sexta-feira, 28 de junho de 2013

Nobres deputados, senadores, governadores e presidente: vocês são responsáveis por esse caos

Criança de 5 anos é morta em assalto porque família só tinha R$ 4.500

Brayan Yanarico Capcha, de apenas 5 anos, foi morto com um tiro durante assalto praticado por seis elementos numa casa localizada no Jardim Conquista, São Mateus, em São Paulo. A família de bolivianos foi rendida e depois de entregar R$ 4.500,00 um dos bandidos atirou na criança que que chorava pedindo "não me mate, não quero morrer". O bandido disse que   era pouco dinheiro.

Em abril deste ano, Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 46, foi queimada viva após os assaltantes terem descoberto que ela só tinha R$ 30,00 na conta. Em maio, Alexandre Peçanha Gaddy, 41 anos, igualmente foi queimado por assaltantes, dentro do seu consultório, em São José dos Campos. Ele morreu oito dias depois.

Em menos de cinco meses já foram registrados 67 arrastões em São Paulo onde os crime de latrocínio aumentaram 13% este ano e o roubo a banco cresceu 83% no estado.

A nobreza política está distante destes problemas, desconhecem a realidade do povo e se omitem na produção de leis ou suas mudanças para o combate a violência. Estão preocupados com acertos políticos, cargos e ministérios e acordos espúrios.

Nossos governantes são responsáveis por essa violência, por incompetência ou negligência  Por ausência nas decisões, por decisões erradas de investimentos. Jogaram 28 bilhões de dólares no circo do futebol e condenaram o povo a morrer nas mãos dos assaltantes ou nas filas e corredores dos hospitais falidos.

O povo terá que voltar as ruas para cobrar mais do que já reivindicou: agora pelo sangue das vitimas da violência que grassa por todo país, fruto da incompetência dos governantes.

Plebiscito: "Além dos tumultos de rua, o Brasil agora tem uma solene inutilidade para discutir"

Por Sandro Vaia

Conheço todos: Maria foi à manifestação por causa do preço dos ônibus; Pedro foi porque é petista; João foi porque não gosta do PT; Antonio foi porque é contra a corrupção; Alfredo foi porque é contra a “cura gay”, embora não saiba o que vem a ser isso; Lúcio foi porque é contra a PEC 36, que não sabe distinguir da 37, ou da 99, ou de qualquer outra; Ricardo foi porque quer uma passarela mais próxima para cruzar a estrada; Lúcio foi porque adora futebol mas é contra o dinheiro público enterrado nos estádios da Copa.

Enfim, tem para todos os gostos. E cada um deles canta a sua vitória. A esquerda diz que escorraçou os agentes provocadores da direita golpista e os conservadores dizem que colocaram os agitadores esquerdistas em seu verdadeiro lugar.
A voz rouca no poder
Entre uma “manifestação linda e pacífica” (como diziam os locutores de TV) e outra, houve alguns vândalos e depredadores, mas isso é da vida. Não existe primavera grátis, como já nos ensinaram as praças árabes.

Enquanto as manifestações mais ecumênicas e contraditórias que já povoaram as nossas ruas e praças obrigavam os nossos cientistas políticos e psicólogos sociais a correr para seus livros para bordar explicações recheadas de alguma erudição, os fenômenos políticos se sucediam.

A chamada “voz rouca das ruas” obrigou a presidente a atropelar o país com uma lista de cinco panacéias elaboradas urgentemente em sua farmácia de manipulação, e os políticos a trabalharem com uma energia e um ritmo de uma esteira ergométrica desgovernada.

(Breve parênteses: para quem se interessa pelo estudo de casos patológicos provocados pela leitura labial errada do que diz a “voz rouca das ruas”, recomendo procurar no Youtube trechos do documentário sobre a queda do ditador romeno Nicolau Ceausescu em 1989. Basta digitar “Videogramas de uma revolução”. Ou então procurar em alguma locadora o filme “A Leste de Bucareste”, que além de tudo é pateticamente engraçado).

Das propostas apresentadas solenemente pela presidente (que o jornal “Financial Times” chamou com fleugma britânica de “propostas de baixa efetividade”), a maioria era requentada de outros carnavais, ainda que apresentadas com roupagem nova.

Mas a sensação foi a sugestão de um plebiscito destinado a criar uma Constituinte exclusiva para a reforma política. Tão sensacional que as pessoas que estavam em volta dela foram surpreendidas pela novidade - inclusive seu vice, que é tido por notável constitucionalista e sequer foi avisado antecipadamente das intenções da titular. Não fez cara de espanto porque manteve a postura hierática de um mordomo e mordomos não se espantam.

A confusão conceitual, política e jurídica que a proposta causou foi tamanha que ela teve que voltar atrás e ficar só com o plebiscito, sem a Constituinte exclusiva.

Além dos tumultos de rua, o Brasil agora tem uma solene inutilidade para discutir.Sandro Vaia é jornalista

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Crescimento do PIB será menor que o prevista, diz o próprio governo federal

O governo de Dilma Rousseff acaba de comunicar que a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil para 2013 foi reduzido de 3,1% para 2,7% por conta da queda da atividade industrial, do comércio e serviços. Somente o agro-negócio teve previsão alterada para cima, de 6% para 8,4%.

A inflação também teve a previsão aumentada para 6%.

Mantega anunciou que as alíquotas do IPI de móveis e linha branca subirão em julho. Móveis e laminados vão para 3% e lustres/luminárias para 10%. Na linha branca o IPI do fogão vai para 3%, máquina de lavar 10%, tanquinho 4,5% e geladeira, 8,5%.

As manifestações continuam em todo país exigindo combate a corrupção e inflação e melhoria dos serviços públicos. Para desviar o fogo dos protestos, Dilma Rousseff tenta instalar um plebiscito. Os protestantes já anunciaram manifestações contra essa decisão.

As abelinhas do Palhaço Choquito

O Palhaço Choquito tem feito uma plateia especial rir... e muito: seus colegas de vereança. João Paulo Salles, 32 anos e natural de Ubirajara, era um palhaço que virou vereador em Marília depois de 1407 votos obtidos nas últimas eleições, pela legenda do PSD.

Recentemente disse que só concordaria com uma greve se ela ocorresse fora do horário do trabalho. Agora acabou de criar uma nova palavra.

Da tribuna ele lamentou que a "abelhincuntura" está se extinguindo na região. Claro que ele se referia a apicultura, mas o neologismo (fenômeno linguístico que, na tentativa de se expressar ou facilitar a comunicação, cria uma nova palavra ou expressão) funcionou como uma boa piada. Pelo menos a plateia gostou. Para os críticos ele apenas se comportou devidamente na casa como um palhaço no circo. Para os analistas, isso é marketing do palhaço pra ficar em evidência, na mídia. 

De qualquer maneira, segundo o foco "construtivista", as risadas revelaram preconceito linguístico, diria Emília Ferrero, "apóstola" de Jean Piaget, já que todos entenderam a mensagem, apesar do português de pouca nobreza. Veja o vídeo do Hora H.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

STF decreta prisão de deputado: caso pode ter implicações para mensaleiros

Natan Donadon vai para a cadeia

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília

O plenário do Supremo Tribunal Federal(STF) decretou nesta quarta-feira (26), por oito votos a um, a prisão imediata do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO).

Os ministros decidiram que o processo transitou em julgado, ou seja, terminou e não cabe mais nenhum recurso. A expectativa é de que o mandado de prisão seja expedido ainda nesta quarta.

Donadon foi condenado em 2010 a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de peculato (crime praticado por funcionário público contra a administração) e formação de quadrilha, mas aguardava o julgamento dos recursos em liberdade.

Pesquisa mostra as bandeiras do povo

Quando o governo admitiu estar perdido em meio as reivindicações gritadas e cantadas pelos manifestantes em todas as ruas do país, ficou claro a distância entre as necessidades do povo e a vontade política da elite governante. Repetidas vezes os ministros da Dilma e seus governadores confessaram ignorar o pleito das ruas.

A imprensa, "cientistas e marqueteiros políticos" lançaram-se em confusas ilações e análises filosóficas de botequim invocando os grandes pensadores da história quando, na verdade e de forma bem simples a demanda das ruas parecia clara e objetiva e saída das redes sociais, contrariando os "especialistas" que sabiamente anunciavam que as redes sociais tinham pouco impacto sobre a opinião pública.

Cada post, na verdade, anunciava a profunda indignação popular e cada curtir ou compartilhar estavam confirmando que a sociedade estava farta da corrupção, da falta de saúde, da péssima educação, da insegurança, da falta de prioridades nos investimentos e nojo da elite política, sem ética e cafajeste. Só os imbecis não entenderam o recado, entre estes, a presidente Dilma Roussef, patrocinadora oficial do fisiologismo político dos partidos de mentirinha.

Dilma engrossou a voz para se opor aos gritos dos manifestantes que recusaram e expulsaram os patéticos petistas e suas bandeirinhas das manifestações de que a democracia não pode sobreviver sem os partidos. Dos partidos corruptos, fisiologistas formados por quadrilheiros, pode sim. O povo precisa de partidos sérios, dona Dilma.

A revista Veja foi ouvir os navegantes das redes e descobriu o que todos na rede já sabiam: 53% contra a corrupção, 49% contra a PEC 37, 45% melhor educação,28% a prisão dos corruptos e 23% contra os gastos para a copa de futebol.

As principais bandeiras entre mais de 9 mil pesquisados pela Revista Veja



Segundo a Veja, quem mais perdeu foram os partidos políticos (59%) e entre eles, o PT com mais de 33% de condenações. Cerca de 70% também condenaram o congresso nacional, 58% o governo, 49% os governos municipais, 47% os governos estaduais, 26% a igreja e 24% a polícia.

terça-feira, 25 de junho de 2013

PEC 37 não passa: vitória do povo

Por 430 a 9 os deputados federais, amedrontados, derrubaram a Proposta de Emenda Constitucional 37/11, que limitaria os poderes de investigação do Ministério Público. O assunto será discutido, no futuro, após debate entre a Polícia Federal e MP.

Não a PEC 37 foi um dos temas das manifestações populares em todo país. Esta foi a segunda reivindicação saída das ruas e atendidas pelos desesperados governantes, ainda abobalhados com o impacto da massa protestante.

A redução dos preços das tarifas de transportes foi a primeira. Combate rigoroso a corrupção, não a PEC37, investimento na saúde pública, segurança e melhor educação são outras bandeiras levantadas pelos manifestantes.

Geraldo Alckmin negociou para que as tarifas de pedágios não sofram aumento e a Presidente Dilma dispara sua metralhadora, defendendo-se e cometendo erros e recuando na convocação de uma constituinte.


Por causa do preço do pão começou a revolução francesa


Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

A França, em 1790, era um estado absolutista (centralização de todo poder político nas mãos do rei) dominado por três grupos distintos: os nobres, o clero e o povo, este último nunca representado ou ouvido pelos demais. Os nobres e o clero católico ditavam o pensamento enquanto arrombavam os cofres públicos alheios às necessidades da população. Para suprir tamanho gasto e para enfrentar uma grave crise financeira, impunha-se a cobrança de pesados impostos ao povo.

Os opositores ao regime e à religião oficial eram encarcerados na fortaleza chamada Bastilha, um velho palácio construído em 1370. Tentava-se calar os inimigos do poder. Os franceses, em 14 de julho de 1789, cansados do desprezo dos governantes e diante da decadência econômica do país, invadiu e tomou Bastilha, representação máxima do poder na época. Foi o marco do início da revolução francesa.

E, curiosamente, a indignação popular começou com protestos contra o aumento do preço do pão. O povo, na força, tomou o comando do país para si, instaurando os direitos fundamentais de liberdade e igualdade perante a lei, inspirados pelo iluminismo.

Tal lá, como cá, o poder centrado nas mãos de uma presidente incompetente e a farra dos três poderes, levaram o Brasil à crise econômica, excesso de impostos, explosão de preços e a indignação popular. Tudo regado com ameaças de cerceamento de liberdade de imprensa.

Lá foi pelo aumento do preço do pãozinho. Aqui, das tarifas de ônibus. E a Bastilha caiu!

PEC 130: fim do foro privilegiado para autoridades

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
 
Em agosto de 2007, o deputado Marcelo Itagiba, do PMDB/RJ, apresentou a Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 130/2007, que "revoga dispositivos que garantem a prerrogativa de foro ou "foro privilegiado" para autoridades, alterando a Constituição Federal de 1988.

Essa falta de transparência no processo judicial ainda não foi devidamente compreendida pela população. Deputados federais, senadores e ministros de Estado só podem ser julgados pelo STF, enquanto os governadores pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e prefeitos por Tribunais de Justiça.

Recentemente o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, explicou a razão da impunidade no Brasil: foro privilegiado e excesso de recursos.

- No Brasil, tem algo chamado foro privilegiado. Se um prefeito é acusado de um crime, ele não terá o caso dele julgado por um juiz comum. O caso dele será decidido por um tribunal de apelação. Se o acusado é um membro do Congresso, o caso será decidido pela Suprema Corte, que tem 60 mil casos aguardando julgamento, casos que afetam a sociedade, e não tem tempo algum para decidir processos criminais — afirmou Joaquim Barbosa que também lembrou que um caso envolvendo pessoa de status social elevado demanda de 5 a 10 anos para ser concluído devido a inúmeras possibilidades de recursos.

A justiça não é para todos? Não neste país que demonstra que ética e política não combinam, se coloca uma autoridade com foro privilegiado em posição acima do cidadão comum. Diante da lei não existe igualdade e a população sofre as consequências deste tratamento diferenciado.

Claro que a corporativista OAB é a favor do foro privilegiado e dos inúmeros recursos que atravancam a justiça. 


A impunidade e corrupção são geradas pela ausência de uma justiça transparente e não por falta de fiscalização, como infantilmente alguns afirmam. Neste caso bastariam mais fiscais e tudo estaria resolvido?

A revolta do povo ainda não começou. A verdadeira rebelião está por vir.
Ela será monumental e inesquecível.


(Ementa: Revoga o inciso X do art. 29; o inciso III do art. 96; as alíneas "b"e "c" do inciso I do art. 102; a alínea "a" do inciso I do art. 105; e a alínea "a" do inciso I do art. 108, todos da Constituição Federal.)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Entenda o que é a PEC 37

O QUE É?

PEC 37 quer dizer Proposta de Emenda Constitucional 37/2011.

Se for aprovada pelo congresso, o poder de investigação criminal passará a ser exclusivo das polícias federal e civis, atribuição que seria retirada do Ministério Público e de outros órgãos.

A PEC 37 inclui um novo parágrafo ao Artigo 144 da Constituição Federal, acerca da Segurança Pública: "A apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º deste artigo, incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente".

O QUE DIZ O AUTOR

O autor da PEC 37 é Lourival Mendes, um comunista do PT do B, do Maranhão, aliado do PT no congresso. Ele alega que não haverá prejuízo para a investigação criminal em comissões parlamentares de inquérito, as CPIs. Porém, alega que "a investigação de crimes não está incluída no círculo das competências legais do Ministério Público".

O QUE DIZEM O MP E OS MANIFESTANTES
 
Diversas grupos e os manifestantes em todo país lançaram uma campanha afirmando que essa emenda tira o poder investigatório do Ministério Público e beneficia os criminosos. Que esse projeto de emenda gerará impunidade e dificultará o esclarecimento desses crimes.

Lembre-se que as investigações e denúncias sobre o mensalão, que finalizou com a condenação de corruptos, foi trabalho do MP. Pesquisas indicam que só 11% das ocorrências sobre crimes comuns transformam em investigações policiais e, no caso dos homicídios, só 8% acabam sendo apurados. A aprovação dessa PEC beneficiará os corruptos, acusam.

Porque mudar? E a mudança beneficiará quem, diante desse quadro?
Deixa como está.

PEC 37: A melhor alternativa

                                                   

EDITORIAL O GLOBO

Entre as incontáveis mensagens em cartazes e faixas nas históricas manifestações de rua dos últimos dias, algumas trataram da Proposta de Emenda Constitucional nº 37, a PEC 37, redigida para cassar o poder do Ministério Público de fazer investigações criminais. “Abaixo a impunidade, contra a PEC 37”, protestava uma faixa, por exemplo, em Brasília, terça-feira da semana passada, à frente do Congresso.

A relação entre a impunidade e a aprovação da emenda à Constituição fruto do corporativismo policial é indiscutível. Afinal, foi a partir da independência recebida pela Carta de 1988 que o MP pôde ter um papel atuante no combate à corrupção na vida pública. A atuação da Procuradoria-Geral da República no encaminhamento da denúncia e condenação dos mensaleiros é um grande exemplo da importância do MP no Brasil. E há outros.

É compreensível, portanto, que o assunto frequente as manifestações, deflagradas formalmente devido ao aumento de tarifas de ônibus, mas movidas por uma série de insatisfações, algumas difusas, mas outras bastante objetivas, como o baixo nível ético no exercício da política, somado à lentidão e à pouca eficácia em geral do Judiciário na punição de criminosos de colarinho branco.

A própria origem da PEC 37 e os apoios que tem recebido no Congresso — entre eles, de alguns petistas interessados em dar o troco ao MP em nome de mensaleiros condenados — reforçam a resistência à emenda.

Ela é de autoria do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), não por coincidência um delegado de polícia. Além de petistas, atrai a simpatia de todo político com interesses contrariados pelo Ministério Público.

O melhor desfecho seria a comissão criada pelo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), para conciliar interesses de policiais e membros do Ministério Público e chegar a algum consenso antes da votação da PEC. Não chegou e, em nome do impasse, Henrique Alves anuncia o adiamento da votação para julho, com o apoio do PT.

A oposição identifica no adiamento efeitos da citação da PEC 37 nas manifestações de rua. Votar depois, com as ruas vazias, facilitaria a aprovação. A ver. A única alternativa correta é a rejeição da proposta.

Há debates jurídicos sobre o espaço legal de atuação do MP. No Supremo, um processo de reclamação contra o Ministério Público instaurado a pedido de um político condenado numa investigação de procuradores recebeu voto favorável do relator do caso, ministro Cezar Peluso, já aposentado.

Porém, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Joaquim Barbosa e Ayres Britto, este também aposentado, tiveram opinião contrária, embora os dois primeiros limitassem a ação independente do MP a certos tipos de crime.

Ministros do STF, portanto, concordam com o poder de investigação do MP, em alguma medida. Outro aspecto é que, se procuradores e promotores não puderem investigar crimes, esta função essencial se tornará monopólio de um braço do Poder Executivo. Ora, esta tem de ser função de Estado, não exclusiva de governos.

O desabafo de Boechat

Não aguento mais!
Em seu programa matinal na Rádio Band FM, Boechat resume tudo: não aguento mais! 


domingo, 23 de junho de 2013

Governo faz de conta que não sabe


O Ministro das Comunicações, o subserviente Paulo Bernardes (porém menos imbecilizado e menos prostituto que os demais ministros e membros do PT), concluiu o óbvio sobre as manifestações:

"Os manifestantes estão protestando contra tudo. A mensagem que isso passa é que as pessoas querem participar mais e ser mais ouvias".

É surpreendente que ele e seus companheiros de poleiro ainda estejam com suficiente capacidade mental para, finalmente, compreenderem o que a minha neta, de 8 anos, já sabe, faz tempo.

- Eu fico feliz e irritada ao mesmo tempo - disse Isabela, sobre as manifestações. Feliz por ver que o Brasil acordou e irritada por ver o governo fazer de conta que não estava sabendo.

Enoja ver uma presidente e seus ministros, com caras de imbecis, alegarem que desconhecem as reivindicações do povo. Prostitutos do poder!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Chamem Montesquieu para explicar melhor. Se preciso for, peça para ele desenhar.

Prestaram atenção?

Algumas vezes o povo tem que agir com virulência para que os governantes compreendam a demanda da rua. Prova disso é a reação estupefata dos políticos alegando que não entenderam muito bem o que exatamente o povo quer.

Políticos, imprensa, marqueteiros e cientistas políticos não conseguiram captar, faz anos, o que gestava no meio do povo. Agora, abobalhados se reúnem, às pressas, procurando culpas e culpados.

As redes sociais vociferam, a cada post, um desejo, uma vontade, uma indignação. Todas ignoradas, com desdém, pelos prostitutos do poder. Indignação pela falta de ética, pela corrupção desenfreada, pela soberbia de um deus de barro, pela incompetência de governantes imbecilizados por teorias mofadas. O movimento saiu do Facebook e foi para as ruas, para o pavor da classe política.

A esquerda brasileira priorizou pão e circo. Bolsas para comprar votos e bilhões em estádios para desviar a atenção da falta de saúde, educação e segurança.

Desrespeitam a limitação do poder, avançam contra o judiciário e, se forem condenados, criam suas próprias leis para fugir da punição.

A construção do Estado de Direito não se faz assim, desrespeitando os poderes.

Chamem Montesquieu para explicar melhor. Se preciso for, peça para ele desenhar.
Ficará mais fácil para indigentes mentais, como Lula e Dilma, entenderem.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ricardo Boechat indignado: Sou a favor de quebra-quebra, revolta, jogar o ovo em autoridade

Ricardo Boechat: tem que ir pra cima, sim
Aos 60 anos o jornalista Ricardo Boechat, da Band, rasga o verbo. Indignado com tanta corrupção, ele diz que "tem que ir pra cima, jogar ovo, revolta, quebra-quebra, tem que ser assim" - diz ele, numa entrevista em que se irrita e deixa claro que "vandalismo é ver o filho morrer no hospital, sem remédios, equipamentos e médico".

Revolta não é vandalismo. Ele diz que pra resolver tem que ir pra rua, protestar, exigir, tirar a bunda do sofá. Click na imagem abaixo e assista a indignação do jornalista brasileiro.


O Brasil não é o país cor-de-rosa que o governo pinta, diz Financial Times

(Ilustração da capa do Financial Times)

Um editorial do jornal Britânico Financial Times foi dedicado ao Brasil depois que as manifestações se espalharam por todo país. Para o FT o aumento dos preços das tarifas foi apenas o estopim para a explosão de queixas contra a inflação, corrupção, gasto do dinheiro público em obras de copa e olimpíadas enquanto as pessoas morrem nas filas dos hospitais.

O jornal sempre foi crítico as previsões econômicas do governo brasileiro, nunca realizadas e aposta que "o modelo brasileiro chegou ao limite."

O jornal cita que os brasileiros pagam impostos de países desenvolvidos para sustentar serviços deficientes. "Ônibus superlotados e um alto tráfego fazem da rotina diária um fardo caro e demorado. A corrupção do governo é frequente. O descompasso é especialmente amplo quando se trata de instituições que não passaram por reformas, como a polícia. Sua truculência contra os manifestantes indignaram a população", escreve o FT.

Enquanto a presidente diz que "está tudo bem e sob controle" a inflação avança e o crescimento do PIB cai, diz o jornal. O Brasil não é esse país cor-de-rosa que o governo pinta, conclui o Financial Times. Os desmandos políticos e o dinheiro fácil da última década, quando a maré subiu para o mundo inteiro, dão sinais que estão se esgotando, conclui o Financial Times.

Aqui, analistas brasileiros mostram que o "boom" dos preços das matérias primas permitiu uma década de crescimento ao Brasil mas os avanços sociais ficaram restritas a doações de dinheiro na forma de Bolsa Família.

Participantes dos protestos deixam claro que a prioridade do governo são investimentos em estádios bilionários para a copa em detrimento da saúde. Os hospitais falidos, sem medicamentos e materiais, fila de espera de meses para consultas e de anos para cirurgias; escolas com estruturas deterioradas, sem qualidade de ensino e métodos de alfabetização colocados em dúvida "formam" alunos do fundamental analfabetos e os do ensino médio lendo, escrevendo e falando parcamente. Bandidos roubam e matam, impunemente. A sociedade, assustada, recolheu-se em "bunkers", subiu os muros e eletrificou como em campos de concentração.

Numa grande farra a corrupção avançou sobre os três poderes e leis são propostas para benefício de políticos já condenados por essas práticas, afrontando ética e moral de um povo indignado.

Para o mundo as manifestações ocorreram contra o crescimento econômico em desaceleração, inflação alta e ausência de ações para conter tais problemas e a corrupção, prática comum nos gabinetes políticos.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O futuro dos déspotas


O mal do mundo são os políticos. Os maus políticos.
E eles se proliferam como ratos imundos, nos esgotos das câmaras, assembleias e congressos. Os maiores, nos gabinetes presidenciais.

Nascem em ninhos chamados partidos políticos. Sem lenço nem documento, sem ideologias. Basta uma sigla para se esconderem. Depois, saltam de um para outro, conforme sua conveniência. Se estiverem em siglas que dão apoio ao governo certamente a comida será melhor e mais farta com tantos ministérios. Em época de copas, melhor ainda. As obras superfaturadas renderão bilhões.

Alguns, para combater essa praga sugerem reduzir o número de siglas. Resolve? Penso que não. Isso se evitaria com partidos com ideologia, com programas e não de "mentirinha" como bem disse o Barbosa. E isso se faz com uma profunda reforma política.

O que temos hoje são partidos de aluguel: quem pagar mais fica com uns segundos na propaganda eleitoral. E partido que tem grana se eterniza no poder. É o caso vigente.

Como se depura isso?
O eleitor escolhendo melhor seus candidatos e se afinando com os programas de cada partido. Quando isso pode ocorrer? Quando o país educar seus filhos com ensino de qualidade. Porque isso não acontece? Porque quanto mais ignorantes, melhor pra controlar. Bastava, antes, leite e cesta básica. Agora, bolsas de todos os tipos e casa mobiliada.

Qual será o resultado de tudo isso?
Olhe em volta e veja você mesmo: inflação, corrupção, miséria, ignorância, insegurança, desmandos, farra nos três poderes e um país falido.

De quem é a culpa?
Dos governantes. De todos que já passaram e ou estão no poder.

O que fazer com eles?
Leia a história, em todo mundo, sobre o que aconteceu com os déspotas, seus caprichos e vontades de governar sob suas próprias leis, com poderes ilimitados, iludindo com sua demonstração falsa de preocupação com o bem estar do povo.

A história é cíclica, tal lá, tal cá, tal antes, tal agora. Nada mudou!

Não, eu não vou a copa do mundo (No, I'm not going to the world cup)

Um dia perguntei para um jovem americano qual imagem ele tinha do Brasil. 

- Um povo alegre, sem muito juízo, governantes corruptos e as mulheres são promíscuas. - respondeu ele.

-  Como assim mulheres promíscuas? - quis entender.
- Bom, se nas festas - ele se referia ao carnaval - que a televisão transmite para o mundo elas desfilam totalmente peladas imagino que fora da televisão elas sejam mais divertidas com todos - concluiu ele.

Para muitos americanos e europeus, pelo menos, nossas mulheres são putas.
Porque eles pensam assim?

Fácil saber. Qualquer material de divulgação do Brasil, lá fora, mostra mais mulheres desnudas no carnaval do que nossa capacidade de construir e produzir com alta tecnologia, por exemplo. Nada contra a festança ou bundas, mas ninguém vende um país sério desta maneira. Yes, nós temos bananas e bundas, mas também fabricamos navios, aviões, produtos modernos e exportáveis, literatura de primeira... e nem todos são políticos.

Um país de bundas. É assim que queremos ser vistos?

Carla Dauden é uma brasileira que mora nos Estados Unidos. Ela gravou este vídeo - No, I'm not going to the world cup, Não, eu não vou a copa do mundo - que está bombando pela internet. 


Carla Dauden, brasileira


"O povo não é vagão, é a própria locomotiva de seu destino" diz Carlos Ayres

Carlos Ayres, ex-presidente do STF
Para ex-presidente do STF, Carlos Ayres, os protestos em todo Brasil passaram 'pito' nas autoridades. A matéria é do G1, publicada ontem.

"É o chamamento das instituições para o cumprimento do papel que lhes cabe, de atuar como locomotiva social. Nesse momento, o povo não é vagão, é a própria locomotiva de seu destino. Isso confere a ele, povo, a mais legítima autoridade para passar um pito nas autoridades instituídas", disse Ayres Britto durante reunião do Colégio dos Procuradores da República sobre a PEC 37, proposta de emenda à Constituição que limita as investigações do MP.

Para Ayres Britto, como não houve violência, o movimento deve "ser saudado como expressão da mais depurada e até avançada democracia".

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também defendeu as manifestações. "Isso mostra, como tenho afirmado, que não é tema que interessa apenas ao Ministério Público e à polícia, nem mesmo apenas ao sistema de Justiça, mas algo que interessa à toda nação, toda sociedade. O fato de esses jovens que ocuparam ruas brasileiras manifestando preocupação com grandes temas nacionais, incluir entre esses temas a PEC 37, evidencia que a sociedade brasileira como um todo está preocupada", destacou o procurador.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Olimpíadas no Brasil: quanto vai custar o show de abertura?

Por Lauro Jardim / Revista Veja

O espetáculo de abertura da Olimpíada 2016 foi orçado em 100 milhões de dólares. A Rio 2016 ouviu 60 intelectuais e artistas para cravar o tema do evento de abertura. Definiu-se que o show terá o Brasil moderno como mote principal. Agora, está sendo preparado um relatório que será levado até o final do ano para a aprovação de Dilma Rousseff.

A partir do o.k. de Dilma tem-se uma nova tarefa: escolher o artista que criará a concepção artística do espetáculo.

Justiça determina volta da Empresa Circular

A Empresa Circular de Marília retorna ao transporte coletivo depois da sentença do juiz da Vara da Fazenda Pública, Silas Silva Santos. A ação foi promovida pelo Ministério Público. As duas empresas, Grande Bauru e Sorriso Marília já deixaram de correr. À Prefeitura de Marília só cabe cumprir a determinação. 

Com a decisão, a direção da Circular chamou de volta seus funcionários, muitos deles operando  nas empresas concorrentes por conta de um acordo trabalhista. À imprensa e população, a empresa Circular de Marília emitiu comunicado, abaixo transcrito.

A Circular prestava serviços, sem contrato com a prefeitura, quando foram abertas as concorrências para a contratação de duas empresas sob alegação de se evitar o monopólio dos serviços. A Grande Bauru (Grande Marília) e Sorriso Marília venceram. O imbróglio surgiu quando se provou, judicialmente, que as vencedoras pertencem ao mesmo grupo e seus contratos foram anulados.

Recado ao STF: "Dirceu, pode esperar, a cadeia é o seu lugar"

"Não sei a motivação dessas pessoas, não sei que pleitos têm, não sei os objetivos. Assim não há como iniciar uma negociação" - disse Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados sobre os protestos que explodiram em todo país pedindo ética, fim da corrupção, saúde e educação, segurança.

A confissão de Henrique Alves não surpreende. Realmente ele é pequeno demais para o cargo que ocupa - por interesses políticos e não por competência - tal e qual Renan Calheiros, o canalha escolhido pelo PMDB para dirigir o congresso e aprovado por Dilma Rousseff, a maior responsável pela crise instalada no país.

A falta de competência de uma presidente manipulada pelos interesses partidários escusos trouxe a inflação de volta e, com ela, todas as péssimas consequências de reajustes de preços e salários, desvalorização da moeda e crescimento ínfimo.

Mas, entre tantas queixas do povo que vê bilhões jogados em estádios de futebol super faturados, circo para desviar o foco da crise e fonte de corrupção, os manifestantes exigem a prática da justiça: colocar os condenados do mensalão na cadeia.

"Dirceu, pode esperar, a cadeia é o seu lugar" - foi o hino cantado, com vigor, pelos protestantes. Esse é o recado dirigido ao STF e, particularmente, aos dois novos ministros "indicados por Dilma" cuja missão, segundo a opinião política corrente, lá estão para salvar a pele dos petistas julgados, condenados mas ainda não recolhidos à prisão, como Zé Dirceu.

Imaginem se a os condenados se livrarem da cadeia?

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Começou a rebelião

Começamos a revolução!

Os jovens foram para as ruas dizendo basta diante de tanta corrupção e desgoverno. Os jovens formaram cordões para desfilar na avenida da cidadania.

Para protestar, não apenas contra vinte centavos do aumento das tarifas de ônibus, mas contra a falta de ética dos governantes, contra a falta de escrúpulos dos congressistas, contra a ausência de leis sérias e sua distribuição justa.

Contra a falta de justiça e a omissão de um congresso de frouxos liderados pela escória política guindada ao poder porque pertencem a base de apoio do governo, tão inescrupuloso quanto eles. São inimigos políticos, mas se juntam em quadrilhas para arrombar os cofres públicos. São partidos de mentirinha, sem ideologia, sem programas, sem lenço e documento, nascidos para roubar. Não importa em qual sigla eles se escondam. E, se condenados por corrupção, juízes indicados pela presidente certamente os livrarão da cadeia. É tudo uma farra!

A inflação voltou, a economia regride, as perspectivas são péssimas.
Morre-se nas filas dos hospitais, morre-se queimado vivo, morre-se de ignorância, sem escolas de qualidade (poucas mantém o nível muito mais graças a persistência das suas diretoras que pela estrutura ou qualidade pedagógica).

Mas festeja-se futebol e carnaval. Pão e circo.

O que esses jovens pensam e querem?
O que pretendem?
Que bandeira hastearam?
Esta jovem sintetiza um pouco do que deve ser a luta desta geração.

domingo, 16 de junho de 2013

Augusto Nunes: Dilma viu a cara do Brasil


A vaia de espantar Nelson Rodrigues mostrou a Dilma a cara do Brasil real

16/06/2013 às 15:45 \ Direto ao Ponto \ Revista Veja

“Para Dilma Rousseff, mal começou a descoberta do Brasil real: foi só a primeira vaia”, avisou em 30 de abril a última frase do post sobre apunição sonora sofrida pela presidente em Campo Grande. Se tivesse ouvido a advertência, ela nem passaria perto de campos de futebol. Como só ouve marqueteiros e áulicos, que tentam promover a rainha uma supergerente de araque, apareceu no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pronta para oferecer aos súditos uma chance de ovacioná-la. Deu no que deu.

Dilma desconfiou que deveria ter ficado em casa quando a multidão soube que estava por lá: a vaia começou. Intensificou-se quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, mencionou seu nome. E se tornou espessa, unânime, estrondosa, feroz quando o supercartola teve a má ideia de perguntar aos quase 70 mil torcedores onde estavam “o respeito e o fair play”.

Blatter só conseguiu duplicar os alvos da manifestação de descontentamento e elevar em incontáveis decibéis o som da hostilidade. Submetida a uma vaia de espantar Nelson Rodrigues, Dilma achou melhor cancelar a leitura do discurso escrito por algum comparsa menos impiedoso com a língua portuguesa. Sempre vergastada por apupos devastadores, que ampliaram notavelmente a teia de vincos escavados na carranca, limitou-se a declarar aberta a Copa das Confederações.

Se a primeira vaia ninguém esquece, a segunda pode ser especialmente dolorosa. Num coro ininterrupto, dezenas de milhares de brasileiros mostraram a cara do país real, destruíram monumentos ao embuste esculpidos por pesquisas encomendadas, ressuscitaram a verdade assassinada e comunicaram a Dilma que a insônia crônica chegou.

Ela vai atravessar a madrugada deste domingo (e muitas outras) remoendo as lembranças do péssimo sábado. E tratará de pulverizar os demais compromissos que assumiu como presidente do País do Futebol. Falar coisas ininteligíveis para plateias amestradas não provoca efeitos colaterais nem tem contra-indicações. Sabujos só sabem bater palmas.

A Seleção ganhou do Japão, a torcida perdeu de vez a companhia da Primeira Torcedora. (E de Lula, claro: ainda traumatizado pela vaia do Maracanã no Pan-2007, ele acabou de ver pela TV o que o espera caso resolvga estacionar num estádio o palanque ambulante). Para o Brasil que presta, o sábado foi muito animador.

É cedo para saber se o time de Felipão vencerá a Copa das Confederações. Mas os farsantes no poder nunca mais esquecerão a derrota desmoralizante, definitiva, irreversível. E logo aprenderão que é só o começo.

Vaias para Dilma e protestos contra inflação e corrupção do PT

Vexame internacional: Dilma longamente vaiada quando foi anunciada no estádio Mané Garrincha. Dentro e fora do estátio, povo protestou contra a violência e inflação.

Antes do jogo Brasil x Japão, centenas de manifestantes cercaram o estádio Mané Garricha para protestar contra Dilma Rousseff, inflação e corrupção. Os gritos eram "Copa , eu não quero, não, quero dinheiro para saúde e educação", os protestantes condenavam os altos investimentos na realização da Copa da Confederações e Copa do Mundo, enquanto saúde e educação estão falidas no país. Também solidarizaram-se com os movimentos que eclodiram em vários estados contra o aumento dos preços de tarifas de transporte público.

A imprensa do mundo acabou mostrando a convulsão social que atinge o Brasil: inflação alta, reajustes de preços constantes, descrédito internacional, corrupção praticada dentro do governo sob as vistas da presidente, além das vaias que Dilma levou quando seu nome foi anunciado.







sábado, 15 de junho de 2013

Vaias no estádio e nas redes sociais