domingo, 9 de dezembro de 2012

O gênio Niemeyer

Catedral Metropolitana de Brasília, obra de gênio

O arquiteto Oscar Neimeyer, creio, fez escola no mundo. Não se discute sua capacidade profissional, mas o festival de asneiras em forma de pensamentos e posições políticas que proferiu ao longo da sua vida. Seu discurso era de comunista, mas o profissional sempre foi capitalista, a quem serviu com sofreguidão. 

Elogiou Stalin, o líder soviético com 40 milhões de mortos na carteira, ditador violento e eliminador de membros do próprio partido que pudessem representar alguma ameaça ao seu poder. Ao mesmo tempo que Oscar falava em liberdade, cultuava o líder russo que sempre manteve a imprensa calada, comum em todos os estados totalitaristas.

Era ardoroso fã de Fidel Castro, o grande herói de Sierra Maestra quando derrubou Juan Fulgêncio Batista e um ditadorzinho assassino quando resolveu se manter indefinidamente no poder da ilha que levou a falência. Oscar era simpático aos narco traficantes das Farc, grupo colombiano de "guerrilheiros" responsáveis por dezenas de sequestros e mortes. E rasgava elogios a Hugo Chaves, o presidente bufão da Venezuela. Como disse Reinaldo Azevedo, metade gênio e metade idiota. Pra muitos Oscar fazia tipo.

O comunismo não deu certo. Acabou-se a URSS, o muro caiu na Alemanha Oriental, em Cuba o socialismo já morreu. Restaram a Coréia do Norte sem lenço nem documento e China que, de comunista só tem os dirigentes que tentam administrar o capitalismo que deu certo no país. E, claro, os últimos comunistas do mundo que ainda vagueiam pelo Brasil lamentando a morte de Oscar.