A cada dia a presidente confirma que foi conduzida à presidência por mero acidente de percurso. Dilma levanta bandeiras de campanha política usando a economia como mote - a única coisa até então estável no país - e pratica um discurso pobre na tentativa de criar estilo, como seu antecessor, um indigente mental populista que se traveste de esquerda patética mas se envolve nas mais condenáveis e espúrias praticas antidemocráticas e lidera um partido cuja ética apenas constou no programa partidário e ficou no papel.
Ela queria ficar pra história como a presidente que baixou a taxa de juros, como se isso fosse possível por decretos. Provado está que não é e a inflação avança sem controle. No comando da equipe econômica está outra figura patética, tanto quanto ela: Guido Mantega, desacreditado e alvo de piadas no mundo dos negócios.
O desconto da energia que a Dilma concedeu se perdeu um mês e meio depois corroída pela inflação que ela mesma plantou. A meta de 4,5% de inflação já ficou distante e o crescimento econômico foi pífio.
Dilma, essa figura desprezível que quer fazer política com a economia, não pisou no tomate. Ela é o tomate. Agora vai engolir as bobagens que fala e faz e elevará a taxa de juros, mecanismo até então utilizado com mais eficiência para o controle da inflação. Afinal, qualquer conquista social será facilmente destruída pela inflação.
Nesta área filosofia barata e populismo político não resolvem nada.