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sábado, 5 de outubro de 2013

Dilma, além de incompetente, é bem limitada

REVISTA VEJA

O que diz no vídeo de 28 segundos garantiria a Dilma Rousseff um rotundo zero (com louvor) em provas de português e matemática para crianças de 12 anos. Segue-se a transcrição literal da fala já com vaga assegurada no Museu da Era da Mediocridade.

“Em Portugal, daonde eu… aonde eu cab… ac … di onde eu acabei de vir, o desemprego béra 20 por cento. Ou seja: um em cada quatro portugueses estão desempregados. E eles vêm dizê qui o Brasil é um país em situação difícil”.

A presidente deveria ser obrigada a escrever 500 vezes no quadro negro o seguinte:

“Em Portugal, de onde acabei de vir, o desemprego beira 20 por cento. Ou seja, um em cada cinco integrantes da população economicamente ativa está desempregado”.

Mesmo que estivesse voando em céu de brigadeiro, qualquer país governado por quem diz coisas assim tem o dever de considerar-se em situação de altíssimo risco.

sábado, 14 de setembro de 2013

Dilma acaba com etanol no Brasil

Mais de 40 usinas de álcool fechadas
A inflação come o país por todos os lados. Nível de empregos cai, dólar continua resistente em cima, PIB não sobe. Nenhum empresário investe com a incerteza da economia comandada por um desacreditado.

Mantega é apenas uma piada lá fora. E é de fora que vem os grandes investimentos. Ninguém acredita na dona Redonda e seu séquito de corruptos e reverenciadores de ditaduras.

Depois de destruir o setor elétrico que vive aos trancos, barrancos e apagões - Dilma quer fazer politicagem congelando os preços artificialmente - e colocar a Petrobras com uma dívida impagável de mais de US$7,5 bilhões (de dólares, não reais), Rousseff implantou uma crise no setor de produção de etanol que já custou o fechamento de 40 unidades e a demissão de 45 mil trabalhadores no setor. A quebradeira é geral. Nem álcool e nem gasolina. A Petrobras foi forçada por Dilma a manter os preços do combustível abaixo do mercado pra vender a ideia que o país produzia muito petróleo e estava tudo bem. Sangrada a estatal está na UTI perdendo mais de R$ 1 bilhão por conta dessa falácia. Desde 2011 já são 38 bilhões de prejuízos. Sem dinheiro a Petrobras não investiu na manutenção e sequer na ampliação da produção. Com aumento da demanda ela passou a importar mais combustível e com o dólar alto o prejuízo tornou-se astronômico.

Onde está a autossuficiência brasileira em petróleo?

Breve vem mais um aumento de preços no diesel e gasolina em torno de 5% o que representara 1% a mais na inflação. Os preços estão defasados em 30%, isto é, o preço que você paga na bomba deveria ser 30% maior. Imaginem isso.

A inflação deveria ser contida com ações duras como corte de gastos do governo e aumento rápido da taxa de juros, mas, ao contrário disso, Dilma - com seu farto conhecimento de economia que faliu até lojinha de 1,99 - preferiu manipular preços, práticas comuns de fracassados ditadores debilóides.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pib cresce 1,5% no segundo trimestre e anima o mercado

No segundo trimestre a economia brasileira cresceu 1,5% em relação aos três meses anteriores, mas muito abaixo em comparação com o mesmo período de 2012 quando cresceu 3,3%. Os dados são do IBGE.

Apesar do mercado ter recebido a notícia com alegria, permanece um quadro de indefinições e incertezas com o dólar em alta pressionando a inflação e a confiança dos investidores em baixa. Todos apostam numa economia menos aquecida para os meses que virão. A teimosia de Dilma em pretender manter uma taxa baixa de juros como bandeira política - ela vivia se gabando que em seu governo os juros eram menores - ascendeu a inflação, com a aposta no consumo. As famílias estão penduradas em dívidas e os investimentos para a produção não aparecem por desconfiança no governo que não passa credibilidade nem dentro ou fora do país.

Quem deposita confiança num governo que apoia ditaduras e governos estatizantes ou com um congresso que mantém deputado um condenado pela justiça, por peculato e formação de quadrilha? Ou numa presidente que maquia as contas públicas e congela preços - combustível e energia elétrica tem preços manipulados artificialmente - como campanha política?

A inflação inicialmente prevista em torno de 4% terminará o ano, pelas atuais tendências, com mais de 7,5% (a gasolina vai subir) e a economia não crescerá acima de 2%. Aliado as incertezas internas existe a possibilidade da economia da China pisar no breque. Se isso ocorrer, o Brasil descarrilha. Em 2014 o Brasil perderá, para a Rússia o título de 6ª maior economia do mundo.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

As pérolas de Dilma Rousseff


REVISTA VEJA

O que diz no vídeo de 28 segundos garantiria a Dilma Rousseff um rotundo zero (com louvor) em provas de português e matemática para crianças de 12 anos. Segue-se a transcrição literal da fala já com vaga assegurada no Museu da Era da Mediocridade.

“Em Portugal, daonde eu… aonde eu cab… ac … di onde eu acabei de vir, o desemprego béra 20 por cento. Ou seja: um em cada quatro portugueses estão desempregados. E eles vêm dizê qui o Brasil é um país em situação difícil”.

A presidente deveria ser obrigada a escrever 500 vezes no quadro negro o seguinte: “Em Portugal, de onde acabei de vir, o desemprego beira 20 por cento. Ou seja, um em cada cinco integrantes da população economicamente ativa está desempregado”.

Mesmo que estivesse voando em céu de brigadeiro, qualquer país governado por quem diz coisas assim tem o dever de considerar-se em situação de altíssimo risco.



sexta-feira, 19 de julho de 2013

Constrangida, Dilma não vai ao encontro do PT

Sem clima, Dilma desiste de ir à reunião do PT que discutirá reforma política

GLOBO/BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff desistiu de comparecer à reunião do Diretório Nacional do PT neste sábado, em Brasília. O gesto seria um esforço de reaproximação com o partido, que tem criticado muito a condução do governo. Havia o risco, porém, de o encontro ser esvaziado. O clima está tão ruim que integrantes do colegiado estavam dizendo que não passariam parte do final de semana na capital federal só para ouvi-la.

Apesar de haver grande insatisfação entre os petistas com a articulação política e a comunicação do governo, a pauta oficial da reunião deve ser a defesa de uma reforma política. Assim como a Executiva do PT fez no início do mês, o Diretório Nacional deve divulgar documento de apoio à realização de um plebiscito sobre o tema com efeitos para as eleições do ano que vem.

Essa proposta de plebiscito, feita pela presidente Dilma, já foi enterrada pelos líderes da base aliada na Câmara. Mesmo assim, o PT insiste. O partido se agarrou à defesa da reforma política como bandeira ética, em contraponto ao escândalo do mensalão, e como uma forma de dar suporte a Dilma.

A proposta de plebiscito sobre reforma política foi uma das respostas dadas por Dilma para tentar aplacar a insatisfação dos manifestantes que ocuparam as ruas do país em junho.

Dilma pediu a exclusão dos mensaleiros?

José Dirceu condenado por corrupção e formação de quadrilha

José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha não mais integrarão a direção do Partido dos Trabalhadores a partir de 2014. A decisão é do próprio partido. Seus nomes foram retirados da chapa que apoia a reeleição do xiita Rui Falcão.

Comenta-se que a exclusão ocorre no ano eleitoral que Dilma concorre a reeleição e após os protestos da população que pediu a prisão imediata dos mensaleiros. Lula teria aconselhado a retirada deles porque novas manifestações contra o governo federal ficariam ruim para a campanha presidencial.

Por isso a exclusão estratégica. O Supremo julgará, no segundo semestre, os recursos dos réus que podem ser presos se mantidas as sentenças. Neste caso certamente José Dirceu fugiria para Cuba. Dirceu, Genoino e João Paulo foram condenados por corrupção e formação de quadrilha.

sábado, 13 de julho de 2013

Previsão para crescimento econômico é ruim

Prévia do PIB despenca 1,4% em maio

A atividade econômica brasileira despencou 1,4% em maio, anunciou o próprio Banco Central, a pior queda desde dezembro de 2008 quando a retração chegou a -4,31%. Este índice é um indicador que antecipa os resultados do Produto Interno Bruto, a soma das riquezas do país. Este resultado é obtido após a intervenção do governo em majorar a taxa de juros como mecanismo para combater a inflação que disparou. As taxas subiram de 7,25% a 8,5% de abril a julho.
Nas mãos de Dilma Rousseff a economia vai de mal a pior. A inflação chegou a 6,7%, acima do teto máximo previsto de 6,5% e com tendência de subir. Guido Mantega voltou a afirmar que "o governo tem o controle da economia nas mãos" mas os resultados mostram ao contrário. Prova disso? Vá ao supermercado mais próximo e confira.

Dilma, demonstrando teimosia e imbecilidade, afirma que enquanto pressionarem para demitir Mantega ele continuará ministro. Nenhuma previsão dele se confirma, ironiza o Financial Times, prestigiado jornal londrino.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Planalto identifica grupo petista que tenta isolar Dilma

por Gerson Camarotti

Integrantes do núcleo palaciano já identificaram que um setor do PT trabalha para isolar a presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Esse grupo de petistas tem atuado em sintonia com a liderança do PMDB na Câmara e outros partidos aliados.

Recentemente, chamou atenção no Palácio do Planalto a declaração do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) de que o plebiscito para a reforma política proposto por Dilma era inviável para este ano.Vaccarezza tem influência num grupo de cerca de 20 deputados da bancada, que inclui o atual líder, deputado José Guimarães (PT-CE).

“Esse grupo petista é pragmático e avalia que Lula tem mais chance do que Dilma na eleição de 2014”, explicou um interlocutor político de Dilma ao Blog. “Esse grupo petista insiste no ‘Volta, Lula’”, completou.

sábado, 6 de julho de 2013

Ministro Guido Mantega cai este mês

Guido Mantega virou piada no mercado internacional
Vai começar a degola

Diante de tantos imbróglios e resultados negativos da economia, Guido Mantega, há quase 8 anos ministrando a pasta, vai cair. Mantega herdou uma política econômica estável e tentou incluir o pensamento da esquerda na condução do processo. Deu no que deu: inflação alta e sem controle, governo desacreditado, previsões que nunca se cumprem e piadas. O país virou uma piada no cenário internacional. E ninguém leva a sério o alvo da piada.

O crescimento medíocre do produto interno bruto, alta do dólar, queda nas exportações levou o país a bancarrota. O maior patrimônio brasileiro, a Petrobras, está quebrado com dívidas impagáveis de 7 bilhões de dólares. Corrupção sem controle, protestos e péssima gestão conduzem Dilma ao isolamento político.

Sua cartada final é trocar o Ministro da Economia e tentar reverter o que parece irreversível.
O fraco Guido Mantega cai este mês.

domingo, 30 de junho de 2013

Dona Dilma, não me culpe pela sua incompetência

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
O dia em que Dilma cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros

Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso

Há alguns meses eu fiz um plantão em que chorei. Não contei à ninguém (é nada fácil compartilhar isso numa mídia social). Eu, cirurgiã-geral, "do trauma", médica "chatinha", preceptora "bruxa", que carrego no carro o manual da equipe militar cirúrgica americana que atendia no Afeganistão, chorei.

Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado na parede num prego similiar aos que prendemos plantas (diga-se: samambaias). Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós.

Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Esperou, esperou, e toda vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como você. Como nós.

Teve um momento que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse "não é para mim, é para o meu pai, uma maca". Como eu faria. Como você. Como nós.

Pensei "meudeusdocéu, com todos que passam aqui, justo eu... Nãoooo..... Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio vou brigar com 5 até tirá-lo daqui".

E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina.

Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube que era meu pai, disse "por que não me falou, levava no privado, Juliana!" Não precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá.

Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos.

Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No consultório de um professor ele me pergunta: "e você confia?".
"Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim."
Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono, dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor. Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço porque acredito.

Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor.

Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso. Não tenho palavras para descrever o que penso da "Presidenta" Dilma. (Uma figura que se proclama "a presidenta" já não merece minha atenção).

Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi.
A ouvi dizendo que escutou "o povo democrático brasileiro". Que escutou que queremos educação, saúde e segurança de qualidades. "Qualidade"... Ela disse.
E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil....
Para melhorar a qualidade....?

Sra "presidenta", eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade.

Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade. 
O dia em que a Sra "presidenta" abrir uma ficha numa UPA, for internada num Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos.

Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência.
Somos quase 400 mil, não nos ofenda. Estou amanhã de plantão, abra uma ficha, eu te atendo. Não demora, não. Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira é prioridade dos internados.

Hoje, eu chorei de novo.

Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso é cirurgiã geral no Hospital Estadual Azevedo Lima, no Rio de Janeiro.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Nobres deputados, senadores, governadores e presidente: vocês são responsáveis por esse caos

Criança de 5 anos é morta em assalto porque família só tinha R$ 4.500

Brayan Yanarico Capcha, de apenas 5 anos, foi morto com um tiro durante assalto praticado por seis elementos numa casa localizada no Jardim Conquista, São Mateus, em São Paulo. A família de bolivianos foi rendida e depois de entregar R$ 4.500,00 um dos bandidos atirou na criança que que chorava pedindo "não me mate, não quero morrer". O bandido disse que   era pouco dinheiro.

Em abril deste ano, Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 46, foi queimada viva após os assaltantes terem descoberto que ela só tinha R$ 30,00 na conta. Em maio, Alexandre Peçanha Gaddy, 41 anos, igualmente foi queimado por assaltantes, dentro do seu consultório, em São José dos Campos. Ele morreu oito dias depois.

Em menos de cinco meses já foram registrados 67 arrastões em São Paulo onde os crime de latrocínio aumentaram 13% este ano e o roubo a banco cresceu 83% no estado.

A nobreza política está distante destes problemas, desconhecem a realidade do povo e se omitem na produção de leis ou suas mudanças para o combate a violência. Estão preocupados com acertos políticos, cargos e ministérios e acordos espúrios.

Nossos governantes são responsáveis por essa violência, por incompetência ou negligência  Por ausência nas decisões, por decisões erradas de investimentos. Jogaram 28 bilhões de dólares no circo do futebol e condenaram o povo a morrer nas mãos dos assaltantes ou nas filas e corredores dos hospitais falidos.

O povo terá que voltar as ruas para cobrar mais do que já reivindicou: agora pelo sangue das vitimas da violência que grassa por todo país, fruto da incompetência dos governantes.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Recado ao STF: "Dirceu, pode esperar, a cadeia é o seu lugar"

"Não sei a motivação dessas pessoas, não sei que pleitos têm, não sei os objetivos. Assim não há como iniciar uma negociação" - disse Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados sobre os protestos que explodiram em todo país pedindo ética, fim da corrupção, saúde e educação, segurança.

A confissão de Henrique Alves não surpreende. Realmente ele é pequeno demais para o cargo que ocupa - por interesses políticos e não por competência - tal e qual Renan Calheiros, o canalha escolhido pelo PMDB para dirigir o congresso e aprovado por Dilma Rousseff, a maior responsável pela crise instalada no país.

A falta de competência de uma presidente manipulada pelos interesses partidários escusos trouxe a inflação de volta e, com ela, todas as péssimas consequências de reajustes de preços e salários, desvalorização da moeda e crescimento ínfimo.

Mas, entre tantas queixas do povo que vê bilhões jogados em estádios de futebol super faturados, circo para desviar o foco da crise e fonte de corrupção, os manifestantes exigem a prática da justiça: colocar os condenados do mensalão na cadeia.

"Dirceu, pode esperar, a cadeia é o seu lugar" - foi o hino cantado, com vigor, pelos protestantes. Esse é o recado dirigido ao STF e, particularmente, aos dois novos ministros "indicados por Dilma" cuja missão, segundo a opinião política corrente, lá estão para salvar a pele dos petistas julgados, condenados mas ainda não recolhidos à prisão, como Zé Dirceu.

Imaginem se a os condenados se livrarem da cadeia?

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Erros velhos na economia

Alvaro Gribel e Valéria Maniero

Os últimos 30 meses foram marcados por erros antigos sendo novamente cometidos na economia brasileira. Juros caíram com inflação acima da meta; empresas escolhidas receberam crédito subsidiado; reajustes de preços foram adiados a pedido da Fazenda.

Estatísticas de gastos públicos receberam maquiagem; o real foi desvalorizado para proteger a indústria e os efeitos sobre a inflação foram minimizados.

A lista é longa e não termina aqui. O incentivo ao consumo foi colocado em primeiro plano, como se fosse suficiente para estimular investimentos. Bancos públicos sofreram pressão para conceder crédito, se expondo a riscos com aportes bilionários do Tesouro.

A crise internacional foi subestimada, marcos regulatórios foram alterados a toque de caixa, medidas econômicas passaram a ser anunciadas em cadeia nacional de televisão, como uma benesse do governo à população.

Muitos economistas emitiram alertas sobre esses equívocos. O PIB baixo, a inflação novamente elevada, a ameaça de rebaixamento da nota do país e, principalmente, a queda da popularidade da presidente aumentaram a sensibilidade do governo às críticas.

O Banco Central deu meia-volta na política monetária e voltou a subir os juros, de forma unânime, endurecendo o discurso. Começou a reverter a situação, mas o custo foi alto: as expectativas para o IPCA fugiram do centro da meta de 4,5% para um período de 24 meses à frente.

Na política fiscal, tudo é ainda ambíguo. No mesmo dia em que volta a falar de austeridade, o governo anuncia uma nova emissão de dívida para injetar dinheiro na Caixa e estimular o consumo.

A despesa do governo com juros caiu de 5,69% do PIB, em agosto de 2011, para 4,81%, em abril deste ano, por causa da redução da Selic. Mas, ainda assim, o déficit nominal subiu, de 2% para 2,92%, no mesmo período.

As declarações do ministro Guido Mantega são um flanco aberto na credibilidade da política econômica. Disse na quarta-feira que a inflação está caindo de forma consistente, mas, na verdade, está em alta no acumulado de 12 meses e, em junho, deve estourar o teto da meta pela décima vez no governo Dilma. Ainda é possível mudar o rumo, mas é inevitável a constatação de que muito tempo foi perdido.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Importar médicos para trabalhar em hospitais falidos?

Uma reportagem da Folha, no Amapá, mostra que o problema não é falta de médico, mas de estrutura hospitalar. O que médicos cubanos, espanhóis e portugueses virão fazer aqui se os hospitais estão desabastecidos. Falta de tudo, até medicamentos mais simples, como diclofenaco. Os altos salários para médicos anunciados geralmente são falsos: os valores são ínfimos e tenta-se incluir plantões para melhorar os valores.

Ao contrário disso, Dilma Rousseff, demagogicamente, diz que vai trazer médicos de fora para amainar as críticas ao sistema de saúde que vive um caos. Morre-se nas filas e corredores de hospitais mas,na TV a propaganda diz que tudo está maravilhoso. O povo percebe e denuncia a mentira.

Um médico, uma caneta e um carimbo não resolvem nada, afirmam profissionais de saúde.
 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Acendeu no PT a luz amarela

Presidente Dilma Rousseff
Por Ricardo Noblat

"Par délicatesse J'ai perdu ma vie", escreveu Jean-Nicolas Arthur Rimbaud, poeta francês que viveu e brilhou na segunda metade do século XIX.

Aos 20 anos, encerrou sua produção literária. Morreu de câncer aos 37.

"Por delicadeza eu perdi minha vida" são seus mais famosos versos, repetidos pelos que se valem deles para lamentar algo importante que perderam. Ou para reafirmar a disposição de não perder.

No último fim de semana, depois de examinar com preocupação os resultados da mais recente pesquisa de opinião do Instituto Datafolha, um petista erudito declamou os versos de Rimbaud para garantir que por elegância seu partido não perderá a vida.

Ou melhor: o poder.

Nem daqui a pouco nem a perder de vista. Afinal, que partido entregaria o poder sem oferecer severa resistência? De março para cá, a aprovação do governo Dilma caiu oito pontos. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde que ela se elegeu. Dilma perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias. A causa? A volta da dobradinha inflação em alta e crescimento econômico em baixa.

O brasileiro está pessimista.
Acendeu a luz amarela dentro do PT.

Os partidos existem para alcançar o poder - e uma vez que alcancem, lá se conservarem, empenhados em fazer o melhor por seus governados. Na democracia devem ao povo o que conquistaram. E somente o povo poderá retirá-los de onde estão.

Por delicadeza, há dois meses, Lula antecipou a campanha presidencial do próximo ano. Atendeu a um pedido da própria Dilma. Era véspera de mais um aniversário do PT. Lula pretendia sair em caravana pelo país. E Dilma detectara movimentos favoráveis ao lançamento da candidatura dele à sua vaga. Para eleger Dilma em 2010, Lula inventara que ela era uma excelente gestora. Superior até mesmo a ele. Chegou ao ponto de sugerir que dividira com Dilma o comando do governo no seu segundo mandato. Um exagero compreensível.

Por maior que fosse seu prestígio, não bastaria a Lula pedir votos para Dilma. Era preciso fornecer um pretexto para que a maioria dos brasileiros elegesse presidente quem nunca disputara uma eleição.

Quem já rejeitara disputar uma, argumentando que não tinha "perfil de candidata". E quem por falta de sorte vira falir uma loja onde tudo que ali se vendia custava apenas R$ 1,99.

Dilma jamais foi uma gestora excepcional - a verdade é essa. Foi apenas uma aplicada gerente. E com um grave defeito que compromete o desempenho de qualquer gerente: o gosto pela centralização. Nada se faz em seu governo sem que ela seja ouvida antes. Em certas ocasiões, Dilma pede para ler antes discursos que seus ministros pronunciarão mais tarde.

Ultimamente, deu de interferir até nas rotas do Boeing presidencial. Detesta turbulências. Passou a entender de aviação para poder evita-las.

A certa altura, o câncer que atingiu as cordas vocais de Lula ameaçou o sonho cultivado por ele de substituir Dilma - em 2014 ou em 2018. Curado, Lula acompanha as dificuldades de Dilma para governar o país. Nem gerente sintonizada com as exigências dos tempos modernos, muito menos gestora admirável. Atrapalhada na condução da economia. Um rotundo desastre no exercício cotidiano da política.

Por delicadeza, o PT se arriscará a ser desalojado do poder caso Dilma corra de fato o risco de vir a ser derrotada? Cresce entre os partidos aliados a torcida por enquanto silenciosa pela volta de Lula.

Dilma é temida.
Amada?

Bem, só se for por Aloizio Mercadante, ministro da Educação.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Um congresso de frouxos

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

O ministro do STF e seu presidente, Joaquim Barbosa, ao criticar os partidos políticos brasileiros chamando-os de "partidos de mentirinha" reabriu a discussão que leva como tema a reforma do modelo eleitoral no país.

Nossos deputados e senadores sentiram-se ofendidos. Mas nas redes sociais se pergunta: Joaquim falou alguma mentira? Pior que não. Barbosa só deu voz aos reclamos de uma população que começa a se alimentar de indignação . O povo aplaudiu o negro que o corrupto deputado João Paulo Cunha, em vergonhoso discurso dentro da convenção do PT, disse ofensivamente que "ele está lá porque o Lula quis".

Certamente Barbosa espetou o dedo numa antiga ferida nacional: o congresso é formado por partidos frouxos, sem ideologias, preparados para mudar de lado de acordo com a oferta do corruptor maior, o executivo.

É o caso do PMDB - das lidas democráticas de antigamente ao fisiologismo vergonhoso de hoje, comprado com ministérios e muito dinheiro de mensalões. Muitos dos mais de 30 outros partidos, sem lenço e nem documento, sem idéias e sem programas partidários, sobrevivem com a venda de espaços nos horários políticos obrigatórios na televisão durante os períodos eleitorais.

Basta observar quem forma a base política do governo petista, hoje ocupado por uma falsa gerentona eleita por acidente: Renan Calheiros, Collor, Sarney, Barbalho, Michel Temer - os picaretas, segundo Lula - a pior espécie da política tão criticada pelo PT. Junte todos eles e bata num liquidificador e não se obterá meio copo de gente ética e decente.

Barbosa vai além ao mostrar que menos de 15% das leis apreciadas pelo congresso foram propostas pela casa, clara evidencia de submissão ao executivo que manda por medidas provisórias - tão criticadas pelo PT e usadas a exaustão por Lula e Dilma - e projetos aprovados por votos comprados com dinheiro de mensalões, cargos e ministérios.

"O Congresso está totalmente dominado pelo Executivo. Poucas leis são de iniciativa dos próprios parlamentares", deu a entender Joaquim Barbosa durante palestra a estudantes de direito em Brasília.

"Se o Congresso aprova lei abusiva, o STF declara sua inconstitucionalidade" - disse o ministro lembrando que o exame da constitucionalidade de leis aprovadas no congresso está previsto na Constituição.

Permitir que uma decisão do STF seja submetida ao congresso ou a um referendo, significaria o fim da Constituição, alertou Barbosa. O ministro defende o fim da obrigatoriedade do voto e o voto distrital.

Vagas de emprego caíram 9,25% em abril


Em comparação com abril de 2012 a criação de novos empregos no Brasil caiu 9,25%. Este é o pior resultado desde 2009. No mesmo mês ano passado quase 217 mil vagas foram criadas contra 197 mil neste mesmo período em 2013. No ano foram criados 550 mil novos postos de trabalho pela iniciativa privada. Os números mostram um recuo na oferta de empregos apesar da presidente Dilma Rousseff ter comemorado 4,139 milhões novos empregos com carteira durante o seu governo.

O recuo decorre da redução de investimentos nas indústrias e serviços diante a inflação que não consegue ser detida pela política econômica da presidente, administrada pelo fraco Guido Mantega.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Práticas nada republicanas das companheiras do PT

A plataforma petista para a oposição

Por Elio Gaspari

Juntos, os quatro comissários mensaleiros do PT foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal a 36 anos de prisão. O partido solidarizou-se com todos e denuncia o que considera uma essência política do julgamento.

A chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, companheira Rose Noronha, está indiciada num inquérito da Polícia Federal por tráfico de influência e o repórter Robson Bonin acaba de revelar que em 2010 hospedou-se no palácio Doria Pamphili, um dos mais belos de Roma e sede da Embaixada brasileira.

Nas últimas semanas a Polícia Federal e o Ministério Público revelaram articulações de um atravessador paulista, Gilberto Silva (pode me chamar de Zé Formiga), usando os nomes de três comissários em suas traficâncias.

Entraram na roda os deputados Cândido Vaccarezza, que ocupou a liderança da bancada de apoio à doutora Dilma até 2012, Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara, e José Mentor, cujo irmão é deputado estadual em São Paulo.

O julgamento do STF ainda não acabou, Rose Noronha é apenas uma cidadã indiciada num inquérito e as relações dos comissários com Zé Formiga estão longe de serem provadas.

São três lotes qualitativamente diferentes, mas para a plateia ressoa a frase do deputado André Vargas, vice-presidente da Câmara, rebatendo uma observação do ex-governador gaúcho Olívio Dutra que defendeu a renúncia de José Genoíno ao mandato: “Quando (ele) passou pelos problemas da CPI do Jogo do Bicho, teve a compreensão de todo mundo”.

O problema do PT é a “compreensão”. Tome-se o caso de uma assessora de Vaccarezza, a companheira Denise Cavalcanti. Em julho de 2010 ela ligou para o empreiteiro Olívio Scamatti pedido-lhe emprestado um avião para atender ao deputado.

O doutor está preso. Quando a polícia foi buscá-lo, seu filho mandou a seguinte mensagem a um funcionário de sua empresa: “Luís, apaga tudo, pelo amor de Deus, a Polícia Federal está aqui.” Depois o próprio Scamatti cobrou o apagão da memória de pen drives, um HD externo e um tablet. Vaccarezza informa que demitiu sua assessora. Cadê ela? Até o último dia 19, ocupou um cargo no serviço funerário da prefeitura de São Paulo.

O deputado Arlindo Chinaglia pediu o aprofundamento das investigações e assegura que não conhece Zé Fomiga. Seu ex-chefe de gabinete é citado organizando uma reunião para alavancar um pedido da empreiteira Leão Leão junto ao BNDES. (A Leão Leão adquiriu notoriedade nacional durante a administração de Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto.) O deputado informa que seu chefe de gabinete não está mais no cargo. Cadê? Está no gabinete de outro companheiro.

O presidente do partido, Rui Falcão, reconheceu, há alguns meses, que o principal erro do partido “foi em alguns momentos termos enveredado por práticas comuns a outros partidos, mas o PT não deveria ter se enveredado por elas”.

Falcão conjugou o verbo no tempo errado. O PT não enveredou, está funerariamente enveredado e a transferência da companheira Denise sinaliza isso. Quem quiser, acredite que a doutora Dilma, na sua condição de gerentona, nada tem a ver com a compreensão dos companheiros. Nem ela, nem Lula.

domingo, 7 de abril de 2013

Conto do vigário: sobe o preço da energia


A energia elétrica teve aumento de preços segundo anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica. Os índices de aumento incidem sobre o "desconto da Dilma", anunciado pela televisão, com estardalhaço.

Deu com uma mão e tirou com outra: graças a sua incompetência, a inflação já comeu "o bondoso desconto" de um mês e meio atrás. 

A revisão das tarifas na CPFL paulista resultará em redução de apenas 1,5% para o consumo residencial e aumento de 16,05% para o consumo industrial. A distribuidora atende a 3,75 milhões de unidades consumidoras em 234 municípios de São Paulo. Isso é que se chama conto do vigário.

sábado, 16 de março de 2013

Efeito contrário: depois dos cortes de impostos, cesta básica sobe

O que já se esperava começa
a acontecer. 
Depois de um amontoado de ações na área econômica sem resultados, a presidente Dilma Rousseff torna a apelar para que os empresários tenham consciência e reduzam os preços dos produtos da cesta básica depois que o governo cortou os impostos dos seus componentes.

Dilma pediu, quando lançou o corte de impostos, que os empresários reduzissem pelo menos 9,25% do preço das carnes, do café, da manteiga, do óleo de cozinha, e em 12,5% a pasta de dentes, os sabonetes, entre outros produtos.

Uma semana depois do anúncio da medida a cesta básica subiu 0,55% em média, passando de R$ 384,58 para R$ 386,71, segundo pesquisa do Dieese por conta do aumento da inflação carregada pelos aumentos dos preços dos combustíveis, tarifas e outros produtos.

Demonstrando descontrole e perda do comando da política econômica, Dilma dispara medidas que não tem resultado na queda da inflação como desoneração de folha de pagamento em alguns setores e corte de impostos de produtos da cesta básica. Ela encontrou na queda da taxa de juros um mote para sua campanha política e é exatamente ai que está o mecanismo utilizado pelos economistas ortodoxos para conter a inflação desde 94, com o lançamento do plano real. Conduzida por Guido Mantega, um economista desacreditado aqui e no mundo, a política econômica de Dilma já está na ante sala da UTI. A gerentona não entende do ramo. A inflação já bateu na porta dos 6,31%.