domingo, 20 de janeiro de 2013

Quem ganhou o Troféu Algemas de Ouro


Lula é eleito o político mais corrupto de 2012

O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu neste domingo, 20, o Troféu Algemas de Ouro, prêmio criado para eleger o político mais corrupto de 2012. A enquete promovida pelo Movimento 31 de Julho, grupo anticorrupção que atua na internet, foi realizada no Facebook e conseguiu mobilizar mais de 14 mil pessoas. Lula foi acusado pelo publicitário Marcos Valério de ter usado o dinheiro do mensalão para quitar despesas pessoais. Ele venceu o prêmio com 65,69%, o equivalente a 14.547 votos.Trofeu
O ex-senador Demóstenes Torres ficou com o segundo lugar, com 21,82% dos votos. Ele foi cassado devido a estreita relação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo. O terceiro ficou o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com 4,55% dos votos, que no ano passado apareceu em fotos, em Paris, ao lado do dono da empresa Delta, construtora investigada na CPI do Cachoeira.

'Fraude'. Coordenadores tiveram de impugnar mais de 9 mil votos por causa de suspeitas de fraude na votação. Segundo o movimento, internautas denunciaram que um suposto robô estaria adulterando o resultado da enquete, votando para um determinado candidato. A organização do prêmio chegou a acionar o Facebook.

A primeira edição do Troféu Algemas de Ouro, realizada em 2011, foi vencida pelo senador José Sarney (PMDB), que obteve 60% dos 7 mil votos. Nesse ano, as Algemas de Prata ficaram com o ex-ministro José Dirceu (PT) e as de Bronze, com a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN).

Veja a lista completa dos candidatos que concorreram para o Algemas de Ouro 2012:


Demóstenes Torres (ex-DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Erenice Guerra (PT)
Fernando Pimentel (PT)
Fernando Cavendish (Delta)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
José Roberto Arruda (ex-DEM-DF)
Lula (PT)
Paulo Maluf (PP-SP)
Sérgio Cabral (PMDB-RJ)

Quem é Mônica Veloso, ex-Renan Calheiros?

O furação Mônica Veloso
O GLOBO

Ex-amante de Renan Calheiros, jornalista conta em livro intimidade com senador, investe em carreira na TV e vira celebridade.

BRASÍLIA - Já ficaram para trás os tempos difíceis em que o romance extra conjugal entre o então todo poderoso presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a jornalista Mônica Veloso movimentou as varas de família em Brasília e quase provocou a perda de seu mandato. Aos 44 anos, em plena forma e com o cofre cheio pela gorda pensão paga pelo senador, o cachê da revista “Playboy” e o saldo de emprego nos Diários Associados até pouco tempo atrás, a agora celebridade da sociedade belo-horizontina ainda provoca estragos por onde passa. E Renan, que viveu um inferno familiar, mas sobreviveu a sete ações para perda de mandato durante o “Renangate”, já prepara o terno para nova posse na presidência do Senado.

Em um relacionamento com o empresário mineiro Paulo Henrique Vieira, Mônica foi o pivô do escândalo político-sexual em 2007, e ainda colhe os louros da fama conseguida com o caso. Ao contrário de Renan, ela não tem do que reclamar. Depois de posar para a “Playboy” — segundo ela, o maior desafio de sua vida —, frequentar o castelo de Caras em Nova York, e ser estrela de um programa semanal na TV dos Diários Associados em BH, Mônica teria pedido demissão há seis meses, segundo seu empregador, porque não ficou satisfeita com a redução do salário.

Mônica também faturou com o lançamento de sua biografia: “O poder que seduz”. No livro, relata que viveu com Renan uma “paixão louca”, tiveram uma filha, mas foram atropelados pela política.

— Quando contei sobre a gravidez, ele entrou em pânico. Dizia ser impossível. Afinal, argumentou, não éramos mais crianças. Fiquei muito triste com a sua reação. Pela primeira vez, percebi que o amor era lindo, mas a política, para ele, era tudo — conta Mônica.


No livro ela relata que faziam planos para construir uma família, e seu sonho era ter uma filha.
— Como qualquer casal apaixonado, tínhamos nossos códigos, nossos momentos e nossas músicas. (…) Nossa música marcante foi a do filme “Lisbela e o Prisioneiro”. Misturávamos as nossas vozes com a do Caetano e cantávamos, baixinho, olhando no fundo dos olhos do outro: “Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer. Você só me ensinou a te querer, e te querendo eu vou tentando me encontrar...” — diz.
Mônica e Renan, como um casal, frequentavam os salões do poder sem a preocupação que o caso um dia transformasse a vida dos dois no turbilhão de denúncias de corrupção.

— Música, perfume e um certo torpor. Champanhe na mão, conversávamos e sorríamos após o jantar (na casa do senador Ney Suassuna). Havíamos brindado por mais um ano, o intenso ano de 2002. (…) Cercado por jornalistas, o senador Eduardo Suplicy falava, empolgado, sobre o programa Renda Mínima e a indicação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central. Mais um pouco, o próprio Meirelles chegou. (…) O vento agitando as cortinas, o barulho de cristais e porcelanas como rumores longínquos vindos da sala. Era como se fôssemos as únicas pessoas no mundo — relembra Mônica no livro.


Mas o inferno começou quando a revista “Veja” divulgou que um lobista da Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, pagava o aluguel de R$ 4.400 mensais de um apartamento onde morava a jornalista com as duas filhas. O lobista, segundo a denúncia, também pagava R$ 12 mil mensais de pensão para a filha de Renan. Com o estouro do caso, para não ser cassado, Renan renunciou à presidência do Senado.

Mônica vive hoje uma relação estável com o empresário Paulo Henrique Vieira e produz um programa de TV, em Belo Horizonte, onde mora.

— Renan paga pensão mas não tem relação com a filha ou com a Mônica. Ficou um mal-estar familiar grande depois do escândalo. Mônica agora produz um programa de TV e ganha uma fortuna — diz um interlocutor de Renan.

Mônica apresentou até o ano passado o programa de TV “Vrum”, da TV dos Diários Associados, também veiculado por outras emissoras. O “Vrum” é sobre automóveis, e Mônica falava sobre carros antigos e novos, ensinava a trocar pneus e dava dicas de manutenção.

— A Mônica produzia um programa semanal de 40 minutos e tinha um salário de estrela de TV. Ganhava umas 60 pratas. Mas começou a gerar uma situação delicada no jornal com os outros profissionais. Tivemos que renegociar e reduzir para R$ 30 mil, eu acho. Há uns seis meses ela pediu demissão — conta um dos diretores dos Diários Associados.

Ao ser convidada para o Castelo de Caras, em Nova York, disse sobre o caso Renan: “O furacão me fortificou. Hoje não tenho medo de mais nada”.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PT organiza "vaquinha" para ajudar corruptos condenados

O PT esqueceu de Rosemary Noronha:
a petequeira merece solidariedade também.
Se alguma coisa não se questiona no Partido dos Trabalhadores é o "espírito se solidariedade" dos seus militantes com as constantes ilicitudes e crimes praticados pelas suas lideranças e a marginalização dos que se prestaram aos serviços sujos . É o caso dos jovens do PT de Brasilia que promovem jantares para arrecadar fundos para pagamento das multas aplicadas pelo STF aos corruptos do partido, o guerrilheiro de araque Zé Dirceu e dos seus amigos "injustiçados" José Genoíno, Delúbio Soares e João Paulo Cunha, todos sentenciados pela mais alta corte do país diante de uma montanha de provas. Marcos Valério e seu grupo foram abandonados por aqueles a quem serviu.

Os valores para a adesão vão de R$ 100 a R$ 1000. As multas passam de R$ 1,8 milhão. Esses eventos servirão para justificar o surgimento desse valor que, certamente, virá de maneira mais fácil de outra fontes que não os jantares.

Resta perguntar se, no caso da amante Rosemary Noronha, a juventude petista vai se solidarizar-se com a petequeira e contribuir para sua defesa? Afinal, solidariedade por solidariedade, ninguém foi mais solidária do que ela. He, he, he!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Brazil’s monetary jeitinho


Financial Times ironiza Guido Mantega e Banco Central do Brasil

"Profissionais no uso de jeitinhos pra acertar as contas do governo" ironiza o Financial Times, um dos mais influentes jornais de economia do mundo, ao se referir ao Ministro da Fazenda Guido Mantega e ao Banco Central do Brasil. Isto é, os resultados são "manipulados com maquiagem" para parecerem legais e bons. O jornal usa como manchete Brazil's monetary jeitinho e diz que o Brasil se utiliza de artimanhas para se desviar das regras ou convenções por táticas criativas que beiram a ilegalidade.

O jeitinho é usado na manutenção da taxa de juros e no combate a inflação cujas medidas oficiais não vem obtendo resultados permitindo o aumento da inflação e a queda do PIB.

Antes de entrar no assunto, o jornal inglês explica o que é jeitinho: 

"If there’s one Portuguese word you need to learn before coming to Brazil it’s jeitinho. Literally “little way”, it refers to the nationwide habit of circumventing rules or conventions through highly creative, cunning and sometimes downright illegal tactics.

Can’t get tickets to a show or pass your driving test? Don’t worry; you just need to find a jeitinho. It also works for managing the economy, it seems.
With growth still sluggish and prices rising faster than expected, Brazil’s central bank and finance ministry are also becoming pros at the jeitinho – albeit the legal kind."


A tradução seria algo do tipo "Se há uma palavra em Português que você precisa saber antes de vir para o Brasil é jeitinho . Literalmente "pequena via", refere-se ao hábito nacional de contornar as regras ou convenções através de táticas altamente criativas, astuto e às vezes francamente ilegal. Se não é possível obter ingressos para um show ou passar no exame de habilitação? Não se preocupe, você só precisa encontrar um jeitinho . Ele também funciona para a gestão da economia, ao que parece. Com o crescimento ainda lento e os preços subindo mais rápido do que o esperado, o Brasil central do banco e do Ministério das Finanças também estão se tornando profissionais no jeitinho - embora o tipo legal."

Esses "arranjos", não enganam ninguém. A imagem do Brasil cai em descrédito. E quem investe num país assim?


Dilma preparada para os apagões




segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A economia brasileira segundo visão do Raul Velloso

Economia brasileira: credibilidade ameaçada
Por Raul Velloso, economista

Credibilidade é tudo em economia. A nossa foi gradualmente dilapidada ao longo de várias “décadas perdidas”, e agora estamos diante de uma nova ameaça. Enfrentamos a crise da dívida de 1982 praticamente sem dólares no caixa, deixamos a situação social se deteriorar, e finalmente chegamos à hiperinflação. Até bem pouco, assim, a percepção externa era de que o Brasil estava preso num labirinto, sem chances de encontrar uma saída racional.

De 1995 a 2008, o quadro mudou radicalmente, pois domamos a inflação instituindo o tripé metas de inflação/superávits fiscais altos/câmbio flutuante e passando a controlar a dívida pública; reduzimos consideravelmente os índices de pobreza; e, sem recursos públicos, colocamos em prática um modelo de expansão dos serviços públicos baseado fortemente no capital privado. Graças a isso, o crescimento sustentável do PIB passou de 2,7% para algo ao redor de 5% ao ano.

Há várias áreas problemáticas da atuação pública que ainda precisam ser azeitadas, algo que demandará bastante tempo. Temos sido incapazes de realizar uma reforma administrativa com letras maiúsculas, e, assim, uma área crítica é a de administração e gestão. O problema previdenciário tende a se agravar consideravelmente nos próximos anos. Ou seja, há muito o que reestruturar.

Enquanto a produção industrial do mundo inteiro desabava com a crise de 2008/2009 e até hoje muitos continuam abaixo do pico prévio, a do Brasil caía igualmente, mas fomos campeões em recuperá-la ao nível prévio em apenas um ano. Já em 2010, o PIB passava a crescer a 7,5%, deixando o mundo perplexo. Dobraram, assim, as apostas no Brasil como um dos principais destinos para investimento estrangeiro. Parecia que a crise, em que pese sua gravidade, não fora capaz de abalar a credibilidade construída ao longo da década precedente.

Só que, de lá para cá, tudo parece mudar no sentido oposto, criando-se rapidamente uma nova percepção desfavorável sobre o Brasil no exterior. As análises sintetizam a deterioração do quadro econômico com a constatação de que, apesar das promessas de algo melhor, o PIB só cresceu 2,7% em 2011 e deve crescer apenas 1% em 2012, longe dos 5% que parecia ser a taxa sustentável. E, em adição, há cinco trimestres a razão investimento global/PIB só cai, depois de longo período em que subia seguidamente. Em parte, esse desempenho se explica pela desabada da produção (e talvez do investimento) industrial que, desde a rápida recuperação inicial pós-crise, só cai, em que pese medidas de apoio e a desvalorização do real. Além disso, os resultados fiscais, computados sem manobras contábeis, vêm caindo sistematicamente, embora sem por em risco, ainda, a trajetória declinante da razão entre a dívida pública e o PIB.

E no setor de serviços, por que os investimentos não crescem mais? Ali, maiores rentabilidades seriam garantidas por demanda crescente e impossibilidade de importar. Nesse caso, contudo, sujeito a forte intervenção governamental, o ambiente de negócios para o setor privado em geral vem se tornando crescentemente desfavorável, diante da transição, que vem sendo posta em prática desde 2003, para um modelo de expansão que pode ser caracterizado como de capitalismo de estado, após a escalada liberal da era FHC.

Por essa visão, que guarda um certo paralelismo com o movimento antiliberal que se esboça no mundo desenvolvido em crise (veja, a propósito, o artigo de Dani Rodrik no “Valor” de 10/01/13), o ideal seria o próprio Estado atuar diretamente em vários segmentos da área de serviços, e oferecer os menores preços imagináveis para a sociedade. Sem recursos, busca-se, alternativamente, um certo compadrio com segmentos do setor privado. Nesse esquema, o governo exige que o concessionário do serviço público cobre a menor tarifa imaginável pela prestação de serviços, em troca de empréstimos oficiais subsidiados e outras benesses que atenuem os efeitos deletérios sobre a as respectivas rentabilidades.

A maior limitação que trava essa transição aparece, contudo, no lado operacional. Na prática, as agências reguladoras estão se tornando parte da administração direta, e nesta a gestão pública é caótica. Dessa forma, as coisas não andam, e, por exemplo, o desempenho das concessões da infraestrutura de transportes pós-2007, claramente sob um esquema de compadrio, tem sido abaixo da crítica. É só comparar o montante de investimentos realizados nessa com os da fase anterior, e a situação das rodovias nos dois casos.

Setúbal, do Itaú, estava certo quando destacou recentemente, na “Folha de S.Paulo”, a importância de retornos atrativos para atiçar o espírito animal de empresários. A visão de que o capital privado só se excita quando vê demanda crescendo é míope. Para investir, é preciso ter retorno. Se voltarmos a querer tocar o Brasil a partir de ideias populistas e estatizantes, que já não deram certo no passado, achando que há espaço fiscal para gastar mais (quando na realidade não há), daremos com os burros n’água. Perderíamos credibilidade e o atual governo estaria queimando a herança bendita das últimas décadas.


Publicado no Facebook do Noblat 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Populismo barato custa caro

Chavismo destrói economia da Venezuela. Dilma copia Hugo Chavez

Quem quer que suceda Hugo Chavez enfrentará um país à beira da falência. O populismo de Chavez acabou com a economia que este ano conviverá com uma inflação em torno de 30% e recessão enorme.

O câmbio da moeda é mantido artificialmente entre 4 a 5 bolívares por dólar, mas no mercado negro chega a 18. Tudo é importado. Pesquisas internacionais colocaram a Venezuela como o país mais corrupto do mundo. O petróleo é sua única fonte geradora de riquezas, mas a produção prevista de 6 milhões de barris/dia não chegou a 3 milhões, este ano porque o governo não tem dinheiro para investir. Durante o período Chavez o endividamento subiu de 37 para 51% do PIB. Mas, bem pior, é o receio dos investidores internacionais amedrontados com a política estatizante do país.

A marca registrada de Chavez são os programas sociais - na verdade meras doações sem contrapartida - em volumes não comprovados, mas que mantiveram seus beneficiários fiéis ao "comandante". Entre os benefícios, até casas mobiliadas e dotadas de ar condicionado.

Na economia argentina, Cristina Kirchner segue o mesmo caminho e colhe os mesmos frutos: estatização de empresas, fuga de investimentos, queda de produção, alta da inflação e ódio a imprensa que divulga tudo isso. As políticas populistas de Chavez são sequidas no Brasil de Dilma que jurou que baixará o preço das tarifas elétricas doa a quem doer. Aos trancos e barrancos, desrespeitando a lógica de mercado, Dilma já fez um péssimo favor ao atropelar essas regras: derrubou o valor de mercado das empresas de energia com prejuízos de quase 40 bilhões de reais em 5 meses.

Ao apoiar golpes de estado como na Venezuela, elogiar governos totalitários como de Cuba e interferir fortemente na economia, o Brasil caminha para ganhar o "troféu desconfiança" dos investidores internacionais.

Padre prega contra cães de rua

Onde está o amor pelos animais?
Por Opera Mundi

No extremo sul do Chile, a poucos quilômetros do Estreito de Magalhães, a fria e pacata cidade de Punta Arenas – capital da província de Magallanes, a menos povoada do país – não costumava ser manchete dos jornais, pelo menos até a imprensa chilena conhecer o bispo da região, dom Bernardo Bastres, e suas polêmicas declarações.  Nesta quarta-feira (9/1), o religioso publicou um artigo no jornal regional Hoy Por Hoy, no qual condena a falta de atenção do Estado chileno para “a praga de cachorros de rua que infesta diversas cidades do país e especialmente a esquecida Punta Arenas”. O artigo foi motivado também por um incidente ocorrido no último sábado (5/1), na catedral da cidade, quando um idoso de 73 anos foi atacado por seis cachorros de rua após uma missa ministrada pelo próprio bispo.

No artigo, Bastres diz que, na Europa, algumas cidades têm autonomia para eliminar os cachorros de rua quando eles são um incômodo para a sociedade e tal medida está justificada pela Bíblia. “Deus criou todas as coisas e as colocou à disposição do ser humano, esse é um princípio do Gênese, tudo está ao nosso serviço, e, portanto, também podemos nos desfazer problemas criados pela natureza”, afirmou.

Segundo a Secretaria Regional da Província de Magallanes, existem aproximadamente 12 mil cachorros de rua na capital Punta Arenas, número bastante superior à média entre as capitais provinciais chilenas, de 7,5 mil – excluindo Punta Arenas, a média das capitais diminuiria para 5,5 mil, segundo a Secretaria.

A urbe ruge


Dilma e o apagão


No mesmo nível




sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Demorou mas as privatizações de Dilma começaram

Economia

'The Economist' provoca: Dilma despertou para privatização

Reportagem diz que o governo brasileiro atrasou plano das novas concessões, especialmente dos aeroportos, por 'relutar' em aderir às privatizações

Revista lembra que muitos planos da infraestrutura não saem do papel
e cita a Copa de 2014 (Ueslei Marcelino/Reuters)

A revista britânica The Economist destaca em reportagem na edição que chega nesta quinta-feira às bancas o fato de o Brasil ter "despertado para a necessidade urgente de melhorar a infraestrutura do País", em especial nos transportes. A reportagem diz que o governo de Dilma Rousseff era "relutante" em aderir às privatizações e que isso teria atrasado o plano das novas concessões, especialmente dos aeroportos.
"O governo do Brasil despertou para a necessidade urgente de melhorar a infraestrutura do País. Ele está leiloando concessões de rodovias, estradas e aeroportos. No mês passado, acrescentou portos à lista e prometeu gastar R$ 54 bilhões para expandir, dragar e melhorar os portos ao longo dos próximos cinco anos", afirma a reportagem.
A decisão de repassar projetos à iniciativa privada, no entanto, não foi fácil. A revista britânica diz que o governo de Dilma Rousseff tinha "relutância" em privatizar alguns setores da economia. Para a Economist, o atual governo brasileiro foi "tardiamente convertido" às privatizações.
"Depois de vender 51% das ações em três aeroportos em fevereiro do ano passado, o governo ficou temeroso e passou o restante do ano sondando operadores estrangeiros para verificar se algum consideraria entrar em uma licitação para investimento minoritário. Somente depois de perceber que não teria compradores, o governo decidiu continuar a vender o controle acionário", relata o texto.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Deputado do PT quer hotel de luxo para bandidos

Deputado Domingos Dutra, do PT-MA quer hotel de
luxo para presos no Brasil

Domingos Dutra é um deputado do PT-MA e autor de um projeto com 119 artigos que institui o Estatuto Penitenciário Nacional. com direito a comemoração do Dia do Encarcerado (25 de junho) e dezenas de benefícios que o trabalhador honesto não tem em liberdade.

O projeto estabelece pena de 3 a 6 anos de prisão para os agentes penitenciários que não fornecerem aos presos, por exemplo, hidratante, xampu, condicionador, desodorante e camisinha e pena de prisão de 3 a 6 anos para delegados que mantiverem os presos na delegacia após a lavratura do flagrante.

O preso, segundo o deputado, deve ter cela individual com calefação, banhos quentes, academia de ginástica e sete médicos, 3 enfermeiros, 3 dentistas, 3 psicólogos, 3 nutricionistas, 12 professores, 6 auxiliares de enfermagem, 24 técnicos profissionalizantes, entre outros, para cada grupo de 400 presos.

Acesso a rádio, tv a cabo, jornais e manutenção dos direitos políticos são outros benefícios reivindicados por Domingos Dutra que insere no projeto a obrigatoriedade de oferecer alimentação de qualidade preparada por nutricionistas, saída do preso em caso de doença grave em família, com escolta e sem uniforme prisional, remuneração salarial para todos (além dos R$ 950, do bolsa presídio). A preocupação do deputado com os presos é imensa. Num dos artigos diz que os uniformes não poderão ser degradantes ou humilhantes para não afetar a dignidade do preso.

Na verdade o deputado sem noção quer um hotel de luxo para que os condenados paguem pelas violações que praticaram. Ao mesmo tempo trabalhadores esperam anos na fila por uma operação ou são jogados em corredores de hospitais sem médicos, medicamentos e equipamentos, escolas sem as mínimas condições de alfabetizar, estradas em péssimas condições, aeroportos desestruturados, segurança pública em caos e todo sistema falindo. O que você acha disso? Que conselhos você daria para este "representante" do povo?

Ou ele já previa que seus companheiros de partido como os corruptos Zé Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha, Delúbio Soares e outros corruptos e quadrilheiros iam cair nas mãos do Joaquim e parar no xilindró?

Relatório de Liberdade Econômica coloca Brasil entre os últimos de 185 nações.

Honduras, Brasil e Nicarágua são as chamadas economias apenas livres: 96 °, 100 ° e 110 °

Liberdade econômica é o direito fundamental que todos tem de controlar a posse de seu trabalho, isto é, todos são livres para trabalhar, produzir, consumir e investir como desejar sem que haja qualquer tipo de controle ou restrição do Estado.

Elaborado pela Heritage Foundation, o Relatório de Liberdade Econômica mostra que os países das Américas Latina, neste quesito, estão ruins. Entre todos eles, o Chile está em 7º lugar entre 185 nações incluídas neste ranking, à frente dos Estados Unidos, inclusive. A eficiência do seu judiciário e o controle de gastos públicos elevaram o Chile a esta posição.

Na faixa de média liberdade o Uruguai classificou-se em 36 º, Colômbia 37 º, Peru 44º, Costa Rica 49º, México 50 º, Jamaica 52 º, El Salvador 53 º e Panamá 71 º. Mais além estão Paraguai º.80 º e Guatemala 84 º.

Honduras, Brasil e Nicarágua estão entre as chamadas economias apenas livres: 96°, 100° e 110°. E as piores classificações - países sem liberdade econômica - estão Bolívia, Equador, Argentina, Venezuela, Cuba e Coréia do Norte, todos chamados governos "socialistas" com forte impacto da corrupção e interferência política no judiciário.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Olívio Dutra pede a renúncia de Genoíno

Ex-governador Olívio Dutra, do PT
Segundo O Globo, o ex-governador gaúcho Olívio Dutra, que tem história no PT, pediu a renúncia de José Genoíno durante uma entrevista, ao vivo, pela Rádio Guaíba. Para ele, Genoíno não deveria ter tomado posse do cargo de deputado depois de ter sido condenado no processo do mensalão. O jornal cita que o ex-governador ainda criticou as "más companhias" do PT, referindo, possivelmente, aos principais aliados do governo como Collor, Renan Calheiros, José Sarney e todos os criticados por Lula como "picaretas do congresso."

"Eu acho que tu deverias pensar na sua biografia, na trajetória que tem dentro do partido. Eu acho que tu deverias renunciar. Mas é a minha opinião pessoal, a decisão é tua. Não tenho porque furungar nisso - disse Olívio Dutra que até então não sabia que Genoíno participaria do programa, também. Genoíno limitou-se a dizer que não tinha cometido crime quando foi presidente do PT. E sobre o julgamento pelo STF disse que a sentença não é definitiva (há recursos técnicos) e que vai cumprir a decisão final. Neste caso, diga-se, prisão semi aberta, isto é, a noite tem que dormir na cadeia.

Dutra citou abertamente que Genoíno e Dirceu possibilitaram negociatas com dinheiro público e acredita que o PT deva explicar os erros cometidos, práticas que eram comuns entre seus adversários.

- Eu avisei em uma ocasião que íamos sofrer com as más companhias. Más companhias que não são somente aquelas de fora para dentro, mas também de dentro do partido à medida que vão chegando pessoas. Na medida que tu tens cargos para oferecer, há pessoas no partido que não conhecem nada da história nem da razão de ser. O PT falha nisso e deixa de ser uma escola política e passa a agregar pessoas por conta dos cargos " lembrou Dutra sobre o aviso que tinha feito aos dirigentes do PT.

Flanelinha acusado de passar nota falsa de R$ 20 está preso há 8 anos: os mensaleiros, em liberdade

 
Flanelinha alegou que recebeu a nota de boa fé: preso. Corruptos soltos.

Que justiça é essa que prende, durante 8 anos, um flanelinha acusado de ter passado uma cédula falsa de R$ 20 - ele alega que recebeu e passou a cédula, de boa fé - e deixa em liberdade Cachoeiras, Dirceus, Genoínos, Delúbios e Valérios, condenados por corrupção, formação de quadrilha e tantas outras ilicitudes e safadezas em volumes de milhões? É revoltante, sob qualquer hipótese, o que se queira invocar para justificar.

O juiz federal Ali Mazloum rejeitou a denúncia contra o flanelinha e foi além na sua sentença: "Estamos diante de um episódio que revela a deficiente estrutura do Judiciário, movimentada exaustivamente por casos semelhantes, enquanto as grandes fraudes financeiras e lavagens bilionárias de dinheiro sujo circulam impunemente pelo País." - sentenciou.

Joel Santos Ramos, o flanelinha, foi preso em julho de 2005 enquanto trabalhava como guardador de carros acusado no artigo 289 do Código Penal, parágrafo 2º que pune com detenção de até dois anos e multa. Faz 8 anos que Joel Santos está preso. Ramos tinha sido condenado anteriormente pelo próprio juiz Mazloum com 6 meses de detenção, mas a confusão saltou para instâncias superiores que solicitaram a anulação da sentença. Anulado o processo, veio a nova denúncia (parágrafo 1º do artigo 289), que prevê pena até 12 anos. Ao longo da ação evidenciou-se a boa fé do acusado e, segundo o juiz Mazloum, há 20 anos na carreira, "abrir novo processo atenta contra a dignidade humana, que proíbe que seja o processo usado como instrumento de punição." Para ele "o judiciário hoje é um sistema falido, superado, que não recupera ninguém." E diz mais: "A falta de critério e bom senso são complicadores da morosidade da Justiça."
E o que resta é distribuir injustiças, como o caso narrado.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Desarmar civis não resolve o problema da violência no Brasil


Porque não desarmam bandidos?
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Você sabia que o Brasil é está entre os países que mais se mata com armas de fogo? Nos últimos 30 anos ocorreram, em média, 36,3 mil mortes anuais. Isso é, muito mais que os 20 mil mortos ao ano durante os 27 anos de conflito na Angola e dos 25 mil mortos por ano na Chechênia, entre 94 e 96. Mais ainda que os 13 mil mortos na Guerra do Iraque, segundo dados da BBC Brasil.

Somente em 2010 foram 36 mil mortos catalogados como vítimas de armas de fogo. Esse número chega a ser quase 4 vezes mais que as mortes relatadas, por exemplo, nos Estados Unidos (9.960 no mesmo período).

Um detalhe que ressalta aos olhos é que os americanos, que não fazem restrição a venda de armas, tem próximo de 295 milhões de armas contra 15 milhões no Brasil que faz grandes restrições ao comércio, como registro e análise de antecedentes criminais do interessados em se armar.

Então, como explicar que menos armas no Brasil matam mais que nos Estados Unidos?

No Brasil os bandidos não foram desarmados e continuam impunes, fazendo vítimas. E quando a polícia os confronta e mata, é acusada de excessos. Os que morrem são, na maioria, trabalhadores. Ou bandidos na guerra por domínio de áreas. Basta citar o caos no Rio de Janeiro onde policiais são caçados e assassinados diante da complacência criminosa dos que se dizem autoridades.

Entre os americanos são 3,2 mortos com armas de fogo para cada 100 mil habitantes contra 19,3 do Brasil. Somente a Venezuela tem índices piores que o brasileiro, na América latina: 39. Na Venezuela opera a impunidade, esta sim, a arma violenta que mais causa mortes em todo o mundo.

As campanhas de desarmamento no Brasil - demagogia dos governantes populistas diante de um quadro gravíssimo de insegurança - recolheram, até então, 620 mil armas. Não há motivos para otimismo enquanto os responsáveis pela politica na área continuarem acreditando em desarmar somente os civis enquanto os criminosos permanecem intocáveis, bem armados, assaltando e matando.

Cultura da violência ou leis frouxas que dificilmente levam um homicida para a cadeia? Certamente a segunda opção temperada pela impunidade, punição branda e progressão de penas, além de um estatuto que se tornou a licença para que crianças e adolescentes matem, sem culpa no cartório.

sábado, 5 de janeiro de 2013

A punição que promove


Quando ao subir o homem desce

Aloísio de Toledo Cesar
O Estado de S.Paulo

O Brasil talvez seja o único país do mundo onde uma pessoa condenada pelos crimes de corrupção e formação de quadrilha, por decisão do mais alto tribunal da República, assume no Congresso Nacional o cargo de deputado federal, podendo atuar na elaboração de leis. Meu Deus, qual será a validade dessas leis que vierem a ter o autógrafo de José Genoino?

É vergonhoso, humilhante, afrontoso verificar que isso acontece logo depois de o Senado ter dado um pé no traseiro de Demóstenes Torres, em face da suspeita de envolvimento criminoso do então senador com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Os crimes praticados por José Genoino, e que levaram à sua condenação, são muito mais graves, de tal forma que sua posse na Câmara dos Deputados equivale a chicotear a República e a negar o Estado de Direito, pelo qual a Nação tanto lutou. É um ato vergonhoso que mancha definitivamente a biografia do agora parlamentar.

Não percebe esse político que sua presença no Congresso será um prato cheio para seus adversários? A qualquer palavra que diga, sempre alguém o lembrará de que é uma pessoa condenada por corrupção e formação de quadrilha. Isso certamente atingirá não somente a sua pessoa, mas também o partido político do qual foi presidente, e até mesmo o País.
 
Quando ocorria o seu julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, por haver atuado, como presidente do Partido dos Trabalhadores, no avanço em dinheiro público para farta distribuição a amigos e aliados políticos, a ministra Cármen Lúcia, que o julgava, procurou deixar claro que não estava "julgando uma biografia", mas, sim, casos concretos de corrupção e formação de quadrilha.
 
A menção feita à "biografia" resulta da reputação que Genoino incorporou à sua carreira política como combatente armado na luta contra o regime militar implantado no Brasil em março de 1964. Naquela época, certamente com patriotismo, mas sem maior inteligência e com fragilíssima estratégia, jovens sem experiência lançaram-se a uma luta de poucas armas exatamente contra a única instituição que detinha o poderio bélico.
Sob o ardor da juventude, assaltaram bancos, dinamitaram cofres para resgatar dinheiro e chegaram ao exagero de sequestrar o embaixador dos Estados Unidos e a jogar uma poderosa bomba sobre o quartel do II Exército, em São Paulo, fazendo em pedaços o infeliz soldado Mário Kozel Filho, de 18 anos, que ali estava de sentinela.
Essas ações de confronto representaram para os detentores do poder os melhores argumentos de que necessitavam para não devolver o poder aos civis. Na 2.ª Seção do II Exército, onde atuava o serviço secreto militar, seguiam-se reuniões sempre com o mesmo desfecho: "Como devolver o poder a esse bando de loucos?".
 
Aquela juventude armada, à qual nunca se negou coragem, teve como integrante e participante, além de José Genoino, uma estudante de nome Dilma Rousseff, agora presidente da República. O movimento pendular da História é sempre surpreendente e serve para mostrar que no Chile, no Brasil e no Uruguai os guerrilheiros de anos atrás, que lutaram contra as ditaduras, chegaram ao poder não pela violência, mas pelo voto (e já no poder - isso é incrível - não se mostraram muito diferentes daqueles a quem haviam combatido).
 
No caso especial do Brasil, a reconquista do poder pelos civis veio a ocorrer não pelo ardor juvenil que levou à violência e à luta armada. O poder foi reconquistado por força de atos de inteligência e boa estratégia demonstrados por homens nada violentos como Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Teotônio Vilela, Mário Covas e tantos outros.

 Esses políticos, que até hoje fazem muita falta, pareceram adotar o estilo de Gandhi quando resolveu opor-se ao domínio britânico na Índia, fazendo uso, tão somente, da não violência e da não cooperação. Esse movimento, a que Gandhi dava o nome de "Satyagraha", procurava mostrar a força da verdade e da ausência de medo. Exatamente por não encontrarem como combatê-lo, os britânicos acabaram pegando os seus chapéus, os seus tacos de golfe e voltaram para a Inglaterra.
 
No Brasil, a devolução poder aos civis também veio a ocorrer, mas sempre com muita tensão. Poucas pessoas têm conhecimento das dificuldades, dos esforços e das cobranças que o então governador paulista Paulo Egydio Martins fazia ao presidente Ernesto Geisel para que promovesse uma abertura política que, mesmo lenta, avançasse progressiva e irreversivelmente. Sem o uso de bombas, ou de armas, enfim, o País aos poucos voltou a ter eleições, mas, por lamentáveis falhas dos eleitores, repetidamente são eleitas pessoas destituídas do necessário preparo.
 
Isso acontece desde os tempos do Brasil colônia, quando o satírico Gregório de Matos, em seus versos, dizia: "Quem sobe a alto lugar, que não merece,/ homem sobe, asno vai, burro parece,/ que o subir é desgraça muitas vezes". E ele completava que melhor é "ser homem em baixo, do que burro em cima".
A biografia de José Genoino, objeto de admiração por seus seguidores de partido, não mereceria ter esse complemento vergonhoso, porque a contamina por inteiro. A sua posse no Congresso Nacional representa praticamente a anulação de eficácia da Lei da Ficha Limpa, conquista nacional.
 
Realmente, alguns milhares de políticos não puderam sequer disputar cargos eletivos pelo fato de suas biografias estarem ornamentadas por ilícitos administrativos e por delitos. Alguns prefeitos eleitos nem ao menos puderam assumir seus cargos em razão desses vícios não aceitos pela referida lei.
A posse de Genoino desmoraliza a Lei da Ficha Limpa e certamente servirá de paradigma para que outros condenados, sem os seus direitos políticos, assim como ele, também possam tomar posse. É triste ter de assistir a mais esse espetáculo de desprezo à inteligência das pessoas.
Aloísio de Toledo Cesar é desembargador aposentado do TJ de São Paulo

O mundo animal surpreende: cenas para se emocionar

A esquerda continua imbecil

Ferreira Gullar
Nelson Motta

A maneira mais estúpida, autoritária e desonesta de responder a alguma crítica é tentar desqualificar quem critica, porque revela a incapacidade de rebatê-la com argumentos e fatos, ideias e inteligência. A prática dos coices e relinchos verbais serve para esconder sentimentos de inferioridade e mascarar erros e intenções, mas é uma das mais populares e nefastas na atual discussão politica no Brasil.

A outra é responder acusando o adversário de já ter feito o mesmo, ou pior, e ter ficado impune. São formas primitivas e grosseiras de expressão na luta pelo poder, nivelando pela baixaria, e vai perder tempo quem tentar impor alguma racionalidade e educação ao debate digital.

Nem nos mais passionais bate-bocas sobre futebol alguém apela para a desqualificação pessoal, por inutilidade. Ser conservador ou liberal, gay ou hetero, honesto ou ladrão, preto ou branco, petista ou tucano, não vai fazer o gol não ser em impedimento, ser ou não ser pênalti. Numa metáfora de sabor lulístico, a politica é que está virando um Fla x Flu movido pelos instintos mais primitivos.

Na semana passada, Ferreira Gullar (foto), considerado quase unanimemente o maior poeta vivo do Brasil, publicou na “Folha de S.Paulo” uma crônica criticando o mito Lula com dureza e argumentos, mas sem ofensas nem mentiras. Reproduzida em um “site progressista”, com o habitual patrocínio estatal, a crônica foi escoiceada pela militância digital.

Ler os cento e poucos comentários, a maioria das mesmas pessoas, escondidas sob nomes diferentes, exigiria uma máscara contra gases e adicional de insalubridade, mas uma pequena parte basta para revelar o todo. Acusavam Gullar, ex-comunista, de ter se vendido, porque alguém só pode mudar de ideia se levar dinheiro, relinchavam sobre a sua idade, sua saúde, sua virilidade, sua aparência, sua inteligencia, e até a sua poesia. E ninguém respondia a um só de seus argumentos.

Mas quem os lê? Só eles mesmos e seus companheiros de seita. E eu, em missão de pesquisa antropológica. Coitados, esses pobres diabos vão morrer sem ter lido um só verso de Gullar, sem saber o que perderam.
Nelson Motta é jornalista.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Um corrupto na Câmara dos Deputados

Por Sandro Vaia

"Tenho a consciência serena dos inocentes”.
José Genoíno é um homem de palavras e sentenças cortantes.
Durante vários anos foi a voz oficial do PT na imprensa conservadora.Teve uma coluna fixa na página 2 do Estadão e mais do que isso, o insuspeito voto de um dos ícones do reacionarismo burguês que forma a opinião do jornal.  Durante muito tempo, José Genoíno foi o petista limpinho, civilizado e ordeiro que tornou respeitável a opinião do partido revolucionário que queria queimar as instituições para implantar seu modelo socialista. A face palatável do partido para os burgueses que tinham horror aos barbudos revolucionários. Até o cavanhaque dele, a la d'Artagnan, era mais fotogênico, arrumadinho, geometricamente bem cortado.

José Genoino sempre foi um homem honrado e o seu passado de luta revolucionária uma medalha de honra ao mérito como aquelas que os meninos bem comportados ganham nos colégios internos.

Enfim, um fenômeno: um revolucionário respeitado e querido pelos reacionários.

Na época do mensalão, José Genoino carregava o andor de presidente do Partido dos Trabalhadores, como uma espécie de avalista das boas intenções do partido. Como desconfiar de um partido entregue à presidência de um sacristão de bons modos como ele?

Depois aconteceu o que todo mundo sabe. Aos poucos, enquanto as investigações iam avançando e as evidências da existência do mensalão foram se acumulando, Genoino foi perdendo a altivez, o peito empombado murchou um pouco e a voz metálica foi perdendo o tom afirmativo, altaneiro e superior. Não bastasse o mensalão, veio o patético episódio dos dólares na cueca.

Genoino se escondeu na humildade, passou por um início de depressão, escondeu-se no quarto dos fundos de sua casa, perdeu o brilho, seu orgulho empanou-se. Ele tornou-se opaco.

Condenado a seis anos de prisão por corrupção e formação de quadrilha, será beneficiado com regime semi-aberto e poderá trabalhar normalmente de dia e dormir na prisão. Se comparado a José Dirceu, dito o chefe da quadrilha, um mal menor.

Suplente de deputado assumiu a vaga do titular numa cerimônia realizada quinta-feira na Câmara. Filigranas jurídicas sobre a viabilidade ou não de um recurso à Suprema Corte, última instância do julgamento, permitiram que fosse diplomado.

Zangado, mal humorado e tratando a pontapés a imprensa que sempre lhe estendeu tapete vermelho, parece de mal com a vida assumindo um dos maiores paradoxos vivos criados pela adolescente democracia brasileira: temos, sabe lá por quanto tempo, uma pessoa condenada por desobedecer a lei considerada apta a escrever leis.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

As melhores frases, segundo a Veja. É pra morrer de rir


Esse vídeo é de 2010 e são as melhores frases que o Reinaldo e o Setti selecionaram dentro do besteirol do ano. Reinaldo Azevedo imitando Lula é de rolar de rir. Principalmente pela frase que ele escolheu: Lula discorrendo sobre a forma da terra numa cerimônia no Ministério do Meio Ambiente. Sérgio Cabral ao defender o aborto é outra aberração. E a explicação de como se mata uma mulher, no Irã, a pedradas, é de causar revolta e indignação e de se perguntar: são essas pessoas mesmo que nos governam?

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Liminar garantiu posse de Vinícius Camarinha

Vinícius Camarinha, ao lado da mãe Paula Almeida, na posse da prefeitura de Marília.
(reprodução TV TEM)

Aos 33 anos de idade, Vinícius Almeida Camarinha assumiu esta manhã a prefeitura de Marília. Sua posse ocorreu graças a uma liminar concedida pelo TRE por onde corre um processo onde ele tenta reverter a decisão tomada por Silas Silva Santos, juiz eleitoral da cidade.

Vinícius foi acusado por candidatos concorrentes de uso indevido da mídia. Silas acatou a denúncia e pronunciou-se em sentença cassando o registro de Vinícius, eleito com mais de 61 mil votos, e determinando uma nova eleição. Dois dias antes da data da diplomação dos eleitos, Vinícius entrou com recurso e obteve uma liminar que lhe permitiu a diplomação e posse. O mérito da questão será decidido após o recesso jurídico. A procuradoria já pediu a manutenção da sentença de primeira instância e, se mantida, o prefeito empossado hoje será cassado definitivamente. Neste caso uma nova eleição deverá ser marcada já no primeiro trimestre do ano. Nesse ínterim, o presidente da Câmara de Marília assumiria a direção da prefeitura até a eleição do novo prefeito.

Luiz Eduardo Nardi, do PR e José Expedito Carolino (Capacete) disputam a presidência da casa legislativa. Os 13 vereadores que tomaram posse, na mesma sessão, foram: Delegado Damasceno (PSDB); Engenheiro Nardi (PR); Cícero do Ceasa (PT); Zé Menezes (PSL); Capacete (PDT); Samuel da farmácia (PR); Yoshio Takaoka (PSB); Marcos Custódio (PSC); Coraíni (PTB); Silvio Harada (PR); Sônia Tonin (PSC); Palhaço Choquito (PSD) e Bassiga (PHS). Takaoka assumiu sob liminar.

O futuro em 20 anos


Como será o mundo no futuro breve diante da evolução tecnológica?  A educação online, as tecnologias na salas de aula, a medicina, o dia a dia num mundo do futuro visto neste filme que surpreende. Interessantíssimo!

"Brasil tem um dos piores sistemas processuais do mundo"

08 de novembro de 2012 | 2h 11
VANNILDO MENDES / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo


O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse ontem que o julgamento do mensalão criou um novo paradigma para o Judiciário brasileiro, mas não deve iludir a sociedade quanto à sua eficácia no combate à corrupção e à impunidade, porque o Brasil tem um dos piores sistemas processuais do mundo. "Uma questão que permanece intocada é a dificuldade no andamento dos processos judiciais no Brasil", disse.

Segundo o ministro, o Brasil mantém uma quantidade e uma variedade de possibilidades de recursos que não existem em nenhum sistema judicial do mundo, que favorecem a impunidade. "Nós temos recursos copiados de Portugal que vêm da Idade Média e que até lá, em Portugal, já foram extintos, mas continuam existindo aqui. Quando conversamos com pessoas de outros países eles não acreditam nas possibilidades de eternização de um processo no Brasil."

O ministro ressaltou, no entanto, que o julgamento do mensalão tem sido visto internacionalmente como uma demonstração de independência do Poder Judiciário brasileiro. "Em que medida isso vai se espalhar por todo o Judiciário? Nós temos de esperar para ver. Se isso acontecer será uma enorme ajuda para o combate à corrupção."

Sobre a declaração do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, de que ele teve um julgamento político feito por um tribunal de exceção e que, por isso, pode recorrer a cortes internacionais, Hage esquivou-se: "É melhor nem comentar". Dirceu foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão por corrupção ativa e formação de quadrilha.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Crescimento brasileiro ficará em 0,98% em 2012. Previsão do PIB para 2013 também é ruim.


O mercado prevê que o PIB brasileiro, em 2012, sequer chegará a 1%. O crescimento deverá atingir apenas 0,98%. Ao mesmo tempo que a projeção do PIB cai, o da inflação sobe para fechar o ano em 5,71%. Comparando-se com as "previsões de Guido Mantega" (crescimento seria de 4% e a inflação de 4,5%) os números obtidos são motivos de piada, o que realmente virou pela falta de base para as projeções do Ministro da Economia.

O setor industrial teve, em 2012, um desempenho negativo: - 2,31%. A projeção para 2013 prevista para a área que era de 3,82% já caiu para 3,5%.

O Banco Central, que previa para 2013 uma inflação alta de 4,5%, começa a reanalisar os números. A inflação aponta para algo acima de 6,0%. O governo parece perdido em meio a inúmeros programas de incentivos que não funcionam. E, de novo, Dilma diz que Mantega está garantido no governo. Ninguém acredita nas previsões governamentais.

domingo, 30 de dezembro de 2012

2013: Quase cinquenta novos lançamentos de carros

Dodge Durango - R$ 150 mil - O Durango será a arma da Dodge para roubar mercado de Toyota SW4 e Chevrolet TrailBlazer. As versões serão bem equipadas e o motor é o Pentastar V6 de 286 cv, com tração integral e câmbio automático
Citroën C4 Pallas - R$ 65 mil - A nova geração deixará a ousadia para a linha DS e terá desenho menos rebuscado como os rivais. O quadro de instrumentos sairá do centro e volta para a frente do motorista. O silêncio a bordo é uma das metas
Honda Accord - R$ 100 mil - O modelo será renovado para enfrentar a concorrência de rivais como o novo Ford Fusion no segmento de sedãs executivos. Destaque para a dianteira ampla, com grade maior e vincos no capô, e o uso de LEDs
Jaguar F-type - R$ 500 mil - Com tração traseira e carroceria em alumínio, o esportivo que marca o retorno da Jaguar ao segmento dos roadster terá três opções de potência: 340 cv, 380 cv e 510 cv, motor 5.0 V8
Range Rover Vogue - R$ 500 mil - A nova geração do jipão de luxo perdeu cerca de 400 kg e ganhou câmbio automático de oito velocidades. No Brasil, terá duas versões: 5.0 V8 Supercharged a gasolina (510 cv) e 4.4 V8 turbodiesel (339 cv)
Mercedes Classe A - R$ 100 mil - O Classe A voltará e as mudanças não serão pequenas. Na nova geração, o modelo deixa de ser um monovolume para tornar-se um cupê compacto. Uma das versões terá motor 1.6 turbo de até 211 cv
Nissan Versa - R$ 65 mil - Na nova geração, as medidas e a lista de equipamentos de série do sedã da montadora japonesa cresceram. O preço também deve aumentar. Importado do México, o novo Sentra substituirá o atual
Haima 7 - R$ 70 mil - O SUV fará a estreia da marca chinesa no Brasil. O modelo é derivado da geração anterior do Ford Escape (vendido nos EUA), tem motor 2.0 de 150 cv e visual similar ao de carros Mazda, parceira da Haima

Volkswagen Up! - R$ 27 mil - O novo compacto de plataforma global da marca também terá fabricação no Brasil, onde será vendido abaixo do Gol. O modelo estreará com o novo motor 1.0 três cilindros flex desenvolvido pela montadora
Volvo V40 - R$ 100 mil - Hatch médio com jeito de perua, a novidade da Volvo quer ocupar o mercado deixado pelo C30, descontinuado neste ano, e atrair novos clientes. O destaque será o inédito airbag de pedestre instalado no capô
Mini Paceman - R$ 120 mil - O Paceman será a versão três portas do crossover Countryman, mas com pegada esportiva, inclusive no desenho da traseira. Manterá a tração integral e o motor 1.6 turbo. A suspensão será mais baixa
Kia Cerato - R$ 65 mil - O sedã médio da marca sul-coreana terá o visual renovado, com linhas mais arrojadas, e receberá o motor 1.6 flex, o mesmo do novo i30 da parceira Hyundai. Há opção de câmbio manual ou automático
Chevrolet Onix sedã - R$ 62 mil - O Onix sedã chegará com a missão de aposentar o Prisma e fazer frente a outra estreia de 2013: a opção três volumes do Hyundai HB20. O Chevrolet motores 1.0 (80 cv) e 1.4 (106 cv)
Renault Fluence - R$ 62 mil - O sedã médio foi reestilizado na Europa e recebeu uma grade com a nova identidade visual da marca, que estreou no novo Clio. O conjunto de motor e câmbio usado no Fluence atual deverá ser mantido
Toyota RAV-4 - R$ 110 mil - O SUV da Toyota terá formas mais imponentes para enfrentar o Honda CR-V, o Mitsubishi ASX e os sul-coreanos Hyundai ix35 e Kia Sportage. A dianteira do RAV-4 ficará parecida com a do sedã Camry
Fiat 500 L - R$ 55 mil - A versão esticada do compacto Fiat 500 chegará para completar a família do modelo retrô. O 500L terá quatro portas, 4,14 m de comprimento e, no mercado nacional, será equipado com um motor 1.4 MultiAir
Chery Celer - R$ 35 mil - Da nova safra de produtos chineses, o modelo tem bom espaço e melhorias no acabamento para brigar com Fiat Palio e VW Fox. O motor será 1.5 de 108 cv adaptado para rodar com etanol no Brasil
Peugeot 208 - R$ 40 mil - O hatch compacto premium da marca francesa será fabricado em Porto Real (RJ) e seguirá o modelo europeu, com acabamento requintado e fartura de equipamentos. Motores 1.5 e 1.6 flex
Hyundai i30 - R$ 70 mil - A nova geração terá motor 1.6 flex (128 cv) e câmbio automático de seis velocidades. Bancos de couro, câmera de ré, seis airbags e controles de tração e estabilidade estão entre os equipamentos de série
Ford Focus - R$ 60 mil - A versão de entrada da nova geração do hatch médio terá motor 1.6 Sigma com cerca de 130 cv, o mesmo que será usado no New Fiesta remodelado. Haverá também versão com câmbio de dupla embreagem

Uma orquestra feita de lixo. Surpreenda-se!

Jovens de Cateura, Paraguai, são exemplos de perseverança e boa vontade. Com lixo montaram uma grande orquestra. Os instrumentos foram construídos com sucatas. E os sons dos instrumentos são fantásticos. Assista e surpreenda-se!

O som que você pode tirar de sucatas: uma lição pra todas as idades

Jovens de Cateura, Paraguai dão exemplo de boa vontade e perseverança. Ouça a fantástica orquestra feita de lixo. É surpreendente!

Se a China puxar o breque, o Brasil descarrilha

Exportações concentradas para China.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

A economia chinesa só perde para os Estados Unidos. Mas em manufaturas já bateu os americanos. O crescimento vertiginoso, em torno de 8 a 10%, levou seu PIB para algo em torno de US$ 7,5 trilhões, próximo de 13% da economia mundial. Ela produz mais de 500 milhões de porcos e 500 milhões de toneladas de grãos.

É a maior produtora de milho e arroz, distante do fiasco comunista de Mao Tse Tsung que estatizou a produção agrícola e matou milhões de fome. Comunistas lá só os dirigentes. Não há eleições, a imprensa não é livre e a internet é controlada. Lá não tem Facebook. Ao contrário do comunista Mao que fechava escolas para punir as elites, os dirigentes de hoje investem em educação e em infra-estrutura. Ainda hoje os trabalhadores chineses tem a menor remuneração do mundo e grande parte vive em situação de pobreza.

Para sustentar esse crescimento, os chineses importam muita matéria prima. Entre janeiro e agosto deste ano o Brasil exportou pra lá U$ 29,3 bilhões e importou próximo de U$ 22,5 bilhões. Somente em minérios, 49% das exportações da Vale foram pra China.

Mas lá o país começa a enfrentar problemas: onde enfiar tanto dinheiro? Obras faraônicas, estradas que vão pra lugar nenhum, construções desnecessárias começam a cobrar seus preços. Imagine uma megalópolis construída para abrigar 12 milhões de pessoas, abandonada. Centenas de prédios novos, desocupados. Hotéis e shoppings imensos e moderníssimos, sem clientes. A bolha chinesa vai explodir. O Brasil é grande parceiro da locomotiva chinesa e se eles puxarem o breque, nossa economia descarrilha. Pior, os chineses começaram a apertar o breque.

Novos secretários são anunciados por Vinícius Camarinha

Vinícius Camarinha, prefeito de Marília
Segundo a assessoria de imprensa de Vinícius Camarinha, estes são os novos secretários que deverão assumir seus cargos no começo do ano.

Administração - José Roberto Marques de Castro, educador e pró-reitor de graduação da Unimar (Universidade de Marília); Saúde - Márcio Travaglini Carvalho Pereira, médico, pós-graduado em gestão estratégica de hospitais e em gestão de clínicas em redes de atenção à saúde; Educação - Fabiana Rodrigues Cruvinel, diretora de escola, com doutorado em educação; Assistência Social - Hélio Benetti, formado em marketing, bacharel em direito, diretor regional da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo; Obras Públicas - Antônio Emílio Carlos Cardoso de Moraes, engenheiro civil, com especialização em engenharia de segurança do trabalho; Governo, Trabalho e Inclusão - Sérgio Nechar, médico oncologista, pós-graduado em gestão empresarial e ex-deputado federal; Planejamento Urbano - Valdemir Pimentel, arquiteto; Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Takao Shintaku, engenheiro agrônomo com mestrado e doutorado no Japão e, Fundo Social de Solidariedade – Maria Paula Moraes Almeida (mãe do prefeito Vinícius Camarinha), assistente social e terapeuta familiar, e Esportes e Lazer - Gastão Lúcio Rodrigues Pinheiro Júnior, ex-atleta e com registro profissional no Conselho Regional de Educação Física. A única autarquia com presidência já definida é a Emdurb (Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), que vai ser comandada por Cleber Pinha Alonso, delegado de polícia, pós-graduado em direito civil e processual civil.

O quadro será completado na véspera do novo ano, com alguns nomes para ocupar as autarquias.