quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pesquisa mostra as bandeiras do povo

Quando o governo admitiu estar perdido em meio as reivindicações gritadas e cantadas pelos manifestantes em todas as ruas do país, ficou claro a distância entre as necessidades do povo e a vontade política da elite governante. Repetidas vezes os ministros da Dilma e seus governadores confessaram ignorar o pleito das ruas.

A imprensa, "cientistas e marqueteiros políticos" lançaram-se em confusas ilações e análises filosóficas de botequim invocando os grandes pensadores da história quando, na verdade e de forma bem simples a demanda das ruas parecia clara e objetiva e saída das redes sociais, contrariando os "especialistas" que sabiamente anunciavam que as redes sociais tinham pouco impacto sobre a opinião pública.

Cada post, na verdade, anunciava a profunda indignação popular e cada curtir ou compartilhar estavam confirmando que a sociedade estava farta da corrupção, da falta de saúde, da péssima educação, da insegurança, da falta de prioridades nos investimentos e nojo da elite política, sem ética e cafajeste. Só os imbecis não entenderam o recado, entre estes, a presidente Dilma Roussef, patrocinadora oficial do fisiologismo político dos partidos de mentirinha.

Dilma engrossou a voz para se opor aos gritos dos manifestantes que recusaram e expulsaram os patéticos petistas e suas bandeirinhas das manifestações de que a democracia não pode sobreviver sem os partidos. Dos partidos corruptos, fisiologistas formados por quadrilheiros, pode sim. O povo precisa de partidos sérios, dona Dilma.

A revista Veja foi ouvir os navegantes das redes e descobriu o que todos na rede já sabiam: 53% contra a corrupção, 49% contra a PEC 37, 45% melhor educação,28% a prisão dos corruptos e 23% contra os gastos para a copa de futebol.

As principais bandeiras entre mais de 9 mil pesquisados pela Revista Veja



Segundo a Veja, quem mais perdeu foram os partidos políticos (59%) e entre eles, o PT com mais de 33% de condenações. Cerca de 70% também condenaram o congresso nacional, 58% o governo, 49% os governos municipais, 47% os governos estaduais, 26% a igreja e 24% a polícia.