sábado, 9 de fevereiro de 2013

O que sobrou do comunismo cubano

São apenas algumas fotos que retratam a realidade cubana e a experiência comunista que não deu certo em lugar algum do mundo. A "revolução" trouxe desalento, ditadura e tornou-se modelo de sistema a não ser seguido. A Coréia do Norte, também comunista, é outro exemplo de caos com miséria e mortes por fome.

Propaganda enganosa: muita promessa e nenhum resultado.
O socialismo do ditador levou Cuba ao caos
O turismo decadente distante dos dias de glória
Prédios construídos antes do comunismo, sem manutenção
Prédios públicos, sinal de decadência
Cotidiano em Cuba
Um dia uma avenida bonita, agora, abandonada
Tentando sobreviver com negócio próprio

95% da frota de veículos de Cuba são modelos americanos de 50/60
Estudantes da Universidade Cubana esperam pelo discurso de Fidel Castro: 6 horas falando
  
Fachadas recuperadas para turismo
Prédios da época anterior ao comunismo: abandono

Zé Dirceu: relincho antes da cadeia

O condenado José Dirceu: relincho antes da cadeia

“Não podemos permitir que nossa palavra seja cerceada por aqueles que têm o monopólio da comunicação”, bradou Zé Dirceu de punho cerrado, diante de 500 militantes, num salão de Brasília. E como soubemos disso? Pelo Estadão, O GLOBO, a “Folha de São Paulo” e vários jornais, sites, rádios e televisões que têm o monopólio da comunicação no Brasil

Êpa ! Que monopólio de araque é esse com tantas empresas competindo num dos maiores mercados publicitários do mundo?

Hoje no Brasil a coisa mais fácil é criar um jornal, um site ou uma revista que apoie o governo incondicionalmente e o PT preferencialmente. Mais fácil ainda é conseguir patrocinadores entre estatais e órgãos públicos. Difícil é fazer um veículo de comunicação que tenha qualidade e credibilidade para ser consumido não só pela militância partidária, mas capaz de formar a opinião dos leitores pela força dos seus dados e argumentos.

Não podemos permitir que o Zé Dirceu tente cercear a palavra da imprensa independente, que não depende de favores do governo e vive de anunciantes privados que pagam para divulgar e promover seus produtos e serviços nos veículos que atingem o maior público com mais credibilidade. Culpando o mensageiro pela mensagem, Dirceu insiste em “democratizar” a mídia.

Um dos relinchos mais estridentes nos blogs políticos é exigir que Dilma corte toda a publicidade estatal da TV Globo, por criticar o governo. Devem achar que a Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobras anunciam na Globo, que tem mais audiência do que todas as outras juntas, não por necessidade de competir no mercado, mas para comprar apoio. Para eles tudo na vida é mensalão.

Depois que a direção nacional do PT e Dilma rejeitaram a proposta de manifestações de massa em sua defesa, por inviáveis e inúteis, Dirceu agora diz que está defendendo o legado do governo Lula e suas grandes conquistas econômicas e sociais — como se uma boa administração legitimasse a compra de partidos e parlamentares para servir ao seu plano de poder.

Como dizia a velha marchinha carnavalesca:

“É ou não é
piada de salão
se acha que não é
então não conte não.”

Nelson Motta é jornalista

O comunismo não funcionou também em Cuba

"Aqui o sistema é corrupto. Somos uma pequena máfia", diz cubano

Leda Balbino, enviada a Havana, Cuba | 19/10/2010 08:04

Caixas de charutos roubadas são expostas em
prédio de Havana Vieja para venda aos turistas
O cubano Lázaro, de 36 anos, caminha pelo centro turístico da capital de Cuba, Havana, em busca de turistas para quem possa oferecer supostos charutos legítimos por valores bem abaixo dos cobrados nas lojas oficiais do Estado. Enquanto o preço nos estabelecimentos estatais é de mais de US$ 400 pela caixa com 25 charutos Esplendido, famosos por serem os preferidos do líder Fidel Castro (que parou de fumar depois de ficar doente, em 2006), em uma sala dentro de um prédio carcomido da capital cubana a suposta mesma caixa pode custar US$ 60. E, se o turista hesitar, os donos do negócio não titubeiam em baixar a cifra, dizendo “para você, faço um preço especial”.

Lázaro justifica a atuação no mercado negro dizendo não ser possível a um cubano viver com o salário que o Estado paga. Ele ganha 600 pesos cubanos (25 pesos conversíveis, ou US$ 25), que não chegam ao fim do mês. “Não faz sentido trabalhar. Se me pagam um peso para enrolar um charuto e o vendem por 10, estão me explorando. Aqui em Cuba as pessoas vivem buscando formas de comer”, afirmou.

Questionado se não se preocupa com a polícia, a resposta é rápida: “São dois turnos, e damos um dinheiro para cada um dos policiais para que não nos incomodem. Em Cuba, o sistema é corrupto. Somos uma pequena máfia”, disse.

Com a venda dos charutos, ele ganha em média US$ 20 por cada caixa vendida, pois divide o dinheiro com quem rouba as caixas dos armazéns e com aqueles que o ajudam a tocar o negócio ilícito abertamente nas ruas, recitando para os turistas as marcas que estão à venda: “Montecristo”, "Romeu e Julieta", "Cohiba". Enquanto anunciam os produtos de tabaco, alguns deles também se oferecem às turistas, dizendo, entre beijos, que elas não podem sair de Cuba sem viver a “experiência cubana”.

Além de atuar no mercado negro para aumentar sua renda, Lázaro tirou uma licença para ter um negócio próprio e ganhar mais do que o salário pago na fábrica de tabaco, onde enrola os charutos.

Para poder ser um "reparador de óculos", ele paga US$ 4 dólares mensais de imposto e mais US$ 10 anuais pelo uso do espaço em que trabalha. Ele diz que teve a ideia de tirar a licença porque há meses havia sinais em Cuba de que o governo poderia demitir parte dos funcionários.

Sonho de partir

Não é só o desejo de aumentar sua renda que faz Lázaro abordar estrangeiros nas ruas de Havana, cuja deterioração parece refletir o cansaço da população com o sistema. Ele caminha com a esperança de encontrar turistas dispostos a lhe pagar nem que seja um mojito ou um prato de comida por sua amabilidade e simpatia ou uma mulher estrangeira que o leve de Cuba.

Seu tio, conta, encontrou uma espanhola, “enamorou-se”, casou-se e agora vive com ela na Espanha. “Quem consegue sair também pode ajudar sua família que ficou”, disse.

No entanto, também há outro motivo para que ele tente sair da ilha casado, e não numa balsa ou pelo convite de algum amigo no exterior. O cubano que se casa mantém o direito de ser cubano. Não há represálias. Ele pode sair e não correr o risco, por exemplo, de perder sua casa, sendo possível voltar e visitar a Ilha mais facilmente.

Condutor de bicitáxi passa pela rua O'Reilly: deterioração de capital cubana parece refletir cansaço da população com o regime - Foto: Leda Balbino

O mesmo não ocorre com aqueles que partem com a chamada “carta de invitación”. O prazo limite para ficar no estrangeiro são 11 meses e, enquanto se está fora, é preciso pagar ao Estado uma permissão de saída. Quem não volta é visto como traidor e pode ter confiscados todos os bens.

Além das dificuldades econômicas e da impossibilidade de deixar facilmente o país, Lázaro se ressente com as pressões dentro de Cuba, onde há um delito chamado “assédio ao turista”.

A designação surgiu para tentar coibir a abordagem dos estrangeiros pelos cubanos que, com dificuldades econômicas, os procuram para pedir desde fraldas para seus netos, leite em pó ou maços de cigarro. Muitos também se dispõem a mostrar a cidade com a esperança de ganhar um refresco como pagamento.

O “assédio ao turista” rende alguns dias de detenção, algumas cartas de advertência e até pode acabar em um tempo na prisão. “Tenho 15 cartas de advertência. Mas em que país do mundo é proibido falar com o outro, é proibido abordar um estrangeiro? Como eles podem determinar o que eu quero?”, indagou.

Lázaro se descreve como opositor ao regime dos irmãos Castro. Ao mesmo tempo, porém, não acredita que a população se rebelará para mudar a situação social causada pelo fracasso da política do Estado. “Eles fecharam esse sistema muito bem. As pessoas têm medo.”

A realidade da saúde na ilha de Fidel

Assistência à saúde, que antes da revolução já foi modelo para o mundo, sofre colapso

Leda Balbino, enviada a Havana, Cuba | 19/10/2010 08:03

Ao entrar na ala de atendimento do Hospital Calixto García, em Havana, o visitante não consegue ignorar o cheiro de urina. Inicialmente é difícil identificar a origem do odor. Mas após percorrer o corredor, observando no caminho um ventilador gigante que tenta em vão renovar o ar interno e algumas pessoas que se protegem com máscaras, encontra-se no fim um banheiro que parece não ver água há bastante tempo.

Segundo muitos, as condições na ala de atendimento do Calixto García são apenas uma mostra dos problemas do sistema de saúde pública de Cuba, priorizado por Fidel Castro desde a Revolução Cubana (1959) e considerado modelo para o mundo até a década de 90.

Banheiro com péssimas condições de higiene do Hospital Calixto García, em Havana, Cuba / Foto: Leda Balbino
Prédio do Hospital Calixto García (Havana) com as janelas avariadas. Foto: Leda Balbino

Ao ser internados, muitos cubanos levam de casa lençóis e toalhas para se garantir. Como em alguns hospitais não há água corrente, também relatam levar recipientes com água para que possam tomar banho e escovar os dentes. Quando seu pai teve de ser internado no Hospital Fajardo, uma cubana conta ter comprado um esfregão e produtos de limpeza para higienizar o quarto em que ele ficaria. Mas o banheiro do cômodo não tinha esperança. De tão encardido, o próprio médico a advertiu para que não o banhasse ali. “Se o fizesse, correria o risco de o meu pai pegar uma infecção”, afirmou sob condição de anonimato.

FALTAM MEDICAMENTOS  E HIGIENE

Além da falta de higiene, boa parte das instalações e equipamentos está deteriorada e faltam medicamentos. Dos cerca de 25 hospitais gerais e especializados de Havana, apenas quatro são apontados como tendo boas condições. Seriam a Clínica Central Cira García, que atende estrangeiros, diplomatas e familiares de cubanos casados com estrangeiros; o Cimeq, que recebe dirigentes e militares; a Clínica 43, que também atende dirigentes; e o Hermanos Ameijeras, onde em 2006 funcionou a Operação Milagre, em que bolivianos e venezuelanos foram tratados em Cuba de doenças oculares sob patrocínio da Venezuela de Hugo Chávez.

Os únicos que escapam incólumes das críticas são os médicos, cujos salários médios equivalem a US$ 25. “Tive de fazer uma operação na vesícula e, apesar das condições do Calixto García, confiei no meu médico. O atendimento é sempre muito bom”, afirmou outra cubana, que fez a ressalva de que o hospital é antigo e recentemente começou a ser reformado.

A mão de obra qualificada vem sendo usada pelo governo no programa “médicos por petróleo”, em que Cuba manda para a Venezuela mais de 30 mil médicos e dentistas para atender à população carente e fornece treinamento a 40 mil funcionários de saúde venezuelanos. Como pagamento, Caracas envia a Cuba 100 mil barris de petróleo por dia.

Ironicamente, o programa vem auxiliando na fuga de cérebros de Cuba. Por causa das dificuldades de trabalho e os problemas econômicos do país, alguns dos médicos enviados à Venezuela usam o país caribenho como rota para fugir para os EUA. Segundo a comunidade de cubanos exilados em Miami, cerca de 2 mil médicos e outros profissionais do setor fugiram do regime desde 2006 e pediram vistos americanos. Destes, 500 vieram da Venezuela só no ano passado.

CRISES ECONÔMICAS

O sistema de saúde totalmente gratuita, que compõe com a educação pública os dois pilares da Revolução, começou a sofrer com a falta de investimento no “período das necessidades especiais”, quando a Ilha parou de receber subsídios após o colapso da aliada União Soviética, em 1991. Na década de 90, outro fator que prejudicou o sistema foi o embargo americano contra Cuba, que dificultou a exportação de remédios e equipamentos para a Ilha.

Com perda de rendimentos na exportação do níquel, por causa da queda nos preços internacionais, e também no turismo, Cuba indicou que o setor de saúde sofrerá ainda mais por causa da atual crise econômica do país. Em 6 de outubro, o jornal estatal Granma anunciou que o governo começou a reduzir “os gastos irracionais” no sistema para alcançar mais eficiência econômica.

Segundo o jornal, a área de saúde passará por um processo de reorganização, compactação e regionalização, indicando que instalações médicas serão fechadas e funcionários do setor estarão entre os mais de 500 mil que serão demitidos até o fim de março de 2011.

Cotas raciais: governo cria guetos para esconder a educação sem qualidade

Esse editorial apresentado por Raquel Sheherezade, do SBT, tem algum quase um ano. Retrata uma verdade única que os enganados não querem ver: para esconder o ensino público de péssima qualidade, os governantes populistas criam cotas para colocar na s universidades, pelas portas do fundos, os mal educados. Os cotistas deveriam ser os primeiros a exigir que lhes concedam escolas públicas decentes que permita lhes dar conhecimento para concorrer com as particulares. Não esmolas.





A verdade sobre a saúde em Cuba

A "fé" na saúde cubana

Ana Carolina Boccardo Alves - 5.8.2011

Pensei muito antes de escrever essa carta, mas por fim decidi fazê-lo. Sei que ela será polêmica, pois toca num dos pilares da revolução, a saúde. 

O que vou contar agora foi o resultado de meses de relatos de pessoas próximas. Não tenho dúvidas de que as histórias são verdadeiras. Algumas inclusive eu testemunhei. Quero deixar claro que não estou negando as conquistas de Cuba nesse setor. Acho louvável os esforços de médicos cubanos ao redor do mundo, bem como os índices do país em termos de mortalidade infantil e expectativa de vida.

Inúmeras doenças raras e graves são tratadas aqui como em qualquer país desenvolvido. No entanto, no dia a dia dos hospitais, as pessoas sofrem com a falta de infraestrutura e equipamentos.

Médicos, desmotivados por baixos salários e alta carga horária, atendem mal e induzem a família do paciente a trazer "presentinhos". Uma senhora, cuja filha tem uma doença reumática, foi aconselhada pelo especialista que não voltasse pois ele "não podia mais fazer nada". Ela juntou todas as suas economias e levou alguns CUCs (divisas que valem o mesmo que o dólar) ao médico. Desde então, ele deu sequência ao tratamento.

Quando se é internado é necessário levar um kit: lençóis, travesseiro, ventilador (acredite, para o calor insuportável daqui é necessário, já que não há ar condicionado), comida, água para beber e também para a higiene do paciente, pois falta água no hospital.

A falta de reagentes para exames é outro problema grave. Uma jovem precisava fazer exame de sangue para quatro diferentes testes. Foi pedido a ela que voltasse em três dias distintos para furar o braço, já que esses eram os únicos dias em que cada reagente estaria disponível. Quanto ao quarto reagente, não havia.

Tomografias e raios x são outros itens complicados. Uma senhora caiu das escadas e bateu o rosto, de frente, no chão. A tomografia dela demorou tantos dias (??!!) para ser aprovada que ela faleceu antes, de hemorragia interna. Faltam máscaras de esterilização, bisturis, luvas, seringas descartáveis.

Medicamentos então, um capítulo à parte. Todo e qualquer medicamento aqui se consegue na farmácia, mediante receita. Até mesmo uma aspirina precisa de receita. E para quem pensava, não são gratuitos, não. O problema é que alguns tipos de remédio simplesmente não existem aqui. Quem precisa deles, tem que conseguir no exterior.

A piada corrente é que "cubano que fica doente tem que ter "FÉ" (Família no Exterior). E posso garantir que, por aqui, a FÉ é a única que não costuma falhar.
Ana Carolina é jornalista, couchsurfer e autora do blog "Eu moro onde você tira férias" / Enviado por Ana Carolina Boccardo Alves - 5.8.2011 | 14h02m Post in blogdonoblat.oglobo.com


Situação precária da saúde pública em Cuba: muita propaganda e pouco resultado

Cena de um dos melhores hospitais cubanos

Necrotério cubano
Cada um leva seu lençol, toalhas e higiene

Falta de infra-estrutura na saúde cubana
Na falta de ambulância, socorro com carriola

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Suíça vai mover ação contra Paulo Maluf, amigo do PT

Lula, o Coxinha e Paulo Maluf: amigos no poder
Michael Lauber, procurador-geral da Suíça, anunciou que as investigações sobre as contas que o deputado Paulo Maluf tem naquele país está em sua fase final. Como no caso Jersey onde houve condenação para devolução de dinheiro, o mesmo pode ocorrer com as investigações na Suiça. As contas de Maluf estão bloqueadas pela justiça local.

Paulo Maluf não pode deixar o Brasil sob risco de ser preso pela Interpol, por quem é procurado. Recentemente o ex-prefeito e governador de São Paulo, acusado de corrupção e contas irregulares em alguns países selou acordo com o PT para a eleição em São Paulo. Haddad foi eleito também com o apoio do político mais odiado, até então, pelos governistas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Esperança do brasileiro


Henriquinho amarelou e disse que vai respeitar o STF

Como Marco Maia, um bufão, o novo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pensou bem nas bobagens que falou e, como se diz na forma chula, amarelou.

Bravateiro - como Marcos Maia que pretendeu afrontar o STF e acabou ridicularizado - "Henriquinho" repetiu, publicamente, que cabe a câmara cassar ou não os deputados José Genoino, João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto e Pedro Henry e não ao Supremo. "A tarefa cabe à câmara. O processo será finalizado aqui" comemorou o recém eleito presidente da câmara federal.

Agora o bravateiro, alto, claro e bom som disse que seguirá determinação do STF sobre mensalão. Essa fala veio depois que ele se reuniu com Joaquim Barbosa, presidente do STF. "A possibilidade da Câmara dos Deputados não cumprir uma determinação do Supremo Tribunal Federal é zero" - garantiu ele.

O conflito armado entre legislativo e judiciário por "Henriquinho" é uma clara demonstração do seu despreparo para o cargo, tal e qual Marco Maia, o mecânico que que leu a constituição no Wikipedia e foi confrontar com a mais alta corte de leis do país. 

O duelo marcado



238 mortos em Santa Maria. 23 continuam em estado grave

Mortos são 238. 23 estão em estado grave

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Elissandro Sphor, um dos sócios da Boate Kiss teve alta no hospital, onde estava internado até então e foi para a cadeia. Antes, prestou novo depoimento a polícia. Seu sócio e dois membros da banda também estão detidos. O número de mortos elevou-se para 238 com a morte de um jovem de 20 anos, hospitalizado na capital gaúcha. Ainda existem 81 internados, 23 em estado grave.

Informa-se que agentes públicos, como prefeito e funcionários municipais e membros dos bombeiros podem ser acusados pelas mortes na boate. O delegado que preside o inquérito já disse isso publicamente. A boate estava com seus documentos irregulares.

Vagas preenchidas



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Egashira e Herval processados

Toshitomo Egashira
MP instaura novo processo cível contra Herval Rosa Seabra e Toshitomo Egashira

Site da Matra / 05/02/2013 às 16:03:14

O Ministério Público ingressou no dia 31 de janeiro com mais uma ação cível contra os envolvidos nos desvios de verbas da Câmara Municipal, o vereador Herval Rosa Seabra e o ex-Diretor Geral da Câmara, Toshitomo Egashira.

O processo nº 0002687-34.2013.8.26.0344 trata de um desvio de verba pública de R$ 3.040.869,95. Cabe agora ao juiz da Vara da Fazenda Pública, Silas Silva Santos, analisar a determinação da indisponibilidade de todos os bens de Herval.

Em março do ano passado, Herval e Toshitomo haviam sido condenados por improbidade administrativa pelo desvio de R$ 522.864,83 da Câmara Municipal em 2005.

As investigações acerca do rombo da Câmara tiveram várias vertentes. Dentre elas, quando Herval Rosa Seabra era presidente da Câmara, em 2005, 58 cheques foram descontados irregularmente, tendo sido desviados a quantia de R$624.245,96.

Entre os principais envolvidos no caso, Toshitomo Egashira – réu confesso- e Valter Cavina foram a julgamento, juntamente com Seabra. Foram devolvidos R$102 mil aos cofres por Toshitomo.

Os cheques apontados no laudo da polícia científica foram depositados diretamente na conta de Egashira, na Caixa Econômica Federal, agência da própria Câmara. Ao todo, quarenta e cinco cheques foram depositados diretamente em sua conta, dos quais vinte e seis apontaram indícios de adulteração e outros quatro com suspeita de irregularidades em seu preenchimento.

Agora novo processo é aberto para investigar outras ações irregulares.

Nada tão próximo da verdade

Nada tão próximo da verdade

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Depois da tragédia, o rigor das leis


Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Os convidados e familiares dos alunos do curso de administração da Universidade Estadual de Frutal, Minas Gerais, ficaram surpresos quando os bombeiros da cidade solicitaram que se retirassem da cerimônia de formatura, interrompida ao meio porque o local não tinha alvará para abrigar o evento. Com o apoio da Polícia Militar o recinto foi lacrado.

Fatos como esse e as inúmeras casas noturnas lacradas por infringirem as normas de segurança dão uma amostra de como as irregularidades eram administradas até que uma tragédia, com dezenas de mortes, provocasse um "repentino espírito coletivo de responsabilidade." A prefeitura de Santa Maria e o Corpo de Bombeiros local ainda não conseguiram se explicar sobre o funcionamento da boate com tantas irregularidades como as comprovadas no inquérito a ponto do próprio delegado alertar que agentes públicos poderiam ser responsabilizados pelas mortes.

Para resumir a irresponsabilidade das autoridades brasileiras basta citar que a "avalanche", a perigosa e proibida comemoração de gol nas arquibancadas, acabou sendo "permitida" no estádio do Grêmio de Porto Alegre após negociações entre os chefes de torcidas e as autoridades gaúchas. Sob alegação de que aquela forma de comemorar é "tradicional" entre os gremistas, o perigo de graves acidentes com mortes foi colocado em segundo plano. 

Mas foi preciso uma tragédia para o país acordar? 
Santa Maria não foi um caso de fatalidade, mas uma tragédia causada pela negligência, corrupção, irresponsabilidade, pelo jeitinho brasileiro se burlar regras, normas e leis. E de provocar tragédias. O congresso, quase sempre estagnado, reage lentamente diante das reivindicações populares.

Em 2004, na Argentina, por uma tragédia semelhante com quase 200 mortos, o prefeito de Buenos Aires foi cassado e o dono da discoteca condenado a 20 anos de prisão. 

Economia na energia pode chegar a mais de 30%

A conta de luz pode ser menor ainda

Quando todos tiveram que economizar energia durante o período do "apagão", entre 2001 e 2002, descobriu-se que era possível reduzir o consumo de bastando alguns hábitos simples.

Desde aquela época percebeu-se que o brasileiro desperdiça algo em torno de 15%, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia.

Na europa esse desperdício não passa de 5%. Se a população voltasse a poupar como antes e, somando-se ao desconto anunciado por Dilma Rousseff, a economia atingiria até mais que 30%. Uma conta de R$ 100, com o desconto anunciado pelo governo, cairia para R$ 82 e com a economia de pelo menos 15 a 20% no consumo, a conta sairia por uns R$ 65,00 e 70,00.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ateus ganham na justiça contra TV Band

"Estado é laico (separação entre religião e Estado que deve tratar todos os credos sem predileção) e ateus não podem ser ofendidos na televisão" - diz a sentença do juiz federal Paulo Cezar Neves Junior, da 5º Cara Cível, que condenou a TV Bandeirantes a exibir, em rede nacional, durante 50 minutos, esclarecimentos sobre a liberdade de crença garantida pela Constituição.

É que José Luiz Datena, no programa Brasil Urgente, ao comentar um crime, imputou aos ateus as barbáries que ocorrem pelo mundo. Para o Ministério Público, Datena foi preconceituoso e ofendeu a honra dos ateus. Na sentença o juiz fundamenta que "a liberdade de expressão não pode se sobrepor a direitos fundamentais, como a liberdade de crença e de convicção." A sentença é de primeira instância e permite que a emissora recorra.

Amparado na laicismo do Estado todos os símbolos religiosos deveriam ser retirados de recintos públicos, tão comuns em câmaras, tribunais e repartições públicas. Para alguns, isso é uma preocupação que beira o exagero considerando que a justiça tem questões de maior gravidade para resolver, como lotação dos presídios, corrupção, falta de respeito aos direitos humanos, prescrição de processos, como já disse um membro do STF.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Chega do Senado-perdigueiro! Chega do Senado-sabujo! Somos senadores, não leva-e-trazes do Poder Executivo!”

Senador Pedro Taques, PDT MT
Derrotado na disputa pela presidência do Senado, Pedro Taques, do PDT MT, candidato do grupo da ética, fez um longo discurso e, entre vários trechos, Taques disse que se apresentava "para combater o bom combate.

Quero ser Presidente da Casa da Federação. Quero que a sociedade brasileira observe que as coisas podem ser diferentes, que o passado não precisa necessariamente voltar, que há modos novos e melhores de fazer política, que esta Casa não é um apêndice, um ‘puxadinho’ do Poder Executivo, mas que estamos aqui também pelo voto direto que nos deram o bom povo de nossos Estados.

Chega do Senado-perdigueiro! Chega do Senado-sabujo! Somos senadores, não leva-e-trazes do Poder Executivo!


Comparsas abafarão denúncias contra Renan Calheiros

Amante de Renan, Mônica Veloso posou
nua para revista masculina.
Por Edson Joel Hirano Kamaakura de Souza

Dentro do congresso nenhuma denúncia contra Renan Calheiros, o novo presidente do senado, avançará se depender dos comparsas. Renan foi eleito com apoio de Dilma Rousseff e ele é considerado importante parceiro político para os objetivos do governo do PT.

O esquema está montado e toda representação contra Renan, na comissão de ética, será arquivada. O plano começou a funcionar com a violenta defesa de Collor a Renan e contra o procurador geral da República.

O novo presidente do senado está envolvido com o escândalo da amante Mônica Veloso que era sustentada com suposto dinheiro de um lobista, ligado a uma empreiteira. Para justificar o pagamento, depois de descoberto, Renan Calheiros apresentou notas frias. Romero Jucá, do PMDB de Roraima já afirmou: -

"Vamos arquivar. Não adianta ficar remoendo o passado. Isso é matéria vencida e discutida no Senado". Jucá é outro senador com passado comprometido com ações políticos fisiologistas.

Atualização dezembro 2016: Renan Calheiros, somente 9 anos após, transformou-se em réu no STF, nesse processo.

Um criminoso preside a Celac

O "durão" na frente da CELAC

Gabriel Salvia (Infobae) 31 de janeiro de 2013
  
Raul Castro, líder cubano e presidente da Celac
Um dos grandes paradoxos dos setores pseudo-progressistas não é apenas defender um regime de partido único em Cuba, mas endossar suas idéias, tais como a aplicação da pena de morte no país.

É contraditório, por exemplo, o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel e o prefeito deposto de Buenos Aires, Aníbal Ibarra que ensinaram direito penal fazendo seus alunos lerem Reflexões sobre a guilhotina, de Albert Camus. O mesmo se aplica a muitos outros personagens latino-americanos de questionáveis ​​convicções democráticas, que defendem aberta e impunemente o regime militar dos irmãos Castro.

Assim, não é de surpreender que, imprudentemente, Raul Castro tente justificar a aplicação da pena de morte em Cuba como fez durante a recente reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). Ele justificou alegando ameaças de tráfico de drogas, alguns credíveis vindos de um aliado das FARC, mas também em resposta aos alegados "ataques e sabotagens".

Vale lembrar que em março de 2003, o regime de Castro aplicou a pena de morte a três cubanos que, para fugir da ilha, sequestraram um barco sem causar qualquer dano a outros. Ou seja, essas três pessoas não mataram ninguém mas, como um alerta "exemplar" a sociedade cubana que vive sob escravidão política foram condenados à morte e executados em uma semana depois de um julgamento sumário. 

Daí a famosa "Eu vim aqui", de José Saramago e, como muitos intelectuais de esquerda, até então partidários da revolução, incluindo os líderes do Partido Comunista Italiano, a estes assassinatos o regime cubano, no âmbito da Primavera Negra de 2003, que incluiu a detenção e condenação a longas penas de prisão para 75 opositores pacíficos para o exercício de direitos fundamentais em Cuba são crimes.

Em episódio de 2003 deve adicionar um péssimo desempenho da ditadura cubana sobre as execuções, muitos dos quais são de responsabilidade de Raul Castro. Ou seja, o representante de Cuba que vai presidir a CELAC não é apenas um líder que carece de legitimidade democrática, mas também uma pessoa acusada de ter cometido execuções extrajudiciais.

O engraçado é que muitos pensam que Cuba, com um sistema que reprime obscenamente os direitos humanos deve estar no CELAC. Será que eles pensariam o mesmo se um Pinochet, Videla ou Stroessner estivesse no lugar de Raul Castro?

Como pode ser visto, esta combinação de calor e hipocrisia democrática da América Latina é o que permite que os irmãos Castro inflexivelmente mantenham sua ditadura e continuem a violar as liberdades fundamentais do povo cubano. Quando as ditaduras acabam, tudo vem à luz. E quando isso acontecer em Cuba, o impacto político será enorme na América Latina, especialmente nos setores autoritários e complacentes da esquerda regional.

Gabriel Salvia

Director del Centro para la Apertura y el Desarrollo de América Latina (CADAL). Miembro del Consejo Editorial de Perspectiva: Revista Latinoamericana de Economía, Política y Sociedad. Realiza colaboraciones periodísticas para varios medios de Argentina y América Latina.