos. Oficializou a exploração do trabalhador.
Chegou a vez do mensalão mineiro: Procurador pede 22 anos de prisão para Azeredo
Eduardo Azeredo: confio no julgamento do STF |
Chegou a vez do PSDB responder pelas acusações do mensalão tucano. Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República pediu 22 anos de prisão para Eduardo Azeredo, atual deputado federal, acusado de envolvimento no esquema conhecido como mensalão - modelo seguido pelo PT. Além, o procurador pediu a aplicação de multa de R$ 404 mil. Azeredo nega e diz confiar no STF.
Janot acolheu a denúncia produzida pelo ex-Procurador Antonio Fernando por crimes continuados de peculato e lavagem de dinheiro. Azeredo alega que o dinheiro foi utilizado para financiar campanhas eleitorais e não para enriquecimento pessoal.
A denúncia explicita que Azeredo "usou a máquina administrativa em seu favor de forma criminosa e causando um desequilíbrio econômico financeiro entre os demais concorrentes ao cargo de Governador de Minas Gerais em 1998".
Luis Roberto Barroso é o relator do processo e apresentará seu voto em 30 dias.
Cerca de R$ 3,5 milhões foram desviados dos cofres do estado mineiro usando o mesmo esquema do Partido dos Trabalhadores: empresas do publicitário pegavam empréstimos no Banco Rural em operações fictícias e repassavam para a campanha de Azeredo. As dívidas foram pagas com dinheiro de estatais mineiras.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
O legado de Eizi Hirano
Em pouco tempo a rede Jetcolor tomou-se a segunda maior consumidora de filmes no país. Nessa época já eram 50 lojas, inclusive dentro de São Paulo, cuja invasão foi planejada com técnicas de guerrilha. O pensamento era dominar o interior, o segundo maior mercado consumidor do país, para depois, silenciosamente, invadir a capital.
Suas ideias inovadoras começaram bem antes, quando os irmãos Jorge, Giro e Eizi assumiram a direção do Foto Ideal, de um tio, na década de 50. Ao invés de esperar pelos clientes, armavam-se de câmaras e saiam em busca deles. Em caravanas, fotografavam de casa em casa e, após, promoviam uma exposição de posters. Daí surgiu o Salão da Criança, que percorreu todo país.
Mais tarde vieram os Bailes de Debutantes e Formaturas. A
Cia Fotográfica Hirano descartou esses segmentos e, no final da década de 70,
voltou às suas origens com as lojas de varejo, com um formato agressivo de
vendas.
Revista Tupã, 80 anos |
“Eizi Hirano foi inédito naquilo que fez”, destaca o prefeito de Tupã, Waldemir Gonçalves Lopes. “A família deixou um legado e foi reconhecida nacionalmente. Eles gostavam e acreditavam em Tupã. Oxalá todos os empresários se inspirassem nesse exemplo de amor à cidade”. O empresário ainda exerce grande influência na área. Suas ideias ainda são atuais e copiadas pelo mercado brasileiro de fotografia. ‘Tudo que sei aprendi com o Hirano” - confessa Nelson Rocha, sócio de sua mulher Sueli numa empresa de reportagens fotográficas. Ambos foram funcionários de Eizi durante mais de 15 anos.
A cidade ainda é norteada pela fotografia, semente plantada pelos irmãos Hirano e regada pela ousadia e criatividade de um empreendedor que se tornou milionário e, mesmo assim, adorava comer mortadela, o principal prato de muitos natais na sua infância pobre.
Matéria da Revista de Tupã, produzida por nós para a comemoração dos 80 anos de Tupã. O lançamento e distribuição ocorreram durante a apresentação do documentário A História de Tupã, na Igreja Batista. Veja o documentário, em vídeo, neste link Eizi Hirano.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Estranhíssimo, diz Gilmar Mendes sobre doações aos mensaleiros presos
Genoíno, Delúbio, Dirceu e João Paulo, além da condenação a prisão foram igualmente condenados ao pagamento de multas que somam mais de R$ 2 milhões. Eles alegam que os militantes do partido estão doando o que soa estranho demais pela facilidade de arrecadação.
"Há algo muito estranho, muito grave nisso e é preciso ser investigado” disse o ministro.
"Eles não são criminosos políticos, não é gente que lutava por um ideal e está sendo condenado por isso. São políticos presos por corrupção e a sociedade precisa discutir isso" finalizou Gilmar Mendes.
O raciocínio do ministro coincide com a opinião popular que soma atitudes estranhas como, por exemplo, o emprego de R$ 20 mil por mês para José Dirceu trabalhar de gerente num hotel cuja sede fica no Panamá e seu presidente é um trabalhador pobre que mora num bairro da periferia da capital.
Igualmente suspeito é o fato de Dirceu ter criado uma empresa de consultoria com sede no mesmo endereço do Panamá. Além da empresa de consultoria o hotel também pertenceria a José Dirceu? A Lula ou seu filho que tornou-se milionário logo depois de deixar um emprego no Zoológico de São Paulo?
- Está estranhíssimo (...) Ele era também dono do hotel? Era empregado e empregador? Veja quanta coisa está sendo colocada” , questionou o ministro. Somente em dois dias mais de 140 advogados "doaram" dinheiro para os condenados.
Seria dinheiro auferido pelo fruto da corrupção que estaria sendo distribuído para militantes e advogados "doarem" aos líderes condenados?
Pizzolato deve ser extraditado para o Brasil: prisão foi em Maranello
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato é preso na Itália |
O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, foi preso na Itália segundo informações da Polícia Federal. Pizzolato, de 61 anos, foi condenado no processo do mensalão mas fugiu quando o STF começou expedir os mandatos de prisão. Ele foi detido em Maranello, usando documentos falsos, na casa de um sobrinho. Segundo a PF, a prisão do mensaleiro condenado aconteceu em parceria com a polícia da Itália.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão envolvido nos crimes de corrupção do PT no processo do mensalão. Autoridades brasileiras vão iniciar o processo de extradição.
Médica cubana foge e busca asilo
Ramona apresentou o contrato de trabalho com o governo de Cuba onde fica demonstrado que os médicos "recebem" R$ 10.000,00 por mês mas ficam somente com R$ 800,00. Cerca de R$ 1.200,00 são depositados numa conta em Cuba que seriam "devolvidos" no retorno ao país. O resto, R$ 8.000,00, fica para uma empresa chamada Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos S.A - uma intermediária autorizada pelo governo de Cuba.
Ela confessou-se cansada da exploração pelo regime ditatorial de Cuba. A médica está sob proteção da liderança do Partido Democratas e, segundo Ronaldo Caiado, só sairá de lá se for seguro. O trabalho dos médicos não foi um convênio firmado com a Organização Panamericana de Saúde, OPAS, como afirmou o governo brasileiro, mas com uma "empresa cubana".
A médica contou que descobriu que o salário seria de R$ 10 mil mensais somente quando chegou ao Brasil.
— Me senti enganada. Ninguém falou em salários de dez mil reais quando nos contrataram em Cuba.
O caso no Brasil pode ser inédito mas ocorrem constantemente em outros países onde os médicos cubanos são "contratados", como na Venezuela, de onde eles fogem para os Estados Unidos. Quando deixam Cuba para trabalhar em outro país deixam também alguém da família como "refém". Isso evitaria deserções. Os passaportes dos médicos são retidos na embaixada Cubana e normalmente eles são vigiados por espiões enviados pela ilha.
O "grande êxito" da saúde cubana deve-se à propaganda oficial, segundo María Werlau, diretora da organização Archivo Cuba, criado pelo Dr. Constantine Menges. "A saúde em Cuba é péssima para o cidadão até por falta de recursos. A elite do governo e os estrangeiros que pagam em dólar, são bem atendidos mas presos e dissidentes políticos não".
“A saúde em Cuba não é gratuita: isso é um mito. Às vezes os profissionais sugerem que se peça os medicamentos aos familiares no exílio porque não se encontram nas farmácias", diz Berta Soler, técnica em microbiologia.
Deputado do PT preso por corrupção
João Paulo já está na Papuda |
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Cunha vai para a prisão hoje
Para João Paulo Cunha, do PT, Barbosa estava no cargo "porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros" e não pelos seus méritos. |