Kirchner quer usar o Papa para desviar atenção da crise.
Cristina Kirchner esteve com o Papa, seu grande inimigo Jorge Bergóglio. Até almoçou com ele e lhe presenteou com uma cuia. E já pediu favores. Quer o Papa na negociação das Ilhas Malvinas. O ex-cardeal de Buenos Aires também joga no time dos que acham que as ilhas - improdutivas - pertencem a Argentina. Faz uma semana que os moradores votaram num plebiscito afirmando que querem continuar sob tutela britânica. O Papa Francisco também defende as Malvinas.
Cristina Kirchner esteve com o Papa, seu grande inimigo Jorge Bergóglio. Até almoçou com ele e lhe presenteou com uma cuia. E já pediu favores. Quer o Papa na negociação das Ilhas Malvinas. O ex-cardeal de Buenos Aires também joga no time dos que acham que as ilhas - improdutivas - pertencem a Argentina. Faz uma semana que os moradores votaram num plebiscito afirmando que querem continuar sob tutela britânica. O Papa Francisco também defende as Malvinas.
Em 1982 o governo militar do país enfrentava grande crise. Para desviar a atenção lançou a campanha As Malvinas são Arentinas. Colou. Todos se esqueceram dos problemas e se alistaram para lutar contra a Inglaterra. Em 74 dias de guerra, saíram enxotados das Falklands. Em 78 a Argentina e Chile quase entraram em guerra e foi João Paulo 2º quem amainou a situação.
Em outubro tem eleições na Argentina. Por isso Cristina correu para beijar a mão do Papa Bergóglio. Certamente limpou a boca logo depois. A argentina vive uma grande crise de corrupção, desmandos e desrespeito à constituição, censura a imprensa, inflação alta, congelamento de preços e desabastecimento. E, pior que tudo isso, Cristina enfrenta um povo que está revoltado com suas maluquices. Por isso gritará novamente: As Malvinas São Argentinas. Se tudo correr bem, os britânicos ajudarão o povo argentino a se livrar da maluca.