sexta-feira, 26 de julho de 2013

Nelson Granciere denunciado por fraude e peculato

MP denuncia “Nelsinho” e empresário por desvio de mais de R$ 200 mil dos cofres públicos

Nelson Virgílio Granciéri
Matra - Marília Transparente  Publicado em 25/07/2013 às 10:56:00

O Ministério Público (MP) ofereceu denúncia contra o ex-chefe de gabinete do Prefeito Mário Bulgareli, Nelson Virgílio Granciéri, o “Nelsinho”, e o empresário Reinaldo Fernandes. Eles são acusados de desviar mais de R$ 220 mil dos cofres do município por serviços não realizados e superfaturados após contratação de uma oficina mecânica.

O documento de acusação com 16 páginas assinadas pelo Promotor de Justiça, Jairo José Gênova, afirma que entre janeiro e agosto de 2011, “Nelsinho” autorizou 31 pagamentos à oficina do empresário fora de ordem cronológica, comprovando o desvio de R$ 221.353,40 dos cofres do município.

“Os dois denunciados uniram-se, para de maneira estável e permanente, desviarem dinheiro público em proveito próprio. Munido desse intento, Reinaldo passou a emitir notas fiscais referentes a serviços não prestados ou refrentes a serviços prestados, mas superfaturados. Nelson, por sua vez, tendo conhecimento disso, autorizava o pagamento”.

Ainda de acordo com o documento de acusação, no período de oito meses, 89% do movimento financeiro da oficina mecânica tinha a Prefeitura como destino e 93% das notas eletrônicas foram emitidas em nome do município.

O processo com cinco volumes e milhares de documentos foi encaminhado para análise do juiz da 3ª Vara Criminal, Décio Divanir Mazeto, que deve acatar ou não o documento de acusação nos próximos dias.

“Nelsinho” e o empresário foram indiciados pelos crimes de peculato e fraude em licitação pública. Em caso de condenação, somadas, as penas podem chegar a até cinco anos de prisão, além de pagamento de multa.

Fonte: Jornal da Manhã

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Genoino operado do coração: hemorragia na aorta

Deputado José Genoino, condenado por corrupção
e formação de quadrilha.
O deputado federal do PT José Genoino está se recuperando de uma cirurgia no coração - correção da dissecção da aorta (artéria abre-se em camadas provocando sangramento) - no Hospital Sírio Libanês.

Genoino foi levado as pressas para a Santa Casa de Ubatuba, ontem a tarde. Para a imprensa a assessoria insistiu que o deputado buscou ajuda por sentir forte dores no peito mas que os médicos afirmaram nada ter a ver com o coração. Levado para o Sírio Libanês foi imediatamente operado do coração, desmentindo a farsa criado pouco antes.

Genoíno tem 67 anos e vive momentos dramáticos ao ser condenado a cadeia por crimes de corrupção e formação de quadrilha quando era presidente do PT no caso conhecido como mensalão.

domingo, 21 de julho de 2013

Manifestação fascista?


Anistia Internacional critica repressão policial mas a OAB-RJ diz que manifestação é fascista

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

A Anistia Internacional criticou a repressão policial indiscriminada contra os manifestantes do Rio de Janeiro que cercaram a casa do do governador Sérgio Cabral - já eleito como ícone do político brasileiro irresponsável e canalha - mas a OAB, instituição corporativista e cada vez mais desacreditada, vê os protestos como um movimento fascista.

As manifestações pacíficas contra o governo do peemedebista Sérgio Cabral na última quinta acabaram em vandalismo e violência. Cabral, nesta noite, sumiu de novo. O presidente da OAB/RJ, diz que as "manifestações são legítimas, mas sem violência", um discurso comum.

O que se estranha é a "dificuldade" das autoridades policiais de controlar um grupo minoritário que pratica vandalismo. Percebe-se que, primeiro, se permite a depredação para depois entrar em confronto dando a entender que a passividade inicial seja proposital para tentar passar para a opinião pública que os protestos são ilegítimos e violentos. O que não é verdade. A população apoia os movimentos embora condene a violência praticada por infiltrados com interesses escusos. Não poderia ser do interesse dos governantes, como o odiado Cabral, infiltrar alguns contratados para promover quebra quebra e buscar assim desqualificar um movimento legítimo?

Não seria de interesse do PT - que odeia a imprensa - organizar grupos violentos contra a sede de emissoras de televisão tentando mudar o foco do movimento? Hoje se critica ações mais veementes de alguns vândalos esquecendo-se que a guerrilheira Dilma Rousseff pegou em armas para assaltar bancos e praticar sequestros em nome de uma ideologia. Perto disso o quebra quebra do Rio é obra de trombadinhas.

O recado das ruas é claro: o modelo político brasileiro faliu.

sábado, 20 de julho de 2013

Antidemocracia

Partido tem plena consciência que sua permanência no poder exigirá explicitar cada vez mais sua veia anti-democrática. O PT não gosta da democracia.

MARCO ANTONIO VILLA

O PT não gosta da democracia. E não é de hoje. Desde sua fundação foi predominante no partido a concepção de que a democracia não passava de mero instrumento para a tomada do poder. Deve ser recordado que o partido votou contra a aprovação da Constituição de 1988 – e alguns dos seus parlamentares não queriam sequer assinar a Carta.

Depois, com a conquista das primeiras prefeituras, a democracia passou a significar a possibilidade de ter acesso aos orçamentos municipais. E o PT usou e abusou do dinheiro público, organizando eficazes esquemas de corrupção. O caso mais conhecido – e sombrio – foi o de Santo André, no ABC paulista. Lá montaram um esquema de caixa 2 que serviu, inclusive, para ajudar a financiar a campanha presidencial de Lula em 2002. Deve ser recordado, que auxiliares do prefeito Celso Daniel, assassinado em condições não esclarecidas, hoje ocupam posições importantíssimas no governo (como Gilberto Carvalho e Míriam Belchior).

Antes da vitória eleitoral de 2002, os petistas já gozavam das benesses do capitalismo, controlando fundos de pensão de empresas e bancos estatais; e tendo participação no conselho gestor do milionário Fundo de Amparo ao Trabalhador. Os cifrões foram cada vez mais sendo determinantes para o PT. Mesmo assim, consideravam que a “corrupção companheira” tinha o papel de enfrentar o “poder burguês” e era o único meio de vencê-lo. Em outras palavras, continuavam a menosprezar a democracia e suas instâncias.

Chegaram ao poder em janeiro de 2003. Buscaram uma aliança com o que, no passado, era chamado de burguesia nacional. Mas não tinham mudado em nada sua forma de ação. Basta recordar que ocuparam mais de 20 mil cargos de confiança para o partido. E da noite para o dia teve um enorme crescimento da arrecadação partidária com o desconto obrigatório dos salários dos assessores. Foi a forma petista, muito peculiar, de financiamento público, mas só para o PT, claro.

Não satisfeitos, a liderança partidária – com a ativa participação do presidente Lula – organizou o esquema do mensalão, de compra de uma maioria parlamentar na Câmara dos Deputados. Afinal, para um partido que nunca gostou da democracia era desnecessário buscar o debate. Sendo coerente, através do mensalão foi governando tranquilamente e aprovando tudo o que era do seu interesse.

O exercício do governo permitiu ao PT ter contato com os velhos oligarcas, que também, tão qual os petistas, nunca tiveram qualquer afinidade com a democracia. São aqueles políticos que se locupletaram no exercício de funções públicas e que sempre se colocaram frontalmente contrários ao pleno funcionamento do Estado democrático de Direito. A maior parte deles, inclusive, foram fieis aliados do regime militar. Houve então a fusão diabólica do marxismo cheirando a naftalina com o reacionarismo oligárquico. Rapidamente viram que eram almas gêmeas. E deste enlace nasceu o atual bloco anti-democrático e que pretende se perpetuar para todo o sempre.

As manifestações de desprezo à democracia, só neste ano, foram muito preocupantes. E não foram acidentais. Muito pelo contrário. Seguiram e seguem um plano desenhado pela liderança petista – e ainda com as digitais do sentenciado José Dirceu. Quando Gilberto Carvalho disse, às vésperas do Natal do ano passado, que em 2013 o bicho ia pegar, não era simplesmente uma frase vulgar. Não. O ex-seminarista publicava a ordem de que qualquer opositor deveria ser destruído. Não importava se fosse um simples cidadão ou algum poder do Estado. Os stalinistas não fazem distinção. Para eles, quem seu opõem às suas determinações, não é adversário, mas inimigo e com esse não se convive, se elimina.

As humilhações sofridas por Yoani Sánchez foram somente o começo. Logo iniciaram a desmoralização do Supremo Tribunal Federal. Atacaram violentamente Joaquim Barbosa e depois centraram fogo no ministro Luiz Fux. Não se conformaram com as condenações. Afinal, o PT está acostumado com os tribunais stalinistas ou com seus homólogos cubanos. E mais, a condenação de Dirceu como quadrilheiro – era o chefe, de acordo com o STF – e corrupto foi considerado uma provocação para o projeto de poder petista. Onde já se viu um tribunal condenar com base em provas, transmitindo ao vivo às sessões e com amplo direito de defesa? Na União Soviética não era assim. Em Cuba não é assim. E farão de tudo – e de tudo para o PT tem um significado o mais amplo possível – para impedir que as condenações sejam cumpridas.

Assim, não foi um ato impensado, de um obscuro deputado, a apresentação de um projeto com o objetivo de emparedar o STF. Absolutamente não. A inspiração foi o artigo 96 da Constituição de 1937, imposta pela ditadura do Estado Novo, honrando a tradição anti-democrática do PT. E o mais grave foi que a Comissão de Constituição e Justiça que aprovou a proposta tem a participação de dois condenados no mensalão e de um procurado pela Interpol, com ordem de prisão em mais de cem países.

A tentativa de criar dificuldades ao surgimento de novos partidos (com reflexos no tempo de rádio e televisão para a próxima eleição) faz parte da mesma estratégia. É a versão macunaímica do bolivarianismo presente na Venezuela, Equador e Bolívia. E os próximos passos deverão ser o controle popular do Judiciário e o controle (os petistas adoram controlar) social da mídia, ambos impostos na Argentina.

O PT tem plena consciência que sua permanência no poder exigirá explicitar cada vez mais sua veia anti-democrática.

Marco Antonio Villa é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP)

Gestão de qualidade e vergonha na cara


Quando o Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho,disse que as manifestações que tomaram as ruas de todo país eram tão barulhentas quanto incompreensíveis, ficou claro que a elite governante está mais embriagada pelo poder do que poderia se imaginar.

A demanda das ruas era clara desde os primeiros momentos se se tivesse observado o comportamento das massas pelas redes sociais (já que faltou sensibilidade política): prioridade nos investimentos, combate a corrupção, saúde, transporte, educação, segurança, clamor que ainda se mantém perigosamente vivo para a classe política.

Tal e qual a revolução francesa que começou com um violento protesto contra o preço do pão e abriu um leque de queixas acabando com a queda da Bastilha em 14 de julho de 1789, o brasileiro foi para as ruas protestar primeiro do preço das tarifas do transporte urbano. Depois contra o desdém dos governantes. Mais claro só se desenhar.

O Brasil de hoje se compara a França pouco antes da revolta. Lá os nobres, aliados ao clero, arrombavam os cofres levando o país a uma grave crise na economia sempre paga pelos povo que sofria com os altos impostos. Os nobres políticos brasileiros se incumbiram dos assaltos aos cofres públicos - do mensalão, corrupção, cabide de empregos, uso da frota aérea de defesa do país para assistir futebol e festas de casamentos, investimentos em estádios - e malversação do dinheiro em detrimento dos serviços oferecidos ao povo. Só para lembrar, em 2012 mais de 60 bilhões foram para o esgoto da corrupção.

Proporcionalmente os Estados Unidos e a Suíça arrecadam menos impostos que o Brasil. Lá a carga é de 27% e 29% do PIB, respectivamente. Aqui, 36%. A diferença é que os serviços oferecidos naqueles países tem qualidade. Na Suíça, mesmo investimento menos em saúde - 7% do PIB - a taxa de mortalidade infantil é de 4 para cada grupo de 1000 contra 20 no Brasil. Portanto, o problema não é investir mais dinheiro, mas qualidade de gestão. 

A educação vai mal não apenas por falta de investimentos, mas pela infraestrutura montada sobre interesses políticos e não profissionais e por métodos de alfabetização que comprovadamente não funcionam. Somos os últimos colocados em todas avaliações em educação. Quem vai contestar?

O país não precisa de plebiscito, mas de vergonha na cara dos seus governantes e gestão de qualidade. Ou a Bastilha cai.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Constrangida, Dilma não vai ao encontro do PT

Sem clima, Dilma desiste de ir à reunião do PT que discutirá reforma política

GLOBO/BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff desistiu de comparecer à reunião do Diretório Nacional do PT neste sábado, em Brasília. O gesto seria um esforço de reaproximação com o partido, que tem criticado muito a condução do governo. Havia o risco, porém, de o encontro ser esvaziado. O clima está tão ruim que integrantes do colegiado estavam dizendo que não passariam parte do final de semana na capital federal só para ouvi-la.

Apesar de haver grande insatisfação entre os petistas com a articulação política e a comunicação do governo, a pauta oficial da reunião deve ser a defesa de uma reforma política. Assim como a Executiva do PT fez no início do mês, o Diretório Nacional deve divulgar documento de apoio à realização de um plebiscito sobre o tema com efeitos para as eleições do ano que vem.

Essa proposta de plebiscito, feita pela presidente Dilma, já foi enterrada pelos líderes da base aliada na Câmara. Mesmo assim, o PT insiste. O partido se agarrou à defesa da reforma política como bandeira ética, em contraponto ao escândalo do mensalão, e como uma forma de dar suporte a Dilma.

A proposta de plebiscito sobre reforma política foi uma das respostas dadas por Dilma para tentar aplacar a insatisfação dos manifestantes que ocuparam as ruas do país em junho.

O segredo para ter cabelo de novela

Dicas para ter os cortes que fazem sucesso na TV

Cabeleireiro Marco Antonio de Biaggi explica como conseguir o mesmo visual de personagens das novelas "Amor à Vida" e "Saramandaia"

CABELOS ABRE (Foto: Divulgação)
LEANDRA LEAL É ZÉLIA EM "SARAMANDAIA" (Foto: Divulgação TV Globo/ Alex Carvalho)Muito mais do que entreter, as novelas do Brasil têm a tradição de levar, da televisão para as ruas, as tendências de moda e beleza. Desde que estrearam, as tramas globais "Amor à Vida" e "Saramandaia" tornaram-se vitrine dos cortes e cores de cabelo mais quentes da temporada.
O CURTINHO DE LEANDRA LEAL

O corte da atriz que interpreta Zéliana novela "Saramandaia" tem inspiração de cinema: a personagem de Mia Farrow no filme “O Bebê de Rosemary”, de 1968. Marco Antonio afirma que "para ter esse visual é preciso visitar o salão de beleza mensalmente tanto para retocar a cor, o iced platinum, como para manter o corte, chamado de boyish”.

O cabeleireiro também reforça que não são todas as mulheres que podem se tornar adeptas desse tipo de cabelo: “Quem tem o rosto mais cheio deve evitar, porque não favorece”, diz. Por outro lado, aquelas que se renderem ao visual têm a garantia de um look com pegada sensual: “O boyish é sexy porque deixa a nuca à mostra e fica superlegal para usar com um colar grande ou blusa de gola alta. Um batom vermelho e olhos com muita máscara para cílios destacam ainda mais esse cabelo, indicado para mulheres cheias de atitude”.


O CHANEL COM FRANJA DE MARIA CASADEVALL

Corte preferido das francesas, o chanel de fio reto, exibido pela atriz que interpreta a advogada Patrícia na novela das nove “Amor à Vida”, promete ser hit entre as mulheres de cabelo liso. “É muito sexy e pode ser usado também por quem tem fios ondulados. Nesse caso, escova e chapinha ajudarão a modelar os fios e tirar o efeito arredondado", explica Marco Antônio. “A franja dá um ar fashion, mas quem tem o rosto redondo precisa tomar cuidado: é melhor fazer um corte com franja longa ou esquecê-la de vez!”, indica.

(Foto: Divulgação TV Globo/ Estevam Avellar/ Alex Carvalho)

De acordo com Biaggi, o cabelos usado pela personagem Aline de “Amor à Vida” é uma atualização do visual exibido pela atriz norte-americana Meggy Ryan nos anos 80: “Lá fora, os cabeleireiros chamam de shaggy e é a cara da mulher moderninha”, afirma. O

corte é democrático e pode ser feito em todos os tipos de cabelo. “Nos fios crespos, o corte deve ser mais suave, com o repicado abaixo do queixo”, explica Biaggi. Ele dá ainda dicas para deixar os fios com efeito bagunçado: “Faça um babyliss rápido, com as pontas para fora. Depois, solte os cachos e finalize com xampu seco na raiz e em algumas partes dos cabelos, para dar volume”.

Para valorizar a cor, que é natural, Marina usa produtos com ativos que deixam o ruivo vibrante, como óleo de cranberry”, diz o cabeleireiro. Para o efeito ondulado, Marco Antônio revela o segredo do styling: “Passo uma bola gigante de mousse mate e seco os fios com as mãos. Depois, faço um babyliss largo, enrolando bem as pontinhas, e dou uma escovada nos cachos para virarem ondas. Para finalizar, um jato de xampu seco na raiz e pronto: cabelão!”O LONGO DE MARINA RUY BARBOSA

Responsável por uma das principais polêmicas da novela “Amor à Vida”, o cabelo da personagem Nicole é o mais pedido do CAT, Central de Atendimento ao Telespectador. É Marco Antônio o autor do corte degradê que faz tanto sucesso: “Faço o corte com a risca no meio, um repicado largo, que começa na altura do queixo.

(Matéria publicada no G1)

Dilma pediu a exclusão dos mensaleiros?

José Dirceu condenado por corrupção e formação de quadrilha

José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha não mais integrarão a direção do Partido dos Trabalhadores a partir de 2014. A decisão é do próprio partido. Seus nomes foram retirados da chapa que apoia a reeleição do xiita Rui Falcão.

Comenta-se que a exclusão ocorre no ano eleitoral que Dilma concorre a reeleição e após os protestos da população que pediu a prisão imediata dos mensaleiros. Lula teria aconselhado a retirada deles porque novas manifestações contra o governo federal ficariam ruim para a campanha presidencial.

Por isso a exclusão estratégica. O Supremo julgará, no segundo semestre, os recursos dos réus que podem ser presos se mantidas as sentenças. Neste caso certamente José Dirceu fugiria para Cuba. Dirceu, Genoino e João Paulo foram condenados por corrupção e formação de quadrilha.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Fifa lamenta a escolha do Brasil. O povo, também.

Maracanã, 1950: estádio inacabado na derrota para o Uruguai, na final da Copa pós guerra.
O péssimo hábito de deixar tudo para a última hora continua o mesmo. 
Brasil pode ter sido a escolha errada para a Copa, diz Blatter

Preocupado com as manifestações contra o governo durante a Copa das Confederações que levou milhões de brasileiros as ruas, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que "o Brasil pode não ter sido a melhor escolha para o mundial de 2014." Durante os protestos, inclusive nos dias de jogos, os brasileiros pediam melhores serviços, fim da corrupção e prioridade nos investimentos criticando os 28 bilhões de dólares jogados no circo do futebol em prejuízo da educação, saúde e segurança. Ônibus da Fifa foram apedrejados.

"A Fifa não pode ser responsabilizada pelas discrepâncias sociais que existem no Brasil. Não somos nós que temos de aprender com os protestos, mas sim os políticos brasileiros" - sentenciou Blatter, e com razão.

O Brasil acabou escolhido para sediar a copa em 2014 sem votação direta já que a Colômbia havia retirada sua candidatura. Tal e qual em 1950 quando o Brasil foi escolhido por ser o único país a pleitear a sede já que a Europa estava destruída pelo evento da II Guerra Mundial. O Maracanã recebeu os jogos com as obras inacabadas.

De lá pra cá a falta de planejamento e a irresponsabilidade dos compromissos dos governantes não mudou mas, o povo, não mais entorpecido pelo ópio do pão e circo, criou juízo. A Fifa lamenta a escolha. O povo, sem segurança, saúde e educação, também.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Reprovação a Dilma subiu de 9% para 29,5%

Aprovação do governo Dilma cai de 54,2% para 31,3%, indica CNT Pesquisa divulgada nesta terça confirma tendência de queda após onda de protestos; reprovação subiu de 9% para 29,5%, na comparação com junho.

Atualizada às 11h06 - Laís Alegretti e Daiene Cardoso - Agência Estado

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 54,2% para 31,3%, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 16. O levantamento foi feito entre os dias 7 e 10 de julho, após a onda de protestos ocorrida no País.

A avaliação negativa do governo subiu de 9% em junho para 29,5%. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 134 municípios de 20 Estados, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A última pesquisa CNT/MDA, divulgada em 11 de junho, registrou oscilação negativa na avaliação do governo e ficou em 54,2%, ante 56,6% do levantamento anterior.

Segundo o levantamento atual, a aprovação do desempenho pessoal de Dilma também caiu de 73,7% e para 49,3%. Já o índice de desaprovação saltou de 20,40% em junho para 47,3%. Datafolha. No fim de junho, pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada no dia 29 de junho - após a intensificação dos protestos pelo País -, também indicou queda na aprovação da presidente. O índice caiu de 57% para 30% em três semanas. Foi a maior queda de aprovação de um presidente aferida pelo Datafolha desde Fernando Collor em 1990.


Na ocasião, o levantamento identificou ainda o aumento da reprovação ao governo. O percentual de brasileiros que consideram o governo ruim ou péssimo subiu de 9% para 25%. A deterioração das expectativas em relação à economia, segundo o jornal, também explica a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%.

Ex-secretária de Turismo de Tupã tem bens bloqueados pela justiça

Aracelis Gois e o companheiro Adriano Rigoldi, festejando
Justiça bloqueia bens de Aracelis Gois Morales

Por Jota Neves

A Justiça de Tupã concedeu liminar ao Ministério Público (MP) e bloqueou bens da ex-secretária de Cultura e Turismo, Aracelis Gois Morales. Também são réus no processo a Construtora Bardelin LTDA e o engenheiro civil José Roberto Rasi. 

O processo por improbidade administrativa tramita na 2ª Vara Civil do Fórum da Comarca de Tupã. O objetivo é ressarcir os cofres públicos sobre eventual desvio do dinheiro público na construção do Espaço das Artes, localizado na Avenida Tamoios, esquina com a Rua Tapajós, conforme denunciou o blog em meados de 2012. A causa está avaliada inicialmente em R$ 55.035,70. 

A ação foi movida pelo Ministério Público que conseguiu liminar autorizada pela juíza Danielle Oliveira de Menezes Pinto Rafful Kanawaty. Ou seja, determina o bloqueio de bens dos acusados. Todos os acusados foram notificados e a Fazenda Pública Municipal foi intimada da decisão. De acordo com o despacho da Justiça, “considerando a documentação constante da ação cautelar de produção de provas, a qual integra a presente, indicando a necessidade de garantir o eventual ressarcimento do erário, defiro parcialmente a medida liminar, para atender aos itens “b e c”, considerando que o objeto da cobrança não ultrapassaria, a princípio, o valor de R$56.000,00(cinquenta e seis mil reais). Expeça-se o necessário ao cumprimento, expedindo-se ...

Fraudes na Bolsa Pesca e Bolsa Família, no Maranhão

A farra continua

Cleonara Andrade Pereira, filha do atual prefeito do município maranhense de Monção, recebeu indevidamente, desde março de 2011, quase R$ 6 mil em recursos do seguro defeso, o Bolsa Pesca, destinado para pescadores artesanais de cuja atividade tira seu sustento" conforme diz a lei 10.779 artesanais. Identicamente a fraude também foi cometida por ela, pela irmã e por uma vereadora da cidade, contra o Bolsa Família, também programa do governo federal.

Cleonara é funcionária comissionada na prefeitura onde seu pai,João de Fátima Pereira, é prefeito. Somente na cidade de 30 mil habitantes, 2.900 recebem o auxílio do Bolsa Pesca. A irmã de Cleonara, Cleomara, também recebe a ajuda do Volsa Família desde 2010. A promotoria denunciou as fraudes.

Em Brasilia, enquanto isso, "autoridades" do governo Dilma Rousseff fazem festa nos voos da FAB, a força aérea que deveria existir para proteger o país mas que transformou em taxi aéreo de um governo cada vez mais isolado e desrespeitado. E se isso ocorre na cara da presidente, imaginem o rombo das bolsas pelo país afora.

A farra continua! Em Monção e em Brasília.

Monção é um município brasileiro do estado do Maranhão. Localiza-se a uma latitude 03º29'30" sul e a uma longitude 45º15'04" oeste, estando a uma altitude de 14 metros. Sua população estimada em 2010 é de 31.748 habitantes. Possui uma área de 1415,94 km². 

Brasília é a capital federal do Brasil e a sede do governo do Distrito Federal. A cidade está localizada na região Centro-Oeste do país e sua população era, em 2010 de 2 562 963 habitantes. Brasília também possui o segundo maior produto interno bruto per capita do Brasil (45 977,59 reais), cerca de três vezes maior que a renda média brasileira. Lá se concentra os maiores casos de corrupção.Não por acaso lá é a sede do poder político.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Bombeiros responsabilizados pela tragédia da Boate Kiss. Sócios e integrantes da banda já estão soltos.

Justiça aceita denúncia contra bombeiros de Santa Maria

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Quatro oficiais do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, Rio Grande do Sul, foram indiciados no processo que busca punir todos envolvidos pela tragédia da Boate Kiss quando morreram 242 pessoas na madrugada de 27 de janeiro deste ano. Prefeito e funcionários da prefeitura foram isentados de culpa. Os ex-comandantes Altair de Freitas Cunha e Moisés da Silva Fuchs e os chefes de prevenção de incêndios Daniel da Silva Adriano e Alex da Rocha Camilo foram citados na ação.

Para o promotor público Maurício Trevisan o sistema simplificado de alvará adotado pelos bombeiros da cidade era ilegal desde 2007 e não apenas no caso da boate. O sistema era usado para elevar a arrecadação com a liberação de mais licenças, segundo afirmou Trevisan.

O incêndio começou quando integrantes da banda Gurizada Fandanqueira fizeram uso de fogos de artifício não apropriados para ambientes indoor. A justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra 8 pessoas - quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. Os sócios da boate e dois integrantes da banda foram presos logo após a tragédia mas, por decisão do Tribunal de Justiça, todos foram libertados. Recentemente o mesmo tribunal rejeitou o pedido de prisão para os acusados feito pelo Ministério Público inconformado pela concessão de habeas corpus em 29 de maio passado.

Leia mais: Fotos cedidas pela polícia da boate Kiss após o incêndio. Boate obteve licença apesar de violar lei anti-incêndio

domingo, 14 de julho de 2013

Prefeituras brasileiras são cabides de emprego

Prefeituras do País criam 64 mil cargos para nomeação política em quatro anos

Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo O Estado de S. Paulo

Nos quatro anos de mandato entre 2008 e 2012, os 5.566 prefeitos do País criaram, em conjunto, 64 mil cargos comissionados – aqueles para os quais não é necessário fazer concurso público, e que costumam ser loteados por indicação política. Com a massiva abertura de vagas, o total de funcionários públicos municipais em postos de livre nomeação subiu de 444 mil para 508 mil. Juntos, eles lotariam os oito maiores estádios da Copa de 2014. Na semana que passou, milhares de prefeitos, que comandam essas máquinas municipais muitas vezes infladas por loteamentos políticos, se deslocaram a Brasília a fim de pressionar a presidente Dilma Rousseff a liberar mais recursos.

Dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, divulgada no início do mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o porcentual de servidores não concursados é maior nas prefeituras pequenas – as mais dependentes de verbas federais e as que lideram o lobby pela ampliação dos repasses. Na média, as cidades com até 5 mil habitantes têm 12% de seu quadro ocupado por servidores comissionados. No restante do universo dos municípios, essa taxa cai para 8%.

Em Brasília, os prefeitos foram agraciados com o anúncio de R$ 3 bilhões em recursos extraordinários. Parte da plateia, porém, vaiou Dilma, pois queria a ampliação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal canal de repasses federais para as prefeituras.

O FPM é especialmente importante para os micromunicípios. A receita tributária própria, de impostos como IPTU, ISS e ITBI, chega no máximo a 3,5% do orçamento das cidades de até 5 mil habitantes, segundo estudo do pesquisador François Bremaeker, da Associação Transparência Municipal.

Uso político. Cargos de livre nomeação, em tese, servem para que administradores públicos possam se cercar de pessoas com quem têm afinidades políticas e projetos em comum. Na prática, no entanto, é corrente o uso dessas vagas como moeda de troca. Além de abrigar seus próprios eleitores ou correligionários, os chefes do Executivo distribuem as vagas sem concurso para partidos aliados em troca de apoio no Legislativo ou em campanhas eleitorais.

Os prefeitos não podem alegar que o crescimento da máquina administrativa responde a pressões demográficas. De 2008 a 2012, o número de vagas para servidores sem concurso cresceu 14%. No mesmo período, a população brasileira teve aumento de apenas 2%.

Enquanto as prefeituras abriam as 64 mil vagas, o governo federal, no mesmo período, passava a abrigar mais 493 servidores não concursados em seus quadros (aumento de 9%). A diferença de escala fica mais evidente quando se analisa o total de não concursados: o número é 85 vezes maior na esfera municipal que na federal (508 mil contra 5.930).

Fenômeno goiano. A onda de “carguismo” não se manifesta com a mesma força em todas as regiões. Os números do IBGE mostram que Goiás concentra sete das dez prefeituras com maior porcentual de não concursados na máquina administrativa. A primeira colocada é a pequena Vila Propício, no norte do Estado.

Na esfera estadual, Goiás também lidera. Reportagem do Estado publicada em março mostrou que, em 2012, o governador Marconi Perillo (PSDB) abrigava em sua burocracia 10.175 funcionários sem concurso, cerca de 10% dos servidores estaduais de todo o País nessa situação.

Bahia, governada pelo petista Jaques Wagner, estava em segundo no ranking em números absolutos, com 9.240 não concursados.

O articulador do caos, por Elio Gaspari


Mercadante, o articulador do caos

Elio Gaspari, O Globo

Na condição de articulador de iniciativas da doutora Dilma, o comissário Aloizio Mercadante patrocinou três lances de gênio. A saber:

1) A convocação de uma Constituinte exclusiva para fazer uma reforma política. Durou 24 horas.

2) A convocação de um plebiscito para que o eleitorado definisse os marcos da reforma. Durou duas semanas.

3) Com o copatrocínio do ministro Alexandre Padilha, da Saúde, propôs a reorganização do ensino médico, aumentando-o de seis para oito anos.
Na semana passada, informou-se aqui que as burocracias do MEC e das universidades federais faziam uma exigência maluca para médicos formados no exterior que quisessem revalidar seus diplomas.

Caso queira trabalhar no Brasil, um doutor que se formou em Harvard e trabalha na clínica de Cleveland é obrigado a atestar que mora em Pindorama, mesmo tendo nascido aqui. Sem isso, não pode pedir a revalidação, que demora até um ano. Até lá, vive de quê?

A exigência será eliminada, tudo bem, mas havia coisa pior. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Inep, não sabe dizer quem pôs o jabuti na forquilha do programa Revalida, muito menos por quê. Essa mesma condição é exigida na rotina das revalidações de universidades federais. Puro obstáculo para blindar o mercado. Produto da onipotência dos educatecas.

Agora Mercadante e Padilha querem que os estudantes de Medicina trabalhem no SUS por dois anos. Novamente, trata-se de um exercício de onipotência.

Ele se esconde atrás do argumento do aperfeiçoamento dos médicos. Trata-se de uma lorota, pois o Brasil tem Medicina há séculos e suas deficiências não derivam da formação dos doutores, mas do desperdício de dinheiro público e da ganância dos interesses privados, inclusive de médicos.

Imaginem-se dois estudantes. Aloizio é filho de um banqueiro, estudou em bons colégios e entrou para uma das melhores faculdades de Medicina. Como são todas públicas, fará o curso sem desembolsar um tostão.

Alexandre é filho de um bancário que trabalha para o pai de Aloizio. Não teve boas escolas, mas foi aprovado numa instituição privada. A família cacifou algo como R$ 300 mil, só em anuidades. 
Seria razoável que Aloizio devolvesse em serviços para o SUS os seis anos de faculdade gratuita. Essa é uma antiga proposta de médicos do setor público. Alexandre, contudo, precisa trabalhar para aliviar o orçamento do pai bancário. Tem 26 anos, estudá há 18 e agora querem obrigá-lo a ir para um regime de liberdade condicional trabalhando no SUS por mais dois, ganhando entre R$ 3 mil e R 8 mil (só os mandarins de Brasília acham que essas duas quantias são similares).

Se os comissários fossem menos onipotentes, os dois anos de serviço ao SUS seriam opcionais para quem estudou Medicina em faculdade privada.
Quem entende do assunto jura que essa iniciativa, que começaria a valer em 2015, terá o mesmo destino que a Constituinte e o plebiscito, pois é mais fácil mudar um cemitério de lugar do que alterar os currículos das faculdades de Medicina.

sábado, 13 de julho de 2013

Autoaprendizagem "ensina" melhor que escola, diz Dale Stephens

"Decidi abandonar a escola porque queria começar a aprender"

O americano Dale J. Stephens, aos 12 anos de idade, resolveu abandonar a escola porque, segundo ele, "queria começar a aprender". Stephens tornou-se um autodidata e nunca mais sentou num banco escolar - exceto por um semestre, numa universidade. Hoje, com 21 anos de idade, lançou um livro "Hacking Your Education" (Hackeando sua educação) e uma ideia: ensinar a autoaprendizagem por um site chamado UnCollege. Ele vem ao Brasil brevemente e foi entrevistado pela Revista Veja.

Por que você largou a escola tão cedo, aos 12 anos?
Decidi abandonar a escola porque queria começar a aprender. No colégio, na maioria das vezes, ficava à toa e não aprendia nada.

Como sua família reagiu à sua decisão?
Eles ficaram chocados, mas acabaram me apoiando. Eles me deram a oportunidade de decidir por mim mesmo.

Você diz que não acredita no currículo escolar. Na sua opinião, o que poderia ser feito para mudar o sistema educacional nos Estados Unidos? 
A primeira coisa a fazer é mudar a noção de que todo mundo pode aprender as mesmas coisas, no mesmo tempo e de forma linear.

O mesmo vale para outros países? 
A maioria das escolas se baseia no sistema educacional prussiano — frequência obrigatória, formação específica para os professores, currículo unificado e testes nacionais. Isso funciona bem para treinar pessoas para seguir uma direção, mas nós não precisamos de trabalhadores em série.

Em que a proposta do UnCollege difere da oferecida por universidades tradicionais?
Os benefícios em participar do programa Gap Year são inúmeros. Nosso currículo único de autoaprendizado ensina técnicas de como aprender. Reunimos autodidatas em uma mesma comunidade. Conectamos nossos seguidores a mentores que os guiam em um processo de autoaprendizado.

Como são selecionados os mentores?
Os mentores do programa são pessoas muito diferentes entre si. Fazem parte desse grupo desde investidores até executivos da Fundação Gates, passando por empreendedores e empresários listados pela Fortune. Escolhemos essas pessoas porque elas acreditam no valor de aprender por conta e desenvolvem coisas interessantes.

Você acredita que qualquer pessoa pode aprender sem ajuda da escola?
Eu acredito que todo mundo é capaz de aprender de forma independente, mas sei que nem todos conseguem fazer isso. Defender essa premissa seria tão tolo quanto dizer que todas as pessoas devem ir à escola.

Quais são seus planos para o futuro? 
Vamos expandir o UnCollege para outras cidades. Nova York e Chicago são as primeiras da lista.

Por que decidiu escrever um livro?
Escrevi um livro para explicar de forma sucinta o que é autoaprendizado. Trata-se de um assunto difícil. É muito importante para os jovens não se sentirem isolados e saber que não estão sozinhos.

Você voltaria a estudar em uma universidade em alguns anos?
De forma alguma.

Quem são as suas inspirações?
Eu me inspiro em pessoas como John Holt e Alexander Sutherland Neill. Eles foram os primeiros a disseminar essas ideias.

Você tem planos de expandir o UnCollege para outros países?
Sim, com certeza. Por ora, estamos pensando em levar o projeto para Londres, na Grã-Bretanha, e Berlim, na Alemanha.

Festa no ar: FAB diz que não tem lista dos caronas dos voos


No governo Dilma, uso de jato da FAB aumentou 39%

Uma média de 9 "autoridades" por dia voaram com aviões da FAB nos seis primeiros deste ano (a FAB mostrou uma relação de 1664 voos), um aumento impressionante de 39% comparado com o primeiro semestre de 2011, primeiro ano de Dilma no governo. A Força Aérea Brasileira, instituição de defesa do país virou táxi aéreo para se levar congressistas para festas de casamentos ou ver jogo de futebol, caso do presidente do senado, Renan Calheiros e do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves.

O uso, para casos de defesa ou representação, não é legal pelo que se mostra da relação, desconfia-se. A FAB deverá entregar a relação dos voos desde 2010, mas já adiantou que "a lista dos caronas é descartada no final do voo". Neste caso, Rosimary Noronha ou estranhos do ninho não devem aparecer em em nenhum dos voos, certamente. E estranhamente.

Como fiscalizar eventuais abusos no uso dos aviões sem os nomes dos acompanhantes não autorizados? Mais estranho é que, por norma de segurança, todos os nomes de passageiros de uma aeronave, antes do voo, tem que ser registrados. A Aeronáutica afirmou em nota que "as listas dos acompanhantes é descartada no final da viagem".

Previsão para crescimento econômico é ruim

Prévia do PIB despenca 1,4% em maio

A atividade econômica brasileira despencou 1,4% em maio, anunciou o próprio Banco Central, a pior queda desde dezembro de 2008 quando a retração chegou a -4,31%. Este índice é um indicador que antecipa os resultados do Produto Interno Bruto, a soma das riquezas do país. Este resultado é obtido após a intervenção do governo em majorar a taxa de juros como mecanismo para combater a inflação que disparou. As taxas subiram de 7,25% a 8,5% de abril a julho.
Nas mãos de Dilma Rousseff a economia vai de mal a pior. A inflação chegou a 6,7%, acima do teto máximo previsto de 6,5% e com tendência de subir. Guido Mantega voltou a afirmar que "o governo tem o controle da economia nas mãos" mas os resultados mostram ao contrário. Prova disso? Vá ao supermercado mais próximo e confira.

Dilma, demonstrando teimosia e imbecilidade, afirma que enquanto pressionarem para demitir Mantega ele continuará ministro. Nenhuma previsão dele se confirma, ironiza o Financial Times, prestigiado jornal londrino.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Planalto identifica grupo petista que tenta isolar Dilma

por Gerson Camarotti

Integrantes do núcleo palaciano já identificaram que um setor do PT trabalha para isolar a presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Esse grupo de petistas tem atuado em sintonia com a liderança do PMDB na Câmara e outros partidos aliados.

Recentemente, chamou atenção no Palácio do Planalto a declaração do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) de que o plebiscito para a reforma política proposto por Dilma era inviável para este ano.Vaccarezza tem influência num grupo de cerca de 20 deputados da bancada, que inclui o atual líder, deputado José Guimarães (PT-CE).

“Esse grupo petista é pragmático e avalia que Lula tem mais chance do que Dilma na eleição de 2014”, explicou um interlocutor político de Dilma ao Blog. “Esse grupo petista insiste no ‘Volta, Lula’”, completou.

Dilma já é péssima gestora. Imaginem mal assessorada.

Assessores? Tratar no Planalto.
Por Sandro Vaia

Dilma foi mal assessorada na questão da Constituinte exclusiva para a reforma política e por isso ela voltou atrás e resolveu trocar tudo por um plebiscito.

Mas Dilma foi mal assessorada na questão do plebiscito porque, entre outros problemas, não haveria tempo útil de formular uma série de perguntas tão claras, definitivas e incisivas a ponto de responder as questões controversas que formariam o perfil de uma reforma política que pudesse atender aos interesses da Nação, se é que a Nação está tão interessada mesmo numa reforma política.

Como Dilma foi mal assessorada, o PMDB, que é quem dá as cartas no Congresso, não jogou o plebiscito na lata do lixo por uma certa delicadeza, mas deixou o tema para o ano que vem, o que, em outras palavras, pode significar que deixou o tema para aquilo que antigamente se chamava de “calendas gregas”.

A mal assessorada presidente também não foi muito bem instruída na questão da importação de médicos para preencher as necessidades das comunidades mais carentes, e depois de criar atritos incontornáveis com as associações de classe, resolveu repensar a questão da importação de médicos cubanos.

Acontece o seguinte: a presidente foi mal assessorada e não sabia que o modelo de exportação de médicos cubanos, tal como adotada na Venezuela, por exemplo, era uma espécie de modalidade de exploração de mão de obra escrava, pois o governo exportador - Cuba - se apropriava da maior parte da renda originária do aluguel dos profissionais e destinava a eles uma pequena parcela desses ganhos. Péssima ideia para um país que tenta implantar um modelo de “inclusão social”.

Ia pegar mal. A presidente, mal assessorada, parece ter desistido da desastrada ideia.

A presidente, precisando desesperadamente de uma agenda positiva para apagar a má impressão da vaia do Mané Garrincha, resolveu juntar alguns milhares de prefeitos e vice-prefeitos para anunciar seu pacote de bondades e distribuir 3 bilhões de reais para aliviar as finanças mal paradas dos municípios.

Mal assessorada, a presidente anunciou 3 bilhões (que divididos por mais de 5 mil municípios não chegam a somar a média de 600 mil reais para cada um) para todos, e foi vaiada. Os prefeitos esperavam o anúncio de um aumento substancial e permanente do repasse do Fundo de Participação dos Municípios e não um mero ajutório. Por isso vaiaram.

“Ninguém sabe hoje quem apoiará Dilma em 2014”, disse o presidente do PT, Ruy Falcão, com a sabedoria dos alquimistas. Alguém será capaz de captar o verdadeiro sentido da mensagem cifrada emitida por uma eminência tão parda num momento mais pardo ainda para a popularidade e o prestígio da presidente?

Nunca antes na história deste país uma gerente tão eficiente conseguiu ser tão mal assessorada em tantos assuntos e em tão pouco tempo.

Sandro Vaia é jornalista.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Energisa propõe 1,95 bilhão para credores do Grupo Rede

Energisa firma acordo para compra do controle do Grupo Rede

11 Jul (Reuters) - A Energisa firmou acordo para compra do controle do Grupo Rede Energia, informou a companhia em fato relevante nesta quinta-feira. "O compromisso assinado é equivalente em seus termos ao compromisso anteriormente celebrado com a Equatorial Energia e com a CPFL Energia", acrescentou o Grupo Rede. O proposta de venda do controle para CPFL e Equatorial foi rescindido por não ter sido levado à votação em assembleia de credores do Grupo Rede na sexta-feira da semana passada. A decisão final sobre a proposta ainda depende de aprovação do juiz.

A Energisa propõe 1,95 bilhão de reais para o pagamento aos credores e 1,1 bilhão para investimento nas empresas. A empresa ainda propõe, entre as possibilidades de adesão, descontos no pagamento aos credores de até cerca de 75 por cento, ante descontos de até cerca de 85 por cento no pagamento aos credores na proposta comparável de CPFL e Equatorial.

A proposta da Energisa também depende de "aprovações por parte dos órgãos públicos competentes e de determinados credores e investidores", da aprovação do plano de recuperação das distribuidoras de energia elétrica, apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para levantamento da intervenção e da homologação do plano de recuperação na assembleia de credores.

O prazo da recuperação judicial do Grupo Rede termina em 15 de julho. Já o prazo da intervenção da Aneel em suas oito distribuidoras de energia acaba em 30 de agosto.

Por Juliana Schincariol, no Rio de Janeiro

O que o povo quer do governo?

Por que é tão difícil entender?
Luciano Trigo

A crise que o país atravessa desde a eclosão dos primeiros protestos contra o aumento das passagens de ônibus tem três componentes articulados:

1 — A sociedade quer transporte, saúde e educação de qualidade, pois ela paga caro por isso, por meio dos impostos, e não recebe em troca serviços públicos à altura. Simples assim. A sociedade não pediu nas ruas reforma política, nem plebiscito para eliminar suplente de senador.

2 — A sociedade quer o fim da impunidade, pois está cansada de ver corruptos soltos debochando de quem é honesto, mesmo depois de condenados.

Acrescentar o adjetivo hediondo à corrupção de pouco adianta se deputados e ministros continuam usando aviões da FAB para passear e se criminosos estão soltos, alguns até ocupando cargos de liderança ou participando de comissões no Congresso.

3 — A sociedade quer estabilidade econômica: para a percepção do cidadão comum, os 20 centavos pesaram como mais um sinal de que a economia está saindo do controle.

A percepção do aumento da inflação é crescente em todas as classes sociais; em última análise, este será o fator determinante dos rumos da crise a médio prazo, já que não há discurso ou propaganda que camufle a corrosão do poder de compra das pessoas, sobretudo daquelas recentemente incorporadas à economia formal.

Esses problemas não são de agora, nem responsabilidade exclusiva dos últimos governos. Mas o que se espera de quem está no poder é que compreenda que a melhor maneira de reconquistar o apoio perdido é dar respostas concretas e rápidas às demandas feitas nas ruas (e não a demandas que ninguém fez). Não é isso que vem acontecendo: todas as ações da classe política parecem movidas pela tentativa de tirar proveito da situação e desenhadas para que tudo continue como está.

É bom que se diga que não são somente os políticos que espantam pela surdez diante dos gritos coletivos de irritação e impaciência, dos protestos que não têm dono nem liderança.

A julgar pelo que se viu em algumas mesas da Flip, muitos intelectuais também se entregam com facilidade à tentação leviana e arrogante de transformar a crise não em oportunidade para um debate consequente, mas em pretexto para oportunistas e demagógicas tentativas de embutir suas próprias agendas secretas e pautas obscuras nas bandeiras das manifestações populares: a tal “crise de representação”, por exemplo, se transformou em escudo para as propostas mais escalafobéticas, envolvendo extinção dos partidos e uma suposta “democracia direta”.

Essa crise não será resolvida por palavras mágicas como “plebiscito” ou “reforma”, nem por manobras da velha política que fazem pouco caso da inteligência das pessoas, nem pela demonização da mídia, nem por espertezas toscas de bastidores, nem por tentativas de cooptação e de controle do movimento social, nem por frases de efeito.

As verdadeiras bandeiras da população que foi às ruas não têm nada a ver com guinadas à esquerda ou à direita, nem com palavras de ordem radicais ou fascistas, nem com a paranoia do golpismo.

As verdadeiras bandeiras do grosso da população que foi às ruas têm a ver, isto sim, com um anseio urgente e definitivo por eficiência e ética na atuação de todos os políticos, de todos os partidos, de todos os poderes, de todas as esferas do poder. Aliás, todos são pagos para isso, com o nosso dinheiro.

Por que isso é tão difícil de entender?

Luciano Trigo é jornalista e escritor.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A espionagem americana: Dilma soube pelos jornais

Como assim? Eles nos espionam?
A estupefação da presidente Dilma Rousseff diante das notícias de que os americanos espionam o Brasil é digno de risos.

Primeiro porque ela ficou sabendo pelos jornais, aliás, pelo o Globo que publicou, em detalhes, o que o mundo já sabia. Isto é, nossa inteligência de contra espionagem descobre as safadezas do inimigo pelos jornais. Segundo, a reação pífia da diplomacia comandada pelo Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, demonstra pura inocência diante da prática comum entre países que detém alta tecnologia: todo mundo esta de olho em todo mundo.

Aliás, os russos, em matéria de espionagem, são melhores que os americanos. E fazem isso no Brasil, como a China, esta sim, campeã em vasculhar conversas, e-mails e projetos e estudos científicos - como na nanomedicina - e industriais, em todo mundo. Ninguém entende como os chineses produzem um produto tão rápido quanto o lançamento original. Fácil: todo projeto é bifado do computador, prontinho.

Franceses, japoneses, ingleses, coreanos invadem nossos computadores a todo instante. Aliás, todos os dias o seu computador é invadido e você nem sabe. Quer uma informação assustadora?

Nos seis primeiros meses deste ano o filtro AppRiver analisou 15 bilhões de mensagens. Cerca de 13 bilhões eram spam e 171 milhões, vírus, inclusive exploits - um dispositivo que usa um sistema remoto que pode tomar conta do seu computador, enxergar tudo, até o que você está vendo pela câmera, roubar dados, inclusive senhas.

Recentemente o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, acusou a China de estar envolvida em práticas de ciberespionagem. "O governo e militares chineses são responsáveis por várias invasões detectadas nos sistemas de informações norte-americanos", denunciou Hagel. E os americanos fazem o mesmo, o tempo todo, muito antes do U-2 ser derrubado pelos soviéticos.

O Brasil é alvo dessas ações por razões simples. Hoje o país concentra o maior número de terroristas por m2 no mundo, de todas as crenças, ideologias e tipos possíveis e imagináveis. E os alvos do terror, claro, estão de olho. 

Aliás, sobra uma pergunta: ter um diplomata no comando das Forças Armadas de um país e com a capacidade de Celso Amorim, quem precisa de inimigo? Mas, fiquem tranquilos porque temos a Abin, Agência Brasileira de Inteligência, também conhecida como Os Trapalhões. Estamos seguros! Eles assinam todos os jornais brasileiros.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Plebiscito cai na câmara dos deputados

Dilma derrotada: Câmara derruba plebiscito
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e os líderes partidários reunidos durante duas horas decidiram que o plebiscito sugerido por Dilma Rousseff para valer em 2014 é inviável. A ideia morreu.

O PT, partido derrotado, no entanto, não desistiu da ideia da sua realização, mas as manifestações dos petistas, percebe-se, é mais para "não deixar a Dilma sozinha" como se estivesse abandonada.

O próprio partido já sabia da inviabilidade da convocação de uma constituinte - um absurdo inenarrável saído da cabeça de alguém mentalmente avariada -  e do plebiscito, uma tentativa de desviar o foco das imensas manifestações de protestos em todo país contra a falta de gestão da presidente.

Pesquisa aponta que povo não acredita no congresso nacional

Partidos políticos são corruptos para 81% dos brasileiros

A Ong Transparência Internacional divulgou pesquisa que mostra que 81% dos brasileiros acham que os partidos políticos são “corruptos ou muito corruptos” e o congresso nacional é desacreditado por 72% dos pesquisados. Estas pesquisas são parte do programa Barômetro Global da Corrupção 2013.

Cerca de 70% dos entrevistados acreditam que a corrupção atinge a polícia e 55% apontam o sistema de saúde. No nível de desconfiança o poder judiciário aparece na lista com 50% de descrença sequido do funcionalismo público com 46%, imprensa 38% ONGs e setor provado 35%, igreja 31% e militares, 30%. A pesquisa mostra que o setor público brasileiro atingiu nota de 4,6 no grau de corrupção, numa escala de 1 a 5. Constata-se que 68% dos entrevistados estão dispostos a denunciar atos de corrupção. No mundo este índice é 80%.

O levantamento atingiu 114 mil pessoas em 107 países. Em 51 deles a população diz que a corrupção é comum em todos os partidos.

Porque São Paulo comemora 9 de julho

Ilustração para convocação dos paulistas contra a ditadura de Vargas

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Em 1929, com quebra da Bolsa de Nova Iorque e a queda do preço do café no Brasil - o seu principal produto de exportação - o país evoluiu para uma das suas piores crises econômicas.

O presidente era o paulista Washington Luiz que indicou o conterrâneo Júlio Prestes como candidato as eleições de 1930. Minas Gerais e Paraíba formaram uma chapa de oposição aos paulistas apoiando o candidato Getúlio Vargas, então governador do Rio Grande do Sul.

Júlio Prestes ganhou as eleições presidenciais. Getúlio denunciou fraude eleitoral e, por um golpe de estado, tomou o poder em novembro de 1930 permanecendo como ditador até 1945. Em regime de exceção, suspensas as eleições, os governadores e prefeitos eram indicados por Vargas e eram chamados de interventores. O estado paulista foi severamente prejudicado (Vargas nomeou um pernambucano como interventor de São Paulo) e o povo saiu as ruas em protesto contra o regime pedindo uma nova constituição e eleições livres com intensa participação dos trabalhadores e estudantes universitários.

Getúlio Vargas, além de populista era autoritário e mantinha uma polícia política temida e perigosa chamada "captura". Numa das manifestações, em 23 de maio de 1932, os soldados de Vargas mataram os estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo dai surgindo a sigla MMDC, símbolo da resistência paulista.

Em 9 de julho daquele ano eclodiu a guerra chamada Revolução Constitucionalista: São Paulo se armou para combater o governo federal, esperando, em vão, o apoio prometido das tropas de Minas, Rio e Mato Grosso. Centenas de soldados paulistas morreram em combate. Três mil brasileiros morreram e cerca de cinco mil feriram-se em combate cessado em 28 de setembro com a rendição dos paulistas.

O ideal paulista prevaleceu e a constituição foi promulgada em 1934 e trouxe alguns avanços democráticos. Em 1950 Vargas volta ao poder como presidente eleito. Covardemente suicida-se em 24 de agosto de 1954 acusado do atentado contra o jornalista e ferrenho opositor, Carlos Lacerda, ocorrido 19 dias antes. Lacerda sobreviveu. O ditador se foi.

Getúlio Vargas suicidou-se dia 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete de onde se negava a sair, exceto morto. O tiro foi no coração, dado por ele mesmo, deixando uma carta explicando seu gesto. Foi acusado como autor do atentado contra o jornalista Carlos Lacerda,
O ditador Getúlio Vargas.
Comoção no enterro de Vargas.
Jornalista Carlos Lacerda, vítima do atentado na rua Toneleros, em Copacabana, no Rio, a mando de Getúlio Vargas. Os 4 acusados do atentado foram condenados a prisão.

Os envolvidos eram todos do governo de Getúlio
Soldados paulistas preparados para combater as tropas federais.

Manifestações contra a ditadura de Getúlio Vargas